A 12 anos surgiu a idéia de circular um informativo no APL de Rochas Ornamentais, visando manter todos informados das matérias que estavam circulando nos meios de comunicação que seriam concernentes e de interesse do setor. Informações relativas ao mercado, nossos concorrentes, cursos e outras. Precisamos conhecer onde estamos, para onde vamos, e o que está acontecendo com os concorrentes de nosso APL(Arranjo Produtivo Local).
04/12/2009 - 11h12 (enviado por Danilo Amaral - eu aqui - gazeta online) foto: enviado por Danilo Amaral - eu aqui Carreta que promete mais segurança no transporte de blocos de granito
Com diversos tipos de acidentes com carretas de bloco como a desta semana, a Siepierski desenvolveu uma carreta especial para o transporte de bloco. Ela dá mais segurança ao motorista e maior aderência na estrada, já que a carreta é aproximadamente 35% mais baixa que as normais. Assim ela tem maior estabilidade nas curvas e faz com que o bloco não se desprenda da carreta. Um pescoço acima da base da pedra evita uma futura colisão com a cabine dando maior proteção e segurança ao motorista e à. A carreta possui base especial em madeira que firma o bloco e possui equipamentos de segurança de forma que jamais o bloco se desprenderá da carreta. Pela altura baixa, a carreta também não tem possibilidade de tombar.
Com uma patente para produzir madeira a partir da transformação de resíduos, um grupo de empresários americanos visitou a Cimol. Eles vieram conhecer o processo de fabricação de um móvel seriado e verificar a possibilidade do uso do produto fabricado pela Century-board na produção de móveis em série. A visita aconteceu nesta segunda-feira, dia 30. Eles vieram acompanhados de sua equipe e apresentaram a tecnologia que eles desenvolveram para fabricar madeira com resíduos para vários empresários da indústria moveleira de Linhares. A ideia dos empresários americanos é montar uma fábrica no Espírito Santo para produzir madeira a partir do resíduo gerado na produção de granito. Segundo eles, isto tornaria a principal matéria-prima da indústria moveleira, as placas de madeira muito mais baratas. O investimento está estimado em US$ 7 milhões e a patente do produto está orçada em US$ 2 milhões. Os empresários buscam parceiros para o empreendimento. http://www.portalmoveleiro.com.br/noticia.php?cdNoticia=18595
O Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de rochas ornamentais e vem se consolidando como exportador, sendo 80% de suas exportações em matéria-prima bruta.
23/11/2009 - 14:00-Da Redação, com ASN-Agência Sebrae de Notícias
Brasília - As atividades do setor produtivo de rochas ornamentais estão distribuídas por diversos Estados brasileiros, especialmente nas regiões Sudeste e Nordeste.
No Brasil, as atividades de exploração, beneficiamento e comercialização de rochas ornamentais tiveram início na década de 40 quando as importações, especialmente de mármores, foram suspensas por ocasião da Segunda Guerra Mundial, propiciando o surgimento e o desenvolvimento de pólos extrativistas e industriais pelo país.
Com participação de cerca de 5% da produção mundial de blocos de mármores e granitos e com aproximadamente 6% do volume total das exportações mundiais, o Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de rochas ornamentais e vem se consolidando como exportador, sendo 80% de suas exportações em matéria-prima bruta.
Da produção brasileira de rochas beneficiadas, estima-se que 81% seja utilizada em edificações, estando sua produção atrelada à industria da construção civil onde são utilizadas em pisos, revestimentos, decoração, móveis e outras aplicações.
Espírito Santo lidera exportações
O Porto de Vitória, no estado do Espírito Santo, ocupa o primeiro lugar no ranking de exportações participando com 58% do total exportado, seguido pelo porto do Rio de Janeiro com 18%.
As primeiras atividades da exploração e comercialização de rochas ornamentais no país se deveram a iniciativas de imigrantes italianos e portugueses com a descoberta de muitas variedades de mármores e granitos em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, e nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Com o aumento da demanda de granito a partir do final da década de 60, acentuando-se na década de 80, o Brasil passou a ser conhecido internacionalmente como produtor e exportador de granitos em estado bruto. Atraídas pela lucratividade e pela demanda crescente, empresas iniciaram a exploração nesse setor em diversos estados como Santa Catarina, Minas Gerias, Bahia, Ceará e Pará e Pernambuco. Atualmente, existe exploração de rochas ornamentais desde o Rio Grande do Sul até o Pará, com destaque para os estados da região sudeste, Ceará, Bahia, Pernambuco na região nordeste.
