terça-feira, 11 de maio de 2010

Prefeitura começa articular a Feira do Mármore 2010

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro


A Feira do Mármore é hoje o principal evento econômico de Cachoeiro
Já começaram os preparativos para a Feira do Mármore 2010. O evento será realizado de 24 a 27 de agosto no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, no bairro Aeroporto.
O projeto da feira foi apresentado na manhã desta segunda (10), durante reunião do prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, o presidente do Sindirochas e do Cetemag, Emic Malacarne Costa e Cecília Milaneze, organizadora do evento desde a primeira edição, há 22 anos.
Para garantir o sucesso da feira realizada em Cachoeiro, a prefeitura dará total apoio à iniciativa. "Não vamos poupar esforços para que a feira continue sendo um sucesso. Ela é muito importante, pois é o principal evento econômico da cidade”, anunciou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho.
Segundo o secretário, com esse apoio é possível trazer benefícios em diversos aspectos, uma vez que a feira fortalece o turismo, dá visibilidade a Cachoeiro no cenário nacional e internacional e movimenta o principal arranjo econômico da cidade. Estima-se que o setor de rochas ornamentais seja responsável por 60% do produto interno bruto do município, além de empregar milhares de trabalhadores.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sindirochas integra missão especial ao Oriente Médio

Extraído do site do Sindirochas

Os granitos e mármores estão despertando cada vez mais o interesse do mercado árabe. Foi o que constatou o presidente do Sindirochas, Emic Costa, que cumpriu a importante tarefa de representar o setor de rochas ornamentais brasileiro em uma missão especial realizada pelo governo federal, entre os dias 14 e 18 de março.
A convite do Itamaraty, Emic fez parte da comitiva capitaneada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e percorreu regiões de Israel, Palestina e Jordânia.
Como resultado, o País conquistou a assinatura de um protocolo de intenções para o fortalecimento das relações comerciais com a região.
“O espaço está aberto e agora só depende de nós. Fomos muito bem recebidos e percebemos muito interesse deles nas rochas ornamentais brasileiras, principalmente o granito. Voltamos com uma ampla gama de contatos”, contou.
INTERESSE
De acordo com Emic, os países visitados contam com beneficiamento de mármore, mas não possuem granito. “Eles ficaram muito interessados no granito e querem fechar carregamentos emergenciais para uso em obras já em andamento, como praças, jardins, e fachadas de edifícios.
Em relação ao mármore, como já existe o beneficiamento do produto, o interesse fica por conta dos materiais exóticos e diferenciados”, explicou.
As potencialidades da cadeia produtiva brasileira foram apresentadas durante a mesa redonda “Brasil-Palestina: Investindo no Futuro”, realizada na Palestina. Como resultado do encontro, representantes brasileiros e árabes assinaram um protocolo de intenções para estreitar as relações comerciais do Brasil com a região.

Fim da jornada 12x36 provoca mudanças nas escalas de trabalho

Extraído do site da Revista Inforochas

Com o final da jornada de trabalho 12 x 36, a partir do mês de maio, as empresas do setor de rochas poderão sofrer com a falta de mão de obra. É o que alerta o Sindirochas, observando que, por este motivo, deverão ser abertas novas vagas e haver aumento dos custos de produção em algumas empresas do arranjo produtivo.
Segundo o superintendente da entidade, Romildo Tavares, as empresas de maior porte e que funcionam de maneira ininterrupta (24 horas por dia) são as mais passíveis de sofrer maiores mudanças na configuração de suas escalas de trabalho.
“Devido a essa possibilidade, há alguns meses estamos fazendo um trabalho de conscientização e também de orientação junto aos nossos associados, apresentando uma tabela com opções de escala que podem ser adotadas por estas empresas”, informou. Romildo ainda destaca que as mudanças serão diferenciadas de empresa para empresa.
“Isto dependerá muito do perfil, se é de pequeno ou médio porte, do número de horas trabalhadas ao dia, entre outros aspectos. Mas avaliamos que muitas empresas deverão contratar novos funcionários e promover cortes de custos em outras frentes, para haver uma compensação”, diz.
A mesma orientação vem do assessor jurídico do Sindirochas, Dr. Henrique Nelson. De acordo com o advogado, não há uma decisão final sobre as jornadas possíveis, já que cada empresa pode adotar a escala que melhor atender às suas necessidades e realidade.
“As empresas podem montar escalas de sua preferência, desde que obedeçam ao disposto na legislação vigente quanto à jornada diária não superior a oito horas, quanto aos intervalos para refeição e descanso e quanto a horas extras, dependendo da jornada adotada”, esclarece.

