segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sebrae: 10 passos para um negócio saudável

Extraido do site da Revista PEGN

O início de um negócio sempre envolve desafios. Para evitar que os obstáculos que surgem no meio do caminho não tirem uma empresa do mercado, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ) criou um "passo a passo" que o empreendedor deve seguir na hora de posicionar seu produto ou serviço no mercado.
Conheça abaixo os "dez mandamentos" relativos à melhoria da gestão, da omitização de custos e do relacionamento com o cliente desenvolvidos pela entidade:
1. Inove sempre
É preciso que o empreendedor tenha novidades que mantenham sempre a clientela interessada em seu produto ou serviço. Buscar inovações não se refere somente ao atendimento ao cliente, mas também a formas criativas de reduzir custos de produção, para manter o preço atrativo.
2. Monitore a concorrência
As boas idéias também podem estar no vizinho. É sempre importante saber o que a concorrência está fazendo em atendimento ao cliente, promoções e preços. Navegar no site ou visitar a loja do concorrente é sempre uma boa idéia.
3. Não tenha medo da informática
Não vale a pena perder tempo fazendo manualmente o que um computador pode fazer muito mais rápido. Use o seu tempo para pensar em estratégias e deixe a contabilidade, os estoques e o cadastro de clientes para softwares específicos.
4. Invista em treinamento
Atualize-se e certifique-se de que seus funcionários saibam muito bem quais são seus objetivos para o negócio. Cursos de venda, de gestão e de aprimoramento da qualidade podem ser boas ferramentas para motivar a equipe.
5. Preste um bom serviço
A propaganda boca-a-boca é essencial para que um negócio prospere. Por isso, garanta que seu produto ou serviço satisfaça seus consumidores. Uma caixa de sugestões e um programa de fidelidade podem revelar o que seu freguês realmente quer.
6. Evite fazer estoques
É importante que o empresário saiba qual é a quantidade de matéria-prima que precisa para sua operação. A partir disso, poderá manter estoques mínimos e negociar bons prazos e preços com os fornecedores, atendendo bem os consumidores sem desperdícios.
7. Mantenha os olhos abertos
Uma oportunidade de crescimento pode "morar" ao lado. Por isso, não se feche dentro do próprio negócio e mantenha-se atualizado sobre as novas tendências em seu setor. Fique atento para não deixar de perceber, por exemplo, que uma cidade vizinha pode estar precisando de seus produtos.
8. O governo é um bom cliente
A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, aprovada em 2006, prevê benefícios para os pequenos empreendedores nas compras do governo. Por isso, fique atento aos editais de compra governamental, especialmente os de prefeituras.
9. Olhe para cima
Uma boa alternativa para a pequena empresa é uma parceria com uma companhia maior. O pequeno negócio pode ser responsável por um elo da cadeia produtiva: por exemplo, há pequenas empresas que fazem a estamparia das camisetas vendidas em grandes magazines.
10. Imagem é tudo
Instalações físicas limpas e bem conservadas, funcionários bem treinados e equipamentos bem cuidados fazem o ambiente de seu negócio parecer mais profissional. Por isso, garanta que a pintura e a limpeza do "cartão de visitas" de sua empresa, seja ela uma loja ou um escritório, esteja sempre em dia.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Crise fará setor capixaba de rochas demitir 20% do pessoal

Extraído do site Gazeta Online

17/10/2008 - 12h47 (Outros - Redação Gazeta Rádios e Internet)

A crise no mercado financeiro norte-americano já compromete um dos setores mais importantes da economia capixaba. Os proprietários das empresas de mármore e granito já anunciam que demissões serão inevitáveis no início de 2009. O vice-presidente da Brasvit Indústria e Comércio, localizada na Serra, Keith Cattley, disse, em entrevista à Rádio CBN Vitória, que espera um corte de mais 20% no quadro de pessoal das empresas. "Os cortes começaram já em 2007, com o agravamento da situação nos EUA, provocada pelo subprime. As demissões são inevitáveis porque é uma crise séria e atinge o nosso principal mercado exportador, que são os Estados Unidos".

O vice-presidente disse que acompanha com preocupação as medidas anunciadas pelo Banco Central para tentar conter os efeitos da crise no Brasil. "Essa medida acaba não chegando as empresas de pequeno e médio porte como são a maioria das empresas do setor de mármore e granito. Outro problema é a escassez de crédito fora do Brasil. Os bancos do país não negam crédito, porque a maioria das empresas tem linhas de crédito aprovadas. Há escassez de crédito internacional".

As previsões para o setor de rochas, em especial para as exportações, não são nada animadoras para Keith Cattley. "Nós vamos passar por sérias dificuldades se os efeitos dessa crise no sistema financeiro dos Estados Unidos se estenderem. As empresas dos municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Barra de São Francisco e Nova Venécia serão duramente afetadas".

O presidente do Centro Brasileiro de Indústrias Exportadoras de Rochas Ornamentais (Centrorochas) Adilson Vieira Borges avalia que os efeitos dos problemas no mercado financeiro norte-americano respingaram mais rápido do que a capacidade do governo em adotar estratégias contra a crise. "Estamos em contato constante com os governos Estadual e Federal. Estudamos medidas que possam ser adotadas pelo setor, mas a crise veio muito rápida e é intensa. O governo Federal mesmo não acreditava que a crise seria tão intensa e está afetando a economia do país como um todo".

Os empresários tentam buscar outros mercados em outros países, mas Borges diz que há dificuldade em expandir os negócios porque o problema originado nos Estados Unidos atinge todo o mundo. "Tentamos direcionar nossas produções para outros mercados do mundo, mas a crise também se volta a outros países e afeta inevitavelmente as encomendas de mármore e granito. Teremos mesmo que reduzir a produção e ajustar o quadro de funcionários. Alguns empresários já fecharam as portas".

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Pedras Ornamentais e Rochas Naturais

Matéria recebida do diretor da Revista Pedras do Brasil

Durante uma palestra em Campos, RJ, para alunos de arquitetura, fui questionado sobre alguns termos técnicos utilizados pelo setor de "Rochas Ornamentais". Fiquei surpreso pelo nível de questionamento. Com toda a modéstia, e como sou um jornalista de economia bem informado fiz igual a político, escorreguei, mas não esborrachei no chão.
O que me chamou atenção é uma questão que debato há tempos e que implantei na Revista Pedras do Brasil. A utilização de forma errada do termo "Rochas Ornamentais". O correto é Rochas Naturais e não "Rochas Ornamentais. E Pedras Ornamentais.
Na Revista Pedras do Brasil, os leitores mais atentos percebem que aplicamos o termo Rochas Naturais para apontar as rochas em sua forma original, antes de ser minerada, extraída da natureza.
E Pedras Ornamentais para definir uma obra de arte ou uma pedra serrada, polida.
Uma rocha in natura não pode ser ornamental, porque ela não passou por nenhum processo de ornamentação, de tratamento. Ela foi esculpida e teve forma original pelo Criador. Portanto é uma Rocha Natural, um produto da natureza, sem interferência de nenhum agente químico ou transformador.
A Rocha após extraída em pequenos cubos de blocos e depois serrada, polida, tratada, transforma-se em obra de arte, e a isso damos o nome de Pedras Ornamentais, porque ela foi ornamentada, esculpida, sofreu reação de transformação, recebeu agentes químicos, portanto deixou o estado natural e passou para o estado físico de transformação, portanto tornou-se ornamental.
Um dos graves erros do setor de Mármore e Granito é insistir em chamar suas pedras transformadas, suas obras de arte em rochas como se ainda tivessem intactas na natureza. Isso confunde especificadores, porque ninguém vai colocar em sua casa uma rocha; a pedra é mais leve, soa melhor, é mais agradável aos ouvidos e olhos.
Como consultor de marketing empresarial tenho orientado algumas empresas na utilização dos termos de referência de seus produtos, com relativo sucesso.
Esta transformação passa acima de tudo pelo setor como um todo, pelo marketing de relacionamento com o cliente, de suas formas de expressão.
São regras pequenas e consideradas insignificantes, mas que definem bem o que queremos vender. Eu, por exemplo, não posso oferecer à dona de casa, a um arquiteto ou design uma rocha natural, soa mal. Mas tenho chances enormes de ser bem atendido se apresentar minhas pedras ornamentais, aplicadas em um banheiro, em uma sala, uma cozinha...
É uma sugestão, apenas.

