quinta-feira, 26 de março de 2009

“Estamos vivendo um momento de oportunidades”

Extraído do site da Revista Inforochas

Quais as perspectivas do setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, mediante esse cenário de crise? Através de uma análise desse momento conturbado vivido pela economia mundial, o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, observa que o momento é de oportunidades para, entre outras coisas, buscar conhecer plenamente o negócio de rochas, eliminar os focos de desperdícios, priorizar materiais que o mercado deseja e ampliar a base de clientes.
“Recomendamos a cada empresário que se mantenha focado em seu negócio, atento às oportunidades”, orienta. “Estamos convictos de que 2009 será um ano de grandes desafios, porém, será também um ano de superação”, afirma, em entrevista para a Revista Inforochas.

Revista Inforochas – A crise mundial é assunto em pauta de todos os setores. Como ele vem sendo tratado no setor de rochas, que vem convivendo com o tema desde 2007?
Áureo Mameri – Em todos os níveis de relacionamentos, são recorrentes os assuntos relacionados à atual crise mundial de crédito, produção, gestão, consumo e emprego. No contexto da atividade de rochas ornamentais não é diferente, até porque o conhecimento e a discussão dos temas é um dos elementos fundamentais em qualquer tomada de decisão.
Neste momento, proponho uma reflexão específica sobre o setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, trazendo fatos e questões que nos induzem a olhar o futuro com otimismo moderado e consciente, porém, com grande convicção da retomada do nosso crescimento e desenvolvimento, alicerçada na resistência, criatividade, empreendedorismo, coragem e capacidade de se reinventar do empresário de rochas ornamentais.
Impossível, neste momento, deixar de expressar a manifestação de Albert Einstein: “É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.

A evolução e o fortalecimento do setor, nos últimos anos, está ajudando a passar por esse momento com maior maturidade? Qual tem sido a atuação das entidades, neste sentido?
Há alguns anos, nossa atividade e, por conseguinte, seus empresários eram vistos com reservas, pois, a atividade cresceu e se desenvolveu sem os limites de controle e acompanhamento necessários, pela ausência dos órgãos licenciadores e fiscalizadores e, principalmente, pela ausência de legislação específica para tão complexa cadeia produtiva que, inegavelmente, atua diretamente no meio ambiente.
Os desafios são muitos e fica a impressão de que se renovam a cada instante. Porém, temos também a força necessária de superação que nos conduz à união em busca do bem comum.
Gradativa e concomitantemente, não por passe de mágica, mas mediante muito esforço dos dirigentes das entidades do setor – Sindirochas, Cetemag e Sicoob-Credirochas e Centrorochas –, foram promovidas ações visando a qualificação dos empresários em gestão empresarial, no melhor conhecimento dos processos, na melhor qualificação dos colaboradores e principalmente, investimentos em plantas industriais modernas, trazendo competitividade e qualidade aos produtos de rochas ornamentais.

O que é possível tirar de positivo desse momento de crise?
Nossos dirigentes passaram a buscar um relacionamento direto com as entidades governamentais, com órgãos licenciadores e fiscalizadores e com a sociedade em geral, mostrando a evolução do setor e também se propondo a adotar as medidas saneadoras necessárias à consolidação desse desenvolvimento.
Somos recebidos com dignidade em todos nossos níveis de relacionamento, discutindo as demandas do setor, contribuindo na formação de normativas de interesse da atividade, assim como, firmando compromissos necessários à manutenção da atividade nos âmbitos de crescimento sustentável e com responsabilidade social.
Sabemos o que está acontecendo no mundo, porém, entendemos e acreditamos que também estamos vivendo um momento de oportunidades.
Oportunidades que nos conduzem a conhecer plenamente o nosso negócio; eliminar os focos de desperdícios, seja em melhoria contínua de processos; priorizar materiais que o mercado deseja, seja na melhor gestão dos estoques; manter efetivo controle sobre o caixa; ampliar nossa base de clientes, se possível diversificando mercados; manter efetivo controle sobre os compromissos ambientais e com saúde e segurança no trabalho, evitando que se transformem em passivo.
Nesse contexto, o setor de rochas do Espírito Santo vem ocupando seu espaço com responsabilidade, interagindo com o governo e a sociedade.

