quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Prefeitura economiza R$ 200 mil com casqueiros de pedra

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Publicada em 25/02/2010 às 18:07
Uma economia de cerca de R$ 200 mil por ano. É isso o que a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim espera conseguir ao investir no aproveitamento dos casqueiros, material produzido durante a serragem dos blocos de granito no município. Se ele antes poluía o meio ambiente, agora é matéria-prima para a fabricação de brita 1, brita 0, pedra marroada, pó de pedra e de solo brita.
Todos esses materiais eram comprados pela prefeitura para o uso na construção civil, gerando o gasto de aproximadamente R$ 200 mil por ano. Eles são matérias-primas para a fabricação de manilhas, blocos, bloquetes sextavados, meios-fios, mourões, ralos, tampas, em muros e colunas, que são utilizados em diversos tipos de obras e produzidos no Centro de Manutenção Urbana (CMU), da prefeitura, que fica no bairro São Geraldo.
Um acordo com empresários do setor de rochas ornamentais vai evitar o gasto. Eles, que antes não tinham o que fazer com os resíduos, estão doando o material para a prefeitura. Além de colaborar para a preservação do meio ambiente, as empresas ajudam a prefeitura a economizar o dinheiro público e a controlar os gastos.
“O material começou a ser recolhido no início do mês de fevereiro e já estamos empregando na fabricação de produtos para baratear os serviços feitos pela prefeitura. É uma forma de ajudarmos na preservação do meio ambiente, captando o material rejeitado pelas marmorarias”, explicou o secretário municipal de Obras, Leandro Moreno.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Setor de rochas tem expectativa de ampliar vendas

Extraído do site Gazeta Online
23/02/2010 - 00h00 (Outros - A Gazeta) - Rita Bridi -
rbridi@redegazeta.com.br

A crise financeira global afetou fortemente o setor de rochas ornamentais nos dois últimos. O Espírito Santo, o maior exportador brasileiro, amargou no ano passado, queda de 22,17% nas exportações de pedras. No final do ano passado vieram os sinais de recuperação com crescimento das vendas e a expectativa do setor é que a consolidação da retomada das vendas aconteça durante a realização da principal feira do setor, a Vitória Stone Fair.
Na 29ª Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair), que acontece de hoje até a próxima sexta-feira, no Pavilhão de Exposição, em Carapina, Serra, os representantes dos principais mercados de rochas ornamentais no mundo estarão reunidos para conhecer as novidades dos 370 expositores brasileiros e de outros países.
A feira, segundo o presidente do Sindirochas, Emic Malacarne Costa, é a grande vitrine do setor, e com ela vem a expectativa de muitos negócios que contribuirão para alavancar as vendas durante o ano. “Se conseguirmos repetir o desempenho de 2007, que foi um bom ano, o setor terá a garantia de recuperação nas vendas”, destaca.
Várias empresas capixabas que fizeram altos investimentos apostando no crescimento do mercado norte-americano, que era o principal comprador, enfrentam dificuldades, contou Costa. As empresas que focaram suas vendas apenas para os Estados Unidos estão em situação pior do que aquelas que buscaram outros nichos de mercado.
Agora que a economia mundial começa a mostrar os sinais de recuperação, a feira pode representar para o setor o melhor dos termômetros, indicando como deverá ser o ritmo dos negócios futuros. “A feira tem as novidades em pedras, tem a diversidade que o mercado mundial busca, e é realizada no começo do ano. Se o resultado for positivo, com certeza teremos um ano de bons negócios”, destaca o presidente do Sindirochas.
Quartzitos de cores e desenhos variados, mármore branco, granitos amarelos, verdes e de várias tonalidades de crime e a grande variedade de ardósia são as principais novidades que os participantes da feira buscam e, com certeza, vão encontrar. Os granitos exóticos, aqueles em que os desenhos estão em forma de movimento, são os mais cobiçados.
“Quanto mais raro, mais caro”, avisa o presidente do Sindirochas. O metro quadrado do quartzito azul, por exemplo tem preço que varia entre US$ 200,00 e US$ 600,00, explica. Uma das atrações da feira deste ano é o ônix, uma das pedras mais caras do mercado. O metro quadrado da cristaline ônix, com tonalidades rosa, colorida artificialmente, a partir do mármore branco, é um dos destaques. O preço, até ontem, mantido em segredo, deve ficar entre US$ 400,00 e US$ 700,00.
Saiba mais
Expositores
A Vitória Stone Fair vai reunir 370 expositores de pedras e de equipamentos do Brasil e de outros países.
Evento
A feira é a maior do setor na América Latina e a terceira mais importante do mundo no segmento de rochas ornamentais.
Repercussão
A Vitória Stone Fair faz parte do calendário internacional do setor de rochas e atrai a atenção da imprensa especializada, com a cobertura de publicações especializadas.
Exportação
O Espírito Santo é o maior exportador brasileiro de rochas ornamentais. As exportações do Estado respondem por mais de 60% das exportações brasileiras.
Produção
A produção do arranjo produtivo de rochas ornamentais responde por cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. O setor reúne cerca de 1,5 mil empresas
Variedade
O Brasil é o país que possui maior diversidade de pedras ornamentais, cerca de 1,2 mil variedades. No Estado estão localizados e são comercializados cerca de 200 tipos de rochas ornamentais.
Espírito Santo
Com cores, tons e padrões de desenhos e elementos variados o Espírito Santo desperta o interesse de compradores de todo o mundo. Os granitos exóticos são os que mais chamam a atenção.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Setor mostra recuperação para 2010

