quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

SINDIROCHAS-ES Transfere sua sede para o Município da Serra

Abaixo, matéria extraída do site do SINDIROCHAS



O Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Estado do Espírito Santo (SINDIROCHAS-ES), inaugurou, no último mês de novembro, sua nova sede no município da Serra- ES, situada na Rua Tiradentes, nº 27, Parque Residencial Laranjeiras; em uma estrutura muito bem montada com salas administrativas, auditório, salas de reunião, salas para associados e um ótimo espaço para seus colaboradores e associados.

Estiveram presentes na inauguração o Presidente do Sindirochas-ES, Samuel Mendonça; representando o Presidente do Sistema FINDES, Gibson Barcellos Reggiani; o Presidente do Conselho Temático de Desenvolvimento Regional do Sistema Findes (CONDER) e ex-presidente do Sindirochas, Áureo Vianna; os Diretores do Sindirochas, Valdecyr Viguini e Tales Pena Machado; a Secretária de Trabalho, Emprego e Renda da Serra, Fernanda Maria Souza; o Gerente de Arranjos Produtivos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Francisco Ramaldes, que representou o Secretário Nery de Rossi; o Vice-presidente do Centrorochas, José Machado; o Vice-presidente Comercial do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES), José Antonio Bof Buffon; a Secretária de Meio Ambiente da Serra, Andréia Carvalho; o Presidente do CTR ETÁPE, Wallace Chagas; e representando o SEBRAE-ES, Eduardo Simões. Compareceram, também, diretores do Sindirochas, Centrorochas e associados.

O município de Serra foi o escolhido por estar no centro do estado, ser o maior município exportador do Brasil em rochas ornamentais, possuir a maior concentração de indústrias da região central, e ter o melhor acesso aos modais de logística, facilitando o acesso aos órgãos vinculados ao setor, portos e aeroportos.

A nova sede tem como principal objetivo atender aos empresários e colaboradores das empresas de rochas ornamentais da região central do estado e, portanto, centralizar as informações de suas regionais instaladas em Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, Barra de são Francisco e Nova Venécia, nas quais são realizados trabalhos pontuais e particulares de cada região.

Em seu pronunciamento, Samuel Mendonça agradeceu a presença de todos e enfatizou que a mudança da sede do SINDIROCHAS-ES para a região central do estado, foi mais um passo de evolução do setor, o qual antes se concentrava somente no sul do estado, depois no norte e mais recentemente no centro. Desta forma, a mudança veio para manter o objetivo principal do sindicato, que sempre foi atender e dar acesso com igualdade às empresas independentes da região que estejam instaladas no estado. O Presidente do SINDIROCHAS enfatizou com muita clareza que a sede deve ser de todos e de todas as entidades parceiras do sindicato, colocando as estruturas sempre à disposição.

Já Gibson Barcellos Reggiani, representando o Presidente em exercício do Sistema FINDES, comemorou o acontecimento e deixou muito claro que o setor de rochas ornamentais merece uma atenção proporcional à sua importância por ser a maior bandeira produtora e exportadora de produtos de origens capixabas.

Em sua fala, o Vice-presidente do Centrorochas, José Machado, também demonstrou a satisfação dos empresários de ter uma unidade mais centralizada e de maior acesso em âmbito estadual e nacional, a qual terá uma melhor logística e resultados.

A equipe de profissionais que atenderão a todos é composta por Rubens Puppin, Geólogo, Rosana Símer, Atendente Administrativa e Gilson Tassinari, Assessor.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Vitrine para quem expõe


Abaixo, matéria extraída do site da Milanez & Milaneze

Com uma participação aproximada de 80% das exportações brasileiras de rochas e mais de 90% do parque industrial de beneficiamento do setor, o Espírito Santo é o estado-sede da Vitória Stone Fair / Marmomacc Latin America 2015. 

A Feira é uma verdadeira vitrine da indústria brasileira e mundial de rochas ornamentais. Agrega uma grande diversidade de granitos, quartzitos, mármores e ardósias, sendo que a cada ano uma grande variedade de novos materiais são colocados à disposição do mercado mundial. Dentre os produtos e serviços integrantes da cadeia produtiva, destaque para a tecnologia, logística e comércio exterior.






Natureza in foco: Vamos Preservar a Nossa Água?

Abaixo, matéria extraída do site do Jornal Folha do ES

Elton Roza - Atualizado em 21/10/2014 10h29

Rio Itapemirim, em Cachoeiro.

