domingo, 23 de outubro de 2011

Rochativa promove evento com o Sesi

Extraído do site da Revista Inforochas

Mais de 700 crianças participaram do "Rochativa e Sesi em Ação"

A Rochativa promoveu no dia 8 de outubro o evento “Rochativa e Sesi em Ação”. A programação aconteceu entre as 9 e as 14 horas no Campo de Futebol João Daros, em Soturno, para mais de 700 crianças inseridas em seus projetos sociais e suas famílias.

No encontro, as crianças puderam aproveitar do bazar, da palestra educativa, jogos, brincadeiras, demonstração de atividades esportivas e culturais e lanche pedagógico.

Solidariedade no cardápio principal do Gourmet Rochas

Sétima edição do evento filantrópico reuniu 400 convidados e 180 crianças

Entre os colaboradores, patrocinadores e associados, estiveram presentes as principais autoridades da região, entre eles, Carlos Casteglione, prefeito de Cachoeiro, acompanhado da primeira-dama; Emic Malacarne Costa, presidente do Sindirochas; Tales Machado, presidente do Sicoob Credirochas; Áureo Mameri, presidente do Conder e representante da Findes no Sul do Estado; José Antônio Boff Buffon, diretor comercial do Banestes; e Jeferson Ribeiro Gonzaga, promotor da Vara da Família.

Alegria, confraternização e mobilização marcaram o 7º Gourmet Rochas, encontro gastronômico, social e filantrópico promovido pela Rochativa, que aconteceu no dia 20 de agosto no Jaraguá Tênis Clube, em Cachoeiro. A programação contou com mais de 400 convidados e 180 crianças dos projetos sociais de dança, futebol, futsal, jiu-jítsu, karatê e teatro apoiados pela entidade.

No jantar, foi servida uma deliciosa paella, preparada por voluntários, representantes do setor de rochas, comércio e profissionais liberais do município de Cachoeiro.

O Gourmet Rochas também tem como principal objetivo levantar recursos para viabilizar a ampliação do número de crianças assistidas que atualmente ultrapassa 700 e incluir outras modalidades esportivas e culturais.

“O evento teve resultados excelentes com a venda dos convites, além das doações e patrocínios. Mas tivemos também uma conquista fantástica na aproximação e adesão de novos associados. São eles que nos permitem manter a periodicidade nos projetos”, comemora a presidente da instituição, Luilma Mendonça.

Entidade distribui 3 mil litros de leite

A Rochativa na sua 4ª Campanha do Leite, realizada no último dia 27 de agosto, distribuiu 3 mil litros de leite para 10 entidades filantrópicas de Cachoeiro de Itapemirim. A ação foi em parceria com a Newport Steel. As instituições beneficiadas foram: Grupo de Apoio aos Portadores de HIV (210 litros), Centro Espírita Jerônimo Ribeiro (300), Lar de Idosos Nina Arueira (300), Lar de Idosos Adelson R. Moreira (300), Orfanato Aprisco Rei Davi (100), Projeto Villa'agindo (400), Casa de Passagem do Aeroporto (168), Sociedade Educacional de Meninas de Cachoeiro de Itapemirim (200), Casa de Apoio aos Portadores de Câncer (300), Lar João XXIII (300), Casa de Apoio Harpa (422).

E para quem ainda não aderiu, é tempo de entrar nessa onda de solidariedade. Para se associar a Rochativa, basta entrar em contato pelo telefone 28 3521-8058 ou pelo email secretaria@rochativa.com.br .

Mercado interno é o caminho das pedras

Extraído do site da Revista Inforochas

Com cenário internacional conturbado, setor de rochas se volta para o consumo doméstico, grande protagonista de 2011

O ano de 2011 veio com prenúncio de recuperação acelerada para o mercado global, definitivamente afastado da sombra da crise de 2008. O mundo se viu, porém, diante de uma nova turbulência tendo como os dois principais focos a Europa e os Estados Unidos. Para o setor de rochas, significativamente influenciado pelos rumos do cenário internacional, o novo revés representou assumir desafios ainda maiores na defesa de seu território. Agora, passados os três primeiros trimestres de 2011, fica a pergunta: o que esperar de 2012 com esse panorama já traçado e consolidado? E ainda: qual o balanço do segmento deste ano, que entra em sua reta final?