Veja as opções sugeridas pelo Sindirochas:
Escalas de 6 x 18
Sem negociação coletiva, pode-se manter turnos ininterruptos em escalas de 6x18, implicando na adoção de cinco turmas, sendo quatro trabalhando e uma folgando.
Exemplo: horários de trabalho de 6h às 12h; 12h às 18h; 18h às 24h e 24h às 6h.

Escalas de 8 x 16
Nesta configuração, que depende de negociação coletiva, podem ser adotadas quatro turmas, sendo três trabalhando e uma folgando.
Exemplo: horários de trabalho de 6h às 14h; 14h às 22h e 22h às 6h.

Escalas de 8 x 16 fixos
Mantêm-se escalas de trabalho em turnos ininterruptos com mais de seis horas, sem negociação coletiva, desde que os turnos sejam fixos.Nesse caso, implica-se a adoção de apenas três turmas trabalhando.
Exemplo: horários de trabalho de 6h às 14h; 14h às 22h e 22h às 6h, de segunda a sábado.

Entenda o caso
• A jornada 12 x 36 (12 horas de trabalho seguidas por 36 horas de descanso) era praticada pelos trabalhadores do setor de rochas desde a Convenção Coletiva do Trabalho de 1995.
• A decisão de acabar com este tipo de escala de trabalho foi tomada em 18 de dezembro de 2009, quando Sindirochas e Sindimármore assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta em que assumiram o compromisso de não mais incluir cláusulas nos futuros contratos coletivos.
• Com o fim da atual Convenção Coletiva do Trabalho, em 30 de abril deste ano, extingue-se, portanto, este tipo de jornada.

Sicoob Credirochas: uma década de serviço em favor do desenvolvimento local

Extraído do site da Revista Inforochas

Ano: 1999. Um grupo de empresários idealizava uma instituição que pudesse fi nanciar o segmento de rochas ornamentais a menores custos, especialmente nos momentos de crise, quando os bancos tradicionais normalmente se retraem.
Assim surgiu a cooperativa de crédito do setor de rochas, o Credirochas atual Sicoob Credirochas , que acaba de completar 10 anos com uma marca já consolidada e respeitada em todo o Espírito Santo.
“Neste período, foram muitas conquistas”, destaca o diretor-presidente Tales Pena Machado. “Tivemos uma participação importante na retomada da economia local e no último ano, quando no ápice da crise fi nanceira que abalou o mundo todas as instituições fi nanceiras fecharam suas carteiras de crédito temerosos com a inadimplência, nossa cooperativa aumentou o volume de negócios.
Somente em novas operações foram liberados aproximadamente R$ 100 milhões de reais, no ano de 2009”, comemora.
Segundo Machado, além da maior facilidade no acesso ao crédito, o associado à cooperativa ainda conta com muitas outras vantagens, como moderno portfólio de produtos e serviços comparáveis aos oferecidos pelas mais modernas instituições fi nanceiras, com as vantagens de baixo custo, agilidade e adequação às necessidades do associado, com garantias reais para todas as operações de crédito.
Além disso, em 10 anos de funcionamento, a cooperativa também já distribuiu, aos seus associados, sobras de R$ 6,25 milhões, sendo cerca de R$ 1,5 milhão referentes apenas ao exercício de 2009, apresentado em Assembleia no último dia 19 de março.
“Por todos estes motivos, sinto-me gratifi cado com a oportunidade de fazer parte da gestão de uma instituição como o Sicoob Credirochas. Nesse período, tive a felicidade de adquirir novos conhecimentos, colocar em prática experiências já adquiridas e conviver com pessoas realmente especiais”, afi rma, destacando também o apoio e a adesão dos associados e o compromentimento e dedicação dos membros da Diretoria e dos conselheiros.
“Afinal, foram eles que acreditaram, desde o início, na proposta de reinvestir os recursos gerados no próprio segmento, com menores custos, maiores rendimentos e retorno dos ganhos fi nanceiros através da distribuição de resultados, gerando renda, emprego e inclusão social”, frisa.
Assembleia
No dia 19 de março, o Sicoob Credirochas realizou sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), para a demonstração dos resultados fi nanceiros do exercício de 2009, além de promover a eleição dos conselhos de Administração e Fiscal e apresentar o balanço social da cooperativa.
Os resultados foram bastante animadores, com a ampliação do número de associados de 1.174, em 2008, para 1.717, em 2009, e do capital social, que passou de R$ 6 milhões, em 2008, para R$ 9 milhões, no ano passado, representado uma alta de 46% e 48%, respectivamente. Mas o grande destaque foi a ampliação do patrimônio líquido, que saltou de R$ 14 milhões para pouco mais de R$ 15 milhões, no comparativo entre 2008 e 2009.
E como informa o diretor-presidente da cooperativa, Tales Pena Machado, a expectativa para 2010 é superar ainda o que foi alcançado este ano, com uma meta de crescer em 30% o volume de recursos administrados pela cooperativa.
“Além disso, vamos aumentar a nossa rede de autoatendimento com instalação de mais sete máquinas em nossas agências, totalizando duas máquinas na agência Aeroporto, duas máquinas na agência Novo Parque e seis máquinas na nova agência Centro, a ser inaugurada ainda no primeiro semestre, em imóvel anexo ao Shopping Cachoeiro”, acrescentou Machado.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Setor