Com a mudança do clima onde a tendência é enfrentarmos períodos de seca, intercalados por algumas trombas água, fica um alerta para que possamos preservar o nosso meio ambiente, especialmente as nossas águas, que são fontes de vida.

Os rios estão secando, é possível ver peixes lutando pela vida e o que podemos fazer diante deste cenário que chega aos nossos olhos? Uma das medidas é economizar nos pequenos detalhes e nos principais momentos do dia a dia.

Confiram dez dicas para você fazer a sua parte e economizar água:

1. Banho rápido
Se você demora no banho, você gasta de 95 a 180 litros de água limpa. Banhos rápidos (de no máximo 15 minutos) economizam água e energia.

2. Escovando os dentes e fazendo a barba
Se a torneira ficar aberta enquanto você escova os dentes e faz a barba, você gasta você gasta até 25 litros de água. Então, o melhor é primeiro escovar e depois abrir a torneira.

3. Torneira fechada
Torneira aberta é igual a desperdício. Com a torneira aberta, você gasta de 12 a 20 litros de água por minuto. Se deixar pingando, são desperdiçados 46 litros por dia.

4. Descarga
Uma descarga chega a utilizar 20 litros de água em um único aperto! Então, aperte a descarga apenas o tempo necessário.

5. Lavando louça
Ao lavar louças, não deixe a torneira aberta o tempo todo (assim você desperdiça até 105 litros). Primeiro passe a esponja e ensaboe e depois enxágüe tudo de uma só vez.

6. Lavando o carro
Lavar o carro com uma mangueira gasta até 560 litros de água em 30 minutos. Quando precisar lavar o carro, use um balde!

7. Mangueira, vassoura e balde
Ao lavar a calçada não utilize a mangueira como se fosse vassoura. Utilize uma vassoura de verdade e depois jogue um balde d’água (assim você economiza até 250 litros de água).

8. Jardim
Regando plantas você gasta cerca de 186 litros de água limpa em 30 minutos. Para economizar, guarde a água da chuva e regue sempre de manhã cedo, evitando que a água evapore com o calor do dia.

9. Aquário
Quando for limpar o aquário, aproveite a água para regar as plantas. Esta água está enriquecida com nitrogênio e fósforo, o que faz muito bem para as plantas.

10. Pressão política
Não adianta só economizar: é preciso brigar por políticas que cuidem dos rios e lagos e garantam água potável para todos.

Mimoso In Foco / Renata Mofatti

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Cartilha oferece modelo de conduta para o setor de rochas ornamentais do Espírito Santo


Abaixo, matéria extraída do site do Ministério Público do ES



Com o objetivo de oferecer um modelo de conduta para os empresários do setor de rochas ornamentais e para os agentes públicos envolvidos, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) lançou na sexta-feira (10/10) a cartilha “Sustentabilidade no setor de rochas: rumo à certificação ambiental”. A publicação reúne as experiências dos diversos órgãos responsáveis pela fiscalização desse segmento e destaca exigências normativas a serem observadas na atividade de mineração.


Nos discursos, durante a solenidade, as autoridades salientaram que a cartilha também é fruto do bom diálogo e parceria entre as diversas instituições públicas e os representantes dos empresários da extração de rochas. A solenidade foi realizada no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, em Vitória.

O evento foi aberto pela dirigente do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), promotora de Justiça Sabrina Coelho Machado Fajardo. Ela salientou que coube ao Ceaf elaborar a cartilha, criada em razão da necessidade de regularização, extração, transporte e comercialização das rochas ornamentais. “A cartilha apresenta diversos pontos de enfrentamento, como segurança e saúde do trabalhador, licenciamento ambiental, comércio de rochas, ajuste fiscal e também apresenta os problemas mais comuns, no sentido de dar uma noção geral dessa atividade”, salientou.

Operação

Também responsável pela elaboração da cartilha, o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPES Lidson Fausto da Silva relatou que a ideia da publicação surgiu após a “Operação Gênova”, deflagrada pelo MPES em 2010 e 2011, com o objetivo de investigar fraudes fiscais no setor de rochas ornamentais. “Daí surgiu a necessidade e a ideia de convocarmos as instituições fiscalizadoras e a cadeia produtiva e buscarmos uma aproximação com os sindicatos e os empresários, visando ao ajuste de conduta, à orientação e à atuação preventiva”, relatou o promotor de Justiça, que é dirigente da Coordenação da Ordem Tributária, Econômica e Lavagem de Dinheiro do Gaeco.