Toninho Carlos
toninhocarlos@revistapedras.com.br
Jornalista, diretor da Revista Pedras do Brasil e consultor de marketing empresarial

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Materiais Exóticos

Materias recebidas da redação da Revista Pedras do Brasil Arquitetura & Design

Por Karina Porto Firme
Nada mais que registros da história da Terra
Os veios multicoloridos dos materiais exóticos podem transformar um ambiente simples em luxuoso. Os chamados “defeitos” das pedras ornamentais não passam de registros da história terrestre.


O BRASIL É O MAIOR PRODUTOR de granito exótico pela sua própria formação geológica. Esse produto é considerado uma verdadeira obra de arte da natureza. É a clara demonstração de quanto a utilização de uma pedra pode valorizar um projeto e a necessidade de sensibilidade para desenvolver um bom projeto.
Antenada na unicidade dos projetos com materiais exóticos, a Revista Pedras Arquitetura & Design separou alguns ambientes desenhados a partir do movimento irregular e exclusivo dessas peças.
O mercado americano tem uma tendência pelos granitos exóticos, o que não acontece aqui. O Brasil vende mais granitos estáticos e de cores claras, mas este quadro tem sido alterado pela valorização do “possuir o exclusivo”.
Para a mesa do diretor, a arquiteta escolheu o Quatzito Rosso Fiorentino, da Brasigran. Beleza exótica.

A imponência das pedras exóticas O Lareira Up está de visual novo para receber as pessoas com requinte e sofisticação, sem perder o clima acolhedor e convidativo.
O projeto de reforma, assinado pela arquiteta Vivian Coser, lançou mão de pedras exóticas, que deram ao espaço uma roupagem arrojada e um toque original. Destaque para o Quartzito White Bamboo aplicado na fachada, que ressalta, logo na entrada, a imponência do espaço. Já a utilização do Quatzito Rosso Fiorentino agrega valor e beleza à mesa estrutura da sala do diretor. Para o piso e patamares da escada, a opção foi pelo revestimento Quartzito Mont Blanc, muito resistente e de aspecto luxuoso.
“A resistência inerente às pedras foi fator determinante na escolha dos revestimentos exuberantes e de fácil manutenção”, ressalta Vivian.
Segundo a arquiteta, em se tratando de um espaço comercial, a preocupação com critérios técnicos, referentes à durabilidade do material, se torna fundamental para evitar transtornos no futuro. “As pedras exóticas, fornecidas pela Brasigran, além de ressaltar a imponência do espaço, valorizam o projeto de forma sofisticada e arrojada”, define.
Detalhe que faz toda diferença
Numa mistura de estilos rústico e moderno, a designer Karla Giaretta desenvolveu uma varanda que é um verdadeiro convite à tranqüilidade. Destaque para a bancada em granito exótico que a profissional utilizou como ponto de partida para a criação de todo ambiente.
“A vantagem do exótico é a personalidade que ele cria no espaço. É tudo uma questão de hierarquia, a bancada neste ambiente, por exemplo, é mais importante que o piso”, ressalta Karla.

Para arquiteta Karla Giaretta, é tudo questão de hierarquia. “a bancada neste ambiente, por exemplo, é mais importante que o piso”, ressalta.

Para qualquer situação
O Espírito Santo é fonte de impressionantes materiais exóticos, mas o mercado nacional ainda tem preferência pelos materiais claros e uniformes. Mas o arquiteto Augusto Pacheco Saletto acredita que esta cultura esteja mudando. Neste lavabo, ele optou pelo granito Golden Sand, fornecido pela Granitos Zucchi.
“O granito exótico pode ser utilizado em qualquer ambiente ou situação. Devemos ter cuidado com as cores e movimentos das pedras, na composição com outros materiais que deverão, preferencialmente, ser neutros”, orienta o profissional.
Exclusividade garante especificação
Inaugurado recentemente, na capital capixaba, o Shopping da Decoração também conta com a beleza e unicidade dos materiais exóticos. A necessidade um material resistente à grande circulação de pessoas e a diferenciação do produto levou a arquiteta Marília Celina optar pelo Quartzito Mont Blanc, aplicado na loja La lampe. “Cada bloco sai de um jeito, então o cliente sempre terá algo exclusivo”, afirma. O material foi fornecido pela Brasigran e executado pela Revest Mármores.
“Foi utilizado o acabamento de superfície anticato, que é um polimento feito com escovas abrasivas, dando uma textura diferenciada”, pontua a profissional referindose à textura antiderrapante que garante segurança aos clientes da loja.

