domingo, 12 de dezembro de 2010

RETROSPECTIVA 2010 - Ano de retomada e muitas mudanças

Extraído do site da Revista Inforochas

Confira um balanço das iniciativas e conquistas do setor de rochas em 2010

Ano de intensas transformações, 2010 pode ser considerado um novo marco para o setor de rochas do Espírito Santo. Mudanças na forma de transporte, reformas nos setores trabalhistas e legislação mineral, ampliação das fronteiras de mercado são apenas alguns exemplos disso.
Outro fato que não pode ser esquecido é que após mais de dois anos de queda nos índices de exportação, os primeiros meses de 2010 já sinalizavam a volta ao ritmo normal das operações comerciais do setor, com a recuperação das vendas entre os seus principais mercados.
Confira, nas páginas a seguir, um pouco mais sobre esses e muitos outros assuntos que foram destaque no setor na retrospectiva 2010 da Revista Inforochas.
Marmoraria Escola em Cachoeiro
A Vitória Stone Fair 2010 também foi palco do lançamento do projeto Marmoraria Escola, realizado pelo Senai em parceria com o Sindirochas e Cetemag e que visa à formação de acabadores de rochas ornamentais em curso específico. A ideia nasceu depois de uma viagem que as entidades fizeram a Verona, na Itália, onde conheceram projeto semelhante.
A capacitação, denominada Curso de Designer e Acabador de Mármore e Granito, teve início no mês de abril, na unidade do Senai de Cachoeiro, contando com aulas também na sede do Cetemag. Entre as disciplinas eleitas estão Tecnologia de Produção de Manufaturados; História da Arte; Desenho Técnico de Projetos; Italiano, Autocad e Coreldraw.
Novo FAP entra em vigor
O ano de 2010 começou com a mudança na forma de cálculo do Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que começou a ser feito a partir do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) atribuído às empresas.
De acordo com esse novo sistema, cada setor de atividade econômica receberá uma classificação de risco, que equivalerá a 1%, 2% ou 3% de contribuição sobre a folha salarial, incentivando ainda mais os cuidados com a saúde dos empregados e a segurança no trabalho.
Mudanças no transporte
O ano de 2010 também foi marcado pela mobilização de entidades e empresas do setor pela regulamentação do transporte de rochas ornamentais.
Neste período, foram várias as reuniões realizadas pela Comissão Especial do Transporte de Rochas do Contran para discutir qual a melhor forma de amarração e fixação de blocos e chapas de mármore e granito, entre outras decisões.
A Resolução 354 impõe o prazo até 31 de dezembro deste ano para adaptações dos veículos que fazem o transporte de chapas. Vale destacar que o artigo 9º desta resolução é imperativo quanto à fixação dos cavaletes em viga I, presa ao chassi, para o transporte vertical. Para o transporte de chapas na horizontal, será por meio de catracas fixadas às travessas de ferro presas à longarina e ao chassi do veículo.
“O Sindirochas participou da construção dessas normas desde 2007, com o objetivo de preservar os interesses do minerador e do transportador, e de atuar para que o transporte seja socialmente responsável”, destaca o superintendente da entidade, Romildo Tavares.
Reação do mercado global marca Vitória Stone Fair
Lançamentos, tendências de mercado e design é a prova de que o Espírito Santo continua sendo referência para o Brasil e o mundo no setor de rochas ornamentais.
Prova disso foi o sucesso da edição 2010 da Vitória Stone Fair.
O evento, que reuniu 270 expositores e recebeu mais de 24 mil visitantes entre os dias 23 e 26 de fevereiro, indicou a reação dos negócios com rochas ao redor do mundo, após dois anos turbulentos para o setor.
A feira ainda recebeu mais de 2.200 visitantes oriundos de 64 diferentes países, sendo que, entre os estrangeiros, a liderança absoluta foi dos Estados Unidos – maior mercado consumidor das rochas brasileiras – que respondeu por 30% das visitas, seguido pela Itália, com 9%, Canadá (6,8%), Espanha (5,4%) e México (5,2%).
Novos rumos à vista com a criação da Agência Nacional da Mineração
Logo no início de fevereiro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, apresentou oficialmente a proposta do Novo Marco Regulatório da Mineração Brasileira. Entre as principais mudanças, figuraram a extinção do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a criação de uma Agência Nacional de Mineração. A proposta agora aguarda aprovação no Senado e Câmara Federal, o que ainda não aconteceu.
Concorrência chinesa ameaça setor de rochas
Em 2010, o Brasil assistiu ao crescimento de um grande concorrente no mercado internacional de rochas ornamentais: a China.
Os chineses, nos últimos anos, expandiram consideravelmente sua capacidade produtiva, inclusive de máquinas, equipamentos e insumos, o que fez o País aumentar sua participação no mercado internacional, não como fornecedor de matéria-prima, mas de produtos acabados e semiacabados, com valor agregado.
Além da forte competitividade da China, a precária infraestrutura de portos e estradas e os altos impostos, que tornam a rocha brasileira mais cara, acabam colaborando para uma perda de mercado para os chineses.
A previsão dos especialistas é de que, se o Brasil não melhorar sua infraestrutura para baratear o custo das exportações, em 10 anos os chineses serão donos das pedreiras capixabas e o Brasil estará fora do mercado mundial de rochas ornamentais. Isso acarretaria a perda de cerca de 30 mil empregos no Espírito Santo.
Fim da jornada 12x36
Com o final do período de vigência do Acordo Coletivo anterior do setor de rochas, no último dia 30 de abril, foi decretado o fim da jornada 12 x 36 horas, provocando mudanças na configuração das escalas de trabalho de várias empresas do segmento.
Como o superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares, alertou na época, as empresas de maior porte e que funcionam de maneira ininterrupta (24 horas ao dia) foram as que mais sofreram mudanças, como aumento do número de funcionários para atender a demanda de produção.
