quarta-feira, 11 de março de 2009

Benefícios fiscais para as empresas

Extraído do site da Revista Inforochas

Atualmente, 13 empresas do setor de rochas ornamentais estão inscritas no Contrato de Competitividade, um instrumento adotado pelo governo capixaba para a concessão de benefícios fiscais a arranjos produtivos locais e fruto de ampla discussão com os representantes dos segmentos.
Pelo contrato, os setores produtivos têm o compromisso de aumentar a competitividade das empresas estabelecidas no Estado, em relação às similares de outras regiões do País.
Em contrapartida, o setor pactuante se compromete a investir em ações que resultem em seu próprio desenvolvimento socioeconômico sustentável, garantindo a manutenção e criação de empregos, ocupação, renda e evolução na capacitação profissional da população local.
Os incentivos tributários são específicos para cada setor produtivo. No caso do setor de rochas, o Contrato de Competitividade estimula a renovação do parque fabril, já que não se paga ICMS na aquisição, pois o imposto só é recolhido no momento em que esse maquinário é revendido.
Outros pontos importantes têm relação com a redução da margem de imposto sobre os insumos e a compra de matéria-prima sem a tributação de impostos.
O Sindirochas, como uma das entidades que aderiram ao Contrato de Competitividade, tem procurado divulgar entre seus associados as vantagens desta ferramenta, passando todas as orientações sobre os procedimentos para as adesões individuais das empresas do setor.
“O sindicato está à disposição das empresas associadas, para auxiliá-las no processo de inscrição, junto ao governo do Estado, para aderir ao Contrato de Competitividade”, ressalta o superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares.

As empresas que aderirem ao Contrato de Competitividade se comprometem a atingir:
1. Promoção do desenvolvimento sustentável;
2. Crescimento médio anual no número de empregos ofertados no setor;
3. Integração com instituições de ensino do 3º grau;
4. Capacitação e qualificação de mão-de-obra;
5. Investimentos na competitividade setorial e empresarial;
6. Crescimento na arrecadação do ICMS gerado pelo setor;
7. Crescimento anual das exportações;
8. Ampliação da participação no mercado local.

As condições para as empresas terem acesso aos benefícios fiscais são:
• Requerer a inclusão no Cadastro de Beneficiários de Contrato de Competitividade;
• Preencher o Termo de Adesão ao contrato;
• Preencher a ficha de informações cadastrais e de Certidão Negativa de Débito junto à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

segunda-feira, 9 de março de 2009

Características históricas do mármore

Extraído do Portal Marble
Autor: Luiz Zampirolli - Data de publicação: 09.03.2009 12:09

A humanidade sempre se utilizou de diferentes materiais para construir suas habitações e com o intuito de fortalecer e perenizar cada vez mais o seu “habitat” o homem sempre procurou utilizar materiais perenes, resistentes, indestrutíveis e dentre esses materiais, destacamos as rochas, principalmente o mármore.
Ao recorrermos à história, vamos verificar que tanto os egípcios, os gregos depois os romanos, sempre utilizaram as rochas “marmíferas” em suas edificações, cuja riqueza era demonstrada não só na qualidade dos materiais, mas também na opulência de suas artes e arquiteturas, cujo legado histórico nos é transmitido até nossos dias e, muitas dessas obras são atualmente consideradas “Patrimônio da Humanidade”.
Todavia, foi no império romano que o mármore passou a ter seu destaque expansionista, cujo crescimento da produção foi ocorrendo sempre de forma proporcional às suas necessidades. Na realidade, as conquistas e o crescimento do império sempre ocorreram de forma planejada, de modo a atender o bem estar da população, dentro dos princípios e projetos dos imperadores, ou seja, uma urbanização com estradas, vias, praças, canalização de água, esgotos, fontes, etc. «Era a cidade planejada, (do latim - “urbis”) ».
No período imperial romano as jazidas da região italiana de «Massa, Carrara e Pietra Santa» já eram utilizadas para atender às obras públicas do governo e também às residências dos nobres da classe dominante. O mármore começou a se projetar tanto nas construções das grandes obras, como também parte integrante da arquitetura e das artes. E era matéria prima mais aplicada nas obras e construções, não só como material durável e resistente, mas também como escultura de peças ornamentais e obras de artes que muito enriqueciam e valorizavam as edificações, muitas delas ainda existentes em várias partes do mundo.
Grande parte das jazidas, principalmente as das montanhas de Carrara e proximidades estão sendo exploradas até os dias de hoje, entretanto, segundo recentes informações estatísticas, o volume de produção dos últimos 50 anos equivalem ou até superam a quantidade extraída durante todo o período de suas existências, ou seja, cerca de 2.500 anos.
No período atual, a grande maioria dos paises está vivenciando a passagem pela terceira onda, segundo «Alvin Toffler – em seus livros: “o Choque do Futuro” e “a Terceira Onda”». Graças a evolução da tecnologia de extração, do beneficiamento, da logística na distribuição e do “design”, o homem atual está em condição de usufruir das belezas de um produto natural, que está sendo mundialmente utilizado nas construções residenciais e comerciais como matéria prima de durabilidade praticamente eterna e, também de ter o direito de conviver com o requinte e a beleza dos mármores que a natureza nos disponibiliza.
Com o uso dessas tecnologias avançadas, tanto no setor de extração como no de beneficiamentos, estamos presenciando um crescimento mundial cada vez maior do uso do mármore nas construções, sejam elas residenciais ou comerciais.
Esse crescimento do setor, tanto na quantidade como na qualidade, está provocando em outros setores, várias tentativas de imitações com produtos artificiais que se assemelham aos mármores naturais.
Entretanto, o mármore é uma rocha natural, com suas características próprias, formadas por suas identidades geológicas exclusivas e originais. Por isso, quando o consumidor final adquire uma peça de mármore, ela é autêntica e única. A próxima aquisição não será a mesma, terá sempre uma pequena característica ou pigmentação diferentes.

Luiz Zampirolli – Administrador, Mestrado em Pedagogia pela «“Università di Torino”» - Trabalha na área de Exportação da Sulcamar - e-mail: irozampi@hotmail.com
Fontes de Pesquisas: «“Tecnologia della pietra” –“quarta edizione – Faenza Editrice”».

segunda-feira, 2 de março de 2009

Setor de rochas capixaba deixou de movimentar R$ 50 milhões em janeiro

Extraído do site Gazeta Online
02/03/2009 - 11h36 ( - Redação Gazeta Rádios e Internet)
O setor de rochas deixou de movimentar R$ 50 milhões de reais no mês de janeiro deste ano. O quadro negativo foi agravado pela grande redução nas importações dos Estados Unidos. Segundo o presidente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), Adilson Borges Vieira, os EUA reduziram 60% das importações dos produtos manufaturados.
Enquanto que em janeiro de 2007 foram exportados US$ 40 milhões de dólares, no mesmo período deste ano a cifra caiu para US$ 20 milhões. Foi a pior retração do setor de rochas entre os índices históricos de exportação.
E as causas não estão relacionadas somente com a crise econômica mundial. "Foi reflexo da crise combinado com o mês chuvoso de novembro, que interferiu na produção das jazidas de blocos. As empresas exportadoras também deram férias coletivas em janeiro deste ano e tivemos uma retração de 60% no principal importador do produto, os EUA", conta.
Os empresários já pensam em correr atrás do prejuízo. Com a justificativa de que o setor de rochas responde por 7% do PIB capixaba, eles querem que o Governo Estadual facilite a devolução dos créditos do ICMS, acumulados pelas empresas exportadoras. Os empresários também prometem bater às portas do Governo Federal. "O primeiro apoio seria isentar a chapa polida de granito e o ladrilho do IPI, o Imposto sobre produto industrializado. Esses produtos pagam 5% de IPI e estamos solicitando que reduza essa alíquota de IPI a zero, para tornar esses produtos mais acessíveis para o mercado interno. A redução no preço para o consumidor seria, no mínimo de 5%" explica.
Os empresários também querem que o Governo Federal aumente os recursos para financiar a exportação. A tentativa é conseguir mais prazo para pagamento em negócios fechados com clientes do exterior. "Ele compraria mais ou até poderia incrementar o volume pedido", disse.
Segundo o presidente do Centrorochas, o setor sente retração do mercado norte-americano desde 2007. O ano de 2008 foi de ajustes e de demissões de trabalhadores para se adequar a redução da demanda. Não estão previstos cortes significativos para este início de ano.