Extraído do site da Milanez & Milaneze

BRASIL
O Brasil possui uma imensa quantidade de riquezas minerais com grande potencial exportador no setor de rochas ornamentais. É o 8º país em exportação de blocos e o 5º maior exportador de rochas ornamentais acabadas.
Atualmente, o mercado de rochas no país movimenta cerca de 2,1 bilhões de dólares por ano, incluindo a comercialização no mercado interno e externo e as transações de máquinas, equipamentos, insumos e materiais de consumo e serviços.
São mais de 1.200 variedades de rochas ornamentais encontradas em solo brasileiro e exploradas por 12.000 empresas instaladas por todo o território nacional, gerando 100 mil empregos diretos. Mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor estão sendo feitos no Espírito Santo.
MÁRMORE E GRANITO. O ESPÍRITO SANTO TEM O CAMINHO DAS PEDRAS.
Mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor de rochas ornamentas são realizados no Espírito Santo. O Estado se tornou referência mundial em mármore e granito e líder absoluto na produção nacional de rochas, apresentando um potencial geológico imensurável, amplamente desenvolvido por meio de investimentos em pesquisas geológicas, tecnologias de extração e beneficiamento.
■ 2º maior pólo industrial do mundo no setor.
■ 50% da produção de todo o mercado nacional.
■ 65% das exportações brasileiras.
■ Maior produtor, processador e exportador do Brasil.
■ 1,5 milhão de toneladas de blocos e chapas exportadas.
■ Maior reserva de mármore do país.
■ 130 mil empregos diretos e indiretos.
■ 800 mil metros cúbicos de rochas extraídas anualmente.
A atividade movimenta recursos significativos, fomenta parcerias duradouras, estimula a pesquisa de tecnologias, cria novas oportunidades e atrai bons negócios não apenas para o segmento de rochas, repercutindo positivamente em outros setores da economia, atraindo o turismo de negócios e potencializando amplos mercados vinculados à produção e beneficiamento de rochas, numa extensa cadeia produtiva que atrai grande volume de investimentos, gera emprego, renda e oportunidades de grande impacto na economia social.
Produção
O Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados), fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos industriais, prestadores de serviço, centros de tecnologia, entre outros. O município que mais se destaca é o de Cachoeiro do Itapemirim. Ele tem a maior reserva de mármore e o maior parque industrial de rochas ornamentais do país. Mas o setor não fica concentrado nessa cidade. O Estado possui todas as atividades da cadeia produtiva principal no Sul, onde está localizado o Arranjo Produtivo Local de Rochas (APL) composto por 14 municípios. O APL se destaca pela extração de mármore e a indústria de beneficiamento de rochas. O Norte e Noroeste do Espírito Santo concentram cerca de 70% da extração de granito. A região Metropolitana da Grande Vitória também não fica de fora, registrando crescimento do número de indústrias de beneficiamento de grande porte.
Emprego
Por causa desse crescimento, o setor de rochas ornamentais gera emprego e renda para 130 mil capixabas (20 mil postos diretos de trabalho e 110 mil indiretos).
Teares
O Espírito Santo possui cerca de 900 teares em operação no Estado, o que representa em torno de 57% dos teares instalados no Brasil. A maioria deles está localizada em Cachoeiro do Itapemirim.
Extração
Por ano são extraídos mais de 800 mil metros cúbicos de rochas do Estado.
Diversidade
1,2 mil variedades de rochas brasileiras
PIB
Na economia local, o setor de rochas corresponde a cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba.