Manual de Referência
Empresários do setor de rochas ornamentais do Espírito Santo participaram durante os meses de março e abril de uma série de workshops sobre o Manual de Referência para as Marmorarias, uma publicação da Fundacentro que apresenta recomendações técnicas para a prevenção e o controle dos principais riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.
O evento, organizado pelo Sindirochas e a Fundacentro, foi realizado em Cachoeiro de Itapemirim, Vitória e Nova Venécia e contou com a presença de 100 empresários.
Durante o encontro, os participantes receberam informações sobre o conteúdo do manual, além de orientações a respeito dos cuidados na atividade de marmoraria e na implantação da umidificação, processo que substituiu o tratamento feito anteriormente a seco em rochas ornamentais.
Sindirochas realiza seminário e debate a sustentabilidade
A importância da sustentabilidade foi o principal assunto debatido no Seminário do Setor de Rochas Ornamentais, realizado pelo Sindirochas, em julho de 2010, em Vitória.
O evento, que reuniu empresários, autoridades, profissionais autônomos, estudantes e diversas entidades, debateu, entre outros assuntos, a forma como uma atuação ecoeficiente e pautada na responsabilidade social corporativa agrega valor de mercado ao produto final das empresas de rochas.
O presidente do Sindirochas, Emic Malacarne Costa, durante a abertura do evento, ressaltou a importância da mudança de comportamento dos empresários em relação às questões ambientais. “Sabemos que sem uma gestão sustentável não será possível desenvolver o APL de rochas. É por isso que este é um dos temas deste evento”, disse.
Sicoob Credirochas comemora 10 anos
2010 foi um ano de muita comemoração para os associados ao Sicoob Credirochas. Ao completar 10 anos, a cooperativa de crédito do setor de rochas alcançou um total de 6,25 milhões de reais de sobras distribuídas aos seus associados e um patrimônio líquido de R$ 15 milhões em todo o período de funcionamento.
Além disso, a instituição deu prosseguimento ao seu projeto de expansão, com a instalação de mais sete máquinas de autoatendimento nas agências Aeroporto, Novo Parque e na nova agência Centro, inaugurada no mês de agosto.
Otimismo para 2011
Após sofrer um período de turbulência, provocado principalmente pela crise imobiliária e econômica norteamericana, os empresários do setor de rochas, em 2010, deram a volta por cima e já criam boas expectativas para o ano de 2011.
Isso ocorreu porque, com a crise nos Estados Unidos, que são o maior mercado consumidor das rochas brasileiras, o setor teve que pensar em novas estratégias e apostar em mercados não tradicionais.
Além disso, os empresários do setor tiveram que buscar ampliar sua influência no mercado interno, que até então era dominado por indústrias de outros tipos de revestimento.
Outra motivação para o otimismo dos empresários capixabas é o Plano Estratégico 2025 do governo do Espírito Santo, iniciativa que até 2014 vai investir cerca R$ 6,9 bilhões na região Sul capixaba, com o objetivo de proporcionar melhorias logísticas principalmente para as empresas do setor de rochas ornamentais.
Destino sustentável para resíduos
Em 2010, o setor de rochas mostrou que é possível conciliar atividade produtiva com condições que conduzam a um desenvolvimento sustentável.
Prova disso foi o aumento no número de aterros para resíduos industriais, que, em cinco anos, evoluiu de zero para 39. Para se ter uma ideia, entre 2008 e 2010, foram realizadas 22 requisições para a construção de aterros desse tipo, o que representa um crescimento de 43,5%.
Além de destinar a lama gerada pelo beneficiamento das rochas, de forma cada vez mais adequada, para aterros licenciados, o setor também passou a desenvolver alternativas para o uso no lugar da areia e da argila, na produção de cerâmica, blocos de concreto e blocos prensados.
A Associação de Desenvolvimento Ambiental do Mármore e Granito, a Ademag (foto), tem sido parceira das empresas nesse processo.
Empresas se unem no controle e na preservação ambiental
Dez empresas beneficiadoras de rochas ornamentais com sede em Rio Novo do Sul e Itapemirim (Mameri Rochas, MM2, Pazigram, Unimagral, Vigui Granitos, CM Granitos, Wingramar, Flamagram, Granita e Bayergran) uniram-se e formaram a Associação de Empresas de Rochas do Frade (Aserfra), que construiu em São José do Frade um aterro industrial para os resíduos gerados em suas e em outras empresas.
Na mesma área, a Aserfra destinará um espaço para o desenvolvimento de pesquisas e projetos, visando ao aproveitamento da lama do beneficiamento de rochas, além de um núcleo de educação ambiental para atuar principalmente junto às crianças das comunidades e escolas da região.
A Aserfra está trabalhando com destinos sustentáveis e nobres para os resíduos de suas atividades industriais. Parabéns às empresas associadas que agora só dependem da emissão da LO pelo Iema para que seu aterro industrial comece a funcionar.
Cachoeiro Stone Fair confirma momento positivo no setor
Confirmando o momento positivo do setor de rochas ornamentais, a Cachoeiro Stone Fair 2010, realizada de 24 a 27 de agosto, no Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa, foi marcada pelo otimismo dos expositores.
O motivo de tanta euforia no mercado, além de ser motivado pelo crescimento do mercado interno, se deve à demanda de produtos para a indústria da construção civil e para as obras de infraestrutura para a Copa de 2014, que já estão a todo vapor.
A Cachoeiro Stone Fair 2010 reuniu um total de 23 mil visitantes e contou com 200 estandes, um número 25% maior que o registrado em 2009.
Estiveram presentes no evento, expositores de rochas, máquinas e equipamentos de vários estados brasileiros, além de empresários de outros países, como Argentina, Estados Unidos, Itália, Espanha, China e Canadá.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Parceria internacional garante mais tecnologia para o setor de rochas ornamentais

