terça-feira, 14 de outubro de 2008

Materiais Exóticos

Materias recebidas da redação da Revista Pedras do Brasil Arquitetura & Design

Por Karina Porto Firme
Nada mais que registros da história da Terra
Os veios multicoloridos dos materiais exóticos podem transformar um ambiente simples em luxuoso. Os chamados “defeitos” das pedras ornamentais não passam de registros da história terrestre.


O BRASIL É O MAIOR PRODUTOR de granito exótico pela sua própria formação geológica. Esse produto é considerado uma verdadeira obra de arte da natureza. É a clara demonstração de quanto a utilização de uma pedra pode valorizar um projeto e a necessidade de sensibilidade para desenvolver um bom projeto.
Antenada na unicidade dos projetos com materiais exóticos, a Revista Pedras Arquitetura & Design separou alguns ambientes desenhados a partir do movimento irregular e exclusivo dessas peças.
O mercado americano tem uma tendência pelos granitos exóticos, o que não acontece aqui. O Brasil vende mais granitos estáticos e de cores claras, mas este quadro tem sido alterado pela valorização do “possuir o exclusivo”.
Para a mesa do diretor, a arquiteta escolheu o Quatzito Rosso Fiorentino, da Brasigran. Beleza exótica.

A imponência das pedras exóticas O Lareira Up está de visual novo para receber as pessoas com requinte e sofisticação, sem perder o clima acolhedor e convidativo.
O projeto de reforma, assinado pela arquiteta Vivian Coser, lançou mão de pedras exóticas, que deram ao espaço uma roupagem arrojada e um toque original. Destaque para o Quartzito White Bamboo aplicado na fachada, que ressalta, logo na entrada, a imponência do espaço. Já a utilização do Quatzito Rosso Fiorentino agrega valor e beleza à mesa estrutura da sala do diretor. Para o piso e patamares da escada, a opção foi pelo revestimento Quartzito Mont Blanc, muito resistente e de aspecto luxuoso.
“A resistência inerente às pedras foi fator determinante na escolha dos revestimentos exuberantes e de fácil manutenção”, ressalta Vivian.
Segundo a arquiteta, em se tratando de um espaço comercial, a preocupação com critérios técnicos, referentes à durabilidade do material, se torna fundamental para evitar transtornos no futuro. “As pedras exóticas, fornecidas pela Brasigran, além de ressaltar a imponência do espaço, valorizam o projeto de forma sofisticada e arrojada”, define.
Detalhe que faz toda diferença
Numa mistura de estilos rústico e moderno, a designer Karla Giaretta desenvolveu uma varanda que é um verdadeiro convite à tranqüilidade. Destaque para a bancada em granito exótico que a profissional utilizou como ponto de partida para a criação de todo ambiente.
“A vantagem do exótico é a personalidade que ele cria no espaço. É tudo uma questão de hierarquia, a bancada neste ambiente, por exemplo, é mais importante que o piso”, ressalta Karla.

Para arquiteta Karla Giaretta, é tudo questão de hierarquia. “a bancada neste ambiente, por exemplo, é mais importante que o piso”, ressalta.

Para qualquer situação
O Espírito Santo é fonte de impressionantes materiais exóticos, mas o mercado nacional ainda tem preferência pelos materiais claros e uniformes. Mas o arquiteto Augusto Pacheco Saletto acredita que esta cultura esteja mudando. Neste lavabo, ele optou pelo granito Golden Sand, fornecido pela Granitos Zucchi.
“O granito exótico pode ser utilizado em qualquer ambiente ou situação. Devemos ter cuidado com as cores e movimentos das pedras, na composição com outros materiais que deverão, preferencialmente, ser neutros”, orienta o profissional.
Exclusividade garante especificação
Inaugurado recentemente, na capital capixaba, o Shopping da Decoração também conta com a beleza e unicidade dos materiais exóticos. A necessidade um material resistente à grande circulação de pessoas e a diferenciação do produto levou a arquiteta Marília Celina optar pelo Quartzito Mont Blanc, aplicado na loja La lampe. “Cada bloco sai de um jeito, então o cliente sempre terá algo exclusivo”, afirma. O material foi fornecido pela Brasigran e executado pela Revest Mármores.
“Foi utilizado o acabamento de superfície anticato, que é um polimento feito com escovas abrasivas, dando uma textura diferenciada”, pontua a profissional referindose à textura antiderrapante que garante segurança aos clientes da loja.