A decoradora Luisah Dantas escolheu o quartzito Alga Green para revestir o banheiro. Especificou o material da Vitória Stone no piso, nas bancadas e nas cubas.

10 super dicas sobre o granito exótico
Por Karina Porto Firme
AS MARCAS DA NATUREZA são impressas nos materiais exóticos, que encantam pela sua exuberante raridade. Mas, as formas movimentadas e nada convencionais dos materiais são motivos de dúvidas durante sua aplicação. Em uma entrevista à Revista Pedras Arquitetura & Desing, o diretor do Grupo Pemagran, Cláudio Sandrini destacou os dez principais pontos sobre a utilização deste material, muito querido no exterior e que tem caído “nas graças” dos brasileiros.
01 - Características.
Os granitos exóticos são rochas ígneas. Alguns são, na verdade, pegmatitos, porém comercialmente chamados de granitos. Por suas belezas únicas, marcantes e exclusivas denotam luxo e requinte aos ambientes. Caracterizam, também, pela sua resistência e, portanto, são apropriadas para suportar grandes esforços mecânicos.
02 - Onde aplicar.
O granito pode ser aplicado em diversos locais, desde fachadas de edifícios, pisos e escadas, a bancadas secas e molhadas. O que define sua aplicação ideal são suas características técnicas e seu tratamento, de acordo com a finalidade e a manutenção adequada.
03 - Onde não aplicar.
Depende da resistência à flexão, utilizando materiais mais resistentes aos agentes externos, o granito pode ser utilizado em diversos ambientes. Estes cuidados serão inúteis se não houver uma boa camada de impermeabilização na área onde ele será aplicado.
04 - Como aplicar.
Para a aplicação, alguns cuidados são essenciais como a contratação de mão-de-obra especializada, a correta impermeabilização do contra-piso e a atenção na hora do assentamento. 05 - Quando aplicar.
Os processos para aplicação do granito estão relacionados às necessidades do local. Em áreas úmidas, que expõem a uma condição de submersão em água e vapores de água, são necessárias argamassas colantes, com boa aderência.
06 - Vantagens
O granito é mais resistente à absorção de água, destacando-se pela sua dureza, e paginados únicos, com desenhos rebuscados e movimentados, com cores exóticas, que conferem nobreza e luxo aos ambientes em geral.
07 - Durabilidade.
O granito possui grande durabilidade em relação aos pisos e outros materiais. São muito utilizados em áreas externas e internas, como revestimento de prédios, edifícios, em bancadas e pisos.
08 - Restauração.
Geralmente a restauração se inicia com a utilização de uma seqüência de discos abrasivos diamantados, que têm por finalidade eliminar riscos, porosidade e manchas superficiais, sendo removida, apenas, uma finíssima camada da superfície.
09 - Conservação.
Os impermeabilizantes de silicone são muito indicados para a conservação do material. Para o uso caseiro é recomendado o uso de alvejantes neutros contendo agentes condicionadores acentuando, ainda mais, a beleza do material.
10 - Comercialização.
Ultimamente o mercado de granitos exóticos é amplo, onde chapas, ladrilhos e bancadas são muito comercializadas no exterior e no mercado interno, que vem crescendo cada vez mais. Ainda vemos a necessidade de se criar uma cultura de uso de exóticos no Brasil, através dos arquitetos que são os que ditam as tendências e induzem o uso.
Curiosidades e formas distintas de se usar o granito exótico
Os granitos exóticos podem ser utilizados em inúmeros lugares, aplicados como os belíssimos e exclusivos paginados – material polido, seguindo a seqüência do movimento da pedra –, e o Leather Finish – escovado – que é indicado para escadas, áreas externas ou beira de piscinas, por não serem escorregadios.
Você sabia?
Atualmente as empresas têm investido muito em estudos e em tecnologia para aproveitar sobras de granito, com o objetivo de diminuir o impacto ao meio ambiente. Uma tendência é a fabricação e uso da chamada “canjiquinha”, resultado de reaproveitamento de granitos cortados em lascas finas e aplicadas em camadas sobrepostas na parede, muito usado na decoração de jardins de inverno, dentre outros. A diferença para a versão contemporânea é o uso de iluminação para realçar o material.
Também vem sendo empregado o uso do filtro-prensa, onde ocorre à separação do rejeito da lama abrasiva da água, que é reaproveitada nos processos de beneficiamento, e o rejeito da lama é usado na fabricação de lajotas para construção civil.