Informações
Data da Feira
24 a 27 de Agosto 2010
Horário da Feira
HORÁRIO: 13:00h às 20:00h (Acesso até às 19hs).
Local de Realização do evento
Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa
Rod.Cachoeiro x Muqui, KM 01 - Aeroporto
29314-400 - Cachoeiro de Itapemirim, ES
Entrada
O evento será gratuito porém restrito aos profissionais do setor. Obrigatório a apresentação de cartão de visitas. Proibida entrada de menores de 14 anos, mesmo que acompanhados.
Informações e Vendas
Milanez & Milaneze
Av. José Henrique Rato, 1117 - Bairro de Fatima, Serra/ES
29160-790
Tel.: 27 3434.0600 / Fax: 27 3434-0601
Geociara Correa: Tel.: 27 3434.0618
E-mail: vendas@cachoeirostonefair.com.br

sábado, 17 de abril de 2010

História e nobreza dentro de casa

Extraído do site Gazeta do Povo
As pedras naturais são duráveis e estão presentes em projetos clássicos e modernos. As opções industrializadas também encontram espaço na decoração
16/04/2010 00:27

Pedras nobres, como mármore, travertino, limestone, granito e quartzito são duráveis e nunca saem de moda. Elas fazem parte da história e estão presentes em muitos monumentos. “O travertino do Coliseu em Roma, os mármores do Pathernon na Grécia e do Taj Mahal na Índia são apenas alguns exemplos do que representa a nobreza e importância desses produtos”, diz o arquiteto da NPK Mármores e Granitos, Leandro Rosa.
O uso desses materiais agrega sofisticação e requinte para um ambiente. Presentes em pisos e paredes, as pedras têm boa durabilidade e proporcionam efeitos estéticos variados obtidos com os desenhos (movimento) naturais. “As pedras quase sempre aparecem em halls, salas e outros ambientes sociais, mas são bastante utilizadas em banheiros e lavabos”, lembra a diretora de importação e exportação da Stone Gallery, Marinéia Souza Lopes.
Uma mistura de travertino Navona e marrom Imperador foram escolhidas para compor o projeto da arquiteta Daniela Barranco Omairi. No centro da mesa e na escada, a pedra mais escura se destaca. “A pedra confere um acabamento mais elegante. Embaixo da mesa, funciona como um tapete”, explica.
O projeto tem aspecto moderno, com uma boa mistura de materiais, evitando carregar o ambiente. As duas pedras escolhidas são importadas e, de acordo com a arquiteta, a variação de preço é muito grande. “Consegue-se peças nobres como essas com preço a partir de 150 euros o metro quadrado”, afirma.
Quem gosta dessa opção para revestir a casa encontra também as versões industrializadas de pedriscos prensados com resina, que apresentam cores uniformes e boa resistência à abrasão.
As naturais são, normalmente, vendidas em placas que precisam ser cortadas e preparadas por um marmorista antes de serem instaladas. As peças industrializadas são vendidas em formatos padrão ou em tamanhos exclusivos, sob encomenda.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas), Sérgio Azeredo, para alcançar os resultados visuais pretendidos, é preciso considerar certas particularidades de cada pedra, como índice de absorção de água e os tipos de tratamento que podem ser aplicados. É possível usar a pedra sem polimento, conservando o aspecto natural e mantendo mais resistência às intempéries. As opções de tratamento das pedras buscam explorar o potencial de brilho e valorizar texturas e cores. Pode-se apenas polir ou lustrar ou pedir o apicoamento, que torna a rocha antiderrapante.
Mármores
Cobiçada na decoração, os mármores são constituídos principalmente por minerais de calcita. “Essa formação faz com que sejam facilmente atacados por soluções ácidas, além de ter dureza menor”, afirma a arquiteta Daniela Barranco Omairi. Com esse perfil, a pedra não deve ser usada em cozinhas, porque poderá manchar. “Mesmo em salas e banheiros é preciso ter cuidado com produtos químicos durante a limpeza”, diz Marinéia Souza Lopes, da Stone Gallery. Ela ressalta que o mármore torna um projeto exclusivo. “A variedade de movimento das pedras e a quantidade de cores disponíveis em jazidas nacionais e de fora do Brasil é muito grande. Dificilmente se terá uma pedra idêntica”. A exclusividade custa a partir de R$ 160 o metro quadrado, sem o custo de beneficiamento. “Mas há opções de até mil euros o metro quadrado. Depende da origem”, explica Marinéia.
A resistência das pedras é medida seguindo a escala de Friedrich Mohs que varia de 0 a 9, sendo 9 a de maior resistência. O mineral tem dureza entre 3 e 5 nesta escala. De acordo com a Abirochas, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) indica na NBR 12.042/1992 o teste Amsler, que determina o desgaste físico das pedras por milímetro. O índice do mármore varia de 1,4 a 3,3 milímetros, alto para uma rocha usada como revestimento.