A decoradora Luisah Dantas escolheu o quartzito Alga Green para revestir o banheiro. Especificou o material da Vitória Stone no piso, nas bancadas e nas cubas.

10 super dicas sobre o granito exótico
Por Karina Porto Firme
AS MARCAS DA NATUREZA são impressas nos materiais exóticos, que encantam pela sua exuberante raridade. Mas, as formas movimentadas e nada convencionais dos materiais são motivos de dúvidas durante sua aplicação. Em uma entrevista à Revista Pedras Arquitetura & Desing, o diretor do Grupo Pemagran, Cláudio Sandrini destacou os dez principais pontos sobre a utilização deste material, muito querido no exterior e que tem caído “nas graças” dos brasileiros.
01 - Características.
Os granitos exóticos são rochas ígneas. Alguns são, na verdade, pegmatitos, porém comercialmente chamados de granitos. Por suas belezas únicas, marcantes e exclusivas denotam luxo e requinte aos ambientes. Caracterizam, também, pela sua resistência e, portanto, são apropriadas para suportar grandes esforços mecânicos.
02 - Onde aplicar.
O granito pode ser aplicado em diversos locais, desde fachadas de edifícios, pisos e escadas, a bancadas secas e molhadas. O que define sua aplicação ideal são suas características técnicas e seu tratamento, de acordo com a finalidade e a manutenção adequada.
03 - Onde não aplicar.
Depende da resistência à flexão, utilizando materiais mais resistentes aos agentes externos, o granito pode ser utilizado em diversos ambientes. Estes cuidados serão inúteis se não houver uma boa camada de impermeabilização na área onde ele será aplicado.
04 - Como aplicar.
Para a aplicação, alguns cuidados são essenciais como a contratação de mão-de-obra especializada, a correta impermeabilização do contra-piso e a atenção na hora do assentamento. 05 - Quando aplicar.
Os processos para aplicação do granito estão relacionados às necessidades do local. Em áreas úmidas, que expõem a uma condição de submersão em água e vapores de água, são necessárias argamassas colantes, com boa aderência.
06 - Vantagens
O granito é mais resistente à absorção de água, destacando-se pela sua dureza, e paginados únicos, com desenhos rebuscados e movimentados, com cores exóticas, que conferem nobreza e luxo aos ambientes em geral.
07 - Durabilidade.
O granito possui grande durabilidade em relação aos pisos e outros materiais. São muito utilizados em áreas externas e internas, como revestimento de prédios, edifícios, em bancadas e pisos.
08 - Restauração.
Geralmente a restauração se inicia com a utilização de uma seqüência de discos abrasivos diamantados, que têm por finalidade eliminar riscos, porosidade e manchas superficiais, sendo removida, apenas, uma finíssima camada da superfície.
09 - Conservação.
Os impermeabilizantes de silicone são muito indicados para a conservação do material. Para o uso caseiro é recomendado o uso de alvejantes neutros contendo agentes condicionadores acentuando, ainda mais, a beleza do material.
10 - Comercialização.
Ultimamente o mercado de granitos exóticos é amplo, onde chapas, ladrilhos e bancadas são muito comercializadas no exterior e no mercado interno, que vem crescendo cada vez mais. Ainda vemos a necessidade de se criar uma cultura de uso de exóticos no Brasil, através dos arquitetos que são os que ditam as tendências e induzem o uso.
Curiosidades e formas distintas de se usar o granito exótico
Os granitos exóticos podem ser utilizados em inúmeros lugares, aplicados como os belíssimos e exclusivos paginados – material polido, seguindo a seqüência do movimento da pedra –, e o Leather Finish – escovado – que é indicado para escadas, áreas externas ou beira de piscinas, por não serem escorregadios.
Você sabia?
Atualmente as empresas têm investido muito em estudos e em tecnologia para aproveitar sobras de granito, com o objetivo de diminuir o impacto ao meio ambiente. Uma tendência é a fabricação e uso da chamada “canjiquinha”, resultado de reaproveitamento de granitos cortados em lascas finas e aplicadas em camadas sobrepostas na parede, muito usado na decoração de jardins de inverno, dentre outros. A diferença para a versão contemporânea é o uso de iluminação para realçar o material.
Também vem sendo empregado o uso do filtro-prensa, onde ocorre à separação do rejeito da lama abrasiva da água, que é reaproveitada nos processos de beneficiamento, e o rejeito da lama é usado na fabricação de lajotas para construção civil.

