segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cachoeiro vai ganhar museu e centro tecnológico de rochas ornamentais

Extraído do site Folha Vitória
Atualizado em 20/06/2011 às 17h10
Foto: Divulgação



Berço da industrialização do setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, a cidade de Cachoeiro de Itapemirim irá ganhar a partir de agosto um Centro Vocacional Tecnológico e um Museu da Ciência e Tecnologia, que irão oferecer cursos gratuitos na área mineral e retratar a história do segmento no Estado.
O lançamento será feito durante a Cachoeiro Stone Fair 2011, importante feira nacional do setor de rochas ornamentais, que será realizada entre os dias 23 e 26 de agosto, no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa. O projeto foi uma parceria entre a prefeitura municipal e o Ministério da Ciência e Tecnologia, orçado em R$ 1 milhão.
Segundo explicou o prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, o Centro Vocacional Tecnológico irá ofertar inicialmente três cursos focados no setor de rochas ornamentais: empreendedorismo, beneficiamento e artesanato. A capacidade será de 20 a 30 alunos por curso e as aulas serão proferidas por professores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), local onde a unidade irá funcionar.
Além disso, o Ifes irá abrigar dois laboratórios para análise de rochas e emissão de laudos técnicos de produtos das empresas, além de um espaço para oficinas e cursos de artesanato com mármore e rejeitos da produção. "Alguns dos recursos tecnológicos são únicos no Espírito Santo", destacou o prefeito.
Museu da Ciência e Tecnologia
A parceria entre a prefeitura e o Ministério irá implantar ainda o Museu da Ciência e Tecnologia, que funcionará em um prédio no bairro Coronel Borges, que atualmente está em reforma. O museu terá uma sala de videoconferência, onde serão realizados cursos à distância e palestras, e uma biblioteca multimídia, com computadores, livros e periódicos para consultas e estudos. As atividades serão gratuitas e abertas à população.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, destacou que por Cachoeiro de Itapemirim ser uma cidade com forte relação econômica e social com o setor de rochas ornamentais, o museu poderá ainda retratar um pouco da história do segmento no Espírito Santo, a partir de fotos e painéis.
A Cachoeiro Stone Fair, que é realizada desde 1989, reunirá mais de 200 expositores, e é promovida pelo Sindicato da Indústria de Rochas, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), pelo Centro Tecnológico do Mármore e do Granito (Cetemag) e pela Milanez & Milaneze.

Giro gastronômico durante a Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Publicada em 19/06/2011 às 13:46

Os estabelecimentos vão batizar seus pratos com nomes de rochas ornamentais
Bares e restaurantes de Cachoeiro de Itapemirim vão participar de um giro gastronômico durante a feira internacional do mármore e granito, a Cachoeiro Stone Fair 2011, que será realizada entre os dias 23 e 26 de agosto. A ideia é que, nesse período, os estabelecimentos batizem seus pratos com os nomes dados às variações e tipos de rochas ornamentais produzidos no município. O circuito será coordenado pela prefeitura, por meio da subsecretaria de Turismo.
Na próxima terça-feira (21), os donos de restaurantes da cidade participam de uma reunião para organização do giro. O encontro será a partir das 8h, no auditório da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, que fica no prédio da Câmara Municipal, no centro da cidade.
“Todos os donos de bares e restaurantes que quiserem fazer parte do circuito gastronômico podem participar dessa reunião. Durante a Cachoeiro Stone Fair, a cidade recebe muitos visitantes, empresários do setor de rochas do Brasil e do exterior, e é importante que nossa cadeia de restaurantes esteja preparada para atraí-los e agradá-los”, explica a subsecretária de turismo da prefeitura, Joana Fabre. Os interessados em participar da reunião devem entrar em contato com a subsecretaria de Turismo pelo telefone 3155-5110.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Lubrificação – Engrenagens I