Extraído do site da Revista Inforochas

A crise econômica – que freou a economia mundial, sobretudo a partir do final de 2008 – está começando a dar uma trégua, com sinais de recuperação para o setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, um dos que mais sofreram com a recessão mundial.
Dados da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim revelam que as empresas do setor de rochas do município já mostram sinais de recuperação: o segmento deixou de operar no vermelho e já admite funcionários. A situação começou a mudar a partir de novembro do ano passado.
Segundo a Secretaria da Fazenda de Cachoeiro de Itapemirim, a arrecadação proveniente do setor de rochas ornamentais cresceu 13% em 2009 em relação ao ano de 2008.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim em exercício, Leandro Novaes Bernabé, o saldo positivo é referente à recuperação dos últimos meses do ano, sobretudo novembro e dezembro.
Bernabé frisa que a crise econômica afetou em cheio o setor de construção civil dos Estados Unidos (principal mercado consumidor das rochas ornamentais capixabas), o que refletiu negativamente nos negócios das empresas do ramo no Estado.
Além disso, outro fator que contribuiu para abalar o setor foi a queda do dólar, o que reduziu o ganho nas transações internacionais. O resultado foram demissões e até quebra de empresas.
Para o secretário, os bons resultados começaram a ser sentidos quando o setor começou a repensar seu posicionamento no mercado e ir em busca de novos mercados consumidores, como a Europa e África, por exemplo.
EXPORTAÇÕES
A superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello, explica que novembro de 2009 também foi o primeiro mês com saldo positivo comparado às exportações de 2008, com o percentual superior de 8,51%.
Os números positivos repetiram-se também em dezembro, que registrou um aumento de 10,5% nas exportações. Para Tirello, os dados são resultado, sobretudo, da venda das rochas manufaturadas, uma vez que, no caso dos blocos, os números continuam negativos.
A superintendente também acredita que a recuperação do mercado tem relação com a prospecção de novos mercados, como Venezuela, Colômbia, Argentina, Líbia, Turquia e França. “Esses países não foram tão afetados pela crise”, reitera.

O futuro da mineração brasileira em foco

Extraído do site da Revista Inforochas
Com uma legislação criada em 1967 – o Código da Mineração – e emendada ao longo dos anos por normas complementares nem sempre compatíveis com a dinâmica empresarial que o mercado exige, o segmento de mineração brasileiro acompanha atento a elaboração do novo Marco Regulatório do setor. Mais atento ainda está o segmento de rochas ornamentais, que espera que a nova legislação contribua para simplificar e agilizar procedimentos relacionados aos licenciamentos e outros serviços de vital importância para a atividade. As discussões sobre o novo Marco Regulatório da mineração foram iniciadas há alguns meses por meio de audiências públicas organizadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
O assunto será tema de um dos painéis da Vitória Stone Fair, que acontece de 23 a 26 de fevereiro, e vai envolver alguns dos principais atores dessa discussão. Participam o diretor geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Miguel Antônio Cedraz Nery; o coordenador da Comissão Especial da Mineração da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Luiz Antônio Vessani; e o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Tunes.
O presidente do Sindicato da Indústria de Rochas, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Emic Costa, destaca que a expectativa do empresariado é entender o que está sendo proposto com o novo Marco Regulatório. “As empresas que atuam no segmento esperam que a nova legislação contemple medidas que contribuam para minimizar os atuais gargalos do setor de rochas ornamentais”, disse ele. Alguns desses gargalos dizem respeito ao tempo de espera para registro de lavras e renovação de autorizações para a atividade de exploração, além da questão tributária e ambiental.
Diferentemente das grandes mineradoras, o setor de rochas ornamentais desenvolve uma atividade que utiliza pequenas áreas e espera que o novo Marco Regulatório estabeleça exigências para concessões compatíveis com o tamanho das áreas exploradas. Para alcançar esse objetivo, o setor de rochas do Espírito Santo está participando ativamente das discussões. A CNI até criou uma comissão para acompanhar o assunto (a Comissão Especial da Mineração), com a presença de executivos do Sindirochas representando a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Vale destacar que o Marco Regulatório será válido para toda atividade de mineração brasileira e a extração de rochas ornamentais está inserida nesse contexto.
As diretrizes do Governo federal indicam que os rumos da discussão sobre Novo Marco Regulatório da Mineração caminham para a criação do Conselho Nacional de Política Mineral, de uma agência reguladora, a exemplo da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o estabelecimento de royalties pela exploração, também a exemplo do que já acontece na área de petróleo. As empresas do setor esperam que a nova legislação dê mais clareza à forma de cobrança da Compensação Financeira pela Exploração de Bens Minerais (CFEM), um dos principais tributos da atividade.
O debate do assunto durante a Vitória Stone Fair, onde estarão reunidos os principais interessados, poderá orientar a elaboração do Novo Marco Regulatório da Mineração. A expectativa é que as mudanças propostas sejam exaustivamente debatidas com os meios empresariais e a sociedade, compatibilizando a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento social, além de valorizar a livre iniciativa como elemento fundamental para a manutenção da competitividade do setor.
A FEIRA
A Vitória Stone Fair vai reunir 370 expositores nacionais e estrangeiros, estes oriundos de países como Argentina, China, Egito, Espanha, Índia, Itália, Paquistão, Portugal e Turquia. A principal característica do evento é a grande diversidade de granitos clássicos e exóticos, mármores, quartzitos, ardósias e outras rochas, que serão mostrados em chapas e em produtos acabados (pisos, revestimentos, bancadas e peças de decoração, entre outros). Máquinas, equipamentos, insumos e serviços utilizados na mineração de rochas também serão expostos no evento.
Painel “Novo marco regulatório da mineração brasileira”
Data: 24 de fevereiro de 2010
Horário: 14 horas