Você sabe o que significa Exótico?
Por Denise Giestas
Denise Giestas é Engenheira civil, sócia-gerente da Revest Export Pisos e Revestimentos e Presidente da Associação Capixaba de Decoração Arquitetura e Design – Unidad. 27 3337-1000 denise@revest.srv.br

O BRASIL É O MAIOR PRODUTOR de granitos exóticos do mundo. Olhando no dicionário chegamos a algumas conclusões. Para os importadores, podemos dizer que é algo que vem de fora, ou seja, não é originário do mesmo país. Podemos dizer, ainda, que é algo extravagante, estranho ou fora do comum. E, por sua vez, significa desconhecido, diferente, raro. Aqui chegamos ao ápice deste nosso bate-papo: a raridade.
Por isso, eles são tão valorizados no mercado externo. Há uma grande variedade de cores e texturas, porém as padronagens nunca se repetem. Os desenhos formados em sua superfície são verdadeiras obras de arte e as cores obtidas são surpreendentes.
Alguns profissionais brasileiros estão começando a descobrir o valor dessas raridades, porém faz-se necessário uma maior orientação, tanto aos profissionais, que especificam, quanto ao consumidor final que, por desconhecimento, acabam rejeitando os materiais.
Na natureza, tudo é perfeito. As pedras exóticas se destacam, exatamente, pelas diferenças.
Estes materiais, na grande maioria, precisam ser resinados em sua superfície e protegidos por trás com tela de fibra de vidro, pois sua estrutura, formada por veios e fissuras, precisam ter um reforço extra para garantir sua rigidez. Muitas vezes, para a produção de peças de grandes dimensões, eles precisam ser estruturados, também, com ferro, aço ou até mesmo outra rocha.
Existem, ainda, algumas trincas ou vazios que compõem a estrutura desses materiais e que precisam ser preenchidos com resina ou, ainda, com pó do mesmo material ou, até mesmo, algum tipo de massa ou areia.
Portanto, quando você se deparar com algum material diferenciado, que possua essas características, esteja atento para não errar. É normal você sentir um leve ressalto ao toque e, até mesmo, visualmente, pela incidência da luz, ter a impressão de que foi emendado. Na verdade, é isso mesmo que ocorre, o que não desvaloriza o material, pelo contrário, o torna único.
Geralmente, os exóticos têm uma dureza bastante alta e, apesar das fissuras inerentes ao material, eles não são frágeis e, na grande maioria, possuem altíssima dureza, ou seja, não riscam com facilidade.
A valorização de um projeto está exatamente no que é diferente. É muito fácil você ser mais um, difícil é ser diferente, ousado. Igual, todo mundo faz, todo mundo copia. Usar materiais exóticos em um projeto é o grande desafio.
E você, quer ser exótico?

O certo e o errado na hora do assentamento de pedras

Matéria recebida da redação da Revista Pedras Arquitetura & Design
Por Frila Comunicação