Vendas internas cresceram 10% no ano passado

Extraído do site Gazeta Mercantil
02/03 - 01:54

2 de Março de 2009 - O mercado interno, por enquanto, não registra queda, mas a perspectiva é que até o final do ano os negócios esfriem. A opinião é de Sérgio Azeredo, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas). "No ano passado houve 10% de aumento das vendas, mas desde o final de 2008 não houve nenhum novo lançamento de prédios", disse. "Como há uma defasagem de um ano até chegar nos acabamentos devemos sentir mais para frente, mas nossa expectativa é de que até lá as exportações comecem a reaquecer."
Mesmo com a previsão de desaquecimento para o mercado interno, a Mosarte, fabricante de mosaicos artesanais de mármore, produto de alto valor agregado, aposta em um crescimento de 21,3% no faturamento em 2009, para R$ 21 milhões.
Para isso, a empresa investe na infraestrutura de vendas, particularmente para ampliar o atendimento a escritórios de arquitetura e engenharia. A empresa iniciou mais fortemente a atuação na área há cerca de dois anos, e hoje as vendas para profissionais de desenvolvimento de projetos de construção já respondem por 15% do total. "Nossa meta é atingir 30% até 2010", afirmou o presidente da Mosarte, Marco Aurélio Sedrez.
Por ora a empresa atua diretamente no segmento em São Paulo e conta com sua rede de revendas, com 300 lojas, para atuar em outras regiões. "Vamos também ampliar as representações em locais com grande potencial de venda", disse Sedrez. Entre as áreas de interesse está o Nordeste, onde a empresa vai instalar um show room, em Natal.
A Mosarte também vende ao exterior seus mosaicos, feitos principalmente com mármores importados da Grécia, Itália e Turquia. No ano passado, a empresa obteve US$ 550 mil, 8% do faturamento.(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(L.C.)

