quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Copa de 2014 já movimenta a Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site do Jornal ES Hoje
19 de Agosto de 2010 - Por Fernanda Coutinho (fcoutinho@eshoje.com.br).

A 30ª edição da Cachoeiro Stone Fair 2010 será realizada de 24 a 27 de agosto. Somente o número de expositores já é 30% maior que na edição de 2009. A expectativa é de que 20 mil visitantes de várias partes do país e também do exterior circulem pelo Pavilhão de Exposições que abriga a feira, em Cachoeiro de Itapemirim. Além dos negócios a serem fechados na feira, a expectativa também é para as vendas no longo prazo.
"Neste ano, já trabalhamos com a Copa de 2014, pois as empresas estão começando a se estruturar, com equipamentos, para atender à essa demanda", afirma a gerente de vendas da Açoarte, Telma Rocha. A empresa localizada em Vargem Alta, é uma das expositoras do evento. "Todos os anos, saímos da feira com negócios fechados até o mês de janeiro", destaca Rocha.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim, Ricardo Coelho, somente com a contratação de temporários, aluguéis, hotéis e no comércio, a Stone Fair vai movimentar cerca de R$5 milhões.
"O setor representa 60% da economia do município. No 1º semestre de 2010 as exportações cresceram 64,9%, em relação ao mesmo período do ano passado. Tivemos impacto direto na geração de empregos, sendo o saldo 1.262 postos criados de janeiro a junho deste ano. Desses, 696 foram na indústria de transformação e 73, na extrativa mineral. A feira deve voltar ao patamar do pré-crise", afirma Coelho.
Rochas acabadas. Representantes dos principais fabricantes de máquinas pesadas para o setor também estarão no evento mostrando suas novidades. Presença também de fabricantes de equipamentos para corte e beneficiamento de rochas, tanto os capixabas representados pela Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o Setor de Rochas (Maqrochas), quanto empresas de outros Estados e representantes de fabricantes das tradicionais máquinas italianas.
"É uma oportunidade para que as tecnologias possam ser mostradas. Tem um direcionamento importante para o mercado interno", afirma o superintendente do Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Romildo Tavares.
Para o subsecretário estadual de Desenvolvimento, Carlos Camisão, o evento incentiva a consolidação do Estado, como pólo de acabamento. "É uma feira importante, pois a região começa a se concretizar como um pólo de máquinas, onde vai ser um centro de processamento de rochas acabadas. Se concretiza como uma feira de produtos acabados. É importante para consolidar o Espírito Santo, em nível nacional e internacional", conclui.
Produção capixaba em 14 cidades
O Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados), fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos industriais, prestadores de serviço, centros de tecnologia, entre outros. O município que mais se destaca é o de Cachoeiro do Itapemirim. Ele tem a maior reserva de mármore e o maior parque industrial de rochas ornamentais do país.
O Estado possui todas as atividades da cadeia produtiva principal no Sul, onde está localizado o Arranjo Produtivo Local de Rochas (APL) composto por 14 municípios. O APL se destaca pela extração de mármore e a indústria de beneficiamento de rochas. O Norte e Noroeste do Espírito Santo concentram cerca de 70% da extração de granito.
O setor
Emprego - São 130 mil empregos gerados (20 mil postos diretos de trabalho e 110 mil indiretos).
Teares - O Espírito Santo possui cerca de 900 teares em operação, o que representa em torno de 57% dos teares instalados no Brasil. A maioria deles está localizada em Cachoeiro do Itapemirim.
Extração - Por ano são extraídos mais de 800 mil metros cúbicos de rochas do Estado.
Diversidade - 1,2 mil variedades de rochas brasileiras
PIB - Na economia local, o setor de rochas corresponde a cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Setor de rochas exporta mais e é o campeão em novos empregos