O MÁRMORE E O GRANITO ESTÃO nos ambientes internos e externos das residências, clínicas, indústrias, clubes, piscinas, calçadas, pistas de circulação de veículos, dentre outros. Vale ressaltar que sua participação na economia do país e do Estado do Espírito Santo é significativa, estando entre os cinco maiores produtores do mundo e possuindo grandes reservas naturais.
Desde sempre, eles são as opções de revestimento mais usados, porém a má colocação de uma pedra ornamental pode acarretar riscos para a obra. A escolha da argamassa e de quem irá assentá-la são essenciais para evitar esses contratempos.
Um bom projeto possui: organização funcional, iluminação, ventilação, conforto térmico, dimensionamento adequado, acabamentos bem especificados e aplicados corretamente, por profissionais competentes. O resultado é uma obra com qualidade total.
Dicas para a aplicação de rejuntes:
· Aguardar 72 horas após o assentamento;
· Proceder a limpeza das juntas para remoção dos resíduos capazes de prejudicar a aderência do rejunte à pedra;
· Fazer o espalhamento da argamassa de rejuntamento (à base de cimento portland) com o auxílio de um rodo de borracha ou espátula plástica. Não utilizar espátulas metálicas, pois estas poderão riscar a pedra;
· No mínimo 15, no máximo 40 minutos, após a aplicação, deve-se limpar as partes polidas utilizando esponja úmida e limpa;
· Para ambientes úmidos recomendam-se produtos à base de resina epóxi.
Ligação entre o contrapiso e a pedra
A preferência pelo uso de pedras ornamentais nos revestimentos de pisos não sai de moda. Esse material possui grande resistência, enorme variedade de padrões, amplas possibilidades decorativas e compõe os revestimentos de paredes, pias, tampos de cozinhas, bancadas de banheiros e mesas. Cada vez mais, os arquitetos voltam a valorizar os materiais naturais, deixando a ostentação e buscando a economia, a limpeza, o funcional e a fácil manutenção em seus detalhes.
A argamassa é a ligação responsável entre o contrapiso e a pedra. Para o assentamento correto o ideal é usar a argamassa industrializada, chamada de colante, que possui aditivos que facilitam a absorção, liberam água para a pedra ornamental numa quantidade moderada, facilitando o assentamento do piso. O uso da argamassa tradicional – feita na obra com areia e cimento – pode manchar a pedra.
Segundo o técnico do laboratório industrial do Grupo Argalit, Alessandro Lima, existem argamassas de muitas colorações e que podem ser usadas como rejunte, de acordo com a cor da pedra. Lima ainda dá uma dica, “é necessário que haja um espaçamento de 2 milímetros entre uma pedra e outra. Isso evita a dilatação ou rompimento das placas para que não se soltem posteriormente”.
Durante o assentamento, é importante realizar a limpeza das juntas para remoção dos resíduos capazes de prejudicar a aderência do rejunte a pedra. Após a aplicação do material, as partes polidas devem ser limpas com uma esponja úmida e limpa.
Limpeza e manutenção:
A limpeza e conservação deverão ser feitas exclusivamente com pano umedecido e com sabão neutro. Nunca use qualquer produto químico ou cera, pois estes acumulam areia que, agindo como abrasivos, provocam desgastes no polimento. Também é errado limpar a superfície polida com material que deixe vestígio de ferro (palha de aço), pois estes provocam oxidação no material.
Saiba o que não fazer durante o assentamento de materiais ornamentais:
ERRO
· Aplicação sem juntas (juntas secas)
· Molhagem excessiva quando a aplicação for com argamassa
· Uso de argamassa de cal-areia sem cimento
· Espalhamento de adesivo em área muito grande
· Bater nas peças com ferramenta metálica
· Falta de limpeza do painel após aplicação e o rejuntamento
· Rejuntamento com brocha
· Preenchimento incompleto do verso das peças
· Impermeabilização falha do contrapiso
· Uso de materiais inadequados na limpeza como palhas de aço, ácidos, etc.
Conseqüência
· Desprendimento do revestimento reticulado irregular
· Desprendimento do revestimento
· Desprendimento do revestimento
· Pouca aderência devido à secagem do adesivo
· Riscos, quebras e lascas
· Restos de cimento aderem permanentemente
· Material não penetra nas juntas
· Quebras
· Eflorescências
· Riscos ou ataque químico.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Exportação de rochas do ES pode cair 15% até o fim do ano

Extraído do site Folha Vitória

Com a recente crise na economia americana, os setores que tem ligação direta com os Estados Unidos, como o de rochas ornamentais do Espírito Santo, também são atingidos. A queda nas exportações chegou a 12% e pode fechar o ano em 15%.
O Espírito Santo é o maior exportador de rochas do país, responsável por 66% da produção que sai do Brasil. Com o aumento do custo do crédito bancário e a dificuldade de novos financiamentos, a redução nas vendas, já em agosto deste ano, chegou a uma queda de 20%.
Para o presidente do Centro Brasileiro de Exportadores de Rochas Ornamentais, Adilson Borges, o comportamento do mercado é reflexo direto da crise. “Obviamente quando você tem uma redução do volume disponível para financiamento da produção e o aumento da taxa de juros deste financiamento, a conseqüência natural é uma redução maior da produção e evidentemente do volume exportado”, explicou.
O setor de rochas ornamentais já trabalha com a expectativa de que o ano poderá fechar no vermelho, com queda de 15%. Os empresários neste momento, de acordo com Adilson, buscam novas alternativas de mercado. “Algumas empresas estão voltando um pouco mais a sua linha de produção para o mercado interno. Com isso, buscando o equilíbrio entre demanda e oferta”, concluiu.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Hartung: licença sai e Litorânea-Sul começará a ser construída