Granitos
16/04/2010 00:25
A textura granulada é a principal característica visual do granito, que, ao contrário do mármore, não risca em contato com metal. “Essa característica se deve à presença de minerais, como o quartzo, o feldspato e as micas na composição”, diz a diretora de marketing da empresa de mineração Corcovado Brasigran, Renata Malenza Schevz.
Ela explica que a resistência abrasiva é confirmada no teste Amsler. “Seu desgate é de 0,5 a 0,6 milimetros, índice considerado muito bom”. Se comparado ao mármore, o granito não é tão sensível ao contato com agentes químicos. Para revestir pisos é utilizado em chapas com tamanhos variados. “Nas áreas expostas à chuva ou em escadas é importante usar acabamentos antiderrapantes”, recomenda Renata.
As colorações mais comuns são cinza, rosado, avermelhado, branco, preto, marrom, amarelo, verde, azul e multicorido. A pedra tem dureza, na escala Mohs, entre 6 e 7. “O preço do granito é bastante variável, como o do mármore, mas é possível encontrar a partir de R$ 120 o metro quadrado e pode chegar até a R$ 300”, diz.


http://www.gazetadopovo.com.br/guiacasa/decoracao/conteudo.phtml?tl=1&id=993303&tit=Historia-e-nobreza-dentro-de-casa