Você sabe o que significa Exótico?
Por Denise Giestas
Denise Giestas é Engenheira civil, sócia-gerente da Revest Export Pisos e Revestimentos e Presidente da Associação Capixaba de Decoração Arquitetura e Design – Unidad. 27 3337-1000 denise@revest.srv.br

O BRASIL É O MAIOR PRODUTOR de granitos exóticos do mundo. Olhando no dicionário chegamos a algumas conclusões. Para os importadores, podemos dizer que é algo que vem de fora, ou seja, não é originário do mesmo país. Podemos dizer, ainda, que é algo extravagante, estranho ou fora do comum. E, por sua vez, significa desconhecido, diferente, raro. Aqui chegamos ao ápice deste nosso bate-papo: a raridade.
Por isso, eles são tão valorizados no mercado externo. Há uma grande variedade de cores e texturas, porém as padronagens nunca se repetem. Os desenhos formados em sua superfície são verdadeiras obras de arte e as cores obtidas são surpreendentes.
Alguns profissionais brasileiros estão começando a descobrir o valor dessas raridades, porém faz-se necessário uma maior orientação, tanto aos profissionais, que especificam, quanto ao consumidor final que, por desconhecimento, acabam rejeitando os materiais.
Na natureza, tudo é perfeito. As pedras exóticas se destacam, exatamente, pelas diferenças.
Estes materiais, na grande maioria, precisam ser resinados em sua superfície e protegidos por trás com tela de fibra de vidro, pois sua estrutura, formada por veios e fissuras, precisam ter um reforço extra para garantir sua rigidez. Muitas vezes, para a produção de peças de grandes dimensões, eles precisam ser estruturados, também, com ferro, aço ou até mesmo outra rocha.
Existem, ainda, algumas trincas ou vazios que compõem a estrutura desses materiais e que precisam ser preenchidos com resina ou, ainda, com pó do mesmo material ou, até mesmo, algum tipo de massa ou areia.
Portanto, quando você se deparar com algum material diferenciado, que possua essas características, esteja atento para não errar. É normal você sentir um leve ressalto ao toque e, até mesmo, visualmente, pela incidência da luz, ter a impressão de que foi emendado. Na verdade, é isso mesmo que ocorre, o que não desvaloriza o material, pelo contrário, o torna único.
Geralmente, os exóticos têm uma dureza bastante alta e, apesar das fissuras inerentes ao material, eles não são frágeis e, na grande maioria, possuem altíssima dureza, ou seja, não riscam com facilidade.
A valorização de um projeto está exatamente no que é diferente. É muito fácil você ser mais um, difícil é ser diferente, ousado. Igual, todo mundo faz, todo mundo copia. Usar materiais exóticos em um projeto é o grande desafio.
E você, quer ser exótico?

O certo e o errado na hora do assentamento de pedras

Matéria recebida da redação da Revista Pedras Arquitetura & Design
Por Frila Comunicação