Extraído do site Folha Vitória

A construção da variante ferroviária Litorânea-Sul, que interligará a estrada de ferro Vitória-Minas a Cachoeiro de Itapemirim, passando pela Grande Vitória e pelo Porto de Ubu, em Anchieta, começará nos próximos meses. A garantia é do governador Paulo Hartung (PMDB). Em entrevista a jornalistas da Rede Vitória na manhã desta quinta-feira (9), ele afirmou que a Vale, responsável pela obra, já recebeu Licença de Instalação (LI) do Ibama para dar início aos trabalhos.
Segundo Hartung, o grupo Odebrecht foi contratado para começar as intervenções. "Isso deve acontecer dentro de alguns meses e os investimentos são da ordem de R$ 1,3 bilhão. É muito emprego que vem por aí, especialmente na construção civil", afirmou.
Com uma capacidade de transporte de 13 milhões de toneladas de cargas por ano, a Litorânea-Sul terá 165 quilômetros de extensão. A linha interligará a ferrovia Vitória-Minas ao sul do Estado contemplando os municípios de Viana, Vila Velha, Guarapari, Anchieta, Piúma, Rio Novo do Sul, Itapemirim e Cachoeiro de Itapemirim.
"A crise é problema, mas é oportunidade também", afirmou Hartung, se referindo à instabilidade financeira mundial. "Curiosamente, em plena crise, nós temos notícias extraordinárias em relação ao Estado. A Baosteel anunciou que independente de crise vai em frente com o projeto de Ubu. Numa conversa com diretores da Vale, me comunicaram que receberam a licença do Ibama em relação a Litorânea-Sul e vão construí-la. Os americanos perfuraram no pré-sal capixaba e encontraram petróleo. Então, em meio à crise, estamos andando para frente de forma surpreendente", disse.
Reflexos da crise financeira
Mas, apesar disso, é preciso cautela. Hartung lembra que, por orientação dele, a equipe do governo capixaba anunciou cortes de gastos na semana passada. "Cortamos basicamente investimentos em infra-estrutura. Momentaneamente os adiamos. Preservamos e ampliamos os orçamentos da Educação, Saúde e Segurança Pública. Na prática, estamos adiando uma estrada nova que queríamos fazer, mas não vamos adiar a nova escola, o novo hospital. Se o sinal vier positivo na arrecadação do ano que vem, a gente vem retomando os investimentos", garantiu.
Oportunidade no pós-crise
"O que precisamos agora, durante essa crise, é ter prudência. Se a gente atravessar de forma organizada, do outro lado dessa crise vai se abrir um mundo de oportunidades. O mundo vai precisar de energia e, com o pré-sal, somos grandes provedores. O mundo precisará de alimentos e somos grandes produtores. Temos que nos preservar, mantendo o orçamento equilibrado e as finanças em dia para aproveitarmos as oportunidades que virão", afirmou Hartung sobre a crise financeira que o mundo atravessa.
Banestes: "Incorporação é uma tendência"
A proposta de incorporação do Banestes pelo Banco do Brasil será analisada pelo Governo do Estado ainda neste segundo semestre, apesar da crise. "A proposta foi colocada no sentido de que o Banco do Brasil não diminuiria o número de empregos e de agências. O Banestes tem a rede de maior capilaridade. Evidentemente não nos debruçamos em cima do assunto. Nesse segundo semestre avaliaremos um caminho. Vamos ter que ouvir muitas opiniões e análises antes de tomar essa decisão. Agora, não há como negar: a incorporação é uma tendência. Essa semana mais um banco foi incorporado em Santa Catarina. A Nossa Caixa também está em fase de negociação. O Banco Estadual de Brasília também. É uma tendência. Mas precisamos analisar", disse.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)