No que se refere à lubrificação e à formação e manutenção de películas lubrificantes espessas, as engrenagens podem se dividir em duas classes distintas:
• Cilíndricas, helicoidais e cônicas com dente reto ou helicoidal
• De rosca sem-fim
As diferenças entre o engrenamento dos dentes destes três tipos de engrenagens têm uma influência considerável na facilidade com que se formam e mantêm as películas lubrificantes, e nas propriedades dos lubrificantes necessários para que nelas se obtenha uma lubrificação eficiente.
Formação da película – Suponhamos que dois roletes se encontram comprimidos entre si e que girem em direções opostas à mesma velocidade periférica, sem escorregamento. Se colocarmos óleo sobre os roletes, este ficará, é claro, aderente à superfície de cada um. Todavia, no ponto onde se tocam, notaremos uma tendência para o expulsarem por esmagamento. Por efeito da sua viscosidade, o óleo opõe-se a esta ação, o que faz com que os roletes se afastem um do outro para lhe dar lugar. Se for alta a velocidade de rolamento, baixa a pressão entre eles e elevada a viscosidade do óleo, este resistirá ao esmagamento durante o curto espaço de tempo em que esta ação ocorre, e uma quantidade apreciável de óleo fica entre os roletes (formação de película por esmagamento). Desta forma, o óleo separa os roletes formando-se uma espessa película de lubrificante e, quanto mais elevado for o grau de rolamento, maior será o esmagamento e a espessura da película.
Pelo contrário, se for baixa a velocidade de rolamento, alta a pressão e reduzida a viscosidade do óleo, é muito provável que praticamente todo o lubrificante seja expelido para fora da zona de contato escapando inclusive pelos lados dos roletes. Nestas condições e com tal lubrificante, não será possível obter uma película protetora eficiente.
Imaginemos agora que um dos roletes deixou de funcionar, caso em que só haveria deslizamento. A viscosidade do óleo permite-lhe resistir à expulsão por esmagamento e passar entre os roletes. Quanto mais alta a rotação, isto é, quanto mais elevado for o grau de deslizamento, maior será a ação de cunha e o engrossamento da película do lubrificante.
O aumento de viscosidade é que mantém as películas entre as superfícies dos dentes de engrenagens sujeitos à carga. Para que se formem estas películas é necessário, evidentemente, que as superfícies se encontrem bem revestidas de óleo enquanto escorregam e rolam umas sobre as outras. Quando assim não acontecer, chegaremos a um estado de lubrificação limite. O óleo atinge em geral os dentes, quando estes estão prestes a engrenar. Isto sucede automaticamente nas engrenagens lubrificadas por salpico. Quando o óleo é espalhado sobre os dentes por jatos de um sistema de lubrificação sob pressão, os bicos encontram-se no lado do início do engrenamento.
A separação dos dentes de engrenagens por efeito de películas fluidas, asseguradas por lubrificação limite, depende sempre de fatores operacionais como a viscosidade do lubrificante, quantidade de óleo, velocidade, temperatura, carga, choques e tipo de engrenagem. Todos estes fatores afetam a formação da película e a sua manutenção. Em muitas engrenagens que funcionam com cargas moderadas e a baixa velocidade, não é possível manter películas espessas de lubrificante. Ali, a película torna-se de tal modo fina, que se verificam contatos metálicos. Devido ao deslizamento lateral, o sem-fim, por exemplo, é geralmente lubrificado por película limite.
Nestas condições de “lubrificação limite”, é de se esperar algum desgaste nos dentes. O grau deste desgaste depende, porém, das propriedades anti-desgaste ou da resistência da película do lubrificante que, se for adequado, o reduz até um ponto insignificante.
Na escolha da viscosidade e da resistência da película do lubrificante a empregar devemos levar em conta o seguinte:
• Tipo de engrenagem
• Velocidade da engrenagem motora
• Relação de redução
• Temperatura operacional
• Potência de acionamento

