Matéria recebida da redação da Revista Pedras Arquitetura & Design
Por Frila Comunicação
O MÁRMORE E O GRANITO ESTÃO nos ambientes internos e externos das residências, clínicas, indústrias, clubes, piscinas, calçadas, pistas de circulação de veículos, dentre outros. Vale ressaltar que sua participação na economia do país e do Estado do Espírito Santo é significativa, estando entre os cinco maiores produtores do mundo e possuindo grandes reservas naturais.
Desde sempre, eles são as opções de revestimento mais usados, porém a má colocação de uma pedra ornamental pode acarretar riscos para a obra. A escolha da argamassa e de quem irá assentá-la são essenciais para evitar esses contratempos.
Um bom projeto possui: organização funcional, iluminação, ventilação, conforto térmico, dimensionamento adequado, acabamentos bem especificados e aplicados corretamente, por profissionais competentes. O resultado é uma obra com qualidade total.
Dicas para a aplicação de rejuntes:
· Aguardar 72 horas após o assentamento;
· Proceder a limpeza das juntas para remoção dos resíduos capazes de prejudicar a aderência do rejunte à pedra;
· Fazer o espalhamento da argamassa de rejuntamento (à base de cimento portland) com o auxílio de um rodo de borracha ou espátula plástica. Não utilizar espátulas metálicas, pois estas poderão riscar a pedra;
· No mínimo 15, no máximo 40 minutos, após a aplicação, deve-se limpar as partes polidas utilizando esponja úmida e limpa;
· Para ambientes úmidos recomendam-se produtos à base de resina epóxi.
Ligação entre o contrapiso e a pedra
A preferência pelo uso de pedras ornamentais nos revestimentos de pisos não sai de moda. Esse material possui grande resistência, enorme variedade de padrões, amplas possibilidades decorativas e compõe os revestimentos de paredes, pias, tampos de cozinhas, bancadas de banheiros e mesas. Cada vez mais, os arquitetos voltam a valorizar os materiais naturais, deixando a ostentação e buscando a economia, a limpeza, o funcional e a fácil manutenção em seus detalhes.
A argamassa é a ligação responsável entre o contrapiso e a pedra. Para o assentamento correto o ideal é usar a argamassa industrializada, chamada de colante, que possui aditivos que facilitam a absorção, liberam água para a pedra ornamental numa quantidade moderada, facilitando o assentamento do piso. O uso da argamassa tradicional – feita na obra com areia e cimento – pode manchar a pedra.
Segundo o técnico do laboratório industrial do Grupo Argalit, Alessandro Lima, existem argamassas de muitas colorações e que podem ser usadas como rejunte, de acordo com a cor da pedra. Lima ainda dá uma dica, “é necessário que haja um espaçamento de 2 milímetros entre uma pedra e outra. Isso evita a dilatação ou rompimento das placas para que não se soltem posteriormente”.
Durante o assentamento, é importante realizar a limpeza das juntas para remoção dos resíduos capazes de prejudicar a aderência do rejunte a pedra. Após a aplicação do material, as partes polidas devem ser limpas com uma esponja úmida e limpa.
Limpeza e manutenção:
A limpeza e conservação deverão ser feitas exclusivamente com pano umedecido e com sabão neutro. Nunca use qualquer produto químico ou cera, pois estes acumulam areia que, agindo como abrasivos, provocam desgastes no polimento. Também é errado limpar a superfície polida com material que deixe vestígio de ferro (palha de aço), pois estes provocam oxidação no material.
Saiba o que não fazer durante o assentamento de materiais ornamentais:
ERRO
· Aplicação sem juntas (juntas secas)
· Molhagem excessiva quando a aplicação for com argamassa
· Uso de argamassa de cal-areia sem cimento
· Espalhamento de adesivo em área muito grande
· Bater nas peças com ferramenta metálica
· Falta de limpeza do painel após aplicação e o rejuntamento
· Rejuntamento com brocha
· Preenchimento incompleto do verso das peças
· Impermeabilização falha do contrapiso
· Uso de materiais inadequados na limpeza como palhas de aço, ácidos, etc.
Conseqüência
· Desprendimento do revestimento reticulado irregular
· Desprendimento do revestimento
· Desprendimento do revestimento
· Pouca aderência devido à secagem do adesivo
· Riscos, quebras e lascas
· Restos de cimento aderem permanentemente
· Material não penetra nas juntas
· Quebras
· Eflorescências
· Riscos ou ataque químico.
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