Exportação de rochas tem queda recorde

Extraído do site Gazeta Mercantil
02/03 - 01:55

São Paulo, 2 de Março de 2009 - A crise no mercado imobiliário norte-americano fez as empresas do setor de rochas ornamentais buscarem novas alternativas, na Ásia, Oriente Médio, Leste Europeu e América Latina, além do mercado nacional. Mas esse movimento ainda não compensou a queda nas exportações para os Estados Unidos e o setor registrou em janeiro redução recorde de 48,63% no faturamento, para US$ 65,47 milhões, segundo dados do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas).
De acordo com o presidente da entidade, Adilson Borges Vieira, o primeiro mês do ano foi atípico, decorrência da baixa produção em dezembro, quando o excesso de chuvas prejudicou a exploração de rochas, e o baixo nível de encomendas levou as empresas a concederem férias coletivas entre o final de dezembro e o início de janeiro. O executivo avalia que haverá uma leve retomada das exportações, mas o desempenho ainda ficará abaixo do verificado em 2008. "Não dá para ser muito otimista. Trabalhamos com uma estimativa de queda de 10%", disse.
No ano passado, as vendas externas de rochas ornamentais caíram 13,17%, em faturamento, para US$ 954,54 milhões, com o embarque de 1,99 milhão de toneladas. Do volume total, 70% está relacionado a apenas três destinos - Estados Unidos, China e Itália -, sendo 53% concentrados nos EUA. Desde setembro de 2007 o setor tem registrado queda nas vendas externas. Na época, os Estados Unidos respondiam por 65% das exportações. No entanto, naquele ano, as vendas ainda foram 5% maiores, um percentual positivo, embora bastante abaixo do crescimento de 20% a 30% que registrava nos anos anteriores.
Desde então, explicou Vieira, o setor busca saídas para outros mercados. "A China passou a Itália e hoje representa o segundo maior mercado, e as vendas para esse país continuam aumentando", afirmou Sérgio Azeredo, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas). De acordo com ele, o pleito atual do setor é conquistar mais vendas de produto acabado. No ano passado a China adquiriu 50% de todo o bloco de granito exportado pelo Brasil. "A dificuldade é que há um imposto de 24% sobre o produto acabado, enquanto o produto bruto não paga imposto", disse, ressaltando que há dois anos o imposto era de 44%.
Além da China, a Abirochas busca intensificar exportações para
mercados do Oriente Médio, como Abu Dabi e Dubai, nos Emirados Árabes, e para o Leste Europeu. "Existem muitas obras em andamento e podemos oferecer material de alto valor agregado", afirmou Azeredo.
Uma das dificuldades de compensar a queda nas vendas para os EUA com maiores embarques para outros destinos é que o mercado norte-americano consumia produtos de alto valor agregado, como rochas exóticas, de coloração diferente. Já os mercados europeu, latino-americano e brasileiro consomem mais material de cor uniforme. Mas Azeredo afirmou que existe potencial para desenvolver vendas das rochas ornamentais. "O Brasil é conhecido pelo seu material exótico e de qualidade", disse.
A Gramasa Granitos e Mármores optou por intensificar as vendas para países da América Latina, mercado em que já era forte, atuação no México, Panamá, Equador, Bolívia e Nicarágua. Os EUA respondiam por apenas 18% do faturamento. "Temos a consciência de que precisamos aumentar nossa atuação em alguns mercados, mas sabemos também que não será uma tarefa simples, pois muitos países da América Latina tiveram suas moedas desvalorizadas e por outro lado, aumentou a concorrência", disse Vieira, que além de presidir o Centrorochas também está à frente da empresa.
A Gramasa fechou 2008 com faturamento de US$ 2 milhões, 6% inferior ao registrado um ano antes. O percentual ficou inferior à média de mercado, mas para 2009, por conta do acirramento da crise em seus principais mercados, a previsão é de nova queda de 10%, em linha com o que prevê a entidade.
Atualmente a empresa trabalha com 60% de sua capacidade, de 10 mil m por mês. "Em 2007, investimos US$ 300 mil para otimizar a produção e
reduzir custos, o que resultou em um aumento de 40% na capacidade", afirmou. "Decidimos manter o investimento porque quando a crise chegou as máquinas já estavam compradas e seria melhor instalar essas e desativar outras menos eficientes." Com isso, a Gramasa reduziu em 7% os custos de produção. Outros projetos, no entanto, foram paralisados, como o início da produção de sua primeira jazida. "Não tem havido restrição de mercado, ao contrário, temos sido procurados por pedreiras, que também viram seus negócios caírem.
Em todo o
Espirito Santo, onde também a Gramasa está instalada, houve uma redução de 20% no pessoal que trabalha direta ou indiretamente com rochas ornamentais, para 90 mil trabalhadores. O estado responde por 66% da produção brasileira de rochas.(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(Luciana Collet)

Portugueses querem exportar mármore

Extraído do site Diário do Grande ABC
Terça-feira, 24 de fevereiro de 2009, 07:40 - Da Agência Brasil