Benedito Oliveira
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Um misto de mineração e história

Extraído do site da Revista Inforochas
Rubens Puppin - Geólogo do Sindirochas


Falar que o Brasil é um país de proporções continentais, um dos mais ricos em minerais com imensuráveis reservas de ouro, ferro, estanho, manganês, bauxita, mármores, granitos, gemas, petróleo e gás, traz muita satisfação, mas é uma tecla que de tanto ser batida já está ficando desafinada. Possuir toda essa riqueza mineral e protelar ou impedir seu aproveitamento é tão esquisito quanto guardar dinheiro debaixo do colchão.
A atividade de mineração, agora batendo em outra tecla, só pode ocorrer com a autorização do DNPM, que, com raríssimas exceções e tirante as guias de utilização, demora entre 20 e 35 anos para emitir uma Portaria de Lavra. Considerando que a média de vida de um brasileiro bem cuidado é de 73 anos, concluo que se o Tião (minerador fictício) tiver 45 anos e requerer, hoje, uma pesquisa mineral, somente seu neto receberá a almejada portaria de lavra.
Em miúdos: somente o neto do Tião usufruirá da extração mineral requerida por seu avô. Para não ser chamado de pessimista, digo que se tiver muita sorte, mesmo o filho do Tião poderá ser um minerador legalizado.
É isso: no Brasil a extração mineral é a atividade que mais tempo demanda para ser autorizada. Não é, por assim dizer, bizarro? A Legislação Mineral não é complicada o que complica são os enxertos nela feitos e a burocrática tramitação do processo, do requerimento de pesquisa à outorga da lavra, mesmo para uma descomplicada extração de rochas ornamentais. Os mineradores são unânimes nas reclamações pela falta de celeridade e excesso de entraves que atrasam iniciativas e comprometem empreendimentos. Não é preciso inventar um novo Código de Mineração é preciso reinventar os procedimentos de trabalho do DNPM.
Mudando para outro assunto muito importante para o setor: como foi mencionada a palavra “avô”, é oportuno voltar um pouco no tempo. Frequentemente, em especial nas feiras de rochas, encontro, com muito prazer, alguns marmoristas pioneiros cujas empresas agora modernizadas, são geridas pelos herdeiros, muitos já da terceira geração.
Foram esses avôs ou bisavôs que, com a extração de mármore e calcário em Cachoeiro e Castelo nos anos 50 e 60, começaram a escrever a história das rochas ornamentais. No início de 1968, quando em Cachoeiro fui trabalhar como geólogo do DNPM, os pioneiros e então vovôs da mineração eram: Afonso Zampirolli, Ângelo Bressan, Antônio Cavalieri, Antônio Pinto Ferreira, Benjamin Zampiroli, Bernadino Altoé, Casimiro Costa, Eduardo Bernardino, Emilio Nemer, Fued Nemer, Garibaldi de Oliveira Lopes, Gelio Cunha, Heber Garcia Quinderê, Horácio da Molêdo, Horacio Scaramussa, Ivo Felisberto de Souza, João Jacinto, João Moura, João Santos, José Bedin, Nicanor Flório Ramos, Oge Dias de Oliveira, Onesino Libardi, Ricieri Marcolan, Sebastião Cunha, Sizino Felisberto, e ainda, o técnico Gedeão Saraphim os engenheiros Raymundo S. Patury, Ruy Nunes de Campos Rosa e o advogado Lauro Lacerda.
Esses foram seguidos de perto pelos importantíssimos, criativos e inovadores jovens empresários que à época dividiam suas vidas entre a mineração de mármore, outra atividade paralela e a criação de seus filhos na pré-adolescência. Lembro como se fosse hoje de: Adelino Elias, Heitor Darcy Caprini, Antônio Felisberto de Carvalho, Armando Guide, Artur Angelo De Prá, Athaíde Soares (Borracha) Augusto Lincoln Resende Salles, Benito Paulo Secchin, Camilo Cola, Casimiro Costa Filho, Dalmacio Costa, Ecil Alves Batista, Ernesto Costa, Fernando Ferretti, (conhecido apenas por Ferretti, jogador do timão Botafogo nos anos 1960/70), Geraldo Rezende Dutra, Jorge de Baker, Henrique Martins, Irmãos Barcelos, Ítalo Campo, Jaconias Jacinto, Jacyr José Guia, José Afonso Coelho, José Bedin, José Jesus Zoppé, José Vitorio Zago, Julio Guide, Luis Carlos Toniato, Luiz Scaramussa, Marinho Salviano da Costa, Mario Sacaramussa, Matatias Soares, Almir ( Mimi) De Prá, Nelson Quinelato, Pascoal de Araújo, Paulo Volpini, Renato Rangel, Ricardo Guide, Roberto Guimarães, Roland Feiertag, Theodorico de Assis Ferraço, Ugo Costa, Valdemar Stanzani, Zequinha Silva Areal os engenheiro Luiz Alberto Novôa Altamirano, Antonio Stellin Junior, João Alfredo Correa do Prado e Roberto Teixeira Weber, geólogo da CVRD.
Espero não ter deixado de mencionar nenhum minerador dessa época de vez que, todos foram importantes para a criação do hoje famoso Setor de Rochas Ornamentais. Na época, da pensão da Nair em frente à estação da RFFSA passei para o hotel da simpática Adelaide Balliana onde, após o trabalho, atendia os mineradores evitando, assim, muitas viagens ao DNPM no Rio.
Foi nesse tempo, que, devido ao recém-criado Código de Mineração, surgiu um problema entre dezenas de marmoristas, e a CVRD devido a dois requerimentos de pesquisa, cujas áreas de 1.000 há abrangiam praticamente todo o complexo calcário e quase todas as áreas de extração dos municípios de Cachoeiro e Vargem Alta. Após muita confusão, a solução ocorreu em 1981, quando tudo foi pacificamente resolvido. Não podemos perder registros tão importantes de um setor tão rico de histórias e exemplos. Por isso continuo pedindo: construam o Museu do Mármore e do Granito.