Qual deve ser a postura dos empresários, neste momento?
Recomendamos a cada empresário que se mantenha focado em seu negócio, atento às oportunidades, tendo a certeza de que dificilmente voltaremos a realizar negócios nas mesmas dimensões do que aconteceu até o ano de 2006.
Temos, no momento, pequenas sinalizações de recuperação em alguns mercados, de forma tímida, porém alvissareira.
Necessitamos nos preparar para entrar no terceiro ciclo, ampliando nossa atuação na comercialização de produtos finais com maior valor agregado, e enfrentar os desafios de participar dos grandes projetos mundiais que absorvem nosso material, saindo da condição apenas de meros fornecedores de matéria-prima para construtores reais desse mundo moderno.
Estamos convictos de que 2009 será um ano de grandes desafios, porém, será também um ano de superação.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Maior agilidade para liberação de processos minerários

Extraído do site da Revista Inforochas

Para agilizar a liberação dos títulos minerários mais urgentes para os empresários capixabas, o Sindirochas conseguiu um acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), no qual os interessados poderão informar quais são os seus processos prioritários. O prazo para o envio das informações é até o dia 31 de março.
Segundo o superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares, os pedidos devem ser feitos por carta ou e-mail (sindirochas@sindirochas.com.br) informando a Razão Social da empresa, número do CNPJ e o número de processo de interesse. Vale ressaltar que será válido apenas um processo por CNPJ.
Todos os pedidos serão encaminhados ao DNPM até o dia 4 de abril.

Confira a íntegra do comunicado do Sindirochas:
COMUNICADO URGENTE
O SINDIROCHAS informa a seu quadro de associados que concluiu entendimentos com o 20° Distrito do DNPM no Espírito Santo, com o objetivo de dinamizar a liberação de títulos minerários que sejam prioridade máxima para os empresários, mediante a indicação dos processos prioritários para análise. Em conseqüência, aqueles que tiverem interesse e desejarem priorizar o atendimento de seus processos devem se manifestar da seguinte forma:
1 – Comunicar por escrito ao SINDIROCHAS, em Cachoeiro de Itapemirim, por carta ou pelo e-mail sindirochas@sindirochas.com.br – os processos de maior interesse, indicando:
• Razão Social;
• CNPJ;
• Número do processo minerário de interesse (um processo por CNPJ);
2 – As empresas devem atualizar seus cadastros diretamente no site do DNPM, pois, é reduzido o número de empresas com cadastro atualizado, impossibilitando o contato direto;
3 – O prazo máximo para que estas informações sejam enviadas ao SINDIROCHAS encerrará em 31/03/2009. Até 02/04/2009 o SINDIROCHAS encaminhará todas estas informações ao 20° Distrito do DNPM.
4 – Todas as solicitações serão analisadas pelo DNPM e as informações para os casos de impossibilidade de atendimento, serão informadas ao SINDIROCHAS, para que seja dado conhecimento ao minerador.
Pelo exposto, aguardamos a manifestação dos associados que necessitem de solução urgente propiciando o atendimento a novas demandas de materiais.
Atenciosamente,