VITÓRIA STONE FAIR - PROGRAMAÇÃO COMPLETA
23 DE FEVEREIRO (TERÇA-FEIRA)
- 13h às 20h - horário de visitação da feira (acesso até as 18h)
- 15h - O MÁRMORE E O GRANITO NA CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA - Conceitos para Arquitetos, Designers e Engenheiros de Desenvolvimento de Projetos - CREA-ES. Arq. Kneipp Caiado - Caiado Arquiteto e Associados.
24 DE FEVEREIRO (QUARTA-FEIRA)
- 13h às 20h - horário de visitação da feira (acesso até as 18h)
- 14h - O NOVO MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO BRASILEIRA.
Apresentação - Ministério das Minas e Energia - MME / DNPM
- Cláudio Scliar - Secretário de Geologia e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia
- Miguel Antônio Cedraz Nery - Diretor Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM
Apresentação - Comissão Especial de Mineração - CNI - A visão dos empresários da mineração sobre o novo marco regulatório
- Luiz Antônio Vessani - Coordenador da Comissão Especial de MIneração - CNI
- Marcelo Tunes - Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração - IBRAM
- 17h30 - BANCO DO BRASIL - FINANCIAMENTOS NO COMÉRCIO EXTERIOR
Abordagem Conceitual e Negocial sobre as principais linhas de Financiamento ao Comércio Exterior. Seus requisitos e características
- PROGER / ACC / ACE / PRÉ-PAGAMENTO / PROEX / FINIMP / Desconto à Forfait / Empréstimo Externo Direto (Lei 4.131)
25 DE FEVEREIRO (QUINTA-FEIRA)
- 13h às 20h - horário de visitação da feira (acesso até as 18h)
- 14h - RADAR - HABILITAÇÃO SISCOMEX - Modalidades e Implicações na Área de Rochas Ornamentais
- 15h - BANCO DO BRASIL - MERCADO ITALIANO - OPERAÇÕES ESTRUTURADAS Atuação do Branco do Brasil Agência Milão - Itália - Finimp - Empréstimo Externo Direto (Lei 4.131)
- 17h - PROGRAMA EX-IMBANK AMERICANO - LINHAS DE FINANCIAMENTO
- 18h - O SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS NA AMÉRICA - Gary Distelhorst - Vice Presidente Executivo da Marble Institute of America - MIA
- 19h - FACHADAS DE PEDRAS COM VENTILAÇÃO - CASE ALEMANHA Testes e Requerimentos de acordo com a Pedra, Design e Dimensão e Sistema de Ancoragem.
26 DE FEVEREIRO (SEXTA-FEIRA)
- 13h às 20h - horário de visitação da feira (acesso até as 18h)
* Para maior comodidade, o credenciamento para a feira pode ser feito antecipadamente pelo site do evento (www.vitoriastonefair.com.br).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Feira sinaliza termômetro de recuperação do mercado