Setor movimenta US$2,1 bilhões por ano
Produzindo mais de 500 variedades comerciais de rochas, entre granitos, mármores, ardósias, quartzitos, travertinos, pedra sabão, basaltos, entre outras rochas, oriundas de 1.300 jazidas em atividade, movimenta-se US$2,1 bilhões por ano, incluindo-se a comercialização no mercado interno e externo, a compra de equipamentos e insumos e outros serviços.
O segmento possui registradas 300 empresas mineradoras e 25 empresas de beneficiamento de blocos de mármore e granito com quase 1.600 teares e, ainda, 6.500 marmorarias responsáveis pelo trabalho de acabamento final e aplicação. Além dessas, cerca de 508 empresas processam exportações. A mão de obra estimada é de 105.000 empregados diretos em aproximadamente 10.000 empresas.
O país conta com uma estrutura de desdobramento de rochas ornamentais equivalente a uma capacidade instalada da ordem de 2,3 milhões de toneladas por ano, sendo que a região sudeste detém cerca de 81% dessa capacidade.
A construção da Variante Litorânea Sul da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) é um dos investimentos mais esperados para o próximo ano na região Sul do Estado, em especial Cachoeiro de Itapemirim. A ferrovia interligará a Estrada de Ferro Vitória-Minas e a Região Metropolitana ao Porto de Ubu (Anchieta), chegando à Cachoeiro de Itapemirim, transformando a cidade em pólo de distribuição para o lestes mineiro e norte fluminense.
A linha férrea também passará por Piúma, Rio Novo do Sul e Itapemirim. Entre as cargas que serão transportadas, estão: calcário, granito, escória, madeira, celulose e produtos siderúrgicos.
A linha férrea vai passar por três cidades até chegar à Cachoeiro
Com uma capacidade de transporte de 13 milhões de toneladas de cargas por ano, a Variante Ferrovia Litorânea Sul terá 165 quilômetros de extensão e um investimento de R$770 milhões. O projeto de implantação é da Vale e do Governo do Estado. A construção da ferrovia está atrelada a Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU) devido a questão da viabilidade econômica.
A previsão de início da obra depende do licenciamento ambiental para construção da CSU, o que deve ocorrer no fim de 2010 até o início de 2011, com previsão de entrega para 2014, segundo a expectativa da Vale. De acordo com o coordenador executivo do projeto de CSU, Marcos Chiorboli, a ferrovia litorânea já tem a liberação ambiental e tão logo a siderúrgica em Anchieta possa ser construída, a ferrovia também será.
"Não adianta ter a ferrovia se não tiver o produto a ser transportado", explica o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho. "Um dos maiores gargalos da região será corrigido. Temos uma logística muito deficiente para escoamento da produção, com a ferrovia teremos ligação direta com outros estados. O processo também será mais econômico e seguro. Nossa aposta nesta obra é muito positiva", completa.
Modernidade e eficiência
O investimento será realizado pela Vale, controladora da FCA, e pelo Governo do Estado do Espírito Santo. O novo traçado permitirá a substituição da linha existente entre Argolas, em Vila Velha, e Cachoeiro de Itapemirim.
De acordo com a Vale durante a construção serão gerados cerca de mil empregos. E que o novo trecho vai melhorar consideravelmente as condições de operação e a produtividade da ferrovia, uma vez que suas características técnicas serão compatíveis com as da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), uma das mais modernas e eficientes ferrovias do mundo.