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Publicada em 18/08/2010 às 11:07
A indústria de minerais não metálicos, que compreende empresas de rochas ornamentais, foi a que mais gerou empregos este ano
Nenhum setor tem gerado mais empregos formais em Cachoeiro de Itapemirim do que a indústria de transformação. Ela é responsável por mais da metade (55,15%) dos novos postos de trabalho criados no município neste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
O setor absorveu 696 dos 1262 trabalhadores que conseguiram emprego no primeiro semestre. É o melhor desempenho do segmento nos últimos dez anos, para o mesmo período. A maior parte das vagas (68,8%) foi criada pelo subsetor da indústria de produtos minerais não metálicos, que compreende empresas de rochas ornamentais.
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, o aumento do número de empregos gerados foi possibilitado pelo crescimento das exportações no setor de rochas nos primeiros seis meses deste ano.
“As exportações alcançaram patamares anteriores à crise econômica mundial. Houve um aquecimento da atividade principalmente entre janeiro e junho deste ano e, no estado, as exportações cresceram 64,93% em relação ao mesmo período de 2009, segundo o Centrorochas. Estima-se que Cachoeiro tenha sido responsável por 70% dessas atividades. Exportando mais, as empresas contratam mais”, explica o secretário.
O bom momento vivido pelo setor tem reflexo na Cachoeiro Stone Fair 2010, a Feira Internacional do Mármore e Granito, que será realizada de 24 a 27 de agosto. “A edição da feira deste ano vai ter 30% a mais de expositores em relação a 2009. A rede hoteleira da cidade já está com todas as vagas reservadas. O clima é de euforia e a expectativa é a melhor possível”, afirma Ricardo Coelho.
Mais de 1,2 mil novos empregos no primeiro semestre
Com 1262 novos empregos gerados no primeiro semestre deste ano, Cachoeiro vive um momento bem diferente do experimentado no ano passado. Nos primeiros seis meses de 2009, o saldo das admissões e desligamentos no município foi negativo em 80 postos de trabalho.
E a expectativa da prefeitura é que a oferta de empregos continue a crescer. Neste mês, a fábrica da multinacional Pepsico instalada no município começou a operar gerando mais 200 postos de trabalho no setor da indústria de transformação. “Estamos otimistas também com o aumento das vagas na construção civil, em função das muitas obras que estão sendo e que serão realizadas no município”, disse o secretário Ricardo Coelho.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cuidados com o mármore decorativo

Extraído do site da Revista Inforochas

Usado desde a antiguidade em obras de arte, o mármore hoje é peça chave na decoração. Uma tendência que, além de linda, é durável, resistente e de fácil manutenção, mas que exige cuidados especiais.
O primeiro passo após a instalação da pedra é a sua impermeabilização. Mas, para isso, não se pode usar produtos caseiros e nem resina, para que os poros não sejam tampados e não brotem cristais na pedra.
Segundo especialistas, o mármore é como uma pele, que precisa ser hidratada, mas que não pode ter seus poros fechados. Ele também precisa “respirar”.
Existem empresas especializadas nesse tipo de serviço, que pode durar até um ano, dependendo de como for feita a manutenção.
Produtos de limpeza abrasivos, como a água sanitária, saponáceo, lixa e palha de aço devem ser deixados bem longe do mármore. Esses produtos, além de tirar o brilho da pedra, abrem seus poros, onde a sujeira do dia a dia se instala e impossibilita a limpeza.Também é importante manter a pedra seca o máximo de tempo possível.
Outras instruções importantes são: utilizar vassoura de pelo macio diariamente, nunca jogar água ou detergente diretamente sobre o piso e dar preferência aos detergentes com PH neutro diluído em água, torcer o pano molhado até ficar apenas úmido antes de passar sobre o piso e, após isso, secar o piso com um pano macio e limpo e, sempre que possível, encerar a pedra com flanela.
Caso o seu mármore já esteja bastante danificado, ainda pode ser possível uma restauração. Neste processo, é removido todo o rejunte na pedra e é utilizada uma máquina para nivelar o mármore, deixando-o no estado em que foi retirado da natureza para depois polir e dar brilho. Por último, é feito o processo de impermeabilização.
Hoje já existem produtos específicos para a manutenção do mármore que ajudam nessa limpeza. Sem contar que, a beleza e a sofisticação que a peça proporciona à decoração do local compensam o trabalho.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Chineses: interesse em petróleo, gás e rochas