Extraído do site Milanalez & Milaneze

A expectativa é de que o evento sinalize o ritmo de recuperação do mercado mundial de rochas
A Vitória Stone Fair 2010 acontece num momento em que as economias do mundo sinalizam a retomada do ritmo de crescimento. E o Brasil, que tem se revelado menos afetado pela crise financeira mundial, não poderia deixar de ser o melhor cenário para isso. É aqui, mais precisamente no Estado do Espírito Santo, que os principais atores do segmento de rochas ornamentais vão se reunir na feira que é uma das três mais importantes do mundo.
A Vitória Stone Fair 2010 será realizada de 23 a 26 de fevereiro no Pavilhão de Exposições de Carapina (Serra-ES). O evento vai reunir cerca de 370 expositores dos principais estados brasileiros e de países como Espanha, Itália, Portugal, Turquia, Egito, Paquistão, Índia e China.
Esta edição do evento será uma espécie de termômetro para avaliar a recuperação do mercado mundial de rochas ornamentais, afirma Cecília Milanez Milaneze, organizadora do evento. Ela enfatiza que o pré-credenciamento de participantes também é um indicador importante e positivo: “já temos visitantes cadastrados de diversas partes do mundo”, destaca.
As estatísticas do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) sinalizam a retomada do mercado. Após sucessivos períodos de queda nas exportações, novembro e dezembro foram meses de recuperação. Expositores confirmam que importantes compradores mundiais, sobretudo do Canadá, China e Estados Unidos, já começam a retomar os negócios.
As exportações brasileiras de rochas cresceram 1,1% em novembro e 9,45% em dezembro, em relação aos meses correspondentes de 2008. Nas exportações do Espírito Santo a reação foi ainda maior: crescimento de 8,5% em novembro e de 10,5% em dezembro, também em comparação com janeiro e dezembro de 2008. Importante destacar que o Espírito Santo concentra a maior parte das exportações brasileiras de rochas: em 2009, respondeu por 66% dos US$ 955 milhões exportados pelo Brasil, segundo estatísticas do Centrorochas.
O mercado mundial de rochas, aliás, será tema de uma das palestras da Vitória Stone Fair 2010. O assunto será abordado pelo vice-presidente executivo do Marble Institute of America (MIA), Gary Distelhorst, dos Estados Unidos.
O Novo Marco Regulatório da Mineração do Brasil também será discutido no evento. Estão confirmadas as presenças do secretário de Geologia e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Claudio Scliar, e do diretor geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Miguel Cedraz Nery.
O presidente do Sindicato da Indústria de Rochas, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Emic Costa, salienta que a Vitória Stone Fair é uma grande oportunidade de se conhecer as necessidades dos clientes, alavancar e consolidar parcerias interessantes. “Temos consciência de que o ano de 2010 reserva expectativas positivas para a economia brasileira, que vem demonstrando amadurecimento e atraindo atenção dos investidores internacionais”, observou ele.
DIVERSIDADE DE PEDRAS – Como já é tradição, a Vitória Stone Fair vai expor a rica diversidade de pedras brasileiras, principalmente granitos exóticos, movimentados e clássicos. O Brasil tem mais de mil diferentes tipos de granitos e boa parte deles poderá ser conferida na feira. Expositores de estados produtores como Espírito Santo, Ceará, Minas Gerais e Bahia vão mostrar as riquezas de seus subsolos. A feira reserva ainda espaço para o mármore brasileiro e de outros países.
A ardósia também marca presença no evento, com a participação de 19 empresas que integram a Associação dos Mineradores e Beneficiadores de Ardósia de Minas Gerais (Amar-MG). A Amar-MG representa produtores de nove municípios que formam a Província das Ardósias de Minas Gerais, e vai mostrar na Vitória Stone Fair as variedades disponíveis na região, cujo principal destino é o mercado externo. A participação dos produtores mineiros de ardósia é viabilizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG).
Ainda no segmento de rochas, outra participação importante é dos produtores de quartzito de Pirenópolis (GO). As lâminas verdes, amarelas, brancas e rosas são bastante utilizadas na decoração de pisos, paredes, muros e outras aplicações na construção civil. Pirenópolis é um importante polo produtor de quartzito e o Sebrae-GO apoia a participação dos produtores na Vitória Stone Fair.
Além da grande diversidade de rochas do solo brasileiro, a Vitória Stone Fair terá forte presença de expositores de máquinas, equipamentos, insumos, serviços e outros.
ROTA DO MÁRMORE E GRANITO – Durante a feira, os visitantes poderão dispor de pacotes para visitação às indústrias e pedreiras da Rota do Mármore e Granito, que inclui o sul e o norte do Espírito Santo. Ao sul, os roteiros incluem principalmente a região de Cachoeiro de Itapemirim, que concentra importantes indústrias e muitas serrarias e é onde acontece, em agosto, a Cachoeiro Stone Fair. Ao norte do estado, o destaque são as empresas do setor de rochas da região de Nova Venécia, importante polo produtor de granito.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA – O setor de rochas ornamentais tem importância estratégica na economia brasileira, com representatividade significativa nas exportações e na geração de empregos. Considerando as vendas para os mercados interno e externo, e as transações envolvendo máquinas, equipamentos, insumos e outros, a movimentação do setor ultrapassa US$ 2 bilhões de dólares por ano.
O Espírito Santo tem posição de destaque neste cenário, sendo um importante polo processador de rochas ornamentais. Aqui estão concentrados o maior parque processador de rochas do Brasil e boa parte das reservas brasileiras de granito. O estado responde por 50% da produção brasileira de rochas ornamentais e por mais da metade das exportações. A Vitória Stone Fair contribui para mostrar a força do setor de rochas ornamentais no Espírito Santo, no Brasil e no mundo.
Fonte: Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Programa combate o desperdício na extração do mármore