09/11/2009 - 16h59 (Gazeta Sul - Da Redação Multimídia)
A lama abrasiva é facilmente encontrada perto das fábricas da região sul e representa prejuízo ao meio ambiente. Na Central, o material fica armazenado de forma segura Uma saída simples, que ajuda a reduzir os impactos causados pelo beneficiamento de mármore e granito na natureza. A Central de Tratamento de Resíduos foi inaugurada oficialmente na última sexta-feira (06), em Morro Grande, Cachoeiro. A Central pertence à Associação de Desenvolvimento Ambiental do Mármore e Granito (ADAMAG). Ela foi construída em uma área de 145 mil metros e tem capacidade de funcionamento estimada para 14 anos. "Toda Central foi preparada com sistema de drenagem e atende às exigências do Iema", explica o engenheiro agrônomo Ângelo Antônio Campos. No total, 72 empresas de Soturno e Gironda já depositam a lama abrasiva no local. O empresário Antônio Carlos Carvalho conta que antes de levar os resíduos para central, precisava mandá-lo para São Joaquim. Ele afirma que gastava mais com o transporte. "Em 90 dias, o tanque de 600 metros cúbicos enche. Nosso custo ficava caro", diz. A lama abrasiva resulta do processo de industrialização das rochas. O material tem alta concentração de cal e ferro. Na Central, ele fica armazenado de forma segura. Mas de acordo com Ângelo Antônio Campos, os resíduos não devem ficar parados na Central. Existem estudos para transformá-los em novos produtos. "Pode ser usado em adubação, fabricação de tinda, como em alguns países da Europa. Certamente tem uma destinação", garante. Tijolos Fabricação de tijolos - uma das alternativas para o aproveitamento da lama abrasiva Idéias como esta já existem em Cachoeiro. Tijolos de cimento e lama abrasiva são produzidos em uma olaria da cidade. O projeto do "Eco-tijolo" começou a ser desenvolvido há seis anos. A unidade custa cerca R$ 0,60, preço mais alto que do tijolo comum. Os fabricantes garantem que a economia é no uso de ferragem e massa, já que os tijolos são encaixados. Empilhados, eles ainda podem ser usados em casas de até três andares. Outra aplicação é nos muros. Contato Para utilizar o serviço o empresário precisa fazer parte da Associação de Desenvolvimento Ambiental do Mármore e Granito. O telefone para os interessados é (28) 3524-1281.
O setor de rochas de todo o País comemora a conquista de uma reivindicação antiga do segmento: a desburocratização na concessão dos títulos minerários. Após vários encontros e persistência do Sindirochas e Centrorochas, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) decidiu alterar a Portaria 144/2007, que trata da liberação das guias de utilização. A medida foi tomada no final da tarde dessa terça-feira, dia 3, durante encontro realizado entre o diretor geral do DNPM, Miguel Antônio Cedraz Nery, o vice-presidente do Sindirochas, Atílio Traváglia, a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello e o senador Renato Casagrande, que em muito contribuiu para esta conquista. “Para nós esta alteração é uma vitória. A liberação de guia de utilização, até então, estava condicionada a análise, vistoria e aprovação do relatório final de pesquisa. No entanto, com a deficiência de pessoal, o DNPM tem demorado, cinco anos, sete anos, inviabilizando o trabalho do setor”, explica o vice-presidente do Sindirochas, Atílio Traváglia. Para a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello, o próprio DNPM entendeu que agora terá mais tempo para fazer análise dos processos. “Essa alteração com certeza vai permitir que os processos com pedidos de guia tenham sua tramitação simplificada. Agora, além de permitir a nossa atuação, o DNPM também vai ter condições melhores de analisar o relatório e vistoriar as áreas”, revela. A expectativa do setor é a de que nova portaria seja publicada ainda esta semana.
Setenta por cento do beneficiamento de rochas ornamentais no ES é realizado em empresas cachoeirenses A cidade que é o maior polo de beneficiamento de rochas ornamentais da Itália assume um pacto de amizade com Cachoeiro de Itapemirim nesta segunda-feira (26). Trata-se de Saint'Ambrogio de Valpolicella, da região de Verona, cujo representante, o deputado parlamentar italiano Riccardo Ceni, assina o protocolo do pacto junto do prefeito Carlos Casteglione, às 10h, na sede do Cetemag . O reconhecimento de Cachoeiro como amigo da cidade italiana vai facilitar a captação de recursos e projetos, além de tornar mais fáceis os intercâmbios tecnológicos e culturais entre as duas regiões. “Com esse pacto, que vem em excelente hora, ganham os dois lados. Conseguimos uma distinção dentro do Brasil. E tanto a nossa região, quanto a deles, são de pequenas cidades com muitas similaridades”, destaca o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho. Na região italiana, por exemplo, a cidade Ápio é tão focada na preservação histórica quanto a capixaba Muqui. “Isso sem falar no exemplo da nossa indústria metal mecânica, já que lá eles também produzem grande variedade de máquinas voltadas especificamente para o setor de rochas ornamentais”, explica o secretário. De imediato, o pacto da amizade deve beneficiar diretamente 15 jovens da região sul do estado, que devem ser convidados para estudar no Instituto Del Marmo, centro técnico italiano especializado no beneficiamento de rochas ornamentais. Os alunos devem estudar gratuitamente e com todos os custos pagos. Para a assinatura do convênio, estão sendo convidados todos os prefeitos das cidades do Sul do Estado que receberam imigrantes italianos, além do deputado federal Camilo Cola. O maior polo de beneficiamento de rochas ornamentais da América Latina é formado por Cachoeiro de Itapemirim e outros 14 municípios da região sul do estado. E dos 25 milhões de metros quadrados de rochas ornamentais que o estado processa por ano, 70% é beneficiado em empresas cachoeirenses. Prestigie! Assinatura do Pacto de Amizade entre Saint’ Ambrogio de Valpolicella e Cachoeiro de Itapemirim Quando: nesta segunda-feira (26), às 10h.Onde: na sede do Cetemag, no bairro Aeroporto.