Extraído do site Portos e Navíos
Sex, 06 de Agosto de 2010 08:45

As áreas de petróleo e gás, de rochas ornamentais e portuária são as de maior interesse para os grupos chineses que querem investir no Estado. Os produtos do Espírito Santo que tem maior chance para ocupar espaço no mercado chinês são o mamão e o café.
As informações obtidas durante os dois dias de visita do cônsul-geral da China no Brasil, Li Baojun, ao Espírito Santo, serão levadas aos grupos chineses interessados em investir no Estado. E para os próximos meses é esperada a visita de uma delegação chinesa para conhecer mais detalhes das potencialidades econômicas do Espírito Santo.
No início da noite de ontem, o cônsul Li Baojun visitou a Rede Gazeta, e foi recebido pela assessora de Comunicação Empresarial, Letícia Lindenberg. Ele conheceu também a redação multimídia de A GAZETA e foi recebido pela direção. Li estava acompanhado da consulesa Li Jiaoyun e do diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Carlos Eiras.
Na reunião que teve com o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix, o cônsul foi informado a respeito dos investimentos que estão previstos para o Espírito Santo no próximos anos. Ele saiu do encontro com a certeza de que as relações comerciais entre o Estado e a China se intensificarão nos próximos anos.
Questionado a respeito da possibilidade de o grupo Chinês Baosteel, que havia planejado a construção de uma siderúrgica em Anchieta, voltar a investir no Estado, o cônsul disse não saber as causas que levaram a empresa a sair do Espírito Santo. Disse que viu, com muita pena a saída da empresa e espera que volte futuramente, mas isso vai depender de condições seguras para o grupo.
Fonte: A Gazeta (ES) Vitória/Rita Bridi

http://portosenavios.com.br/site/noticiario/industria-naval/4695--chineses-interesse-em-petroleo-gas-e-rochas

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sindirochas realiza Seminário do Setor de Rochas

Extraído do site do Sindirochas

Os temas ambientais vêm ganhando cada vez mais espaço na sociedade. As empresas que não incorporarem conceitos sustentáveis aos seus produtos e serviços, correm o risco de não sobreviver no mercado a médio e longo prazo.
O alerta foi feito pelo conferencista Fábio Feldmann, um dos palestrantes do Seminário do Setor de Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo, realizado nesta quinta-feira, dia 29 de julho, pelo Sindirochas e que reuniu empresários, autoridades, profissionais autônomos, estudantes e diversas entidades no Auditório da Findes, em Vitória.
Feldmann, que já foi deputado federal por três mandatos e secretário de Meio Ambiente de São Paulo, falou sobre “Ecoeficiência e Responsabilidade Social Corporativa” e destacou que os empresários do setor de rochas precisam ter uma atitude menos defensiva e mais pró-ativa com relação às questões ambientais.
“Esse seminário realizado pelo Sindirochas é muito importante, pois é uma forma de levantar esse tipo de debate e capacitar os profissionais da área. Dentro desse contexto de sustentabilidade, é fundamental que as empresas trabalhem junto aos órgãos ambientais, de forma a criar mais segurança jurídica, além de criar uma agenda que trate de meio ambiente. Esses pontos vão agregar valor ao produto final das empresas de rochas”, afirmou Feldmann.
O presidente do Sindirochas, Emic Malacarne Costa, ressaltou a importância da mudança de comportamento dos empresários com relação às questões ambientais.
“Sabemos que sem uma gestão sustentável não será possível desenvolver o APL de rochas. É por isso que este é um dos temas deste evento”, disse.
A secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo, Maria da Glória Brito Abaurre, destacou os avanços que o setor de rochas alcançou nos últimos anos.
“Em 2003, o passivo ambiental era altíssimo e um dos maiores desafios para a secretaria era o setor de rochas. Mas houve uma série de ações para melhorar essa situação, como a criação da Licença Ambiental de Regularização (LAR); o licenciamento de aterros para depósito da lama abrasiva por meio de associativismo; acordos de cooperação com o DNPM; entre outras iniciativas”, frisou Maria da Glória.
O tema “As Inovações Previdenciárias e seus Reflexos na Área de Segurança e Saúde no Trabalho” também foi debatido no seminário promovido pelo Sindirochas.
O médico Airton Kwitko, premiado na área de saúde e segurança no trabalho, frisou em sua palestra que as empresas precisam aprender a fazer gestão desse tema.
“As empresas precisam se perguntar: conhecemos nossas estatísticas de doenças? Conhecemos nossas estatísticas de afastamentos? Sabemos o que é previdenciário e acidentário? Nossas medidas de redução de afastamentos são eficazes? Só assim é possível estar de acordo com os novos instrumentos da legislação, como o FAP (Fator Acidentário de Prevenção)”, informou Kwitko.
Ele acrescentou que as empresas devem fazer um acompanhamento sistemático no site da Previdência Social para imediata contestação dos benefícios acidentários que impactam no FAP; fazer um diagnóstico das causas do passivo; e uma gestão de riscos do FAP NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Presumido)..
Outro tema abordado no seminário foi “A Importância da Cooperação em Rede para um Ambiente de APL”.
O gerente executivo de Cooperação Internacional da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Renato Caporali, destacou as dificuldades que as empresas encontram hoje para aprovar projetos de inovação, sejam elas tecnológicas, de produtos, de processos ou em modelos de negócios.
“O problema é complexo e precisa ser enfrentado com critério. E para ajudar nessa questão, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), juntamente com a CNI, criou um programa de incentivo à inovação, com o objetivo de induzir tais atividades nas empresas”, afirmou Caporali.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Setor de rochas ornamentais busca sutentabilidade