O MÁRMORE E O GRANITO ESTÃO nos ambientes internos e externos das residências, clínicas, indústrias, clubes, piscinas, calçadas, pistas de circulação de veículos, dentre outros. Vale ressaltar que sua participação na economia do país e do Estado do Espírito Santo é significativa, estando entre os cinco maiores produtores do mundo e possuindo grandes reservas naturais.
Desde sempre, eles são as opções de revestimento mais usados, porém a má colocação de uma pedra ornamental pode acarretar riscos para a obra. A escolha da argamassa e de quem irá assentá-la são essenciais para evitar esses contratempos.
Um bom projeto possui: organização funcional, iluminação, ventilação, conforto térmico, dimensionamento adequado, acabamentos bem especificados e aplicados corretamente, por profissionais competentes. O resultado é uma obra com qualidade total.
Dicas para a aplicação de rejuntes:
· Aguardar 72 horas após o assentamento;
· Proceder a limpeza das juntas para remoção dos resíduos capazes de prejudicar a aderência do rejunte à pedra;
· Fazer o espalhamento da argamassa de rejuntamento (à base de cimento portland) com o auxílio de um rodo de borracha ou espátula plástica. Não utilizar espátulas metálicas, pois estas poderão riscar a pedra;
· No mínimo 15, no máximo 40 minutos, após a aplicação, deve-se limpar as partes polidas utilizando esponja úmida e limpa;
· Para ambientes úmidos recomendam-se produtos à base de resina epóxi.
Ligação entre o contrapiso e a pedra
A preferência pelo uso de pedras ornamentais nos revestimentos de pisos não sai de moda. Esse material possui grande resistência, enorme variedade de padrões, amplas possibilidades decorativas e compõe os revestimentos de paredes, pias, tampos de cozinhas, bancadas de banheiros e mesas. Cada vez mais, os arquitetos voltam a valorizar os materiais naturais, deixando a ostentação e buscando a economia, a limpeza, o funcional e a fácil manutenção em seus detalhes.
A argamassa é a ligação responsável entre o contrapiso e a pedra. Para o assentamento correto o ideal é usar a argamassa industrializada, chamada de colante, que possui aditivos que facilitam a absorção, liberam água para a pedra ornamental numa quantidade moderada, facilitando o assentamento do piso. O uso da argamassa tradicional – feita na obra com areia e cimento – pode manchar a pedra.
Segundo o técnico do laboratório industrial do Grupo Argalit, Alessandro Lima, existem argamassas de muitas colorações e que podem ser usadas como rejunte, de acordo com a cor da pedra. Lima ainda dá uma dica, “é necessário que haja um espaçamento de 2 milímetros entre uma pedra e outra. Isso evita a dilatação ou rompimento das placas para que não se soltem posteriormente”.
Durante o assentamento, é importante realizar a limpeza das juntas para remoção dos resíduos capazes de prejudicar a aderência do rejunte a pedra. Após a aplicação do material, as partes polidas devem ser limpas com uma esponja úmida e limpa.
Limpeza e manutenção:
A limpeza e conservação deverão ser feitas exclusivamente com pano umedecido e com sabão neutro. Nunca use qualquer produto químico ou cera, pois estes acumulam areia que, agindo como abrasivos, provocam desgastes no polimento. Também é errado limpar a superfície polida com material que deixe vestígio de ferro (palha de aço), pois estes provocam oxidação no material.
Saiba o que não fazer durante o assentamento de materiais ornamentais:
ERRO
· Aplicação sem juntas (juntas secas)
· Molhagem excessiva quando a aplicação for com argamassa
· Uso de argamassa de cal-areia sem cimento
· Espalhamento de adesivo em área muito grande
· Bater nas peças com ferramenta metálica
· Falta de limpeza do painel após aplicação e o rejuntamento
· Rejuntamento com brocha
· Preenchimento incompleto do verso das peças
· Impermeabilização falha do contrapiso
· Uso de materiais inadequados na limpeza como palhas de aço, ácidos, etc.
Conseqüência
· Desprendimento do revestimento reticulado irregular
· Desprendimento do revestimento
· Desprendimento do revestimento
· Pouca aderência devido à secagem do adesivo
· Riscos, quebras e lascas
· Restos de cimento aderem permanentemente
· Material não penetra nas juntas
· Quebras
· Eflorescências
· Riscos ou ataque químico.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Exportação de rochas do ES pode cair 15% até o fim do ano

Extraído do site Folha Vitória

Com a recente crise na economia americana, os setores que tem ligação direta com os Estados Unidos, como o de rochas ornamentais do Espírito Santo, também são atingidos. A queda nas exportações chegou a 12% e pode fechar o ano em 15%.
O Espírito Santo é o maior exportador de rochas do país, responsável por 66% da produção que sai do Brasil. Com o aumento do custo do crédito bancário e a dificuldade de novos financiamentos, a redução nas vendas, já em agosto deste ano, chegou a uma queda de 20%.
Para o presidente do Centro Brasileiro de Exportadores de Rochas Ornamentais, Adilson Borges, o comportamento do mercado é reflexo direto da crise. “Obviamente quando você tem uma redução do volume disponível para financiamento da produção e o aumento da taxa de juros deste financiamento, a conseqüência natural é uma redução maior da produção e evidentemente do volume exportado”, explicou.
O setor de rochas ornamentais já trabalha com a expectativa de que o ano poderá fechar no vermelho, com queda de 15%. Os empresários neste momento, de acordo com Adilson, buscam novas alternativas de mercado. “Algumas empresas estão voltando um pouco mais a sua linha de produção para o mercado interno. Com isso, buscando o equilíbrio entre demanda e oferta”, concluiu.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Hartung: licença sai e Litorânea-Sul começará a ser construída