Museu: "Instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, estuda, difunde e expõe testemunhos materiais do homem e do seu meio ambiente, para educação e fruição da sociedade".

quarta-feira, 30 de março de 2011

Chimica Edile traz novidades para corte de rochas ornamentais

Extraído do site da Revista Inforochas

A Chimica Edile do Brasil, localizada em Cachoeiro de Itapemirim, ganha espaço no mercado com máquinas e equipamentos para o corte de mármore e granito. Um dos seus principais destaques é o kit de travesseiros pneumáticos, usados para o derrubamento de bancadas de até 3,5 metros de espessura, sem limites de altura ou comprimento. De uso prático e eficaz, este equipamento pode substituir métodos de derrubamento como com o emprego de macaco hidráulicos ou os hidrobags descartáveis, economizando tempo e dinheiro. Outros produtos também chamam a atenção dos empresários do setor de rochas. A argamassa expansiva Fract.Ag, usada no corte de mármores e granitos, e o Demox, utilizado em demolições em geral, ao invés de serem explosivos, são expansivos, causando menos poluições e assim diminuindo o impacto da produção no meio ambiente. E não para por aí. A Chimica Edile promete colocar em breve no mercado um novo produto para obtenção de pisos industriais, com fibras, evitando qualquer junta de dilatação, sem malha de ferro e sem trincas. Esta tecnologia será possível devido a um aditivo especial, patenteado pela parceira da empresa, localizada na Argentina. Já usado em outros países, o produto ainda está em fase de teste no Brasil. Fica a expectativa.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Produtos exclusivos na Tecno-Ita