Extraído do site do Jornal ESHoje
A ecoeficiência na área ganhou atenção em seminário nesta quinta
29 de Julho de 2010 - Por Dalila Travaglia.


O Espírito Santo é o principal pólo de desenvolvimento no setor de rochas ornamentais do País. No Estado, existem aproximadamente 1.250 empresas no setor, que geram 130 mil empregos diretor e indiretos. O segmento é ainda responsável por 7% do PIB capixaba. Para acompanhar a grande demanda do segmento, o meio ambiente tem ganhado atenção. Afim de reduzir os custos econômicos e impactos ambientais, a ecoeficiência foi tema do Seminário do setor de Rochas Ornamentais do ES, o evento aconteceu na manhã desta quinta-feira, na sede da Federação da Industrias do ES (Findes).
Para o presidente do Sindicato de Rochas (Sindirochas) do ES, Emic Malacarne Costa, a demanda do setor na área é grande. Os recursos naturais e a variedade de riqueza das rochas são muitas. "Com tanta movimentação do setor no Estado, é preciso pensar em sustentabilidade. Há cerca de 15 anos os empresários do ramo começaram a tomar consciência ambiental, aderindo a regulamentação das empresas, com licenças ambientais nos trabalhos realizados", afirma o presidente.
O diretor técnico do Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae), Benildo Denadai, afirma que o Sebrae tem a missão de aumentar e fomentar o setor, que segundo ele está em fase de muita organização. Além disso quer contribuir no projeto de produção sustentável, e produzir de forma inteligente para crescer ainda mais.
A importância social e econômica que o setor gera para o município, fez a Secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), Maria da Glória Abaurre afirmar que seu maior desafio seria introduzir a ecoeficiência no seguimento. Para a secretária é necessário tirar empresas da ilegalidade e produzir de forma sustentável.
"Houve boa vontade de entidades e do governo em orientar e fiscalizar rigidamente a busca das licenças ambientais para trabalhar. É preciso incentivar os minerados a fazer, por exemplo, o uso de aterros. Na fase de tratamento da pedra uma "lama" de beneficiamento é percebida. É preciso ter consciência de que aquilo é resíduo e subproduto, e pode ser reutilizado para fazer blocos de cerâmica e base asfáltica. Além de ser bom para o meio ambiente é bom também para a cadeira produtiva geral", explica a secretária.
Para o ex-secretário de meio ambiente do Estado de São Paulo Fábio Feldmann, um dos palestrantes do encontro, a licitação sustentável é uma das maneiras de incentivar empresas a incorporar os temas voltados para o desenvolvimento sustentável.
"As empresas precisam ter consciência que as questões relativas ao meio ambiente vieram para ficar. A partir daí existem dois cenários: o da oportunidade e o do risco. A oportunidade é a de conseguir agregar valor ao produto com o uso de práticas sustentáveis. Já o risco é o do comprometimento da reputação, a dificuldade de saída do produto no mercado", explica o palestrante, que recebeu em 1990 o prêmio Global 500 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Durante o encontro, Feldmann fez ainda um retrospecto da evolução do cenário ambiental brasileiro, ressaltando que a Conferência do Rio, em 2007, ocasião em que foi criada a Agenda XXI, foi o marco para expansão da "onda verde" pelo país.
"A Conferência do Rio nos mostrou que estamos em um momento crítico para a humanidade. Apesar de abrangente, o documento gerado após o encontro é um alerta de que a humanidade possui muito a resolver em um curto espaço de tempo. Ainda estamos muito aquém, mas o consumidor já começou a fazer sua parte, levando em conta não apenas o preço, como também a forma em que o produto foi produzido", completa.
Além da ecoeficiência, os participantes do encontro puderam ainda saber um pouco mais sobre as inovações previdenciárias e seus reflexos na área de Segurança e Saúde no trabalho, tema abordado pelo médico Airton Kwitko.
"Durante muitos anos saúde e segurança do trabalho fez parte das empresas apenas como discurso. Atualmente, os empresários já estão percebendo que essas questões também interferem no cenário financeiro de seus negócios. Por isso, a inovação é fundamental", pondera Kwitko.
Já o economista e mestre em filosofia Renato Caporali abordou a importância da cooperação para um ambiente de Arranjo Produtivo Local (APL). "As empresas são concorrentes, mas dentro de um APL elas precisam atuar com um mínimo de colaboração. Há diversas linhas de financiamento, voltadas para o crescimento dessas empresas, porém, o investimento é no grupo para que o desenvolvimento seja conjunto", ressalta Caporali.

