Há poucos meses, o Sindirochas, em parceria com o Iema, promoveu uma serie de palestras sobre o aterro da lama do beneficiamento de rochas ornamentais - LBRO, a outrora repugnada lama abrasiva, crucificada por causar alguns sérios danos ambientais. Aqui é necessário um parêntesis para explicar que lama abrasiva ainda existe: é aquela polpa formada por água, cal e granalha que está sendo utilizada para auxiliar a lâmina na serragem do bloco em chapas e/ou aquela, que embora de composição diferente, está sendo usada no polimento e no acabamento de chapas.
Mais recentemente, o Sindirochas promoveu nova série de palestras em várias cidades do Estado, desta vez, ministradas pelo DNPM, que teve a virtude de mostrar algumas dificuldades internas para gerir o órgão, os prós e os contras contidos nos plano de pesquisa, relatório de pesquisa, guia de utilização, lavra-PAE, recolhimento da CFEM, e em especial aspectos relativos à saúde e segurança na mineração. O enfoque era, praticamente, o setor de rochas ornamentais do ES.
Tanto o Iema quanto o DNPM são, por assim dizer, os preceptores dos mineradores. Desenvolver uma parceria com ambos, para discutir assuntos pertinentes e comuns foi uma ação muito feliz, que mereceu aplausos de toda a comunidade mineraria do Estado.
É bom lembrar que esses órgãos possuem atividades muito vinculadas e, em muitas delas, a efetividade de um depende do bom desempenho do outro e vice-versa - o que nem sempre acontece, embora se note um esforço nesse sentido, ainda que pontual.
Por falar em DNPM, de vez em quando me baixa uma saudade danada. Aquela que me faz dizer: Ai que saudade da Divisão de Fomento da Produção Mineral! A famosa DFPM era ao mesmo tempo coração, sangue, e, por que não dizer, as vísceras do DNPM.
Aliás, à época, se dizia: o Fomento é uma cachaça, quem bebe um gole fica viciado pelo resto da vida. Foi a época do Admar Barcellos da Silva, Marcus Almir de Cerqueira Leite, Ronald Marcio Resende, Elmer Prata Salomão,Marcelo Ribeiro Tunes, Luis Antonio Oliva,Uile Reginaldo Pinto, Hildebrando Hermann, Silvio Baeta Neves, René Barron Sanchez, e muitos outros viciados em mineração e num tempo que o primordial era fomentar a produção mineral. Para nós, os viciados, era viver. Hoje no DNPM, a despeito de demonstrações pessoais de capacidade e afeto pelo resultado do trabalho, outro foco – recolhimento de impostos e o aumento de arrecadação – parece suplantar esse fervor.
Deixando de lado as saudades e reclamações, digo aos jovens técnicos e técnicas (as mulheres estão no comando) do IEMA e do DNPM, que suas palestras foram extremamente proveitosas, que vocês mostraram amor pelo que fazem e que a comunidade mineral do Estado mais uma vez agradece.
Rubens PuppinMais recentemente, o Sindirochas promoveu nova série de palestras em várias cidades do Estado, desta vez, ministradas pelo DNPM, que teve a virtude de mostrar algumas dificuldades internas para gerir o órgão, os prós e os contras contidos nos plano de pesquisa, relatório de pesquisa, guia de utilização, lavra-PAE, recolhimento da CFEM, e em especial aspectos relativos à saúde e segurança na mineração. O enfoque era, praticamente, o setor de rochas ornamentais do ES.
Tanto o Iema quanto o DNPM são, por assim dizer, os preceptores dos mineradores. Desenvolver uma parceria com ambos, para discutir assuntos pertinentes e comuns foi uma ação muito feliz, que mereceu aplausos de toda a comunidade mineraria do Estado.
É bom lembrar que esses órgãos possuem atividades muito vinculadas e, em muitas delas, a efetividade de um depende do bom desempenho do outro e vice-versa - o que nem sempre acontece, embora se note um esforço nesse sentido, ainda que pontual.
Por falar em DNPM, de vez em quando me baixa uma saudade danada. Aquela que me faz dizer: Ai que saudade da Divisão de Fomento da Produção Mineral! A famosa DFPM era ao mesmo tempo coração, sangue, e, por que não dizer, as vísceras do DNPM.
Aliás, à época, se dizia: o Fomento é uma cachaça, quem bebe um gole fica viciado pelo resto da vida. Foi a época do Admar Barcellos da Silva, Marcus Almir de Cerqueira Leite, Ronald Marcio Resende, Elmer Prata Salomão,Marcelo Ribeiro Tunes, Luis Antonio Oliva,Uile Reginaldo Pinto, Hildebrando Hermann, Silvio Baeta Neves, René Barron Sanchez, e muitos outros viciados em mineração e num tempo que o primordial era fomentar a produção mineral. Para nós, os viciados, era viver. Hoje no DNPM, a despeito de demonstrações pessoais de capacidade e afeto pelo resultado do trabalho, outro foco – recolhimento de impostos e o aumento de arrecadação – parece suplantar esse fervor.
Deixando de lado as saudades e reclamações, digo aos jovens técnicos e técnicas (as mulheres estão no comando) do IEMA e do DNPM, que suas palestras foram extremamente proveitosas, que vocês mostraram amor pelo que fazem e que a comunidade mineral do Estado mais uma vez agradece.
Geólogo do Sindirochas
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