Extraído do site do SINDIROCHAS

C O M U N I C A D O
No início deste ano de 2008, as empresas do Setor de Rochas Ornamentais de Cachoeiro de Itapemirim firmaram compromisso junto ao Ministério Público Estadual, através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com a finalidade de adotarem medidas destinadas a adequar, corrigir, minimizar e neutralizar as degradações ocorridas com a destinação e deposição inadequada dos resíduos gerados (lama abrasiva) durante o processo de serragem e polimento de rochas ornamentais.
Este documento assinado foi formatado após amplas discussões entre diversas entidades como SINDIROCHAS, CETEMAG, IBAMA, IEMA, Polícia Ambiental e Ministério Público Estadual, entre outras, e define as ações e prazos necessários para que as empresas possam fazer suas adequações, em especial as Instruções Normativas número 019 do IEMA, no que concerne ao tratamento e implantação de depósito adequado para a lama abrasiva.
Esse Termo de Ajustamento de Conduta especifica ainda as medidas necessárias a serem adotadas pelas empresas, fixa cronograma de execução e impõe medidas de reparação de danos ambientais e compensatórias, com vistas à regularização da atividade, por meio do Licenciamento Ambiental.
Desta forma o Sindirochas lembra a importância do atendimento, dentro dos prazos estabelecidos, de todas as ações definidas nesse Termo de Ajustamento, de modo que, após seu cumprimento, as questões relativas a tratamento e destinação adequada desses resíduos não sejam mais impedimento para que a empresa possa obter sua Licença Ambiental de Operação junto ao IEMA, e trabalhar legalmente e de acordo com as normas ambientais existentes.

Cajugram inaugurada

Extraído do Portal Fator Brasil

Granito à pronta entrega é o grande destaque da empresa.
Será inaugurado na próxima semana o novo showroom da Cajugram Pisos. Arquitetos, designers de interiores, engenheiros e donos de construtoras de Brasília terão a oportunidade de conhecer a qualidade dos produtos e dos serviços da equipe de Otávio Junqueira e Jovercy Roberte Vighini.
Os diferenciais da Cajugram perante a concorrência são a variedade de produtos e a agilidade na entrega. A empresa oferece um novo modelo de negócio em Brasília. Com um projeto sofisticado e moderno, foge completamente dos modelos de comércio que já existem no Distrito Federal entre marmorarias e lojas de venda de pisos em geral.
Abastecida pelas indústrias da matriz, localizada no Espírito Santo, e da filial, que fica em Luziânia, a Cajugram tem capacidade de estoque para mais de 15.000m² de piso em granito à pronta entrega. O cliente tem a possibilidade de comprar desde 1m² de material até 1000m² ou mais, com a mesma facilidade. Outro ponto que merece destaque é a possibilidade do cliente saber realmente o que está comprando, tirando qualquer possibilidade de surpresas desagradáveis no recebimento do produto. Basta escolher o que deseja levar que a entrega é imediata. Na foto Otávio Junqueira, Joverci Roberte Vighini e Daniel Junqueira Telefone: (61) 3033-5634.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Logística portuária do ES não atende à demanda do estado

Extraído do site PortoGente

Texto atualizado em 07 de Outubro de 2008 - 04h26
reportagem Andréa Margon


Hoje, o Brasil tem mais condições de enfrentar uma crise econômica mundial, já que 25% dos investimentos no País vêm de outros países. Essa é a avaliação do vice-presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado do Espírito Santo (Sindiex), Marcílio Machado.
Os maiores importadores dos produtos brasileiros são Argentina, União Européia e Ásia. O Brasil se beneficiou com o aumento dos preços das commodities (café, celulose e outros). Ja as importações devem diminuir devido ao número de negócios que deixarão de ser feitos, ficando, assim, para o consumo interno. Os setores mais afetados pela crise norte-americana são os de mármore, granito, fruticultura e minério.
Para Machado, “nenhum país no mundo será um grande exportador apenas com matéria-prima. É preciso se especializar em tecnologia, pois, aí sim, o Brasil pode ser um grande concorrente”. O vice-presidente do Sindiex aproveita para ressaltar que a crise deve ser aproveitada da melhor maneira possível, reforçando o mercado interno e reduzindo gastos públicos. Desta forma, o Brasil pode se tornar um grande potencial emergente do século XXI. As empresas internas, de acordo com o executivo, precisam ser mais competitivas e melhorar seus produtos para reforçar o mercado interno.
O Espírito Santo cresceu bastante nos últimos anos, tanto em exportações (13% ao ano) como importações (20% ao ano), principalmente nos setores de óleo e gás, siderurgia e, recentemente, o naval (estaleiros). O estado possui uma cultura de negócios bastante produtiva, economia aberta e excelente localização geográfica.
Logística
Machado diz que a logística portuária atende muito pouco à demanda do estado. “Os gargalos ainda são muitos grandes. A obra do aeroporto, por exemplo, precisa ir para frente para ter mais sucesso”. Segundo o vice-presidente, o Espírito Santo precisa melhorar muito suas vias de meio de transporte. Para ele, as linhas aéreas não atendem e o acesso rodoviário é precário, com urgente necessidade de duplicação de rodovias. Ele acrescenta que é preciso abrir o acesso portuário para navios maiores e que existe a necessidade de um porto de contêiner.
Vice-presidente do Sindiex aponta que o acesso a portos como o de Vitória não contemplam necessidade de importadores e exportadores
Muitos setores exportam por outros estados devido à precariedade do sistema de transporte capixaba. Produtos perecíveis como pescado e frutas, que são transportados por via aérea, precisam ir para outros locais porque não existem vôos internacionais nos aeroportos do Espírito Santo.