http://www.eshoje.com.br/portal/leitura-noticia,inoticia,4641,setor+de+rochas+ornamentais+busca+sutentabilidade.aspx

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Rochas ornamentais de Pádua ganharão certificação

Extraído so site da Revista Rochas de Qualidade

O Sindicato de Extração e Aparelhamento de Gnaisses do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro formalizou no dia 23 de junho passado,junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o pedido de Indicação Geográfica (IG) de Denominação de Origem (D.O.) para três regiões produtoras de Rochas Ornamentais no Noroeste Fluminense:
Região Pedra Madeira Paduana, Região Pedra Cinza Paduana, e Região Pedra Carijó Paduana.
A definição das características geológicas dos produtos e a delimitação geográfica de sua ocorrência foram determinados pelo Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, com base em estudos geológicos das rochas e ensaios tecnológicos financiados pelo Sebrae-RJ e Nacional, com o apoio da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (Redetec).
Com a certificação, as pedras do tipo amarelada, cinza e carijó serão os primeiros produtos no Brasil a ser comercializados com o selo D.O. – a versão mais sofisticada de IG, que determina, além da origem da matériaprima, características e qualidade da produção. Já existem, no país, produtos com selo IG de Procedência, certificação simplificada que mostra apenas a origem geográfica. Cada tipo protegido terá um selo próprio, que passará a ser colado no produto.
Entre os itens já certificados com IG de Procedência no país estão os vinhos e espumantes do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, a primeira IP do Brasil; a cachaça de Paraty, no Rio de Janeiro; o café do Cerrado Mineiro, Minas Gerais; e as frutas do Vale do São Francisco, entre outros.
A certificação D.O. confere verdadeiro status de grife à marca, protegendo os nomes das rochas com garantia quanto à sua origem, especificações e qualidades. Com esse reconhecimento, a expectativa é agregar maior valor à produção local, que, hoje, abastece grandes centros no Brasil e já é exportada para diversos países.
Os empresários locais ficarão encarregados de gerenciar a marca, para garantir sua qualidade, tarefa que contará com o apoio dos diversos parceiros atuantes no Arranjo Produtivo Local de Rochas, incluindo DRM-RJ, Sebrae e Redetec.