Romildo Tavares – Superintendente do Sindirochas

Vitrine para valorizar pedras naturais

Extraído do site da Revista Inforochas

Uma vitrine internacional para mostrar o que há de mais moderno e sofisticado em revestimentos e decoração. Assim é a Revestir, que este ano será realizada de 24 a 27 de março, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, contando com mais de 180 empresas dos setores de rochas, cerâmicas, porcelanatos, laminados e pastilhas.
Segundo a organização, a expectativa é de receber mais de 40 mil visitantes nos quatro dias do evento, gerando US$ 145 milhões de dólares em negócios, 12% a mais do que foi registrado na edição anterior.
E, acompanhando a tendência dos últimos anos, a participação de empresas do setor de rochas se fortalece a cada edição. Este ano, várias empresas localizadas no Espírito Santo comparecerão à feira, a exemplo da Imetame Mármores e Granitos, Stone Gallery, Meyra Stone, Ferraz Brasil e do Grupo Corcovado Brasigran.
Segundo o coordenador do Conselho de Rochas da Findes, Hudson Duarte, é imprescindível que o setor de rochas invista cada vez mais nestes tipos de evento para aumentar sua participação no mercado interno, pois são a melhor forma de entrar em contato com os especificadores e projetistas.
“Afinal, são eles (os especificadores), e não o distribuidor ou o marmorista, que definem o que vai ser usado em cada obra. Além disso, a Revestir é o local mais indicado para que o empresário pesquise tendências de cor e de acabamento e assim consiga descobrir formas de encaixar a rocha no mercado de forma atraente e competitiva”, define.
“Fashion Week”
Com o título de A Fashion Week da Arquitetura e Construção, a Revestir 2009 apresentará as últimas novidades em tecnologias, cores, texturas e acabamentos, além de contar com uma área destinada ao lançamento de produtos para cozinhas e banheiros, a Kitchen & Bath, e o 7º Fórum Internacional de Arquitetura e Construção, que debaterá as principais questões do mercado da construção civil e decoração.
Outra questão que estará em destaque no evento será a preocupação com o meio ambiente. De acordo com essa tendência, as empresas presentes apresentarão novos materiais para o público, como por exemplo, revestimentos fabricados a partir da reciclagem de lâmpadas fluorescentes, apresentados pela Lepri.
Já a Studio Marmo, focada no eco-design, lançará a coleção Forever 2009, composta por revestimentos nos tamanhos 30x30 e 30x60, fabricados a partir de resina Pet e resíduos minerais.
Especialistas discutem o novo cenário da construção civil
“Como Tomar Decisões e Desenvolver Diferenciais Competitivos em um Novo Cenário da Construção Civil” será o tema principal do Dia do Construtor, que integra a programação do 7º Fórum Internacional de Arquitetura e Construção e acontecerá no dia 26 de março.
O dia contará com a análise de especialistas renomados do setor, como Sérgio Tiaki Watanabe, presidente do SindusCon – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, João Ricardo Ferreira, gerente nacional de suprimentos da Rossi Residencial, Wilson Albertoni de Oliveira, presidente do GRHECI - Grupo de Recursos Humanos das Empresas Construtoras e Incoorporadoras -, e o Doutor em Engenharia Civil, João da Rocha Lima Júnior.
Enquanto Watanabe abordará as perspectivas econômicas em 2009 e os impactos na construção civil, João Ricardo Ferreira debaterá o planejamento e a gestão de compras e logística para o setor. O cenário de investimentos imobiliários no Brasil será o tema da palestra do Prof. Dr. João da Rocha Lima Júnior e Wilson Albertoni de Oliveira discutirá as estratégias de gestão de talentos em momentos de retração de mercado.

Respostas à crise econômica

Extraído do site da Revista Inforochas

Em uma estratégia oportuna e visando proporcionar soluções e ferramentas para lidar com os desafios enfrentados pelas empresas de revestimentos durante a crise, a Coverings 2009 apresentará a série educacional “Surviving 2009” (ou Sobrevivendo a 2009), composta por 11 palestras de interesse a todos os profissionais envolvidos neste segmento.
Apresentadas por especialistas em cada área de atuação, as exposições serão totalmente gratuitas, também servindo com créditos de capacitação.
"Embora as séries educacionais sejam sempre um dos destaques da mostra, este ano, estamos elevando-a a um novo nível, por abordar o assunto mais relevante e comentado pelas indústrias atualmente” afirma Glenn Felder, presidente da feira.
"Com esta programação, que aborda questões cruciais de sobrevivência das empresas, estamos oferecendo aos participantes os conselhos que eles precisam agora mais do que nunca, sem nenhum custo”, destaca Felder.
A Coverings 2009 será realizada entre os dias 21 e 24 de abril, no McCormick Place, em Chigaco, estado de Illinois. A expectativa é que a feira atraia mais de 37 mil visitantes de mais de 50 países, além de reunir aproximadamente 1.200 expositores de todos os continentes.
Destaques
No topo da programação está a palestra do especialista em marketing Jonathan Trivers, que dará conselhos aos distribuidores e marmoristas sobre como se manter sempre um passo à frente em um mercado em constante mutação. O título da apresentação, que irá acontecer no dia 22 de abril, já diz tudo: "Trendscape 360: Como os varejistas da atualidade devem compreender as mudanças dos clientes e as alterações da indústria”.
Outra exposição que certamente irá despertar o interesse dos participantes será a “Como criar um ‘Sell’ room (sala de vendas) e não um showroom”, do fundador e presidente da Dionco, James Dion, realizada no dia seguinte.
Já o economista-chefe da Associated General Contractors of America, Ken Simonson, abordará questões de interesse para os instaladores e empresas terceirizadas com a sessão "Previsões para Construção: Qual o impacto que se pode esperar?", que irá explicar como a economia atual está afetando a indústria da construção. Além disso, Simonson também irá fornecer informações sobre como empreiteiros e outros profissionais da indústria poderão responder estrategicamente à diminuição de orçamentos e adiamento de projetos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Crise financeira prejudica setor de rochas ornamentais do Espírito Santo