Capixabas aproveitam feira internacional para visitar empresas italianas

Extraído do site da Revista Inforochas

Os empresários capixabas que estiveram na 43ª edição da Mostra Internacional de Mármore, Pedras, Design e Tecnologia (Marmomacc), realizada de 2 a 5 de outubro, em Verona, na Itália, não se limitaram à exposição de seus produtos e procura por novos parceiros comerciais. A comitiva capixaba, formada por 18 empresas, aproveitou a maior feira do setor de mármore e granito do mundo para conhecer de perto novas tecnologias.
Durante os quatro dias de feira, os empresários visitaram empresas italianas de mármore e granito, com o principal objetivo de ver em funcionamento máquinas modernas de perfuração, corte e acabamento, como polidoras e teares multifios.
“É uma oportunidade trocar experiências e ver as máquinas funcionando, para conhecer os detalhes. Não sei quantas visitas ao todo foram feitas, mas quase todos os empresários já vieram para cá (Verona) com uma ou duas visitas para fazer, no mínimo”, contou o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri.
“Aqui na feira temos oportunidade de ver muitas novidades em equipamentos que já estão sendo utilizados em algumas empresas italianas, porque as máquinas são daqui. O custo é muito alto e fazer a visita para vê-las em funcionamento é bom para saber se vale a pena o investimento”, contou Antônio Vilela, gerente de exportações da Cajugram.
Mais de 63 mil pessoas visitaram a Marmomacc 2008. Nos primeiros três dias de feira, quando a visita era restrita às empresas e compradores especializados, 50% dos visitantes eram de fora da Itália – contando com o último dia, que foi aberto ao público, o percentual cai para 44%. Ao todo, participam 1.536 expositores, num total de 77 mil metros quadrados.
“Foi uma edição que, apesar da situação econômica mundial, foi realmente além das nossas expectativas. Isso confirma que a feira é evento imperdível para o setor de pedras ornamentais”, afirmou o presidente da Veronafiere, instituição que organiza o evento, Luigi Castelletti.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Saúde realiza seminário sobre exposição à sílica e silicose

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim

Publicada em 06/10/2008 às 13:41
O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro de Itapemirim, realiza nos dias 10 e 11 de outubro, de 08h00 às 17h30, no auditório do Sest Senat, o Seminário “Exposição à Sílica e Silicose”.
O evento tem por objetivo esclarecer sobre os riscos da exposição ocupacional à sílica na atividade de extração de rochas ornamentais, com enfoque nas medidas de prevenção e controle da silicose, doença pulmonar causada pelo acúmulo de poeira contendo sílica livre cristalina.
Participam da solenidade de abertura do evento, na sexta-feira (10), a secretária Municipal de Saúde, Maria Cristina Coelho, a gerente do Cerest, Elisandra Chamon, o presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas), Áureo Mameri, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Mármore e Granito do ES (Sindimármore), Aguinaldo José Grilo e o representante do Ministério Público do Trabalho, Djailson Martins Rocha.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (28) 3522-7553 ou pelo e-mail cerestci.es@gmail.com. Os interessados podem se inscrever ainda na sede do Cerest, situada à Rua Raulino de Oliveira, 46, no Centro.
Silicose
De acordo com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego, a silicose é uma doença que pode ser incapacitante, associar-se a complicações como a tuberculose, limitação crônica ao fluxo aéreo e câncer de pulmão. Não há tratamento padronizado e geralmente evolui com o correr dos anos.
No Brasil, constatam-se nítidas melhorias de condições de trabalho em alguns setores nas últimas décadas, entretanto, algumas atividades exercidas em precárias condições tornam a silicose um sério problema de saúde pública no país. É uma doença perfeitamente prevenível e há tecnologia disponível para evitá-la. Em 1995, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançaram um programa conjunto de erradicação da silicose.