Eles são quase imperceptíveis aos olhos, mas altamente agressivos à natureza e à saúde. Os resíduos provenientes das serrarias de rochas ornamentais criam um problema ambiental no país, principalmente no estado do Espírito Santo, responsável pela metade da produção do setor. Pesquisadores estimam que três mil toneladas de efluentes sejam lançados diariamente no meio ambiente.
- Na quase totalidade dos casos, são lançados diretamente no solo, sem nenhum tratamento ou previsão de reutilização. Esses resíduos, no entanto, podem servir como matéria-prima – diz a física Michelle Babisk, do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Durante seu mestrado no Instituto Militar de Engenharia (IME), quando foi bolsista Nota 10, da FAPERJ, ela deu início ao projeto de transformar esses resíduos em vidros ecológicos. Trabalho a que tem dado continuidade até hoje.
- Uma propriedade interessante do vidro ecológico é a capacidade de bloquear a passagem da radiação infravermelha. Dessa forma, se usado como embalagem, oferece maior proteção aos alimentos. Usado em janelas, pode atuar no ambiente como reduto de calor. Tem as mesmas características do vidro comum – descreve a física.
Natural de Cachoeiro de Itapemirim/ES, Michelle Babisk viu de perto o problema.
- Vi a capacidade poluidora desses resíduos, que eram despejados num curso d´água próximo à chácara da minha família. Além de provocar a mortandade dos peixes, prejudicava a população ribeirinha, que depende exclusivamente dessa água para beber, cozinhar e tomar banho. Trata-se de um pó fino, capaz de desencadear doenças, como a silicose, em pessoas e animais – contou.
No IME, Michelle tomou conhecimento das pesquisas de aproveitamento de resíduos de rochas e se interessou. Foi assim que, junto a uma equipe do instituto, ela conseguiu desenvolver o vidro ecológico.
De acordo com a física, os resíduos são utilizados in natura e, em decorrência do processo produtivo, os vidros adquirem coloração verde. Isso acontece devido à oxidação do ferro presente na granalha, eliminada junto com a lama, utilizada para facilitar a serragem das rochas. Para o meio ambiente, a vantagem do vidro ecológico é que, diferente do vidro comum, sua produção exige menor volume de extração de areia, pois sua composição leva apenas até 30% deste material.
- A extração de areia pode causar mais de 35 formas de impacto negativo ao meio ambiente. O assoreamento dos rios é apenas um deles. Além disso, conseguimos dar uma destinação aos resíduos, minimizando o impacto ambiental – diz a física.
Segundo Michelle, já existem indústrias interessadas na fabricação do vidro ecológico.
- Acredito que ainda há alguns estudos e análises a serem realizadas antes da comercialização efetiva do produto – explica.
O vidro produzido até agora é do tipo sodo-cálcico, o que quer dizer que contém em sua composição óxidos de sódio e cálcio. Com orientação do engenheiro de Minas, Francisco Hollanda, Michelle agora vai testar o desenvolvimento desses vidros a partir de resíduos de outros tipos de rochas, como quartzito, que dispnesa a utilização de areia na fabricação, e basalto.
Ela também estuda a possibilidade de produzir vidro transparente, tanto pela questão estética quanto pela maior viabilidade de entrada do produto no mercado.
A proposta ainda será encaminhada parra a Câmara Temática de Rochas Ornamentais para apreciação
Motivo de dúvidas entre os empresários do setor, o transporte dos blocos menores de rochas, as chamadas enteras, poderá passara ser feito em caminhões tipo caçamba. É o que defende a comissão técnica formada pelo Sindirochas, Centrorochas, Detran, empresas de transporte, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Conselho Estadual de Trânsito (Cetran-ES), que irá encaminhar a proposta para apreciação da Câmara Temática de Rochas Ornamentais para a sua possível regulamentação pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
"Segundo a Resolução 264, o bloco de rocha ornamental é considerado carga indivisível e, por isso, seu transporte deve obedecer à proporção de uma unidade para cada carregamento. Essa decisão gerou muitos questionamentos quanto ao que fazer com as enteras que, por terem dimensões menores que as travas fi xas exigidas pela norma, não podem ser amarradas ao carro transportador", explica a superintendente do Centrorochas e membro da comissão, Olívia Tirello.