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Publicada em 21/01/2010 às 16:17

Evitar o desperdício na extração de mármore em Cachoeiro de Itapemirim. Esse é o objetivo de um projeto já em curso neste município central do maior polo do beneficiamento de rochas das Américas. Fazendo uma ponte direta entre empresas e instituições de pesquisa, o projeto “Lentes de Mármore” começou a orientar os extrativistas e prepara um novo passo: organizar uma cooperativa de marmoreiros nos distritos de Itaoca e Gironda, que são os dois maiores produtores do mármore no município.
Esses foram os resultados apresentados, nesta quarta-feira (20), ao prefeito Carlos Casteglione, pelo coordenador geral de Economia Mineral do Ministério de Minas e Energia, Edson Farias Mello, que acaba de deixar a coordenação dessa atividade, dentro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a cargo do também professor daquela instituição Cláudio Humberto Ramalho. E o prefeito, que também é o diretor de mineração da Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes), também conheceu outro projeto da universidade: o de classificação das atividades do setor de rochas, que está em curso na região noroeste do estado.
“Esse projeto é muito importante porque identifica o potencial de extração na nossa região, estudando também os nossos municípios de Castelo e Vargem Alta, e com isso orienta os extrativistas a aproveitar ao máximo os recursos das nossas jazidas. A orientação já está sendo dada a produtores de mármore de Cachoeiro”, explica o prefeito Casteglione.
Os dois pesquisadores também visitaram o Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas) e o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Mármore e Granito do Estado do Espírito Santo (Sindimármore). No gabinete do prefeito, no Bernardino Monteiro, também foram recebidos pelos diretores municipais Antônio Carlos de Oliveira e Gildo Abreu.

Entre as maiores e mais rentáveis

Extraído do site da Revista Inforochas

Enfrentando a crise desde 2007, quando ela ainda não era mundial e sim norteamericana, o setor de rochas mostra que tem empresas consolidadas e que estão encontrando alternativas de mercado. Prova disso é a presença de seis delas na lista da revista “200 Maiores Empresas do Espírito Santo – 2009”.
São elas: Cajugram, na 136ª posição; Latina Vitória, no 136º lugar; Tracomal Mineração, em 152º; Brasil Exportação, na 168ª posição; Decolores, em 175º lugar; e Pemagran, na 196ª posição.
Além de figurarem na lista das 200 Maiores, as empresas Decolores e Pemagran estão entre as 20 mais rentáveis do Estado, em 5º e 9º lugar, respectivamente.
A Decolores ainda conquistou o 20º lugar entre as 20 maiores no quesito “lucro por empregado”. Além disso, A Pemagran e a Cajugram ocupam, respectivamente, 18ª e 19ª posição quando se avaliou as 20 maiores empresas na categoria “liquidez corrente”.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Clássico, mármore remete à sofisticação e nobreza

Extraído do site Repórter Diário
07/01/2010 - Decoração - Da Redação

Sofisticado, clássico e nobre, o mármore é considerado material caro, porém oferece excelente custo-benefício se tomadas algumas precauções no uso da peça. Composto por partículas sedimentares, o mármore tem superfície porosa, que pode absorver resíduos e estes mancharem a peça. Mas segundo os especialistas, a beleza do material compensa os cuidados necessários em suas múltiplas aplicações.

A arquiteta Renata Badnanuk indica a pedra para ambientes nobres, como salas, lavabos e hall de entrada. “É o material mais caro na família das rochas ornamentais”, explica. Em áreas onde não se pode usar o mármore, em razão do contato com a água, a também arquiteta Gleice Cantero recomenda aplicação de granitos, pois exigem menos cuidados. É o caso de bancadas de cozinha, churrasqueira e banheiros.

Portanto, quem planeja aplicar o mármore em casa vale saber que o preço do m2 do produto, com espessura de 2 cm, custa partir de R$ 500. “Atualmente existem no mercado dimensões padronizadas (30x30cm e 40x40cm), que saem em média por R$ 100 o m2, no caso com espessura de 1cm”, indica Gleice Cantero.