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pedras no caminho

Extraído do site Gazeta Online
02/03/2010 - 23h22 - Orlando Caliman

A realização de mais uma versão da Feira Internacional do Mármore e Granito - a Vitória Stone Fair 2010 -, por sinal, bela, ampla, diversificada e verdadeiramente global, reafirma o potencial que representa o segmento de rochas ornamentais para o desenvolvimento da economia capixaba. No bom sentido, e também num sentido figurado, são pedras no caminho, são pedras que compõem e ao mesmo tempo integram um complexo mosaico de atividades e oportunidades que se interconectam em redes de relações técnicas, sociais, institucionais, políticas e culturais.
Na verdade, a feira sintetiza de forma concreta e viva o "estado da arte" do nosso mais completo e também complexo arranjo produtivo local. Carrega ainda a simbologia da modernidade ao expor o que há de mais avançado e mais atual em termos de conhecimento, tecnologia e tendências de mercado. Apresenta-se também como expressão da criatividade e da capacidade de inovar e empreender. Em suma, podemos vê-la como uma vitrine exposta ao mundo.
Para mim, que sempre acompanhei a feira desde a sua primeira versão, talvez seja até mais fácil perceber e avaliar a sua trajetória e os seus avanços. Torna-se fácil, por exemplo, representá-la no imaginário, nas suas sucessivas versões. Recordo-me, por exemplo, da sua primeira aparição. Naturalmente, modesta e tímida aos olhares de hoje, mas que à época já sinalizava para algo inovador que serviria de referência para um promissor setor de rochas ornamentais; indicava o "caminho das pedras".
Quando iniciativas dão certo, e podem ser as mais diversas, inclusive aquelas individuais, diz-se que é porque condições ou fatores favoráveis estiveram presentes. Assim, podemos ver no sucesso da feira não somente o sucesso da feira em si, mas de todo um conjunto fatores, atores e elementos que facultam a construção de um ambiente favorável. São como virtudes, que forjadas no tempo, enquanto construção, e de forma coletiva, consolidam avanços de forma continuada. Dessa forma, vejo a feira como um campo da expressão do estado do conhecimento do setor, da qualidade do capital humano, da capacidade empreendedora, da virtude da conectividade, que a insere num mundo globalizado, e da qualidade das instituições, que lhe assegura longevidade.
A Vitória Stone Fair mostra também o seu lado simbólico de um novo ciclo da economia capixaba; um ciclo virtuoso, que vem marcado, sobretudo, por uma maior inserção competitiva. Enquanto espelho de um arranjo produtivo, ela revela a capacidade das empresas reagirem e se reposicionarem no mercado, depois da forte crise. E esse reposicionamento pôde ser observado não somente na abertura de novos mercados, mas também na introdução de inovações relacionadas a produtos e a processos produtivos mais eficientes. Nesse aspecto, a crise provocou ajustes que agora se revelaram fundamentais para novas conquistas de mercado. Prova isso a importância dada à feira por empresários de mais de 50 países.
Ela mostra ao mundo as pedras do Espírito Santo, mas, principalmente, o que os capixabas fazem com elas. Revela também a capacidade empreendedora de se produzir uma feira que, sem dúvida, já a coloca no topo do ranking internacional.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sebrae desenvolve selo para identificar Mármore Capixaba

Extraído do site do Jornal ESHoje

Para valorizar o mármore de Cachoeiro de Itapemirim, criando uma marca que o diferencie, o Sebrae Nacional e o Sebrae-ES, em parceria com o Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), realizam o projeto Indicação Geográfica (IG). A intenção é elaborar um estudo completo para mostrar as características peculiares presentes no mármore capixaba, intensificando sua valorização no mercado mundial. Cachoeiro do Itapemirim, vale destacar, concentra a maior parte das jazidas de mármore do Brasil.
O projeto já está no segundo ano de elaboração, com ações previamente definidas durante os 24 meses. Mapeamento geológico, identificação da localização, levantamento das características das pedras são alguns dos trabalhos realizados. O Sebrae foi o responsável por custear e ficar à frente do programa durante esse tempo, que nesta próxima fase ficará sob responsabilidade do Cetemag.
Na quinta-feira (25), representantes das entidades, juntamente com membros do Sebrae-RJ reuniram-se na Vitória Stone Fair para avaliar o andamento dos trabalhos. O Sebrae carioca pretende realizar o mesmo projeto na região de Santo Antônio de Pádua, que possui a Pedra Paduana, específica da região. Para isso, veio ao Estado trocar experiências com as instituições responsáveis pelo trabalho no Espírito Santo.
De acordo com o gestor do Programa de Desenvolvimento do Arranjo Produtivo Local de Rochas Ornamentais do Sebrae-ES, Rogélio Paes Santos, o projeto vai auxiliar na diminuição de fraudes, já que muitos estrangeiros compram o mármore de Cachoeiro de Itapemirim e comercializam como se fosse proveniente de seus respectivos países.
O projeto foi lançado no ano passado durante a Feira do Mármore de Cachoeiro de Itapemirim e obteve uma boa aceitação. “Queremos mobilizar ainda mais os empresários para que seja feito um trabalho conjunto. O próximo passo é fazer um trabalho de marketing consistente para divulgar o projeto a todo o setor de rochas ornamentais”, completou Rogélio.