Além disso, elas podem ser transportadas em maior quantidade sem deixar de obedecer ao limite de peso estabelecido pelo Contran. “Analisando esses fatores, o grupo chegou à conclusão de que as enteras podem ser transportadas em caçambas de forma segura, sendo necessário fazer apenas o travamento dos blocos com madeira”, explica.
Para legitimar a proposta, a comissão realizou um teste no dia 2 de setembro, com o objetivo de confi rmar o comportamento das enteras quando transportadas em fundo de caçambas. Participaram, além da superintendente do Centrorochas, o presidente do Cetran/ES, Marcelo Ferraz Goggi, o engenheiro consultor do Sindirochas, Wilmar Barros Barbosa, e o assessor institucional do Sindirochas em Vitória, Gilson Tassinari.
Os resultados obtidos no teste foram bastante satisfatórios, com apenas um deslocamento das enteras para frente após uma freada brusca ocasionada por condições adversas no tráfego. Porém, foram mantidas as distâncias laterais e transversais, comprovando a segurança desta modalidade de transporte.
O local, licenciado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA), já está recebendo subprodutos do beneficiamento de mármore e granito
Resíduos resultantes da extração de mármore e granito já têm um espaço para correta destinação evitando danos ao meio ambiente. Desde agosto deste ano, está em operação, em Cachoeiro de Itapemirim, a Central de Tratamento de Resíduos da Associação de Desenvolvimento Ambiental do Mármore e Granito (Adamag).
Apesar da Central já estar em funcionamento, a inauguração oficial da sede da entidade está marcada para o dia 6 de novembro. O presidente da Adamag, Eduardo Petersen Guidi, explicou que, ao longo de três anos, a associação lutou pelo desenvolvimento sustentável do setor de rochas ornamentais, o que resultou na conclusão das obras da Central de Resíduos, exigências dos órgãos ambientais para Licença de Operação (LO) das indústrias.
“A Adamag está dando um passo muito grande, levando o empresariado a ter uma visão ambiental mais ampla; a de que é possível promover a sustentabilidade e se enquadrar às normas ambientais vigentes”, analisou Guidi.
Para Guidi, o funcionamento da Central de Tratamento de Resíduos resolve os problemas de muitas empresas da região, que se encontram com os parques industriais sobrecarregados de resíduos, também conhecidos como subprodutos.
“Não tiramos a responsabilidade das empresas, a Adamag simplesmente ajuda a gerenciar a parte ambiental dos associados". A entidade foi licenciada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) para receber subprodutos de empresas beneficiadoras, em 28 de abril de 2009 e, desde então, iniciou os trabalhos de construção da Central de Resíduos.
REFLORESTAMENTO
Em parceria com a Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, a Santa Casa de Misericórdia e produtores rurais da região, a Adamag conseguiu ainda o equivalente a 103 mil metros quadrados de terra para reflorestamento. A medida foi adotada para cumprir o compromisso firmado com o Ministério Público Estadual para “saldar” a dívida de décadas com o meio ambiente, tempo em que os resíduos não foram corretamente tratados. Segundo Guidi, 95% do Termo de Ajuste de Conduta, firmado em novembro de 2007, já foram cumpridos, finalizando sua totalidade até novembro deste ano.
Saiba mais
A lama abrasiva resultante do processo de industrialização do mármore e granito tem alta concentração de cal e ferro, que, em contato com o lençol freático, pode trazer danos à saúde da população. Na Central de Tratamento de Resíduos da Adamag, o material é acondicionado em locais especialmente preparados que impedem a infiltração das substâncias para o solo.
A Central atende a 72 empresas e tem capacidade de funcionamento estimada para 14 anos. Criada em Junho de 2006, com o intuito de conscientizar as empresas do setor de rochas ornamentais quanto às suas responsabilidades para com o Meio Ambiente, a Adamag tem como objetivo encontrar soluções coletivas para o tratamento dos resíduos e subprodutos gerados nos processos produtivos das respectivas empresas situadas em Soturno e Gironda, em Cachoeiro de Itapemirim.
Para isso, foi construída a Central de Tratamento de Resíduos, implantada numa área de 145 mil metros quadrados de terra na região da Fazenda Monte Líbano.
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