Extraído do site Folha Vitória

A construção da variante ferroviária Litorânea-Sul, que interligará a estrada de ferro Vitória-Minas a Cachoeiro de Itapemirim, passando pela Grande Vitória e pelo Porto de Ubu, em Anchieta, começará nos próximos meses. A garantia é do governador Paulo Hartung (PMDB). Em entrevista a jornalistas da Rede Vitória na manhã desta quinta-feira (9), ele afirmou que a Vale, responsável pela obra, já recebeu Licença de Instalação (LI) do Ibama para dar início aos trabalhos.
Segundo Hartung, o grupo Odebrecht foi contratado para começar as intervenções. "Isso deve acontecer dentro de alguns meses e os investimentos são da ordem de R$ 1,3 bilhão. É muito emprego que vem por aí, especialmente na construção civil", afirmou.
Com uma capacidade de transporte de 13 milhões de toneladas de cargas por ano, a Litorânea-Sul terá 165 quilômetros de extensão. A linha interligará a ferrovia Vitória-Minas ao sul do Estado contemplando os municípios de Viana, Vila Velha, Guarapari, Anchieta, Piúma, Rio Novo do Sul, Itapemirim e Cachoeiro de Itapemirim.
"A crise é problema, mas é oportunidade também", afirmou Hartung, se referindo à instabilidade financeira mundial. "Curiosamente, em plena crise, nós temos notícias extraordinárias em relação ao Estado. A Baosteel anunciou que independente de crise vai em frente com o projeto de Ubu. Numa conversa com diretores da Vale, me comunicaram que receberam a licença do Ibama em relação a Litorânea-Sul e vão construí-la. Os americanos perfuraram no pré-sal capixaba e encontraram petróleo. Então, em meio à crise, estamos andando para frente de forma surpreendente", disse.
Reflexos da crise financeira
Mas, apesar disso, é preciso cautela. Hartung lembra que, por orientação dele, a equipe do governo capixaba anunciou cortes de gastos na semana passada. "Cortamos basicamente investimentos em infra-estrutura. Momentaneamente os adiamos. Preservamos e ampliamos os orçamentos da Educação, Saúde e Segurança Pública. Na prática, estamos adiando uma estrada nova que queríamos fazer, mas não vamos adiar a nova escola, o novo hospital. Se o sinal vier positivo na arrecadação do ano que vem, a gente vem retomando os investimentos", garantiu.
Oportunidade no pós-crise
"O que precisamos agora, durante essa crise, é ter prudência. Se a gente atravessar de forma organizada, do outro lado dessa crise vai se abrir um mundo de oportunidades. O mundo vai precisar de energia e, com o pré-sal, somos grandes provedores. O mundo precisará de alimentos e somos grandes produtores. Temos que nos preservar, mantendo o orçamento equilibrado e as finanças em dia para aproveitarmos as oportunidades que virão", afirmou Hartung sobre a crise financeira que o mundo atravessa.
Banestes: "Incorporação é uma tendência"
A proposta de incorporação do Banestes pelo Banco do Brasil será analisada pelo Governo do Estado ainda neste segundo semestre, apesar da crise. "A proposta foi colocada no sentido de que o Banco do Brasil não diminuiria o número de empregos e de agências. O Banestes tem a rede de maior capilaridade. Evidentemente não nos debruçamos em cima do assunto. Nesse segundo semestre avaliaremos um caminho. Vamos ter que ouvir muitas opiniões e análises antes de tomar essa decisão. Agora, não há como negar: a incorporação é uma tendência. Essa semana mais um banco foi incorporado em Santa Catarina. A Nossa Caixa também está em fase de negociação. O Banco Estadual de Brasília também. É uma tendência. Mas precisamos analisar", disse.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)