Extraído do site do Jornal Folha Vitória
Atualizado em 18/03/2009 às 09h22
A crise financeira assola o setor de rochas e granitos no Espírito Santo. Enquanto empresários percebem o recuo das vendas e a diminuição dos lucros, funcionários convivem com a possibilidade do desemprego. De acordo com o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas), comparando janeiro a dezembro de 2007 com o mesmo período do ano passado, a área apresentou uma queda na exportação de 13,24%.
Um exemplo dos problemas enfrentados no setor é uma empresa em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado. As máquinas não param, mas o faturamento não é mais o mesmo depois que a crise financeira mundial chegou ao Espírito Santo.
A empresa lucrava antes da crise pouco mais de R$ 1 milhão. Atualmente não passam dos R$ 600 mil. “Quando estourou a crise realmente, a crise mundial, nossa exportação abaixou cinqüenta por cento. Principalmente os últimos quatro meses foram muito difíceis, fez que a exportação caísse 60 %. De 20, 18 contêineres, vendemos cinco e seis nos últimos quatro meses”, informou a gerente de exportação Luciana Mameri.
“Nós temos dificuldades hoje. As empresas que são mais focadas em importação têm mais dificuldade que as de petróleo, que tem jogo de cintura, podem negociar com o mercado interno. Nós estamos atravessando no setor um momento muito delicado”, afirmou o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri. Dados do sindicato revelam que de janeiro a dezembro de 2007, o Espírito Santo exportou pouco mais de US$ 726 milhões de dólares. No mesmo período de 2008, este número caiu para US$ 629.912.801.
Para a agente de exportação Silvana Tirelo a crise financeira veio como uma avalanche de prejuízos. A agência continua atendendo as empresas do exterior, mas os pedidos caíram significativamente. “Existe uma redução de quadro de funcionários e também uma redução de investimentos”, lamentou.
E se o negócio não está nada bom para os empresários, ruim também para os trabalhadores do setor de rochas ornamentais aqui do Estado. Muitos foram demitidos e os que conseguiram se manter no emprego tem medo de que a crise afete a estabilidade. O gerente de produção Emiliano Marconcini sente na pele o que é ter que lidar com os problemas da crise. “Hoje estamos aqui, juntos há seis, sete anos, já é uma família e de repente você tem que demitir a pessoa porque não tem serviço, não tem o que fazer com ele, não tem outra área pra colocar. É triste.”

terça-feira, 17 de março de 2009

Prefeitura garante apoio à feira do mármore na cidade

Extraído so site da Prefeitura de Cachoeiro

O prefeito Carlos Casteglione vai promover melhorias na infra-estrutura do parque de exposição

A edição deste ano da feira internacional do mármore e do granito em Cachoeiro de Itapemirim teve o apoio garantido, nesta terça-feira, pela prefeitura do município. A prefeitura vai ajudar principalmente a preparar a infra-estrutura do local onde a feira tradicionalmente acontece, que é o Parque de Exposição “Carlos Caiado Barbosa”, no bairro Aeroporto.

A feira, chamada “Cachoeiro Stone Fair”, está marcada para 25 a 29 de agosto de 2009. É um espaço privilegiado para a realização de negócios por todos os envolvidos no setor, que tem em Cachoeiro como um dos seus centros mundiais. Em Cachoeiro e municípios vizinhos está o maior pólo de produção e beneficiamento de rochas ornamentais da América Latina.