Extraído do site da Revista Inforochas

A Tecno-Ita presta consultoria para empresas do setor de rochas ornamentais e fabrica máquinas destinadas ao beneficiamento dessas. Os produtos fabricados, além de exclusivos, são feitos na própria empresa, como o Sisa®, um sistema de filtragem a vácuo, que separa a água usado no processo de beneficiamento da lama produzida, deixando a água própria para novo uso.
Além do Sisa®, a Tecno-Ita desenvolveu também o Sisa-ROT, um filtro de menor porte que funciona a vácuo e dispensa o operador, o tanque de decantação, batedor de lama, dosador de floculante, floculante e bombas de pressurização de lama abrasiva.
Sérgio Pedrosa, engenheiro mecânico especialista em rochas ornamentais e proprietário da empresa, também destaca o uso do programa SolidWorks Explorer, capaz de calcular a resistência de um projeto, dispensando assim protótipos e reduzindo custos.
O trabalho da Tecno-Ita, além de ser importante na relação de diminuição dos custos, permite manter as empresas de acordo com a legislação ambiental e ainda ajuda na preservação do meio ambiente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Lubrificação – Mancais de Rolamentos III

Abaixo uma colaboração da Olesan Consultoria e Treinamento
Fatores complementares que afetam a lubrificação. Além da velocidade operacional e da temperatura, abordamos agora os fatores carga e contaminação.
Efeitos da carga aplicada – A carga normal em um rolamento produz, entre os elementos rolantes e as pistas, pressões unitárias de tal forma elevadas, que chega a parecer impossível que uma película de lubrificante resista sem se romper, evitando assim o contato entre superfícies metálicas e o desgaste prematuro. O fenômeno explica-se por se verificar um extraordinário acréscimo na viscosidade do lubrificante logo que este fica momentaneamente preso, sob as esferas ou os rolos, suportando estas elevadíssimas pressões. De fato, quanto maior for a carga exercido sobre o mancal, mais viscoso se torna o lubrificante. Além disso, essas pressões exercem-se momentaneamente sobre a película de óleo, não dando tempo ao lubrificante de escapar.
Graças a este aumento momentâneo de viscosidade e a brevidade do fenômeno, as altas pressões não expulsam Todo o lubrificante das zonas de contato; tão pouco o consegue o ligeiro escorregamento registrado entre os elementos rolantes e as pistas. Por isso, no que diz respeito ao desgaste das esferas, rolos e pistas, as cargas mais pesadas, por si só, não justificam um óleo mais viscoso. Ao empregar um lubrificante apropriado para as velocidades e temperaturas de operação, consegue-se também proteção contra o desgaste.
Por outro lado, as pressões entre os elementos rolantes e os separadores são relativamente baixas, não dando lugar a qualquer aumento de viscosidade apreciável. Além disso, atuam mais ou menos nos mesmos pontos. Sem dúvida alguma, estas são condições de lubrificação em seu limite porque as superfícies em contato não se encontram separadas por uma película espessa, mas apenas umedecidas pelo lubrificante.
Em rolamentos com elementos cônicos ou esféricos, radiais ou de encosto, as cargas elevadas originam consideráveis pressões entre as extremidades dos roletes e os ombros das pistas. Embora tais pressões não sejam bastante elevadas para provocarem um aumento considerável na viscosidade do lubrificante, podem, eventualmente, ser bastante fortes para o expulsarem.
Efeitos da contaminação – As matérias sólidas, de qualquer espécie, que se introduzam entre as pistas e os elementos rolantes, são a causa mais freqüente da inutilização prematura dos rolamentos. Para que tal não aconteça, deverá impedir-se a entrada no mancal de todos e quaisquer elementos estranhos e a formação de depósitos provenientes da oxidação.
A água, introduzindo-se num mancal, origina a formação de ferrugem e esta, se não foi evitada, provoca a destruição do rolamento. Em quantidade excessiva, a água desagrega e expele o lubrificante. Mesmo em pequena quantidade, pode dar ocasião a que certas graxas se tornem excessivamente fluidas e escorram do mancal.