Com a palavra, os representantes das entidades ligados ao setor. Na avaliação do superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares, a recuperação observada em 2010 prosseguiu em 2011 de forma mais tímida, sem grandes avanços de volumes e valores para o mercado externo. “No entanto, o mercado interno teve um desempenho mais acentuado, que segue uma tendência de alta, pois ainda não sentiu os efeitos de forma contundente da crise no exterior”, comentou Romildo, apontando como termômetros para esta avaliação os saldos da Cachoeiro Stone Fair e a Vitória Stone Fair. “Tivemos grande presença de profissionais do setor, de empresários, de grandes lojas, construtoras, depósitos em todas as áreas do Brasil. Outro parâmetro foram os comentários e manifestações de otimismo da indústria nacional”.

O superintendente também destaca a baixa oferta de blocos como parte da realidade no cenário atual, já que a mineração não consegue atender às demandas na mesma velocidade de sua produção. “Por um lado, isso é um fator positivo pois significa que há mercado comprador, as indústrias. Por outro, é natural alguma preocupação pois a falta de oferta, em parte, é decorrente da quantidade elevada de jazidas que não podemos operar, por falta de licenciamento ambiental adequado”.

O presidente do Sindirochas, Emic Malacarne, também aponta o mercado interno como um grande impulsionador do setor. “Nosso crescimento está estável. Apesar de não ter sido grande, foi o suficiente para mantermos aquecida a indústria de rochas”, comentou.

Para ele, as obras de infraestrutura para Copa de 2014 e as Olimpíadas, serão fortes incentivadoras para o segmento em 2012 pois o próximo ano será determinante para esses projetos. “E não poderia deixar de falar do crescimento da nova classe média, um novo mercado de consumo. A expectativa é de aumento de vendas de mármore e granito para esse público”.

Crescimento abaixo das expectativas

Os cálculos iniciais do Centrorochas estimavam um crescimento de 10% no volume de exportações este ano, previsão que não foi confirmada, conforme ressalta a superintendente da entidade, Olívia Tirello. Os índices parciais, até agosto, estão bem aquém: 4,35% para o Brasil e 3,31% para o Estado.

“Pode ser que tenhamos uma surpresa nos próximos meses para melhorar a performance e consigamos atingir esse objetivo”, afirmou ela, que chegou recentemente da Marmomacc, feira realizada em Verona, na Itália, onde pôde acompanhar in loco o clima econômico tenso na Europa. “Vimos que a crise domina fortemente a Europa. É uma questão mais política do que econômica, mas que gera insegurança porque as empresas não têm uma posição muito definida do governo. E se as empresas não têm segurança, elas evitam fazer investimentos”, explica.

Olívia não vê com otimismo uma recuperação a curto prazo no exterior, devido ao mar de indefinição internacional. “Se não houver nenhuma atitude do governo federal para melhorar os problemas industriais, se não tiver uma melhoria dos gastos públicos, a gente entende também que a economia nacional pode ser prejudicada. Se mantivermos o que já conseguimos já é lucro. Temos de ser muito realistas”.

“Recentemente, houve uma valorização do dólar em relação ao real, os empresários estavam gritando tanto que parece que o governo deu um sopro e aí o câmbio deu uma subida. É como se fosse um sopro, não sabemos. Como trabalhar com uma expectativa dessas? Quem vai comprar máquina lá fora sem saber se o dólar vai ter uma alta ou um retrocesso?”, questionou.

ESCLARECIMENTO: Consema e Conrema podem decidir sobre manutenção, redução, revogação e anulação de multas e outras penalidades

Extraído do site da Revsita Inforochas

O infrator ambiental, ao sofrer as penalidades previstas em leis, tem o direito de se defender da punição que lhe foi aplicada pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema).

Quando a defesa não é aceita por aquele órgão ambiental e isso resultar na manutenção da penalidade, o infrator deve apresentar recurso administrativo no prazo de 15 dias, contados da data do recebimento da decisão, ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) ou ao Conselho Regional de Meio Ambiente (Conrema).

No Conselho, o recurso é analisado pela Câmara Técnica (CT) Especializada em Recursos Administrativos e de Apreciação de Assuntos Jurídicos, que elabora um parecer posicionando-se pela manutenção, redução, revogação ou anulação da penalidade imposta.

No entanto, o posicionamento da CT Especializada é submetido à aprovação do plenário do Consema ou do Conrema.

Os Conselhos Regionais de Meio Ambiente possuem composição tripartite com representantes do Poder Público, sociedade civil e setor empreendedor, havendo paridade na representação dos 21 membros.