“Vamos promover a sinalização da cidade, para que os visitantes cheguem facilmente à feira. No parque, especificamente, vamos construir um restaurante, para atender esse evento. Também vamos nivelar as ruas internas e reformar os banheiros”, exemplificou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho.

A reunião para definir o apoio da prefeitura contou com a presença dos sócios da empresa realizadora do evento, Cecília Milanez e Ilson Milaneze, do prefeito municipal, Carlos Casteglione, do secretário Ricardo Coelho, e da diretora municipal de Turismo, Maria Elvira Tavares Costa. O encontro foi no gabinete do prefeito.

Artesanato com resíduos

A prefeitura também decidiu montar um espaço especial para apresentar aos visitantes o artesanato que pode ser feito com o resíduo do beneficiamento das rochas ornamentais. Outras iniciativas de aproveitamento desse resíduo, que causa forte impacto ambiental, também vão ser apresentados na feira.

Outra iniciativa da prefeitura é buscar a exposição, na feira, de um dos primeiros teares usados na Região Sul do Estado. O tear é a máquina que serra os blocos em chapas. O exemplar que deve ser exposto foi fabricado na década de 1950 e pertence a uma família do Distrito de Prosperidade, no município vizinho de Vargem Alta. Ele ajuda a contar a história do desenvolvimento desse setor que tem Cachoeiro como sede do maior pólo de beneficiamento dos produtos na América Latina.

“Estamos buscando parcerias para viabilizar a montagem desse equipamento na feira”, afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho.

O site da Cachoeiro Stone Fair é www.cachoeirostonefair.com.br .

quinta-feira, 12 de março de 2009

Mais prazo e juros menores

Extraído do site da Revista Inforochas

O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo está vivendo momentos de preocupação com a crise mundial de crédito instalada em todos os níveis da economia. Para discutir esta questão, o Sindirochas realizou nesta quinta-feira (12), um encontro de negócios com todas as instituições financeiras do Estado.
A reunião aconteceu no Plenarinho do Edifício Findes, em Vitória, contando com a presença do presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, do superintendente, Romildo Tavares, do presidente do Centrorochas, Adilson Borges Vieira, do presidente da Findes, Lucas Izoton, e representantes do Banco do Brasil, Banestes, Itaú, Bradesco, Bandes, Sicoob e HSBC.
A principal temática da reunião foi a necessidade de aumento do prazo das linhas de financiamento oferecidas ao setor, além da diminuição dos juros. Conforme foi observado pelo superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares, no início do ano passado, as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras eram de 5 a 6% ao ano. “Contudo a partir de setembro, elas dobraram, passando de 11 a 12% ao ano e chegando ao pico de 15% anuais”, destacou.
Fato confirmado pelo presidente da entidade, Áureo Mameri, que também afirmou que é preciso que os bancos conheçam melhor o setor de rochas. “Se a situação continuar dessa maneira, é fato que as empresas não conseguirão fazer financiamentos, impedindo a recuperação do setor, que é tão importante para a economia do Estado”, ressaltou.
O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Lucas Izoton, também intercedeu pelos empresários do setor de rochas, afirmando que, infelizmente, o Brasil é o pior país para se conseguir crédito entre os países em desenvolvimento.
“Na maior parte das vezes, quem consegue crédito são as grandes empresas, que usavam crédito de bancos de outros países e agora vem pegar no Brasi, sendo que as que mais precisam as micro e pequenas empresas”, afirmou, lembrando que no Brasil, apenas 0,3% das empresas brasileiras se enquadram na categoria de grande porte, enquanto as médias representam 0,5%, e as micro e pequenas fazem parte da esmagadora maioria: 99,2%.
“O setor de rochas é um exemplo de setor organizado, de grande importância no estado, e que já chegou a 11% da pauta de exportações capixabas, mas que em 2008, fechou o ano representando 5% das exportações, ou seja, foi ultrapassado pelo café. Ele precisa desse apoio”, disse.
Ao final da reunião, todas as instituições se comprometeram a continuar o diálogo com as empresas e entidades representativas do setor, além de fazer as análises de financiamento caso a caso.