No entanto, ele lembrou que o lançamento da cartilha também serve de alerta para aqueles que continuam cometendo ilícitos no setor. “As instituições estão próximas, trocam informações e continuarão a adotar ações de caráter coercitivo para aqueles que insistirem em agir de forma indevida”, afirmou.

Sustentabilidade

A dirigente do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Caoa), promotora de Justiça Isabela de Deus Cordeiro, salientou o diálogo entre as instituições e empresariado que resultou na cartilha, de modo a conciliar a atividade econômica livre, a sustentabilidade e o bem-estar social. “O objetivo dessa cartilha é separar o joio do trigo, separar aqueles que desejam caminhar na construção de uma sociedade livre, justa e solidária e, ao mesmo tempo, identificar aqueles que insistem em andar na clandestinidade, exigindo que tomemos medidas mais enérgicas”, observou a dirigente do Caoa.

O subprocurador-geral de Justiça Judicial, Josemar Moreira, representando o procurador-geral de Justiça, Eder Pontes da Silva, encerrou o evento. Ao lançar oficialmente a cartilha, o procurador de Justiça ressaltou o caráter preventivo e pedagógico que a publicação representa, bem como o objetivo de ajustar a conduta de empresas do setor, para que, futuramente, recebam o certificado ambiental necessário para a comercialização. “Questões ambientais impõem ações imediatas, que devem ser fundamentadas nas melhores práticas de sustentabilidade, a fim de, efetivamente, promovermos a prevenção e a correção de impactos ambientais”, discursou.

Além de membros e servidores do MPES, o evento teve a participação e a presença de representantes de associações de empresários do setor de rochas ornamentais e mineração e de diversas instituições que participaram da elaboração da cartilha, como o Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Espírito Santo (Crea-ES), Receita Estadual, Receita Federal e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). 

https://www.mpes.mp.br/Arquivos/Modelos/Paginas/NoticiaComFoto.aspx?pagina=423 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Cartilha lista boas práticas para mineração

Abaixo, matéria extraída do site do Jornal Espírito Santo de Fato

SEG, 13 DE OUTUBRO DE 2014 14:15 DIRETOR

Sustentabilidade e certificação ambiental no setor de rochas é tema de publicação do Ministério Público

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) lançou, em Vitória, a cartilha “Sustentabilidade no setor de rochas: rumo à certificação ambiental”. O objetivo é contribuir para o atendimento de normas legais relacionadas à cadeia produtiva de rochas ornamentais, garantindo a sustentabilidade.

O trabalho reúne as experiências dos diversos setores responsáveis pela fiscalização do mercado de rochas e destaca algumas exigências normativas a serem observadas na atividade de mineração. A intenção é permitir o ajuste de práticas contrárias à legislação vigente, para que a cadeia produtiva seja ambientalmente sustentável e laboralmente segura.

A cartilha constitui um primeiro passo para se alcançar a certificação necessária para a comercialização das rochas ornamentais, a exemplo do que acontece com a importação e exportação de diamantes brutos. Este setor atende às especificações do Processo Kimberley, que tem o objetivo de certificar a origem dos diamantes, para evitar a compra de pedras originárias de áreas de conflito.

AGENDA

O MPES, em parceria com os demais órgãos envolvidos na extração de rochas ornamentais, pretende implementar uma agenda positiva para efetivar o atendimento às normas legais e regulamentares para que, em última análise, se alcance o almejado desenvolvimento sustentável. “Nessa perspectiva, é preciso destacar alguns pontos positivos e negativos”.

O Brasil é o oitavo país em exportação de blocos e o quinto maior em rochas ornamentais acabadas, movimentando em torno de U$ 2,1 bilhões, incluindo o mercado interno e externo e as transações com máquinas e equipamentos. Mais de 90% dos investimentos do setor estão no Espírito Santo.

O Estado capixaba tornou-se referência mundial em mármore e granito e líder absoluto na produção nacional de rochas, com um potencial geológico imensurável e com a utilização de tecnologias de ponta com investimentos em pesquisas, tecnologia de extração e beneficiamento. O Espírito Santo hoje é responsável por 50% de toda a produção nacional e por 65% das exportações brasileiras.

Além de ser maior produtor, é também o maior processador e exportador, com cerca de 1,5 milhão de toneladas de blocos e chapas exportados. Também possui a maior reserva de mármore do país, com 800 mil metros cúbicos de rochas extraídas anualmente. O setor é responsável por 130 mil empregos diretos e indiretos.

Atividade econômica

A exploração de rochas ornamentais é o terceiro maior gerador de receita para o Estado, responde por 7% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba. Das 26 maiores empresas exportadoras do setor, com faturamento superior a US$ 10 milhões, 21 encontram-se instaladas no Espírito Santo.

“No entanto, esse importante segmento econômico capixaba ainda sofre com mazelas impostas por práticas ilegais e ações de empresários negligentes”. Até setembro deste ano, foram computadas 11 mortes de trabalhadores do setor. Uma das causas apontadas é a falta de investimentos em segurança por parte das 3,5 mil empresas que trabalham legalmente no Estado, segundo o Ministério Público. “Isso sem contar um sem número de acidentes no transporte de pedras pelas estradas capixabas, causando danos também a terceiros”.

Outro viés contrário, frisa o Ministério Público, é o dano ambiental intrínseco causado pela atividade exploratória. “Os depósitos de lama abrasiva e o próprio corte com utilização de explosivos trazem uma carga poluidora imensa e ampliam o grau de risco da atividade”.

Ainda com esse perfil negativo, apesar de o setor ter uma oferta de crédito advinda de bancos de desenvolvimento e linhas estaduais e federais, observa o MPES, “o índice de sonegação é bastante alto, principalmente por parte de empresas informais e oportunistas. Em outra ponta, os valores apresentados para recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), uma espécie de royalty das pedras, nem sempre são repassados da forma devida pelas empresas, uma conta que não fecha”.

A cartilha "Sustentabilidade no Setor de Rochas: Rumo à Certificação Ambiental", apresentada pelo MPES, em parceria com os diversos órgãos interessados, “traz a lógica da construção de uma cadeia produtiva em um ambiente sustentável e laboralmente seguro, garantindo a legalidade do produto e fomentando, em um futuro próximo, a certificação ambiental”.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

O vídeo “Entre o Pó e o Fôlego da Vida”

Abaixo, vídeo recebido da FUNDACENTRO-ES

Que fala sobre as condições de trabalho nas atividades de moagem de rochas de mármore, já esta disponível no site da FUNDACENTRO,

Também pode ser assistido no You Tube.

No sul do Estado do Espírito, em Cachoeiro de Itapemirim e região estão localizadas as industrias de moagem de rochas de mármore. O processo de produção tem exposto os trabalhadores há riscos de acidentes e doenças, com impactos ambientais na comunidade do entorno. Em 2010 a Fundacentro deu início ao projeto de pesquisa denominado: Agentes Ambientais na Moagem de Pedras de Mármore no Município de Cachoeiro de Itapemirim e Região e seus Impactos na Saúde dos Trabalhadores, onde foi possível qualificar os ambientes de trabalho por meio de um checklist aplicado a 36 empresas do setor. O diagnóstico de saúde de uma amostra de 246 trabalhadores foi aferido por meio de histórico ocupacional, exames de espirometria e raio x de tórax. Este vídeo apresenta para cada etapa do processo de moagem, as propostas de melhoria das condições de trabalho e saúde.

CLIQUE AQUI:


Atenciosamente

José Geraldo Aguiar
Fundacentro-ES
(27) 33150040 r.228
http://www.fundacentro.gov.br

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Revista Rochas de Qualidade - Edição Setembro / Outubro


CLIQUE E VEJA:

https://www.magtab.com/leitor/84/edicao/10536 








Como surge o nome comercial das rochas naturais

Abaixo, matéria extraída do site da Revista Rochas de Qualidade



A maioria dos nomes das rochas naturais são formados por um conjunto de fatores que contemplam diversas características, como a origem genética da formação geológica e em seguida são acrescidos outros elementos sugestivos que têm como finalidade gerar expectativas, vislumbrar tendências, influenciar estilos, moda e gostos, que contribuem como agregação de valores, tornando a rocha cada vez mais reconhecida pelo mercado e despertando possibilidades de ser lembrada por longo período e valores de determinada época histórica.

No catálogo brasileiro de rochas editado pela Revista Rochas de Qualidade o “Brazilian Exporters Catalogue of Natural Dimension Stone”, em suas 06 edições, publicados desde 2004, estão relacionadas mais de 800 nomes de Rochas Ornamentais, dentre os quais observamos que a maioria é composta por nomenclatura de três nomes.

Exemplos:
Granito Branco Siena 
Mármore Azul Tropical

O primeiro nome indica a origem da formação de cada rocha, ou seja, se o material tem uma formação magmática como os granitos, quartzitos e sienitos ou se o nome designa que a rocha é considerada de origem sedimentária ou metamórfica, como os mármores, travertinos e ardósias.