Existem dois tipos de mármores bastante utilizados no mercado nacional: o italiano e o brasileiro. Para Renata, a peça de fora não é superior em relação à nacional. “O Brasil está no mesmo grau de qualidade, pois evoluiu muito na área”, afirma a arquiteta, ao ressaltar que no passado havia maior preferência pelo mármore estrangeiro em razão da melhor tecnologia de corte da peça. Glaucya Taraskevicius, arquiteta, acrescenta que os mármores mais tradicionais são o italiano e o grego.

Mas além de optar pela origem, o consumidor deve escolher a textura do mármore. De acordo com Renata, o material pode receber acabamentos exóticos, como o flamejado, a base de fogo, o apicoado, a base de impacto “martelado” e o levigado, que é uma peça semipolida.

Em relação a cores, o mármore oferece grande variação, que vai do preto aos tons de branco, passando pelos beges, rosas e outras tonalidades. A dica mesmo é o consumidor soltar a imaginação ao compor a decoração com mármore. “A peça é tão bela que não precisa de acompanhamentos”, comenta Gleice. Segundo a arquiteta, o mármore faz boa combinação com madeira, vidro, aço, ferro em piso ou parede, e composições com tabeiras e molduras, além dos tecidos em tapetes, cortinas e estofados.

Embora o mármore tenha inúmeras vantagens de cor, acabamento e origem, Glaucya Taraskevicius recomenda a impermeabilização dos ambientes e esta feita por empresas especializadas. “Sem a impermeabilização, as manchas no material podem parecer muito facilmente. Se for mancha superficial a solução é o polimento”, diz. A polimentação custa em média de R$ 100 e o m2 e a impermeabilização custa $30 o m2. As manchas mais comuns são provocadas por copos de refrigerante ou de suco de frutas cítricas, que costumam ser derrubados sobre a peça. “O mármore é muito delicado, por isso a instalação deve sempre ser feita por profissionais capacitados”, adverte Gleice.

Para solucionar o toque frio da superfície do mármore, Glaucya indica um sistema de aquecimento. “É possível fazer um sistema de aquecimento sob o piso”, comenta a arquiteta para dar mais conforto aos usuários. (Colaborou Heloísa Resende)

Serviço
Cantero Arquitetos Associados
Renata Badnanuk
Gleice Cantero
Giuliana Madeira
www.cantero.com.br
(11)4228-4638


Glaucya Taraskevicius Arquitetura e Interiores
Glaucya Taraskevicius
(11) 3262-0148
http://www.glaucya.com.br/

Complementar a beleza do mármore ou não?


Botticino, Carrara, Rojo Alicante, Marrom Imperial, Preto Absoluto são palavras encantadoras na visão dos arquitetos e profissionais da área de arquitetura e design de interiores. Dono de uma beleza única, o mármore pode ser aplicado em molduras, colunas, pisos, paredes, bancadas.

O mármore é uma rocha metamórfica proveniente do calcário e dependendo da composição de seus minérios pode apresentar variadas cores como rósea, branca, esverdeada ou preta. Dentre esses minérios está a mica, o feldspato e outros.

Ela recebe o nome de rocha metamórfica porque é formada a partir da transformação físico-química sofrida pelo calcário a altas temperaturas e pressão. Isto explica porque as maiores jazidas de mármore se encontram em regiões de atividade vulcânica e que possuem a rocha matriz calcária.

O grau metamórfico juntamente com a composição química do mineral é que moldam a rocha dando variadas cores e texturas, e fazem do mármore um material rentável na indústria de rochas ornamentais. O mármore é usado em decorações, na confecção de objetos ornamentais e esculturas. A famosa estátua Vênus de Milo foi esculpida em mármore no século II a.C. O mármore pode ainda ser usado em construções civis na fabricação de objetos para uso domiciliar como pias, mesas e pisos.

Em nosso país, as maiores concentrações de mármore estão no estado do Espírito Santo, sendo este também o maior produtor de rochas ornamentais do país. A história da mineração do mármore, no Espírito Santo, surgiu com o início das atividades de fábricas de cimento, mas a utilização do calcário e sua mineração são desde 1878, quando era usado para a fabricação de cal, tijolos e telhas.

* Giuliana Madeira faz parte do Cantero Arquitetos Associados

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Momento é de cautela para os exportadores

Extraído do site do Centrorochas
Ao chegar a Dubai, a crise financeira mundial mostra que nenhuma região do mundo está blindada contra seus efeitos