Extraído do site Folha Vitória
09/12/2010 às 18h58 - Folha Vitória
Foto: Divulgação/Secom


Pesquisa, ciência e tecnologia. Estes foram os temas do encontro realizado pelo Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag) e o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado (Sindirochas) entre empresários do Sul do Estado e representantes do Centro Tecnológico de La Piedra (Ctap), localizado em Andaluzia, no Sul da Espanha.
Na última quarta-feira, eles debateram os interesses entre as instituições e a viabilização da cooperação entre os países, resultado da viagem realizada pelos empresários brasileiros à Itália e Espanha, há dois meses. “Ciência e tecnologia são fundamentais para a sobrevivência de toda cadeia produtiva. Durante a visita ficou claro o quanto o sul do Estado pode vir a ganhar com esta parceria”, explicou Emic Malacarne Costa, presidente do Sindirochas e do Cetemag.
O destacado trabalho do Ctap em pesquisa e tecnologia atraiu a atenção dos empresários capixabas. Uma carência que o setor de rochas ornamentais do Sul do Estado pretende suprir com esta parceria internacional. “Eles são muito avançados em processos, capacitação profissional e tecnologia, enquanto nós temos uma reserva natural considerável. Queremos aliar nossos pontos positivos com mais tecnologia para o setor, que venha valorizar nosso produto para uma concorrência mais produtiva e equilibrada”, informou Romildo Tavares, superintendente do Sindirochas.
O próximo passo, segundo Romildo, é a formalização desta parceria durante a Vitória Stone Fair 2011, que será realizada entre os dias 15 e 18 de fevereiro, no Parque de Exposições de Carapina. Além dos empresários, participaram representantes do Senai, do Sebrae-ES, do Bandes, do Cetem, do Ifes e da Rochativa.