Confira a programação do Seminário
Sexta-feira (10/10)
08h00 às 9h00 – Credenciamento
09h00 às 9h30 - Solenidade de abertura
09h30 às 10h15 - “A Importância da Vigilância Ambiental para a Saúde dos Trabalhadores”. José Geraldo Aguiar – Fundacentro – ES
10h30 às 10h50 – Intervalo
10h50 às 11h30 - Programa Nacional de Eliminação da Silicose: foco no setor marmorista. Dr. Eduardo Algranti, médico Pneumologista da Fundacentro
12h15 às 14h00 – Almoço
14h00 às 14h40 - Conceitos sobre Toxicologia das Poeiras Minerais e Reação Tecidual do Sistema Respiratório. Dr. Eduardo Algranti, Médico Pneumologista da Fundacentro
14h40 às 15h30 - Doenças Relacionadas à Sílica. Dra. Ana Paula Scália Carneiro
16h00 às 16h20 – Intervalo
16h20 às 17h00 - Diagnóstico e Conduta nas Pneumoconioses. Dr. Eduardo Algranti / Dra. Ana Paula Scalia Carneiro
17h30 - Encerramento

Sábado (11/10)
08h30 às 10h30 - Discussão sobre Propostas de Atuação/Projeto dos Cerest da Região Sul e Norte do Estado do Espírito Santo no Reconhecimento, Vigilância e Controle dos Trabalhadores Expostos a Poeiras Minerais
10h30 às 10h50 – Intervalo
10h50 às 12h15 - Demonstração e Discussão sobre a Classificação Radiológica da OIT. Dr. Eduardo Algranti e Dra. Ana Paula Scália Carneiro
12h15 às 14h00 – Almoço
14h00 às 17h00 - Proposta de Efetivação do Curso de Leitura Radiológica (28 horas) para os profissionais da Região Norte e Sul do Espírito Santo, em parceria com a Fundacentro-SP, Fundacentro-ES e Centros de Referência em Saúde do Trabalhador Estadual, de Cachoeiro de Itapemirim e Colatina. Seleção de Candidatos
17h00 - Encerramento

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Novas Portarias do Diretor-Geral do DNPM estão em Vigor

Extraído do site da Revista Inforochas

Novas regras para o setor de mineração foram assinadas pelo Diretor do DNPM no dia 10/07/08 e publicadas no dia 11/07/08, que são as de nº 263, 265, 266, 267 e 269. Para os produtores de rochas ornamentais do Espírito Santo, é de suma importância conhecer todas as modificações, alterações introduzidas na legislação mineral, nas portarias nº 263, 265 e 269. A Portaria 266 refere-se aos extratores de minerais de emprego imediato na construção civil e a 267 refere-se a lavra garimpeira, ambas no pertinentes ao setor de rochas ornamentais
A Portaria 263/08 regulamenta o memorial descritivo e a planta de situação de área, objeto de requerimento de direito minerário. Nela estão contidas as novas regras para a elaboração das plantas e respectivos memoriais descritivos para novos requerimentos de pesquisa, de lavra, de registro de licenciamento, de registro de extração e de lavra garimpeira. As mesmas regras são aplicadas para requerimentos de áreas em disponibilidade, cessão parcial e total de direitos minerários, formação de grupamento mineiro, englobamento de áreas, arrendamento, redução de áreas, desmembramento e mudança de regime. Esta Portaria revoga a de nº 15/01/97.
A Portaria 265 fez várias alterações e introduziu novos detalhes, nos art. 1º e art. 7º da Portaria n° 268, de 27 de setembro de 2005, que institui o pré-requerimento eletrônico.
A Portaria 266 regulamenta extração de substancias minerais de emprego imediato na construção civil pelo Regime de Licenciamento, introduziu novos documentos e obrigações para obtenção e condução da extração dessas substâncias e revogou a IN 01, de 21/02/01; a IN 02, de 20/08/01; o art. 4º da Portaria nº 392, de 21/12/04; o art. 3º da IN 05, de 18/04/00 e a Portaria nº 315, de 03/10 de 1986.
A Portaria nº 269/08, regulamenta o arrendamento de direitos minerários. Esta portaria também é muito importante, porque define as regras para averbação de contratos de arrendamento total e parcial de concessões de lavra e de manifestos de minas.
Estas portarias podem ser lidas na íntegra no site do DNPM (www.dnpm.gov.br).