Fundacentro disponibiliza manual para marmorarias

Extraído do site a Revista Rochas de Qualidade

O Manual de Referência para Marmorarias, publicação da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), apresenta recomendações técnicas para a prevenção e controle dos principais riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.
O manual reúne dados obtidos por pesquisas realizadas sobre os agentes ambientais no período de 2002 a 2006, e apresenta os seguintes tópicos: Controle da exposição à poeira, Controle da exposição ao ruído, Controle da exposição a outros fatores de risco, Monitoramento das medidas de controle e da exposição dos trabalhadores, Controle Médico da Saúde do Trabalhador e Curso para trabalhadores. Além disso, tornou-se importante ferramenta de gestão para o empregador, pois nele estão descritos todos os itens a serem observados, desde a adequação interna da empresa até os cuidados que devem ser tomados com relação à saúde do trabalhador e com o meio ambiente.

Normas ABNT – Rochas para revestimento

Extraído do site do Sindirochas

O Sindirochas comunica que a partir do dia 10/07/2010, passou a vigorar novas normas brasileiras ABNT NBR, direcionadas para o tema Rochas para Revestimento. Trata-se de um conjunto de três normas assim enumeradas:
ABNT NBR 15.844: Rochas para revestimento – Requisitos para granito. Especifica as características físicas e mecânicas requeridas para granitos destinados a revestimentos verticais e horizontais de exteriores e de interiores de construção;
ABNT NBR 15.845: Rochas para revestimento – Métodos de ensaio. Especifica métodos para análise petrográfica; determinação da densidade aparente; da porosidade aparente e da absorção de água; do coeficiente de dilatação térmica linear; das resistências ao congelamento e degelo; a compressão uniaxial; à flexão por carregamento em três pontos (módulo de ruptura) e em quatro pontos, e ao impacto de corpo duro em rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento de edificações, com exceção de ardósias.
ABNT NBR 15.846: Rochas para revestimento – Projeto, execução e inspeção de revestimento de fachadas de edificações com placas fixadas por insertos metálicos. Estabelece orientações para elaboração de projeto, execução e fiscalização de revestimento de fachadas com placas de rochas por meio de insertos metálicos.
É importante a publicação dessas normas que possuem caráter orientativo tanto para a indústria de rochas, quanto para o usuário, especificador e aplicador desse produto.
Cópias destas normas encontram-se a disposição para consulta na biblioteca do Sindirochas.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Novas regras e caminhões parados

Extraído do site Gazeta Online
21/07/2010 - 00h00 (Outros - A Gazeta) - Letícia Cardoso - lcardoso@redegazeta.com.br - Da redação multimídia

Desde o dia primeiro de julho, quando entraram em vigor as novas regras para transporte de rochas ornamentais brutas no país, mais da metade da frota de caminhões que transportam as pedras no Espírito Santo está parada nas empresas. O motivo é que esses veículos não estão dentro das normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Nos próximos dez dias, o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais (Sindirochas) vai divulgar os primeiros números do prejuízo que as empresas estão amargando.
O transporte desse tipo de carga não pode mais ser feito por semirreboques de três eixos, somente de quatro eixos. Até então, o transporte de rochas com peso de até 57 toneladas podia ser feito também por veículos semirreboques de três eixos.
Segundo o superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares há, no Estado, 750 veículos que fazem o transporte das rochas de mármore e de granito. Destes, apenas 40% estão adaptados com as novas regras, o restante está parado nos pátios das empresas aguardando para serem readaptados. Tavares afirma que o maior problema que eles enfrentam agora é com as empresas que realizam o trabalho de adaptação do caminhão, que não estão dando conta da alta demanda.
Ontem, o setor se reuniu com a Federação das Empresas de Transportes do Estado (Fetransporte) e com representantes das empresas que realizam o trabalho de readequação dos caminhões. Como a demanda está muito alta, o problema com o transporte das rochas com mais de 30 toneladas ainda vai levar um tempo para ser sanado. O Sindirochas estima que só daqui há dois meses a situação vai se normalizar.