Centrorochas orienta sobre classificação fiscal de chapas de rochas ornamentais

Extraído do site da Revista Inforochas

Devido à generalização na classificação deste produto, empresários capixabas estão pedindo direito à isenção de uma importante taxa de exportações para os EUA

A atual classificação fiscal das chapas polidas exportadas pelo Espírito Santo tem sido motivo de transtorno para muitos empresários, devido à cobrança de um tributo de 3,7% em cima do produto comprado pelos EUA.
Segundo a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello, isso acontece porque, desde 2004, a Alfândega do Espírito Santo obriga que todas as chapas polidas de materiais denominados “granitos” sejam classificadas com o código NCM 6802.93.90.
“Até então, a maior parte das exportações capixabas de chapas polidas era efetuada pela NCM 6802.23.00, o que ainda acontece em outros estados exportadores”, explica.
Ela esclarece que o Brasil está enquadrado no Sistema Geral de Preferências (SGP) das exportações de rochas para os EUA, o que permitiria exportar sem a taxa de 3,7% até o limite de US$ 145 milhões.
“Porém, devido a essa generalização, as exportações capixabas pela NCM 6802.93.90, até setembro deste ano, já ultrapassaram US$ 349 milhões, número muito acima do limite do SGP e que nos fez perder o benefício”, relata.
Para reverter essa situação, o Centrorochas está finalizando um projeto a ser entregue ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior que propõe uma nova classificação dos códigos NCM do setor de rochas e que visa melhor adequação ao padrão norte-americano.
SOLUÇÃO
Contudo, a solução para esse problema vai muito além da substituição de um código NCM pelo outro, alerta Olívia.
“Outras importantes observações devem ser feitas. Grande parte das empresas exportadoras de rochas ornamentais utiliza o beneficio do drawback na importação de insumos, que depende das exportações pela NCM 6802.93.90 para a liberação dos atos concessórios”, relata.
“Se a empresa simplesmente alterar a classificação, ela estará deixando em aberto o ato concessório, com graves penalidades previstas em legislação específica”, afirma.
Outra situação que deve ser observada com muito critério é como fazer a entrada dos materiais no estoque das empresas.
“É importante trabalhar a separação dos materiais por tipo, o que pode proporcionar uma melhor capacidade de negociação com os clientes americanos”, comenta Olívia.
“Somente conhecendo profundamente os materiais é que poderemos ter uma melhor classificação fiscal e assim participar dos benefícios que nos são disponibilizados pelos países compradores. Estamos longe do tempo em que nossas rochas eram apenas conhecidas como mármores e granitos”, conclui.

Missão técnica na Itália e Espanha

Extraído do site da Revista Inforochas.