Secretário leva a Brasília demandas do setor de rochas

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro

Desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) das chapas e ladrilhos feitas de mármore e granito, além da redução da alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Essas duas propostas foram apresentadas pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência & Tecnologia e Turismo de Cachoeiro de Itapemirim, Ricardo Coelho, na reunião realizada nesta terça-feira (10), em Brasília, no Ministério de Minas e Energia (MME).
O encontro foi convocado pelo secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Cláudio Scliar, e envolveu representantes de segmentos empresariais, mas também de trabalhadores e do setor público. Os efeitos da crise econômica sobre o setor de geologia e mineração nos estados e municípios mineradores brasileiros foi o tema central da reunião.
O secretário Ricardo Coelho levou solicitações do setor de rochas ornamentais de Cachoeiro. Os empresários, por exemplo, defendem a desoneração do IPI sobre a produção de chapas polidas e ladrilhos. Hoje, são cobrados 5% para o IPI. “A redução dessa alíquota a zero tornaria esses produtos mais acessíveis ao mercado interno”, ressalta o secretário.
A Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) é devida pelas mineradoras em decorrência da exploração de recursos minerais, para fins de aproveitamento econômico. Esse imposto tem a alíquota de 2% sobre o valor líquido do minério extraído, depois de deduzidos todos os custos da exploração. A proposta do setor de rochas é de reduzí-lo para 1,5%.
Qualificação profissional
Segundo o secretário Ricardo Coelho, também foi solicitado ao governo federal que repasse recursos do FAT (Fundo de Amaro ao Trabalhador) para a qualificação e recolocação de mão-de-obra nos segmentos da cadeia produtiva.
“Anteriormente, as empresas estavam voltadas para a exportação de chapas e ladrilhos. Hoje, as atenções estão voltadas para o mercado interno. No entanto, não há pessoal qualificado para as oportunidades de emprego que estão surgindo”, disse.
Em todo o Espírito Santo, houve uma redução de 20% no pessoal que trabalha direta ou indiretamente com rochas ornamentais. O estado responde por 66% da produção brasileira de rochas.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Benefícios fiscais para as empresas

Extraído do site da Revista Inforochas

Atualmente, 13 empresas do setor de rochas ornamentais estão inscritas no Contrato de Competitividade, um instrumento adotado pelo governo capixaba para a concessão de benefícios fiscais a arranjos produtivos locais e fruto de ampla discussão com os representantes dos segmentos.
Pelo contrato, os setores produtivos têm o compromisso de aumentar a competitividade das empresas estabelecidas no Estado, em relação às similares de outras regiões do País.
Em contrapartida, o setor pactuante se compromete a investir em ações que resultem em seu próprio desenvolvimento socioeconômico sustentável, garantindo a manutenção e criação de empregos, ocupação, renda e evolução na capacitação profissional da população local.
Os incentivos tributários são específicos para cada setor produtivo. No caso do setor de rochas, o Contrato de Competitividade estimula a renovação do parque fabril, já que não se paga ICMS na aquisição, pois o imposto só é recolhido no momento em que esse maquinário é revendido.
Outros pontos importantes têm relação com a redução da margem de imposto sobre os insumos e a compra de matéria-prima sem a tributação de impostos.
O Sindirochas, como uma das entidades que aderiram ao Contrato de Competitividade, tem procurado divulgar entre seus associados as vantagens desta ferramenta, passando todas as orientações sobre os procedimentos para as adesões individuais das empresas do setor.
“O sindicato está à disposição das empresas associadas, para auxiliá-las no processo de inscrição, junto ao governo do Estado, para aderir ao Contrato de Competitividade”, ressalta o superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares.

As empresas que aderirem ao Contrato de Competitividade se comprometem a atingir:
1. Promoção do desenvolvimento sustentável;
2. Crescimento médio anual no número de empregos ofertados no setor;
3. Integração com instituições de ensino do 3º grau;
4. Capacitação e qualificação de mão-de-obra;
5. Investimentos na competitividade setorial e empresarial;
6. Crescimento na arrecadação do ICMS gerado pelo setor;
7. Crescimento anual das exportações;
8. Ampliação da participação no mercado local.