Os produtores de mármore em Portugal devem apostar nos mercados do Brasil e de Angola como forma de aumentar as exportações e conter a crise que atinge o setor. A afirmação é do vice-presidente executivo da Assimagra (Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores), Miguel Goulão.
"Angola e Brasil são mercados a explorar. O Brasil todo é um recurso geológico, em termos de granito, mas não tem mármore, por isso temos que habituar os brasileiros a utilizá-lo, enquanto em Angola as obras não param", ressaltou Goulão.
Sob o ponto de vista do dirigente da Assimagra, na Europa, Portugal é o país que surge "em melhores condições" para negociar com os mercados angolano e brasileiro.
O governo português, de acordo com o dirigente, "tem obrigação, caso queira defender o setor dos mármores, de desenvolver parcerias que possam fomentar o aumento das exportações para os dois mercados", para que as empresas "possam ultrapassar a crise".
O vice-presidente da Assimagra explicou que está sendo feito "um estudo exaustivo relativo à realidade dos mercados do Brasil e Angola". "A crise é mundial e não se sabe até quando vai durar, por isso, o setor não pode passar à margem dela".
Ainda segundo Goulão, várias empresas do setor do mármore em Portugal estão interessadas em constituir um consórcio para criar uma central de compras e vendas, com a intenção de aumentar a competitividade e as exportações.
O projeto, segundo a associação dos industriais, prevê a constituição de um consórcio com possibilidade de avançar com um projeto para se candidatar a obter recursos do governo português.
Com a intenção de contribuir para desenvolver a internacionalização do setor, a Assimagra vai participar neste ano de várias feiras, entre as quais a Marmomacc, em Verona, Itália, a maior feira do mundo da área das rochas ornamentais, e da feira de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Estão programadas para este ano missões comerciais para a Rússia e Angola, mas para o Brasil não há previsão.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Garanta maior segurança em operações de crédito

Extraído do site da Revista Inforochas

O seguro de crédito para exportação proporciona total proteção às empresas contra o risco inadimplência, uma das maiores preocupações atuais dos empresários do setor de rochas
A sua empresa vende, mas ela nem sempre recebe? Em tempos de instabilidade financeira no mercado mundial, um dos maiores desafios para as empresas do setor de rochas é garantir o pagamento de seus clientes, principalmente no mercado externo.
Para resolver esta questão delicada, uma boa alternativa é contratar os serviços do seguro de crédito para exportação, que proporciona total proteção às empresas contra o risco inadimplência ou atraso das vendas de produtos ou serviços feitos a prazo, não importa em qual lugar do mundo eles estejam.
Uma das empresas com grande experiência neste segmento é a Crédito y Caución (CYC), empresa espanhola que, desde julho de 2007, mantém um escritório no Brasil e que tem voltado cada vez mais as suas atenções às exportadoras de rochas ornamentais.
Mesmo com a atual crise financeira que assola os EUA, principal destino das rochas capixabas, a CYC continuará apoiando o setor, adaptando-se ao novo cenário internacional. “Vamos continuar acompanhando a situação das empresas exportadoras nos EUA e em novos mercados alternativos, como Leste Europeu, Ásia, África e Oriente Médio, ou mesmo no Brasil, oferecendo o seguro de crédito doméstico”, diz o presidente da CYC no Brasil, Jesús Angel Victorio Cano.
Segundo o executivo, o valor fundamental do seguro de crédito não difere de qualquer seguro, pois também reside na promessa de indenizar o segurado diante de um determinado fato.
“O seguro de crédito supõe a segurança para uma empresa que comercializa bens ou serviços a crédito. Em caso de inadimplência por parte de seu cliente, a empresa receberá da seguradora a indenização, com base em um percentual estabelecido previamente”, explica.
Ele informa que os seguros fornecidos pela companhia estão baseados em três pilares: monitoramento, indenização e cobrança.
“Enquanto o monitoramento, que é a avaliação da situação de solvência do cliente, permite que o contratante do serviço seja constantemente atualizado sobre a situação do mercado, a indenização garante o fluxo de caixa da empresa, pois nosso cliente é ressarcido em até 180 dias”, destaca.
No caso da Crédito y Caución, a indenização pode cobrir até 90% do que foi negociado entre a empresa e seu cliente, dependendo do volume de faturamento, do prazo estabelecido para o pagamento e de que mercados a empresa atende.
O terceiro pilar, segundo Victorio, é a cobrança, ou seja, a empresa assegurada transfere à seguradora toda a gestão de cobrança de suas dívidas, com respectiva redução de custos.
“Desta forma, a nossa premissa básica é não deteriorar a relação comercial entre segurados e seus clientes, sendo conduzida por uma rede de advogados e profissionais especializados na recuperação de recebíveis, dando às empresas mais tempo para centrar seus esforços em seu próprio negócio, seja pela prospecção de novos mercados ou por uma melhor gestão de sua carteira de clientes”, enfatiza.
Saiba mais sobre a empresa:
• Até hoje, a empresa fez 24 apólices para o setor de rochas no seguro de credito à exportação, com um faturamento segurável aproximado de US$ 100 milhões.
• Nessas apólices, a CYC tem avaliado a solvência de mais de 1.200 clientes situados no exterior (clientes de empresas brasileiras exportadoras de rochas).
• A CYC conta com duas seguradoras: Crédito y Caución Seguradora de Crédito a Exportação S.A., para seguros de crédito à exportação; e Crédito y Caución Seguradora de Crédito e Garantias S.A., para o mercado doméstico.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Escalas de revezamento