Benedito Oliveira
Engenheiro Mecânico
(28) 3526-7160
(28) 9961-5122
olesan@ig.com.br

quarta-feira, 16 de março de 2011

Variedade de máquinas a fio diamantado garante resultados na Rochaz

Extraído do site da Revista Inforochas

Fundamentais na produção, o empresário pode escolher o resultado que melhor agrada a seus clientes
As máquinas a fio diamantado são fundamentais na produção de rochas ornamentais. São elas que fazem o corte da rocha. Hoje, as máquinas já possuem corte automatizado, através de duplo inversor, que permite que o processo de extração seja mais produtivo, seguro e com menor custo. Para atender ao mercado, a Rochaz oferece seis modelos de máquinas, uma para cada tipo de necessidade.
Confira abaixo as especificações de cada opção:
Modelo RK4000
Motor Principal: 40HP - 380V - 60Hz
Velocidade variável: 0 a 40 m/s
Comando operacional: à distância
Giro e alinhamento: manual
Volante principal: 740 mm
Mínima e máxima amperagem
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Modelo RI3000
Motor Principal: 30HP - 380V – 60 Hz
Velocidade variável: 0 a 30 m/s
Acionamento do motor principal através de inversor de frequência
Comando operacional a distância: 24v
Giro e alinhamento manual
Volante principal: 600 mm
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Modelo RI5000
Motor Principal: 50HP - 380V - 60Hz
Velocidade variável: 0 a 40 m/s
Acionamento do motor principal através de inversor de frequência
Comando operacional a distância: 24v
Giro e alinhamento manual
Volante principal: 830 mm
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Modelo RI7500
Motor Principal: 75HP - 380V - 60Hz
Velocidade variável: 0 a 40 m/s
Acionamento do motor principal através de inversor de frequência
Comando operacional a distância: 24v
Giro e alinhamento manual
Volante principal: 1000 mm
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Modelo RI5000 LC
Motor Principal: 50HP - 380V - 60Hz
Velocidade variável: 0 a 40 m/s
Acionamento do motor principal através de inversor de frequência
Comando operacional a distância: 24v
Giro e alinhamento manual
Volante principal: 830 mm
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Modelo RI7500 LC
Motor Principal: 75HP - 380V - 60Hz
Velocidade variável: 0 a 40 m/s
Acionamento do motor principal através de inversor de frequência
Comando operacional a distância: 24v
Giro e alinhamento manual
Volante principal: 1000 mm
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Facilidade na aplicação da cera

Extraído do site da Revista Inforochas

A Bellinzoni Sud América traz para o mercado uma novidade que promete deixar as pedras ainda mais bonitas. É o VX SL Cera, um produto para polimento em qualquer material de pedra polida, além do grão 800.

Com aplicação rápida, o VX SL Cera possui fórmula com selante de silicone, que ativa a cor dos materiais, aumentando seu brilho sem deixar manchas. Além disso, é ideal para usar com enceradeira ou politriz para aumentar o lustro, e pode ser usado em revestimentos verticais.

Instruções de uso:

Pode ser aplicado manualmente ou com auxílio de máquinas. Para aplicação manual, espalhe uniformemente o produto sobre a superfície limpa, seca e livre de poeira. Deixe secar aproximadamente entre 5 e 10 minutos (dependendo da temperatura ambiente). Esfregue a superfície com o produto aplicado, com um pano seco ou com palha de aço número 0.

Já para aplicação com máquina, espalhe uniformemente o produto sobre a superfície limpa, seca e livre de poeira. Deixe secar aproximadamente entre 5 e 10 minutos (dependendo da temperatura ambiente). Utilize uma politris com baixa velocidade (Max. 200 rpm), equipado com disco de feltro branco ou disco de pele de porco.