Portanto, para que, por exemplo, uma multa seja reduzida, é preciso que a decisão seja tomada por maioria de votos, o que corresponde a, no mínimo, 12 votos favoráveis.

É importante dizer que todas as reuniões dos Conselhos Regionais de Meio Ambiente são públicas, e estes possuem, basicamente, as mesmas atribuições do Consema, de forma que também podem apreciar e deliberar quanto à licença ambiental que possua análise de Estudo Prévio de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), como foi o caso do Estaleiro Jurong.

Importante esclarecer que a redução do valor da penalidade de multa em até 90% está amparada na Lei Estadual nº 7.058/2002, de forma que o Conrema analisa se o infrator adotou medidas para cessar, corrigir, indenizar e/ou compensar a ação poluidora e/ou degradadora do meio ambiente.

Ademais, é imperioso esclarecer que a autuação administrativa ambiental não pode ser confundida com a imputação de prática delituosa, caracterizada assim, a eventual redução da multa, aplicada individualmente na análise de cada processo submetido a julgamento no Conrema, não pode ser caracterizada como incentivo a prática de nova infração ambiental e, nem mesmo, de crime ambiental.

Apenas para registro, no âmbito administrativo ambiental, o infrator pode ser punido com multa diária ou multa simples, sem prejuízo das demais penalidades previstas nos incisos I a VII do art. 8º da Lei Estadual 7.058/2002.

No que tange a multa diária, esta é devida a partir da notificação do infrator até que seja corrigida a irregularidade, e não ultrapassará 30 dias.

Por fim, há que ser dito que os Conselhos Regionais de Meio Ambiente cumprem as suas funções, levando os fatos e oportunizando a tomada de decisões, por aqueles que estão mais próximos dos problemas.

Portanto, faz-se necessária a efetiva participação nas reuniões dos conselheiros, dos recorrentes e das demais pessoas interessadas no julgamento dos recursos, pois isso significa o fortalecimento da gestão ambiental descentralizada, compartilhada e participativa.

Rubens Puppin

Geólogo do Sindirochas

Multifios são a febre do momento

Extraído do site da Revista Inforochas

A Associação Brasileira de Indústrias de Rochas Ornamentais (Abirochas) fez um balanço sobre a Cachoeiro Stone Fair. Boletim divulgado pela entidade informou que a “feira evidenciou sinais inequívocos de recuperação do mercado interno da construção civil, bem como a importância assumida por este mercado e pelas empresas brasileiras de beneficiamento para os fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos”.

Segundo o documento, a febre do momento, atrelada a um novo paradigma na serragem de chapas, são os teares multifio diamantados. Cerca de 25 desses novos equipamentos foram instalados no Espírito Santo e cinco em outros estados. “Estimase que mais 15 já tenham sido adquiridos e deverão ser instalados em um horizonte de seis meses”. Todos os principais fabricantes italianos de teares convencionais (multilâmina de aço) compareceram à feira e apresentaram suas máquinas multifio, caso da Breton/Bidese, Gaspari, Simec, Pellegrini, Pedrini e Cofiplast, para fios de 7,3 mm e 6,2 mm.

Duas empresas brasileiras já têm projetos de produção dessas novas máquinas.

“Muito se está pesquisando para a melhoria dos fios atualmente oferecidos no mercado, quanto à sua vida útil e velocidade de corte. A performance dos multifios é realmente superior a das multilâminas, pela maior velocidade de corte, maior produtividade de chapas por metro cúbico, menor consumo de energia, menor impacto ambiental, menor custo de mão de obra (bastante elevado no Brasil, até em comparação com países europeus), entre outras vantagens”, prossegue o boletim, elaborado pelo geólogo Cid Chiodi Filho – Kistemann & Chiodi Assessoria e Projetos.

O ajuste da máquina e dos fios é agora e visitadas manifestaram intenção de substituir todo o seu parque de serragem, pois os teares multifios são particularmente recomendados e necessários para a serragem de materiais mais abrasivos e/ou frágeis e heterogêneos (pegmatitos, conhecidos como “feldspatos”; quartzitos, conglomerados, xistos e outros). Não obstante, o maquinário convencional ainda tem o seu lugar e deverá operar por um bom período, principalmente para materiais carbonáticos e outras rochas mais macias.

Em relação ao mercado interno, várias empresas manifestaram ter havido crescimento da participação de suas vendas domésticas no total das transações. Para os fornecedores, os preços praticados no mercado interno estão atraentes e são muitas vezes até mais elevados, em função da valorização do real, que os do mercado externo.