Com o objetivo de obter subsídios para a sua “Pesquisa Técnica com Foco em Inovação Tecnológica, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente Aplicado às Empresas de Extração e Beneficiamento de Rochas Ornamentais”, o Cetemag e o Sindirochas realizaram uma viagem técnica à Espanha e Itália entre 27 de setembro a 7 de outubro.
Integraram o roteiro vários centros tecnológicos, laboratórios especializados em análises de rochas, sindicatos e associações de empresas, museus de rochas, escolas e empresas de extração e beneficiamento em ambos os países.
Além disso, o presidente das duas entidades, Emic Malacarne Costa, o superintendente do Cetemag, Herman Krüger, e o superintendente do Sindirochas, Romildo Ribeiro Tavares, aproveitaram a ocasião para também visitar a 45ª edição da Marmomacc, que aconteceu na cidade italiana de Verona no mesmo período.
Segundo Herman, o objetivo central das visitas foi conhecer o trabalho realizado pelas empresas e instituições e assim incorporá-lo e adaptá-lo às empresas capixabas do setor.
Para isso, foi distribuído um questionário base no qual cada empresa visitada respondeu sobre o seu foco de atuação, principais projetos, equipamentos, tecnologias que desenvolveram, a relação com funcionários, arquitetos, fabricantes e governo e investimentos em sustentabilidade.
“Os conhecimentos e as pesquisas adquiridos nestas visitas técnicas irão subsidiar importantes trabalhos projetados ou já em andamento pelo Cetemag”, disse.
Com essa viagem, ressaltou Herman, foi possível observar que o governo europeu investe bastante em educação, formação e reciclagem de mão de obra para que as empresas do setor de rochas sejam competitivas. “Além disso, quando comparado à situação do setor brasileiro de rochas, percebemos que não há este mesmo alinhamento, pois o governo brasileiro ainda não absorveu o entendimento de que deve investir nos projetos demandados pelas instituições do setor de rochas”, lamenta o superintendente.
Ele ressalta que o empresariado capixaba, em geral, se encontra em transição quanto ao desenvolvimento profissional da atividade de mineração e beneficiamento por não acompanhar o desenvolvimento tecnológico e de recursos humanos necessários para manter seu negócio competitivo e, por isso, acaba ficando vulnerável em relação aos seus concorrentes nacionais e internacionais.
Foram visitados estandes de várias empresas de tecnologia, com foco no corte a fio e uso de ferramentas diamantadas, além de visita técnica a empresas que utilizam essas tecnologias em suas linhas de produção e a visita ao pavilhão de tecnologia e design de rochas.
Escuela del Mármol de Andalucía
Foram analisados os conteúdos com foco em extração, industrialização, escultura, design, conservação e restauração, aplicação e comercialização para a construção de um curso profissionalizante nos mesmos moldes aqui no Brasil.
Cetap e Alemanha
Um dos momentos importantes da viagem foi a visita ao Centro Tecnológico da Espanha, o Cetap, onde a comitiva conheceu diversas inovações que poderão ser aplicadas no setor de rochas brasileiro.
O grupo capixaba também esteve na Marmomacc, onde foi ao estande da Dr. Fritsch, uma empresa alemã que se divide em dois ramos de atuação: máquinas de produção e de metal em pó. Representantes da empresa apresentaram as máquinas utilizadas em cada etapa da produção, especificando a função de cada uma e sua importância, orientando quais devem ser utilizadas para se começar uma linha de produção, além de frisar a necessidade de um técnico metalúrgico acompanhar o processo produtivo.

Ações do Cetemag
Confira os projetos estratégicos que estão em andamento no Cetemag para o desenvolvimento do setor de rochas do Estado:
1. Melhorias tecnológicas, ambientais e energéticas da produção de rochas ornamentais por meio da Avaliação do Ciclo de Vida do Produto (ICV-Rochas)
2. Valorização e aproveitamento dos mármores do Sul capixaba
3. Projeto Indicação Geográfica (IG)
4. Plataforma Inteligente de Rochas (PIR)
5. Marmoraria Escola & Design
6. Projeto de pesquisa, inovação e difusão tecnológica
7. Projeto Anel
8. Marketing Rochas
9. Projeto Fundação
10. Maratona de palestras para especificadores
11. Manual de Industrialização de Certificação de
12. Extração e Beneficiamento das Rochas
13. Manual de Aplicação e Uso de Rochas
14. Manual de Caracterização Química e Física
15. Uso de rochas em vias públicas
16. Central de Tratamento de Subprodutos do Beneficiamento de Rochas Ornamentais – Associação Ambiental Monte Líbano
Cursos oferecidos
• Polidor
• Serrador
• Blaster (operador de explosivos)
• Operador de fio diamantado
• Marcador de blocos
• Marcador de chapas
• Resinagem
• Encarregado de serraria
• Segurança e Movimentação de Cargas
• Recuperação de Áreas Degradadas
• Técnicas de Vendas em Rochas Ornamentais
Mais informações: (28) 3521-3131