No caso de piso, use uma enceradeira equipada com disco de feltro branco ou disco de pele de porco.

Sugestões:

Para facilitar a penetração do produto na chapa, é recomendado aquecer a chapa antes da aplicação para abertura dos poros e penetração.

O produto já está disponível na Bellinzone. Mais informações pelo telefone (21) 2445-9577, ou no site www.bellinzoni.net

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lubrificação – Mancais de Rolamentos II

Abaixo, uma colaboração da Olesan Consultoria e Treinamentos


Fatores que afetam a lubrificação. Como vimos na matéria anterior, o emprego de óleo ou de graxa depende, em grande parte, do sistema concebido pelo construtor para aplicar o lubrificante e para conservá-lo dentro do mancal. Em qualquer dos casos, as características exigidas a um lubrificante dependem muito das velocidades e temperaturas operacionais.
Efeitos da velocidade – A seleção da viscosidade de um óleo para rolamentos depende de certa forma, das velocidades periféricas a que eles se encontram sujeitos. Por exemplo, num rolamento de alta velocidade, um óleo, relativamente pouco espesso, ajuda a manter a temperatura operacional a um nível suficientemente baixo, porque o atrito fluídico é reduzido contribuindo para um arrefecimento eficiente. Num rolamento de baixa velocidade, um óleo um pouco mais espesso evita o contato entra as superfícies metálicas e o desgaste nos separadores, nas extremidades dos roletes e nos ombros das pistas.
Se for graxa o lubrificante selecionado para rolamentos de baixa, ou mesmo de média velocidade, deverá possuir fluidez suficiente para penetrar vagarosamente entre os elementos rolantes. Não deve, entretanto ser tão fluida que um excesso de graxa possa obstruir a livre movimentação das esferas ou roletes, provocando um desnecessário atrito plástico com conseqüente acréscimo na temperatura operacional. Alem disso, para manter o grau de atrito plástico o mais baixo possível e ainda evitando o vazamento do lubrificante através dos retentores da caixa, a graxa deverá possuir uma estrutura que resista à tendência para se tornar fluida (amolecer), durante a constante agitação que lhe é imposta pelos elementos rolantes. Algumas graxas para alta velocidade são concebidas para gerar determinada quantidade de óleo destinado a lubrificar os referidos elementos.
Efeitos da temperatura – As temperaturas de operação sofrem, às vezes, acréscimo por irradiação de calor proveniente de um eixo aquecido (indução térmica), por calor que recebe o mancal através da atmosfera (irradiação) e ainda pelo calor gerado pelo atrito resultante de agitação excessiva da graxa, quando esta se encontrar em excesso. Em altas temperaturas, o óleo no mancal torna-se menos viscoso e a graxa mais fluida. Tratando-se de um óleo que não disponha de viscosidade apropriada, esta diminuirá de tal forma, que não conseguirá oferecer proteção adequada. No caso de graxas não apropriadas para resistir ao aquecimento, elas poderão tornar-se tão fluidas que vazarão do mancal, mesmo que este possua retentores.
Além disso, as altas temperaturas fazem aumentar o grau de deterioração, por oxidação, tanto dos óleos como das graxas. A oxidação excessiva provoca depósitos nocivos no mancal. A graxa pode tornar-se tão espessa que perderá o seu poder lubrificante. No caso de rolamentos expostos a baixas temperaturas, o óleo torna-se mais viscoso e a graxa mais dura, o que contribui para aumentar consideravelmente o atrito. Se o óleo ou a graxa não forem próprios, o grau de atrito chegará a se tão elevado, que impedirá o arranque da máquina. Mesmo no caso de se conseguir colocá-la em movimento, o lubrificante terá uma viscosidade tal que não circulará enquanto não receber calor, proveniente do atrito, verificando-se nesta fase, um elevado grau de desgaste.
Benedito Oliveira
Engenheiro Mecânico
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