Extraído do site da Revista Inforochas

Assim como na criação da Comissão Permanente de Saúde e Segurança do Trabalho no Setor de Rochas (CPS Rochas), após diversas reuniões em assembléia geral extraordinária de suas representações, Sindirochas e Sindimármore firmaram, no dia 18 de dezembro de 2008, um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho sobre a adoção de escalas de revezamento em turnos de 12 x 36 horas.
Neste TAC, os sindicatos se comprometeram a não mais inserirem cláusula ou parágrafo, igual ou semelhante, aos constantes dos parágrafos 1º e 2º, da cláusula 18ª da Convenção Coletiva de Trabalho 2008/2010, prevendo jornada de trabalho, ordinariamente, superior a oito ou 10 horas diárias, conforme o caso, observando-se as regras do parágrafo 2º do artigo 59 da CLT e da Súmula 423 do TST, conforme inciso XIV, do artigo 7º, da Constituição Federal.
Como esses parágrafos 1º e 2º da cláusula 18ª da atual CCT tratam da possibilidade de que sejam adotadas escalas compensadas de 12 x 36, bem como a troca de turnos nessas mesmas escalas, na prática, o que ficou acordado é que, após o término da vigência desses atuais parágrafos, não mais se poderá utilizar o 12 x 36.
A atual CCT terá término de vigência em 30 de abril de 2010, sendo que as partes se reunirão na data-base “Maio de 2009” para discutir as cláusulas de natureza econômica e de jornada de trabalho, especialmente as relacionadas a compensação, turno de revezamento, inclusive o 12 x 36, e adicional noturno.
Logo, caso sejam mantidos os parágrafos 1º e 2º da cláusula 18ª na revisão deste ano da atual CCT, os empregadores terão até 30 de abril de 2010 para se adequarem a uma nova escala de revezamento, nada impedindo que, desde já, possam alterar as suas atuais escalas.
Uma vez que as escalas de revezamento de 12 x 36 são largamente utilizadas pelo setor, tanto na extração, quanto no beneficiamento, e em todas as regiões, neste ano de 2009 o Sindirochas irá realizar diversos eventos, já a partir de fevereiro, para tratar do assunto, apresentando as diversas alternativas legais aos turnos de 12 x 36, tais como os turnos de seis e de oito horas, com todas as suas implicações, de modo a permitir que cada empregador possa
analisar com cuidado qual alternativa melhor se encaixa em suas necessidades e peculiaridades.

Henrique Nelson Ferreira
Assessor Jurídico do SINDIROCHAS

Governo, prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim e empresários se reúnem para agilizar Distrito Industrial.

