Extraído do site da Revista Inforochas
Proposta do Sindicon é que empresas de rochas ajustem sua produção conforme a necessidade do setor de construção, a fim de fortalecer o mercado interno
O setor da construção civil vive o seu melhor momento dos últimos 25 anos. Em 2007, o segmento experimentou uma forte retomada dos negócios e, com as perspectivas de investimentos por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, as expectativas para 2008 são as melhores possíveis.
No Espírito Santo, os empresários do setor – que é responsável por cerca de 10% do PIB – também só têm motivos para comemorar.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sindicon), Aristóteles Passos Costa Neto, o mercado imobiliário, especialmente o residencial, tem crescido uma média de 20% ao ano e tem levado o segmento da construção a crescer uma média anual de 10% no Espírito Santo.
“Dentro dos segmentos industriais, o de construção civil tem sido, nos últimos três anos, o que mais cresce”, afirmou Aristóteles, ressaltando que o setor de rochas ornamentais pode pegar carona nesse crescimento.
“A construção pode ajudar no fortalecimento do setor de rochas para o mercado interno. As empresas podem adequar a produção de granitos e mármores para este mercado adaptando seus produtos para as necessidades da construção civil, por exemplo, padrão de acabamento, rochas para pias, para revestimentos externos. Tudo isso tem de compor uma pauta de discussão entre o Sindicon e o Sindirochas para definirmos as características e peculiaridades dos produtos voltados para o mercado interno”, explicou Aristóteles.
Esse foi um dos temas debatidos durante reunião realizada com representantes da Câmara Setorial da Indústria da Construção, na sede do Sindicon, em Vitória, no dia 28 de fevereiro.
A câmara se reúne mensalmente e agrega sindicatos que representam empresas do ramo da construção. O objetivo é debater os problemas enfrentados pelas empresas e propor ações que tenham como meta melhorar sua competitividade e fortalecer o setor da construção civil no Estado.
Na ocasião, uma das sugestões feitas por Aristóteles foi a realização de um workshop para que o setor de rochas apresente seus produtos para os empresários da construção civil.
O presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, que participou do encontro, vai discutir a proposta com representantes do segmento.
Segundo Mameri, alguns empresários do setor de rochas que antes focalizavam muito o mercado externo agora estão se voltando para o mercado interno por causa da crise dos Estados Unidos.
“Acredito que isso vai causar impacto na edição da Stone Fair realizada em Cachoeiro, que já era mais voltada para o mercado interno do que o evento de Vitória, e agora vai se voltar ainda mais”, avaliou Áureo.
Saiba mais
O setor de construção civil representa cerca de 10% do PIB do Estado.
O segmento vem registrando crescimento de 10% ao ano, enquanto que o mercado imobiliário tem alta anual de 20%.
A área residencial é a que mais vem crescendo. Nos últimos quatro anos, imóveis residenciais de dois e três quartos foram os carros-chefes.
Laranjeiras, na Serra, Enseada do Suá, em Vitória, e Itaparica, em Vila Velha, aparecem como as regiões mais valorizadas e que abrigam o maior número de novas construções.
Dependendo do imóvel, Laranjeiras teve valorização de até 85% (média de 36%) no ano passado. Em Itaparica, os preços dos imóveis subiram 21% e na Enseada do Suá, 15,6%.
Proposta do Sindicon é que empresas de rochas ajustem sua produção conforme a necessidade do setor de construção, a fim de fortalecer o mercado interno
O setor da construção civil vive o seu melhor momento dos últimos 25 anos. Em 2007, o segmento experimentou uma forte retomada dos negócios e, com as perspectivas de investimentos por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, as expectativas para 2008 são as melhores possíveis.
No Espírito Santo, os empresários do setor – que é responsável por cerca de 10% do PIB – também só têm motivos para comemorar.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sindicon), Aristóteles Passos Costa Neto, o mercado imobiliário, especialmente o residencial, tem crescido uma média de 20% ao ano e tem levado o segmento da construção a crescer uma média anual de 10% no Espírito Santo.
“Dentro dos segmentos industriais, o de construção civil tem sido, nos últimos três anos, o que mais cresce”, afirmou Aristóteles, ressaltando que o setor de rochas ornamentais pode pegar carona nesse crescimento.
“A construção pode ajudar no fortalecimento do setor de rochas para o mercado interno. As empresas podem adequar a produção de granitos e mármores para este mercado adaptando seus produtos para as necessidades da construção civil, por exemplo, padrão de acabamento, rochas para pias, para revestimentos externos. Tudo isso tem de compor uma pauta de discussão entre o Sindicon e o Sindirochas para definirmos as características e peculiaridades dos produtos voltados para o mercado interno”, explicou Aristóteles.
Esse foi um dos temas debatidos durante reunião realizada com representantes da Câmara Setorial da Indústria da Construção, na sede do Sindicon, em Vitória, no dia 28 de fevereiro.
A câmara se reúne mensalmente e agrega sindicatos que representam empresas do ramo da construção. O objetivo é debater os problemas enfrentados pelas empresas e propor ações que tenham como meta melhorar sua competitividade e fortalecer o setor da construção civil no Estado.
Na ocasião, uma das sugestões feitas por Aristóteles foi a realização de um workshop para que o setor de rochas apresente seus produtos para os empresários da construção civil.
O presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, que participou do encontro, vai discutir a proposta com representantes do segmento.
Segundo Mameri, alguns empresários do setor de rochas que antes focalizavam muito o mercado externo agora estão se voltando para o mercado interno por causa da crise dos Estados Unidos.
“Acredito que isso vai causar impacto na edição da Stone Fair realizada em Cachoeiro, que já era mais voltada para o mercado interno do que o evento de Vitória, e agora vai se voltar ainda mais”, avaliou Áureo.
Saiba mais
O setor de construção civil representa cerca de 10% do PIB do Estado.
O segmento vem registrando crescimento de 10% ao ano, enquanto que o mercado imobiliário tem alta anual de 20%.
A área residencial é a que mais vem crescendo. Nos últimos quatro anos, imóveis residenciais de dois e três quartos foram os carros-chefes.
Laranjeiras, na Serra, Enseada do Suá, em Vitória, e Itaparica, em Vila Velha, aparecem como as regiões mais valorizadas e que abrigam o maior número de novas construções.
Dependendo do imóvel, Laranjeiras teve valorização de até 85% (média de 36%) no ano passado. Em Itaparica, os preços dos imóveis subiram 21% e na Enseada do Suá, 15,6%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário