quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Empresa capixaba inova e lança aplicativo SimpleSales para o segmento de granito

Extraído do site do Jornal ES Hoje

Publicado em 24, agosto, 2011 as 18:11:53

A SetInfo é especialista em consultorias, desenvolvimento e implantação de projetos para a área financeira e para a indústria de cartões de crédito (pré e pós-pagos), convênio, fidelidade, private label e gestão de frota/combustível. Há 16 anos no mercado, a empresa possui também expertise no desenvolvimento de soluções de captura e autorizações para a área de cartões, proporcionando segurança e longevidade a clientes e parceiros.

Em 2010, a SetInfo decidiu expandir sua atuação desenvolvendo aplicativos para iPad e iPhone para diversos setores da economia, em especial para o de mármore e granito. O lançamento do aplicativo denominado SimpleSales foi na Cachoeiro Stone Fair 2011.

De acordo com o diretor da SetInfo, Renato Luiz de Oliveira, o aplicativo permite que empresários e funcionários viajem o mundo todo com seu portfólio de produtos dentro do iPad, com possibilidade de inclusão de pedidos on-line/off-line com posterior validação via sistema de retaguarda do Cliente (ex.: ERP, etc.),opção de inclusão de imagens e vídeos de alta definição para os produtos, gerenciamento de todos os gastos do vendedor (transporte, alimentação e outros), dados gerais dos clientes (histórico de pedidos, eventos) e visualização das imagens dos produtos no formato de galeria, dentre outras funcionalidades. Em relação a segurança, no caso de perda ou roubo do iPad, o cliente tem a possibilidade de excluir remotamente todos os dados aplicação, via módulo WEB.

“O aplicativo SimpleSales é versátil e pode ser utilizado por diversos outros segmentos na área de vendas. Após a apresentação para o segmento de rochas na Cachoeiro Stone Fair, a SetInfo irá participar também de outras feiras

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Governador Renato Casagrande, abre oficialmente a Cachoeiro Stone Fair

Extraído do Portal Leia

23.8.2011 - Redação

A previsão é que o evento atraia um público de mais de 24 mil visitantes

O governador Renato Casagrande e o vice-governador Givaldo Vieira participaram, na tarde desta terça-feira (23), da abertura oficial da Cachoeiro Stone Fair 2011 – Feira de Mármore e de Granito, realizada no município de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo.

A Cachoeiro Stone Fair, que vai até esta sexta-feira (26), é um dos principais eventos do setor para quem busca novas tecnologias, soluções e oportunidades para o mercado de rochas ornamentais. Ao todo, a Feira tem 32 mil metros quadrados de área onde 220 expositores de 12 estados brasileiros apresentam as principais novidades em rochas ornamentais.

A previsão é que o evento atraia um público de mais de 24 mil visitantes, interessados em ver de perto as empresas dedicadas à extração, beneficiamento e comercialização de pedras na cidade, considerada a capital do mármore no Brasil.

Durante a abertura, o governador Renato Casagrande destacou que o setor é responsável pela interiorizacão do desenvolvimento, uma das prioridades de Governo. “É uma cadeia produtiva que gera oportunidades, tanto para os negócios quanto para a população capixaba, o que também vai ao encontro de outra de nossas prioridades, que é a melhoria da qualidade de vida dos capixabas. E basta observar o sucesso da Feira, que chega à sua 32ª edição, maior, mais forte e com presença maciça de expositores", destacou o governador.

O segmento de rochas ornamentais é destaque na economia capixaba, respondendo por cerca de 7% do PIB estadual e pela geração de aproximadamente 130 mil empregos (20 mil diretos e 110 mil indiretos).

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas) e do Centro Tecnológico do Mármore e do Granito (Cetemag), Emic Malacarne, o mercado interno brasileiro de rochas está aquecido, o que torna a Feira ainda mais interessante para expositores e visitantes. “Sem esquecer os negócios no mercado externo, este ano é possível perceber um aquecimento no mercado interno e, portanto, isso deverá refletir em bons negócios”, destacou.

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, o setor capixaba representa cerca de 60% das exportações brasileiras de rochas. “Isso mostra a dimensão de sua importância. Espero que a Feira gere bons negócios para os empresários e desenvolvimento para o Espirito Santo”.

Para o representante do Ministério de Minas e Energia, Carlos Nogueira da Costa Junior, o segmento tem colaborado para a geração de emprego e renda, reforçando o desenvolvimento regional e mostrando que a mineração pode evoluir de forma sustentável. “As feiras de rochas do Espírito Santo, tanto em Vitória como em Cachoeiro, agregam valor para todo o setor de rochas brasileiro, e isso é fundamental”.

O setor de rochas no ES

Mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor de rochas ornamentas são realizados no Espírito Santo. O Estado se tornou referência mundial em mármore e granito e líder absoluto na produção nacional de rochas, apresentando grande potencial geológico, desenvolvido por meio de investimentos em pesquisas, tecnologias de extração e beneficiamento.

Graças a esses investimentos, o setor de rochas ornamentais gera emprego e renda para 130 mil capixabas (20 mil postos diretos de trabalho e 110 mil indiretos). O Espírito Santo possui cerca de 900 teares em operação, o que representa em torno de 57% dos teares instalados no Brasil.

Por ano são extraídos mais de 800 mil metros cúbicos de rochas no Estado, onde o segmento é formado por dois núcleos centrais onde estão localizadas a maioria das empresas extratoras e beneficiadoras de mármore e granito. O primeiro núcleo se localiza em torno do Polo Cachoeiro, no Sul, e o segundo é localizado na região Noroeste, em torno dos municípios de Nova Venécia e Barra de São Francisco.

Destaques do ES no setor
- 50% da produção de todo o mercado nacional.
- 65% das exportações brasileiras.
- Maior produtor, processador e exportador do Brasil.
- 1,5 milhão de toneladas de blocos e chapas exportadas.
- Maior reserva de mármore do país.
- 130 mil empregos diretos e indiretos.
- 800 mil metros cúbicos de rochas extraídas anualmente.

Serviço
Cachoeiro Stone Fair 2011
23 a 26 de agosto de 2011
13h às 20h (acesso até as 19h)
Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa
Rodovia Cachoeiro x Muqui, KM 01 – Aeroporto, Cachoeiro de Itapemirim-ES

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Conheça o Projeto de Comunicação Institucional do setor de rochas

Extraído da Revista Inforochas

O Sindirochas irá criar um canal de comunicação que abrirá espaço para destacar os efeitos positivos do setor de rochas no Espírito Santo. O projeto, que abrangerá TV, rádio e jornais impressos, em todo o território do estado, terá como temas principais: meio-ambiente, transporte, saúde e segurança do trabalho. Além disso, terá como foco: crescimento econômico do ES associado ao crescimento do setor, importância na geração de empregos, qualificação profissional e potencial de crescimento.

Contato: (28) 3521-6144

Site: www.sindirochas.com.br

Exportações capixabas atingem US$ 71 milhões em volume embarcado do setor de rochas

Extraído da Revista Inforochas

Montante é referente ao desempenho no Estado no mês de julho, quando foi registrada alta de 6,35% em relação ao mesmo período de 2010. No total, 152 mil toneladas de produtos deixaram os portos

O setor exportador de rochas brasileiro fechou o mês de junho com um valor de exportações de US$ 99 milhões, representando uma variação positiva de 12,31% comparado ao montante exportado em junho de 2010.

Houve variação positiva nos preços médios de todos os produtos. O volume exportado teve aumento de 21,80% em relação a junho do ano passado.

Em junho de 2011, o total das exportações capixabas apresentou uma variação positiva de 6,35% em relação ao mesmo mês do ano passado. O valor embarcado atingiu US$ 71 milhões, equivalentes a 152 mil toneladas.

Houve variação positiva nos preços médios de todos materiais. O volume exportado teve um acréscimo de 19,81% em relação a junho de 2010.

Na participação das exportações, em relação ao total que deixou os portos em nível nacional, o estado do Espírito Santo permanece com números significativos, tanto em valor quanto em volume. No geral a participação capixaba foi de 71,33% em valor, e 65,44% em volume no mês de junho de 2011. No item manufaturados a participação capixaba foi de 93,49% do valor e 94,37% do volume exportado.

Parte das exportações de manufaturados (cerca de 15%) esta sendo exportada por outros portos fora do Espírito Santo, principalmente pelos terminais do Rio de Janeiro. Estamos exportando pelos portos capixabas valores e volumes de blocos muito superiores à nossa produção. Esses números demonstram que as empresas capixabas estão extraindo ou adquirindo blocos em outros estados e exportando através de suas sedes no Estado.

Pedra do Frade e da Freira: Rio Novo tem como cartão postal o símbolo do Sul do Estado

Extraído do site Folha Vitória

Publicado às 23:10 | Postado por Folha Vitória

Uma colônia criada em 1854 que possui construções centenárias e exibe como cartão postal a Pedra do Frade e da Freira, símbolo do Sul do Estado. O município de Rio Novo do Sul é abraçado pela BR 101 e se destaca pela extração de rochas e plantio de café.

O trabalho com a pedra exige mão de obra especializada. Depois de divididas, as chapas passam por uma máquina para serem polidas e receberem uma camada de resina. Como nem sempre a pedra sai perfeita da natureza, o talento profissional é essencial para atender às exigências do mercado consumidor. Com um olhar atento, os trabalhadores observam possíveis falhas nas chapas. As fendas são cobertas por um pó produzido pela própria rocha. Após o tratamento final, fica praticamente impossível perceber a mudança.

“O consumidor final que receber esse material lá nos Estados Unidos ou em outro país, vai estar satisfeito porque vai ter um material com durabilidade maior. Uma bancada dessas vai durar dez, quinze anos ou até a eternidade, de acordo com o gosto do consumidor”, esclareceu o vendedor Cezar Martins Fiorio.

E não são poucas as cores e os materiais. Em Rio Novo do Sul existem três empresas de beneficiamento e 80% da produção é exportada. Porém, como a cidade é rural, o café é a principal agrícola, cultivado em mais de 80% das propriedades rurais. A banana também é destaque no município. Só no ano passado foram colhidas 5,5 mil toneladas. Para agregar valor, famílias trabalham unidas.

“Começou com um pouquinho e foi aumentando. Até nós estamos consumindo a produção de banana da nossa propriedade”, comentou o produtor rural Melquisedeque Lequini Moro.

Com banana e açúcar, a mariola fica pronta no tacho em pouco mais de uma hora. Na mesa, é preciso usar um rolo gigante para espalhar a mistura, que descansa de um dia para o outro para adquirir o ponto de corte. “Ficamos ouvindo rádio e batendo papo durante o trabalho”, disse a empresária Lucinéia da Conceição Zucoloto.

Na hora de embalar, dedos rápidos. A empresária faz quase três mil mariolas por dia. Bem humorada, ela não reclama do trabalho. “O marido ajuda em casa também, nos trabalhos das crianças… Dividimos tudo e os lucros também”, acrescentou.

Em apenas uma propriedade do município existe uma plantação com cinco hectares com banana e três com café. Mesmo assim, o produtor estava enfrentando problemas com o café porque ele só pode ser colhido uma vez por ano e com a banana por conta do baixo preço. Enquanto na feira livre ela é comercializada por R$ 1 o quilo, o atravessador paga apenas R$ 4 por uma caixa com 22 quilos. A solução encontrada foi diversificar, aumentando o leque de produtos. Em uma horta, ele plantou alface, cebolinha, couve e jiló.

O espaço é bem cuidado e a comercialização semanal. O lucro garantido veio por meio de uma mudança de comportamento. “Estamos mudando um pouco para poder ajudar a complementar a renda em casa”, finalizou o agricultor Oséas Contaiffer.

sábado, 20 de agosto de 2011

Como a crise afeta o Estado

Extraído do site Gazeta Online

Atualizado em 20/08/2011 - 15h56 - Rita Bridi - rbridi@redegazeta.com.br - A Gazeta

Pelo fato de o Estado ter uma economia com destacado grau de abertura ao comércio exterior, os reflexos das crises econômicas chegam com mais velocidade e batem com mais força

A turbulência econômica internacional, que afeta importantes mercados como países da zona do euro e os Estados Unidos, traz preocupação aos segmentos exportadores do Espírito Santo que estão em estado de alerta e observando com atenção o desenrolar do que acontece no mundo.

Pelo fato de o Estado ter uma economia com destacado grau de abertura ao comércio exterior, os reflexos das crises econômicas chegam com mais velocidade e batem com mais força. Foi assim na crise que começou pelos Estados Unidos, com a bolha imobiliária, em meados de 2008 e abalou as exportações, principalmente de commodities.

As exportações capixabas tiveram bom desempenho no primeiro semestre de 2010, observa o economista e pesquisador do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Victor Nunes Toscano. Mas o comportamento das vendas ao mercado externo vai depender do desempenho da economia dos principais mercados compradores das riquezas produzidas no Espírito Santo, explica.

Café

A tendência é de desaceleração. Com isso, o desempenho do primeiro semestre não deverá ser repetido no final do segundo semestre, avaliam os economistas. O momento é de incerteza e isso já começa a refletir nos negócios, admite o presidente do Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV), Luiz Antônio Polese.

O café representou 4,8% das exportações do Estado no primeiro semestre e os principais compradores foram a União Europeia e os Estados Unidos. Se a crise se agravar e houver forte restrição às linhas de crédito, o setor será muito prejudicado, avalia Polese. O lado bom é que o mercado mundial é crescente e os estoques ainda estão baixos.

O minério de ferro respondeu por 57% das exportações do Estado no primeiro semestre e os principais compradores não estão no centro da crise. Já para o aço, a tendência é de que não haja expansão forte na demanda.

O consumo de gasolina cresce no mundo. O Brasil importa parte do combustível consumido no mercado interno. A tendência é de incremento das exportações.

No caso da celulose, o principal comprador foi a China, que está com a economia aquecida. Já as rochas ornamentais podem ser muito afetadas porque, como em 2008, seu principal comprador continuam sendo os Estados Unidos.

Análise
Abertura e fragilidades

Victor Toscano e Matheus Magalhães, economistas e pesquisadores do Instituto Jones dos Santos Neves

Atualmente, a economia do Espírito Santo pode ser considerada a mais aberta ao comércio exterior do país. Estimativas de grau de abertura apontam para valores em torno de 50%. A cada R$ 100,00 produzidos no Estado, metade é destinada ao comércio internacional. Por outro lado, a pauta estadual de exportações apresenta alto grau de concentração, com seis setores (a maioria commodities) respondendo por mais de 90% dos valores exportados no primeiro semestre de 2011. Situação semelhante ocorre nos destinos dessas exportações, onde dez países respondem por mais da metade dos valores exportados. Este cenário, ao mesmo tempo em que destacam as vantagens comparativas da economia local, também expõe potenciais fragilidades. Por exemplo, no caso de eventos externos adversos, que venham afetar os preços das commodities exportadas ou a situação econômica de alguns parceiros comerciais do Estado, a economia local pode vir a sentir em maior intensidade as magnitudes desses efeitos.