Extraído do site da SUPPIN
Fotos: Robson Sabadini
A Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial (Suppin), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento, se reuniu nesta sexta (13/fev) com a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim (PMCI), a Associação do Distrito Industrial de Cachoeiro (Adici) e empresários, para agilizar a implantação de projetos e ações para estruturação, dinamização e gestão do Distrito Industrial São Joaquim.
Este polo é da iniciativa privada e já possui 55 empresas instaladas.
A reunião aconteceu no gabinete do prefeito, no Palácio Bernardino Monteiro, no Centro.
A equipe da Suppin estava formada pelo diretor-geral, William Galvão Lopes e pelo gerente Técnico Operacional de Empreendimentos, André Luiz Dan Ramos. Eles foram recebidos pelo prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, pelos secretários de Desenvolvimento Econômico ,Ricardo Coelho de Lima, de Obras, Leandro Moreno Ramos, de Meio Ambiente, Delandi Pereira Macedo, pelo presidente da Adici, Edson Aquino, pela diretoria da Associação Ambiental Monte Líbano(Aamol) e pelo representante da Santa Casa, Monsenhor Antonio Rômulo Zagotto.
Nesta primeira reunião entre a Suppin e a atual gestão municipal ficou definida a retomada dos trabalhos com reativação do grupo de trabalho, sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento local, que irá preparar a agenda de reuniões para revisão e adequação do programa de trabalho.
Outro ponto encaminhado está relacionado com a cessão de uso do desmembramento que o Governo faz de uma área de 540 mil metros quadrados da Fazenda Monte Líbano, utilizada pela Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim.
Dessa área 266.860 metros quadrados foram destinados para que a Associação Ambiental Monte Líbano (AAMOL) implante a Central de Resíduos de Cachoeiro, que fará o tratamento e reaproveitamento dos resíduos provenientes da industrialização de rochas ornamentais.
Os 273.900 metros quadrados restantes a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e a Suppin, em parceria com a Adici, estudarão alternativas para a área, entre elas a retomada de contatos com empresas que, na gestão anterior, manifestaram interesse de se instalar no município de Cachoeiro de Itapemirim.
Histórico
A Suppin assinou em abril de 2008 o convênio de parceria (cooperação técnica) com Cachoeiro de Itapemirim e Distrito Industrial, com o objetivo de unir recursos técnicos visando a implantação de projetos e ações para estruturação, dinamização e gestão do distrito industrial São Joaquim, polo gerido pela Adici, localizado no bairro Distrito Industrial, em Cachoeiro de Itapemirim.
Este documento definiu que é de competência da Suppin orientar tecnicamente a PMCI e a Adici sobre a adequada configuração(de um distrito industrial ou polo empresarial) do Distrito, projetos de infra-estrutura, alternativas de modelo de gestão, ações de fomento e articulação com organismos de fomento e financiamento e concessionárias de serviços públicos, de forma a facilitar a implantação de projetos e políticas para dinamização do Distrito e atratividade de empresas para se instalar no empreendimento.
E devido às suas informações e experiências com estruturação e concretização de pólos empresariais, a Suppin também auxiliará nas discussões e apresentação de sugestões sobre normas de comercialização de áreas.
Participação do município
Pelos termos do convênio a prefeitura de Cachoeiro, que detém a propriedade do sistema viário e de áreas para equipamentos comunitários deve dispor de máquinas para trabalhos do Distrito, articular apoio a organismos de fomento, oferecer suporte técnico, administrativo e institucional a ações de promoção e aos processos de instalação de novas empresas no empreendimento.
Deverá também oferecer incentivos fiscais, descontos em impostos e isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além de apoiar ações de associativismo e cooperativismo industrial, de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico, e disponibilizar em seu material publicitário informações sobre a infraestrutura e oportunidades de investimento no Distrito Industrial.
Participação dos empresários
A Adici ficará responsável pelo levantamento de dados necessários à elaboração do plano de trabalho, encaminhamento dos problemas e das reivindicações dos empresários, fazendo a interlocução entre o setor público e o setor privado.
Os empresários atuarão como agentes de fomento junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para a viabilização de recursos, coordenando e fiscalizando a participação nas ações de melhorias para o distrito.
E também deverão encaminhar providências para obtenção de licenciamentos ambientais e na contratação de projetos executivos e complementares de infraestrutura adequada para o polo e para facilitar a atratividade de empresas.
Para o prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, São Joaquim é muito importante para o município porque, além de concentrar cinqüenta e cinco empresas que dinamizam a economia e geram empregos e renda, tem uma forte concentração de empresas do setor de rochas ornamentais, uma das riquezas do município.
Segundo Casteglione a prefeitura vai assumir vários encaminhamentos e responsabilidades a curto, médio e longo prazos. “Queremos a viabilização e o fortalecimento do polo de São Joaquim”, afirmou.
“Entendemos que lá é o lugar de instalação das nossas empresas, para que elas possam gerar mais oportunidade de emprego e renda para a população”, finalizou.
Para William Galvão Lopes, diretor-geral da Suppin, a reunião foi muito produtiva, pois dá sequência a um trabalho que vem sendo feito há bastante tempo, sendo cumpridas toda as etapas previstas.
“Temos a clara certeza de que o Distrito Industrial de São Joaquim pode ser alavancado, pois já possui um conjunto de empresas importantes instaladas. Isso facilita a discussão em torno da infraestrutura e organização do empreendimento. O governo estadual, através da Suppin, está empenhada para auxiliar o município, por meio da prefeitura, no que for possível dentro da expertise e competência da Suppin”, afirmou William.
Informações Adicionais:
Assessor de Comunicação da Suppin
Aníbal José
Tel.: 3380-2019 / 9941-1190