Expoente do setor da construção civil de alto luxo no Oriente Médio, Dubai entrou recentemente na onda da crise financeira mundial. Isto demonstra que nenhuma região do mundo está totalmente blindada contra os seus efeitos negativos e que é preciso ter muita cautela por parte dos exportadores.
Portanto, a indicação para os empresários do setor de rochas é consolidar relações com os clientes já conquistados e ter muita cautela, com a adoção de medidas para assegurar a estabilidade financeira na busca de novos mercados. É o que afirma o economista e especialista em Comércio Exterior, Romulo Del Carpio, professor da M.Murad/ FGV. “Abandonar os clientes agora seria uma fatalidade para o futuro, pois os concorrentes iriam tomar esse mercado”, orienta.
O professor explica que a crise chegou a Dubai principalmente pelo fato de os preços do petróleo no mercado mundial não se reajustarem conforme o esperado. “Embora os Emirados Árabes não sejam um dos grandes produtores de petróleo, a comercialização e as divisas entram por esta região”, menciona.
Ele alerta que, embora a ansiedade comercial de entrar num mercado novo seja forte para o exportador brasileiro, o importante é fazer negócios com segurança comercial e financeira, utilizando, quando for possível, o Pagamento Antecipado ou, de modo geral, a carta de crédito, principalmente quando se trata de mármore e granito.
Del Carpio ainda comenta que a recuperação econômica global dependerá muito de como os Estados Unidos e países europeus se comportarem a partir de agora. “Mesmo com o Brasil em aparente tranquilidade, todos os países devem ficar atentos às suas políticas econômicas, pois a crise não foi debelada ainda”, afirma.
O economista também lembra que toda crise mundial tem sempre a segunda onda, chamada pelos americanos de “efeito W”. “Isto significa que, após uma leve recuperação econômica, pode advir uma segunda onda de crise. Este fenômeno é esperado para 2010. Assim, podemos prever que o próximo ano ainda será de recuperação econômica para os países afetados”.
E como o Brasil atravessa um panorama levemente tranquilo, com o real valorizado em relação ao dólar e ao euro, é esperado que, no ano que vem, o País mantenha sua atual política econômica, porém sem perder a perspectiva dos efeitos da chamada segunda onda. Para os exportadores, embora a taxa cambial valorizada não ajude na rentabilidade das vendas externas, Del Carpio reforça a importância de os empresários manterem este mercado, embora 2010 ainda não seja de total recuperação.
“As empresas devem aproveitar este momento de real valorizado para importados maquinas e equipamentos e dar o salto tecnológico com a finalidade de obter a lucratividade no processo produtivo e não apostar na desvalorização cambial”, conclui.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Primeira incubadora de econegócios do país investe em novas cadeias produtivas

Extraído do site da Revista PEGN
Lixo é matéria-prima de diversas pequenas empresas instaladas em uma incubadora que funciona em aterro sainitário no município de Cariacica, Região Metropolitana de Vitória
Da Agêncioa Sebrae de Notícias