A segunda e a terceira parte dos nomes de rochas ornamentais, geralmente são formadas por diferentes e variadas origens sugestivas, como referências ligadas às cores (indicando diferentes tonalidades e pigmentações), aos lugares de extração, topônimos que fazem ligação a fatos históricos, nomes de cidades, nomes de famílias, bem como inspirações poéticas e outros elementos que possam dar um forte peso, que contribuam para a valorização histórica e comercial de cada rocha. 

Alguns nomes de Rochas Ornamentais brasileiras são formados por nomes oriundos da cultura indígenas, principalmente pelas línguas “Tupi e Guarani”.

Exemplos:

Granito Iberê Gold
Granito Juparaná Clássico
Quartzito Azul Macaúbas

Os termos Iberê, águas profundas, Juparaná, rio grande, água grande e Macaúbas, planta ou palmeira que deu o nome à cidade de Macaúbas, no Estado da Bahia, onde se encontra o afloramento das jazidas desse quartzito.

Por outro lado, temos que considerar também que um elevado percentual dos materiais brasileiros são exportados para países estrangeiros, principalmente países de língua inglesa, onde temos vários nomes de rochas que passam a ser formados com palavras do idioma inglês.

Exemplos:

Granite Green Butterfly
Granite Yellow Symphony

A pigmentação e características do granito Green Butterfly, Verde Borboleta, faz referência ao termo zoonimico (etimologia relativa aos animais), e o granito Yellow Symphony, Amarelo Sinfonia, caracteriza a cor amarela combinada com matizes de suavidade, delicadeza e equilíbrio. 

Outra consideração que temos que levar em conta é a forte ligação que existe entre o Brasil e a Itália, principalmente a influência exercida pela imigração italiana no Estado do Espírito Santo no final século passado (1850-1900).

Como conseqüência, observamos que vários nomes de materiais fazem referência ao vocabulário italiano e também a lugares, cidades, famílias e outras inspirações que destacam inúmeros fatos históricos ligados ao continente europeu.

Exemplos:

Granito
Giallo Veneziano (Amarelo Veneziano)
Granito Capolavoro (Obra-prima)
Mármore Marrom Imperiale (Imperial)

Luiz Zampirolli

Administrador, Mestrado em Pedagogia pela “Università degli Studi di Torino –Itália”- Trabalha na área de mercado
da firma Sulcamar-Cachoeiro.

Fonte de Consulta, livro: Parole e immagini dal Brasile – italianismi nelle denominazioni brasiliane dei materiali lapidei ornamentali, di Rossebastiano Alda e Cacia Daniela.

Muita cautela é pouco! Editorial da edição setembro-outubro

Abaixo, matéria extraída do site da Revista Rochas de Qualidade

Depois de lançado pelo governo, no mês de junho de 2013, o Marco Regulatório da Mineração – que tem o objetivo de "promover, assegurar e desburocratizara mineração" –, deixou os empresários que atuam no segmento de mineração e toda cadeia produtiva inseguros com os investimentos já feitos e ainda a serem realizados, além de receosos de que algumas emendas solicitadas pelosetor não sejam aceitas.

Com foco especial nas emendas citadas – conforme matérias sobre o assunto publicadas nesta edição –, entre outras de menor relevância. Ao Marco Regulatório da Mineração foram apresentadas 372 emendas de diversos setores de mineração, sendo que o setor de rochas de revestimento para construção civil, cautelosamentee criteriosamente apresentou apenas 12 emendas consideradas vitais ao segmento.

Se a mineração for inviabilizada pelo novo marco, por falta de uma avaliação pormenorizada das esferas competentes, atentando para o fato de que se trata de uma mineração que tem suas particularidades, fato este, que não pode ser ignorado, uma vez que a mineração de rochas ornamentais ocorre em áreas periféricas e improdutivas, como ocorre em todo mundo, não serão apenas aproximadamente as 800 empresas mineradoras e seus 30.000 empregos diretos que vão ser dizimados, mas sim seus fornecedores e clientes, além de aproximadamente 1.200 indústrias de beneficiamento e as 15.000 marmorarias brasileiras, que somam mais de 300.000 empregos diretos.