Vitória Stone Fair: diversidade de visitantes indica reação do mercado global

Extraído do site da Milanez & Milaneze

A Feira Internacional do Mármore e Granito – Vitória Stone Fair 2010 –, que por acontecer no início do ano funciona como uma espécie de termômetro do mercado e das tendências do setor, indicou a reação dos negócios com rochas ornamentais ao redor do mundo. Visitantes de mais de 60 países estiveram no evento, com forte predominância do público americano que voltou a comparecer em grande número: 30% dos visitantes estrangeiros eram provenientes dos Estados Unidos, maior mercado consumidor das rochas brasileiras.
Durante os quatro dias da feira, realizada de 23 a 26 de fevereiro no município de Serra (ES), os 370 expositores exibiram a rica diversidade de granitos clássicos e exóticos brasileiros, mármores, ardósias e quartzitos, fortalecendo a Vitória Stone Fair como a vitrine brasileira de rochas ornamentais. Pedras de outros países também estiveram à mostra e a avaliação dos expositores internacionais de rochas foi de que o mercado brasileiro está fortalecido e interessado também nas rochas de outros países.
“O interesse do mercado brasileiro por nossas rochas cresce a cada ano e é importante mostrar nossos produtos aqui”, destaca um expositor da Turquia, opinião compartilhada por outro expositor internacional, do Egito. Os chineses, que expõe insumos e mais do que duplicaram a participação na edição 2010 da Vitória Stone Fair, em relação a 2009, também demonstraram otimismo. Os expositores destacaram a disposição de participar da próxima edição do evento. A expectativa é que os contatos mantidos durante a Vitória Stone Fair resultem em negócios no curto prazo.
O presidente do Sindicato da Indústria de Rochas, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Emic Costa, enfatizou que o público do evento está mais seletivo, com destaque para a presença de visitantes de países cuja participação não é tradicional na Vitória Stone Fair, como Austrália e alguns países do Leste Europeu, além da América Latina, que estão enxergando oportunidades no mercado brasileiro. O presidente do Sindirochas observou ainda a presença maciça dos especificadores (arquitetos, designers e urbanistas), que cada vez mais veem o evento como um sinalizador de tendências.

Italianos têm interesse em se associar a empresas de rochas capixabas

Extraído do site Gazeta Online
26/02/2010 - 15h32 (Eduardo Fachetti - gazeta online)

Empresas de mármore e granito da região Noroeste do Espírito Santo se preparam para seguir um conjunto de metas e providências para qualificar o setor e capacitar mão de obra local com padrões mais rígidos de preservação ambiental. Compiladas em um Protocolo de Intenções firmado com empresários e autoridades da cidade de Carrara, na Itália, as metas podem agilizar, também, a atração de empresas italianas para o Estado.
No início da tarde desta sexta-feira (26), o prefeito de Vitória, João Coser, se reuniu com representantes do setor e com uma comitiva europeia que está no Estado por ocorrência da 29ª Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair). A administração da Capital fez uma apresentação das potencialidades locais e destacou a importância da parceria brasileira com os empresários italianos.
"O meu objetivo nessas negociações internacionais é sempre abrir as portas do Espírito Santo para o mundo. Tanto para que a gente possa disponibilizar serviços nossos de qualidade quanto para adquirir tecnologia. Se compararmos o avanço tecnológico do processo de exploração e acabamento do mármore da Itália, nos encantamos", comentou Coser.
O presidente da Associação Noroeste dos Produtores de Rochas Ornamentais do Espírito Santo, Elias Alves Pereira, ressaltou que a região responde pela produção bruta de 65% dos minerais extraídos no Estado, o que deixa o Espírito Santo na dianteira das exportações de granito na América Latina. Ele comemorou a visita da delegação italiana e acredita que representou a confirmação de intenções de investimento.
"Este é um marco para o setor. Nosso setor está começando a buscar a legalidade da base. Vamos aplicar a 'Agenda 21' inspirados na experiência de Carrara e na transferência de tecnologia. Isso vai representar uma nova era na mineração do Espírito Santo e do Brasil", destacou Pereira.
Entre os itens que compõem o Protocolo de Intenções entre os municípios capixabas e o empresariado italiano estão o compromisso de agregação social, respeito à legislação ambiental, promoção do desenvolvimento econômico e também itens culturais. O documento começou a ser esboçado em 2008, quando uma comitiva capixaba visitou Carrara para conhecer a feira de mármore e granito local.
Segundo o presidente do Consórcio de Municípios Mineradores da Região Noroeste (Commines), Mário Imbroisi, empresários italianos já manifestaram o desejo de firmar parcerias com companhias capixabas. Somente no Nordeste capixaba, o setor emprega cerca de 25 mil pessoas de forma direta.