Não é sonho, é realidade. A economia verde e o planeta agradecem. Se todos os aterros sanitários fossem iguais à Marca Ambiental, na Grande Vitória (ES), a humanidade suspiraria aliviada e as futuras gerações certamente teriam menos problemas ambientais para enfrentar.
Além de ser um raro exemplo da iniciativa privada nesse segmento, geralmente identificado como missão do setor público, o aterro sanitário Marca Ambiental, instalado na periferia do município de Cariacica, integrante da região metropolitana da capital capixaba, está mudando definitivamente o significado da palavra lixo e das expressões resíduos sólidos e líquidos para matérias-primas, insumos ou recursos sólidos de novas e inovadoras cadeias produtivas. Essa solução é economicamente viável, gera lucro e empregos, inclusive.
A diretoria da Marca Ambiental sempre foi sensível à questão ambiental e buscou soluções sustentáveis para o tratamento dos resíduos coletados nas ruas e avenidas de Vitória. Atualmente sua clientela é formada pelas prefeituras da capital capixaba e de mais 60 cidades da região metropolitana e do interior, que são responsáveis pelo desembarque de mais de mil toneladas de resíduos por dia no aterro sanitário privado.
Participante do Programa Capixaba de Materiais Reaproveitáveis (PCMR), a empresa foi uma das primeiras a apoiar a iniciativa pioneira, fruto da parceria entre o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos e do Instituto Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, com o Sebrae no Espírito Santo e o Instituto Idéias.
Em 2006, o Instituto Marca de Desenvolvimento Socioambiental (Imadesa) foi fundado para consolidar a atuação da empresa Marca Ambiental na área da responsabilidade social e objetivando se tornar referência no segmento ambiental. Nesse ano, o Imadesa abriu as portas do aterro sanitário para a instalação da primeira incubadora de econegócios ou negócios ambientais do País, denominada Incubalix. O instituto também se tornou um importante parceiro do PCMR.
Parceria e mercado
Parceria é a palavra-chave da iniciativa inédita e exemplar capixaba da empresa, instituto e incubadora de econegócios. A Incubalix foi viabilizada por meio da parceria entre o Imadesa e o Sebrae/ES, segundo seus dirigentes. A preocupação em atuar de acordo com o mercado e com o aval do setor acadêmico é prioridade absoluta da primeira incubadora de econegócios do País.
Desenvolver produtos e serviços correspondentes às necessidades de mercado e possuir viabilidade econômica são premissas condicionantes aos projetos que pretendem se tornar integrantes da Incubalix. O conselho deliberativo da incubadora, composto por representantes da empresa Marca Ambiental, Imadesa e Sebrae/ES, é responsável pela avaliação e aprovação dos projetos dos futuros econegócios e ecoindústrias.
“Para ser incubado aqui, o projeto deve ser inovador em termos de produto, processos e ou serviços. E também tem que ser aceito pelo mercado. Não adianta inventar propostas, que não serão aceitas pelo mercado”, explica Alessandra Schirmer, gestora da Incubalix.
A convocação de participantes se dá por meio de editais. As propostas devem ser oriundas de residentes na Grande Vitória e interior do Estado. Os autores podem ser pessoas físicas ou jurídicas que desejam obter apoio no desenvolvimento de produtos e serviços para a implementação de novas empresas ou já existentes, mas que querem elevar seu nível tecnológico e gerencial para se tornar mais modernas, eficazes e competitivas. Projetos de pesquisa científica e tecnológica também são bem-vindos nos editais da Incubalix.
Primeiro mundo
A curta trajetória da Incubalix, suas instalações e estrutura tecnológica, organizacional, logística e de gestão impressionam autoridades, estudantes, especialistas e visitantes em geral, que conhecem o aterro Marca Ambiental, onde está sediada a incubadora. As ecoindústrias lá incubadas contam com apoio de serviços de escritório, áreas e prédios para instalação, equipamentos e contratação de mão-de-obra local. Gerar emprego e postos de trabalho para as comunidades próximas ao aterro é objetivo importante da incubadora e do Imadesa.
É impossível deixar de relacionar o grande empreendimento sanitário e socioambiental capixaba com similares, implantados em países mais desenvolvidos. Os diversos materiais descartados pelos milhares de moradores de Vitória e municípios vizinhos, que são depositados diariamente no aterro Marca Ambiental, são cuidadosamente armazenados, separados e transportados até as pequenas ecoindústrias, em desenvolvimento e ou funcionamento em sua área.
A sede e instalações do aterro possuem estilo arquitetônico coeso com a proposta do empreendimento, ou seja, são construídos com tijolos e telhas ecológicos, produzidos no mesmo local, entre outros detalhes. Jardins, áreas reflorestadas e até criação de avestruzes e caprinos também fazem parte desse aterro totalmente diferenciado dos demais.
Outro detalhe importante: não se sente mau cheiro, nem se vê urubus sobrevoando as células, enormes e profundas valas devidamente isoladas do solo com material impermeabilizante, para evitar o vazamento e contaminação dos lençóis freáticos, onde são enterrados os resíduos não reaproveitáveis. Ao esgotar a capacidade da célula, sua superfície é reflorestada com mudas de eucalipto e pinus canadense, que darão corte, anos depois.
Incubadas e graduadas
No momento, quatro pequenas ecoindústrias incubadas, e uma quinta candidata, que pretende desenvolver fertilizante orgânico a partir dos resíduos também orgânicos, depositados diariamente em toneladas no aterro, integram a Incubalix. São elas: Biococo, Revertec, Biomarca e Fertsan.
A primeira é considerada o carro-chefe da Incubalix e produz mantas e artefatos feitos com fibras de coco. O produto serve para ser aplicado em áreas degradadas ou desmatadas, pois auxilia no processo de retenção de sementes e mudas jovens no solo, em áreas a serem reflorestadas, entre outras funções. A Revertec recicla e reaproveita materiais oriundos da desmontagem de equipamentos e aparelhos eletroeletrônicos para serem revendidos no mercado interno e externo.
A Biomarca é uma pequena fábrica de biocombustível, cuja matéria-prima são óleos descartados por bares, restaurantes, condomínios, entre outros. Na incubadora, a empresa desenvolve o projeto de uma pasta biopolidora de alumínio, já em fase de registro de patente, que é um subproduto encontrado na produção de biodiesel com aplicação no mercado varejista para limpeza. A Fertsan reaproveita os resíduos do setor sucroalcooleiro, alimentando uma pequena estação de energia termoelétrica no aterro.
Além dos empreendimentos incubados, o aterro Marca Ambiental sedia econegócios já graduados e em franca atividade no mercado capixaba: a ecofábrica de papel reciclado, à base de ervas e flores; a ecoindústria Marca de Vassouras PET para varreção de ruas; a ecoindústria de Marca de Tijolos Ecológicos; a ecoindústria Marca de Telhas Ecológicas; a ecoindústria Marca de Tinta Ecológica, a matéria-prima utilizada são os resíduos da exploração de rochas ornamentais no Estado capixaba; a ecoindústria Marca de Grãos de Plástico; e a ecoindústria Marca de Sacolas Recicladas, de plásticos descartados no aterro.