Em virtude da retração econômica de alguns segmentos no Estado do Espírito Santo, o setor de rochas ornamentais chega a representar quase 10% do PIB capixaba, com exportações anuais de mais de 1 bilhão de dólares, com estimativa de recorde nas exportações em 2013. Isso porque o mercado de rochas tem sua produção em metros quadrados ancorada em aproximadamente 30% para as exportações e 70% para o mercado interno.

Em que pesem todas as adversidades, o dado animador é que o setor começa a ser visto com a devida importância, apresentando interlocução com órgãos governamentais e boa representatividade junto às autoridades de todas as esferas de governo. Como exemplos, apontam o senador Ricardo Ferraço e seu suplente José Antônio Guidoni, Deputado Federal Gabriel Guimarães, Deputado Federal Leonardo Quintão, o Deputado Federal CamiloCola, Deputado Federal Paulo Foletto, Deputada Estadual Rose de Freitas, Deputado Estadual Theodorico Ferraço, Governador do ES Renato Casagrande, Diretor Presidentedo IEMA Tarciso José Töger, José Fernando Coura do IBRAM, Diretor Geral do DNPM Sergio Augusto Damaso de Souza, Superintendente do DNPM- ES, Renato Mota, Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim Carlos Casteglione, entre outros. Paralelamente, os importantes trabalhos desenvolvidosem prol do setor pelos órgãos: IEL, FINDES, SENAI, CETEM,SEBRAE, CETEMAG, AMOOL e outras entidades.

Vemos surgir novos polos de beneficiamento e ampliação das plantas industriais já existentes, no Norte do Estado do Espírito Santo, Noroeste de Minas Gerais (Valedo Jequitinhonha), Centro da Bahia, onde se beneficia o mármore bege Bahia, e no Estado do Ceará, onde são extraídos as rochas super exóticas de maior procura no momento e também materiais exóticos e clássicos que completam o potencial do polo.

Em relação à Cachoeiro Stone Fair 2013, observou-se um momento excepcional para o segmento de máquinas e equipamentos nacionais, tendência que vem sendo observada e mantida nas últimas edições da feira, com vários lançamentos e apresentação de novas tecnologias, com destaque para os teares multifios e fornos, que garantem às indústrias do setor ganhos na qualidade do produto final, melhor custo-benefício e velocidade dos equipamentos, como é o caso das politrizes, que estão cada vez mais rápidas. E ainda em que pense o investimento significativo, além de maior competitividade tanto no mercado nacional como no internacional, esses investimentos tem sido necessários para garantir ao empresário maior lucratividade. Outro segmento que está em franco crescimento é o de ferramentas, insumos e acessórios, o que também pode ser constatado por ocasião da Feira Internacional do Mármore e do Granito de Cachoeiro de Itapemirim, quer ecebeu um número considerável de marmoristas das mais diversas regiões brasileiras em busca de novidades para as marmorarias.

Merece destaque também a solução apresentada pela AAMOL, que é a fabricação da argamassa desenvolvida como rejeito das serrarias, que trará ganhos não só em relação à questão ambiental, mas que será uma alavanca econômica e um grande passo para uma produção mais limpa.

Apesar do bom momento econômico, da retomada do mercado americano, de um expressivo aumento do dólar e dos investimentos em plantas industriais, é sempre bom lembrar que, sem matéria prima o setor de rochas ornamentais não sobrevive. Por isso, a importância de acompanharmos os rumos deste novo marco regulatório que certamente trará implicações diretas ao setor de rochas ornamentais.

Rochas naturais brasileiras destacam-se em feiras nacionais e internacionais

Abaixo, matéria extraída do site da Revista Rochas de Qualidade



No primeiro quadrimestre de 2014, o setor de rochas esteve presente em três importantes feiras setoriais no Brasil e no exterior: Vitória Stone Fair/Marmomacc Latin America, Expo Revestir e Xiamen Stone Fair.

Nos três eventos, a performance do setor superou expectativas tanto em relação à qualidade dos materiais apresentados quanto em volume de negócios concretizados, sem contar as negociações que deverão ser concluídas ao longo de 2014.

É lógico, que vários são os fatores que vem reafirmando a posição do Brasil como um dos principais exportadores de rochas naturais: a vantagem em relação aos demais países extratores em relação à geodiversidade e garantia de continuidade das jazidas, o que nos deixa na vanguarda em função da enorme variedade de rochas disponíveis, a inegável qualidade do acabamento dos materiais, fruto dos investimentos recentes em tecnologia de ponta para corte e beneficiamento das rochas; e a seriedade e comprometimento dos empresários do setor. Mas tudo isto, como como poderia ser resumido em uma frase: o setor amadureceu.