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Balanço positivo no encerramento da Vitória Stone Fair 2009

Extraído do site da Revista Inforochas

Terminou nesta sexta-feira (13) a 27ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito - Vitória Stone Fair 2009, realizada no Pavilhão de Exposições de Carapina, em Serra, Espírito Santo. Durante quatro dias, 350 expositores de diversas partes do Brasil e do mundo apresentaram seus novos produtos, inovações tecnológicas e fizeram contatos, ampliando as possibilidades para atuação estratégica no mercado de rochas ornamentais.
Focada no mercado internacional, a feira conseguiu atrair aproximadamente 18 mil visitantes nacionais e internacionais. Apesar da já esperada redução do público americano, os expositores foram positivamente surpreendidos com o número de visitantes oriundos de 68 países dos cinco continentes, além de 24 estados brasileiros. O cenário de crise mundial não abalou o otimismo dos que participaram do evento, superando expectativas.
“Os negócios foram reduzidos com a crise, mas isso é absolutamente normal em função da situação mundial”, destaca o visitante italiano Paolo Parodi, com quem concorda o empresário Dárcio Nogueira da Silva, do Rio de Janeiro. “A grande variedade de produtos na feira está como o comprador deseja. Mesmo com a crise, é possível encontrar muitos estrangeiros de vários locais prestigiando e fazendo negócios”, disse ele.
O fortalecimento da comercialização de rochas no mercado interno brasileiro também foi destaque. Tanine e Carlos Cardoso, empresários de Minas Gerais, identificaram no evento uma oportunidade de crescimento. “Estamos aqui para conhecer as novidades e o que há de novo em pedras e materiais. Acreditamos que neste ano os expositores estão focados também em nós compradores do mercado interno, dada a situação do mercado internacional”, avaliam.
O presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, faz um balanço bastante positivo da Vitória Stone Fair. “Considero que esta foi a melhor feira que já realizamos, dada a adversidade do momento, em função da crise financeira global, e as incertezas do mercado. A Vitória Stone Fair deu nova direção e motivação aos empresários do segmento, mostrando novos caminhos e oportunidades de negócios. O setor encerra o evento otimista quanto à tendência de dias melhores”, finaliza.
A Vitória Stone Fair consolida-se como uma das cinco maiores feiras do mundo em seu segmento. “Em 2010, intensificaremos a divulgação em mercados que visitaram o evento trabalhando mais intensivamente junto às embaixadas do Brasil nos outros países. O objetivo é criar ações junto aos empresários do setor, a fim de definir estratégias para a mobilização de compradores desses mercados, além de adequações para que o evento seja ainda melhor”, destaca Cecilia Milaneze, diretora da Milanez & Milaneze, empresa organizadora do evento.