As condições para as empresas terem acesso aos benefícios fiscais são:
• Requerer a inclusão no Cadastro de Beneficiários de Contrato de Competitividade;
• Preencher o Termo de Adesão ao contrato;
• Preencher a ficha de informações cadastrais e de Certidão Negativa de Débito junto à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

segunda-feira, 9 de março de 2009

Características históricas do mármore

Extraído do Portal Marble
Autor: Luiz Zampirolli - Data de publicação: 09.03.2009 12:09

A humanidade sempre se utilizou de diferentes materiais para construir suas habitações e com o intuito de fortalecer e perenizar cada vez mais o seu “habitat” o homem sempre procurou utilizar materiais perenes, resistentes, indestrutíveis e dentre esses materiais, destacamos as rochas, principalmente o mármore.
Ao recorrermos à história, vamos verificar que tanto os egípcios, os gregos depois os romanos, sempre utilizaram as rochas “marmíferas” em suas edificações, cuja riqueza era demonstrada não só na qualidade dos materiais, mas também na opulência de suas artes e arquiteturas, cujo legado histórico nos é transmitido até nossos dias e, muitas dessas obras são atualmente consideradas “Patrimônio da Humanidade”.
Todavia, foi no império romano que o mármore passou a ter seu destaque expansionista, cujo crescimento da produção foi ocorrendo sempre de forma proporcional às suas necessidades. Na realidade, as conquistas e o crescimento do império sempre ocorreram de forma planejada, de modo a atender o bem estar da população, dentro dos princípios e projetos dos imperadores, ou seja, uma urbanização com estradas, vias, praças, canalização de água, esgotos, fontes, etc. «Era a cidade planejada, (do latim - “urbis”) ».
No período imperial romano as jazidas da região italiana de «Massa, Carrara e Pietra Santa» já eram utilizadas para atender às obras públicas do governo e também às residências dos nobres da classe dominante. O mármore começou a se projetar tanto nas construções das grandes obras, como também parte integrante da arquitetura e das artes. E era matéria prima mais aplicada nas obras e construções, não só como material durável e resistente, mas também como escultura de peças ornamentais e obras de artes que muito enriqueciam e valorizavam as edificações, muitas delas ainda existentes em várias partes do mundo.
Grande parte das jazidas, principalmente as das montanhas de Carrara e proximidades estão sendo exploradas até os dias de hoje, entretanto, segundo recentes informações estatísticas, o volume de produção dos últimos 50 anos equivalem ou até superam a quantidade extraída durante todo o período de suas existências, ou seja, cerca de 2.500 anos.
No período atual, a grande maioria dos paises está vivenciando a passagem pela terceira onda, segundo «Alvin Toffler – em seus livros: “o Choque do Futuro” e “a Terceira Onda”». Graças a evolução da tecnologia de extração, do beneficiamento, da logística na distribuição e do “design”, o homem atual está em condição de usufruir das belezas de um produto natural, que está sendo mundialmente utilizado nas construções residenciais e comerciais como matéria prima de durabilidade praticamente eterna e, também de ter o direito de conviver com o requinte e a beleza dos mármores que a natureza nos disponibiliza.
Com o uso dessas tecnologias avançadas, tanto no setor de extração como no de beneficiamentos, estamos presenciando um crescimento mundial cada vez maior do uso do mármore nas construções, sejam elas residenciais ou comerciais.
Esse crescimento do setor, tanto na quantidade como na qualidade, está provocando em outros setores, várias tentativas de imitações com produtos artificiais que se assemelham aos mármores naturais.
Entretanto, o mármore é uma rocha natural, com suas características próprias, formadas por suas identidades geológicas exclusivas e originais. Por isso, quando o consumidor final adquire uma peça de mármore, ela é autêntica e única. A próxima aquisição não será a mesma, terá sempre uma pequena característica ou pigmentação diferentes.

Luiz Zampirolli – Administrador, Mestrado em Pedagogia pela «“Università di Torino”» - Trabalha na área de Exportação da Sulcamar - e-mail: irozampi@hotmail.com
Fontes de Pesquisas: «“Tecnologia della pietra” –“quarta edizione – Faenza Editrice”».