Extraído do site do SINDIROCHAS

C O M U N I C A D O
No início deste ano de 2008, as empresas do Setor de Rochas Ornamentais de Cachoeiro de Itapemirim firmaram compromisso junto ao Ministério Público Estadual, através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com a finalidade de adotarem medidas destinadas a adequar, corrigir, minimizar e neutralizar as degradações ocorridas com a destinação e deposição inadequada dos resíduos gerados (lama abrasiva) durante o processo de serragem e polimento de rochas ornamentais.
Este documento assinado foi formatado após amplas discussões entre diversas entidades como SINDIROCHAS, CETEMAG, IBAMA, IEMA, Polícia Ambiental e Ministério Público Estadual, entre outras, e define as ações e prazos necessários para que as empresas possam fazer suas adequações, em especial as Instruções Normativas número 019 do IEMA, no que concerne ao tratamento e implantação de depósito adequado para a lama abrasiva.
Esse Termo de Ajustamento de Conduta especifica ainda as medidas necessárias a serem adotadas pelas empresas, fixa cronograma de execução e impõe medidas de reparação de danos ambientais e compensatórias, com vistas à regularização da atividade, por meio do Licenciamento Ambiental.
Desta forma o Sindirochas lembra a importância do atendimento, dentro dos prazos estabelecidos, de todas as ações definidas nesse Termo de Ajustamento, de modo que, após seu cumprimento, as questões relativas a tratamento e destinação adequada desses resíduos não sejam mais impedimento para que a empresa possa obter sua Licença Ambiental de Operação junto ao IEMA, e trabalhar legalmente e de acordo com as normas ambientais existentes.

Cajugram inaugurada

Extraído do Portal Fator Brasil

Granito à pronta entrega é o grande destaque da empresa.
Será inaugurado na próxima semana o novo showroom da Cajugram Pisos. Arquitetos, designers de interiores, engenheiros e donos de construtoras de Brasília terão a oportunidade de conhecer a qualidade dos produtos e dos serviços da equipe de Otávio Junqueira e Jovercy Roberte Vighini.
Os diferenciais da Cajugram perante a concorrência são a variedade de produtos e a agilidade na entrega. A empresa oferece um novo modelo de negócio em Brasília. Com um projeto sofisticado e moderno, foge completamente dos modelos de comércio que já existem no Distrito Federal entre marmorarias e lojas de venda de pisos em geral.
Abastecida pelas indústrias da matriz, localizada no Espírito Santo, e da filial, que fica em Luziânia, a Cajugram tem capacidade de estoque para mais de 15.000m² de piso em granito à pronta entrega. O cliente tem a possibilidade de comprar desde 1m² de material até 1000m² ou mais, com a mesma facilidade. Outro ponto que merece destaque é a possibilidade do cliente saber realmente o que está comprando, tirando qualquer possibilidade de surpresas desagradáveis no recebimento do produto. Basta escolher o que deseja levar que a entrega é imediata. Na foto Otávio Junqueira, Joverci Roberte Vighini e Daniel Junqueira Telefone: (61) 3033-5634.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Logística portuária do ES não atende à demanda do estado

Extraído do site PortoGente

Texto atualizado em 07 de Outubro de 2008 - 04h26
reportagem Andréa Margon


Hoje, o Brasil tem mais condições de enfrentar uma crise econômica mundial, já que 25% dos investimentos no País vêm de outros países. Essa é a avaliação do vice-presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado do Espírito Santo (Sindiex), Marcílio Machado.
Os maiores importadores dos produtos brasileiros são Argentina, União Européia e Ásia. O Brasil se beneficiou com o aumento dos preços das commodities (café, celulose e outros). Ja as importações devem diminuir devido ao número de negócios que deixarão de ser feitos, ficando, assim, para o consumo interno. Os setores mais afetados pela crise norte-americana são os de mármore, granito, fruticultura e minério.
Para Machado, “nenhum país no mundo será um grande exportador apenas com matéria-prima. É preciso se especializar em tecnologia, pois, aí sim, o Brasil pode ser um grande concorrente”. O vice-presidente do Sindiex aproveita para ressaltar que a crise deve ser aproveitada da melhor maneira possível, reforçando o mercado interno e reduzindo gastos públicos. Desta forma, o Brasil pode se tornar um grande potencial emergente do século XXI. As empresas internas, de acordo com o executivo, precisam ser mais competitivas e melhorar seus produtos para reforçar o mercado interno.
O Espírito Santo cresceu bastante nos últimos anos, tanto em exportações (13% ao ano) como importações (20% ao ano), principalmente nos setores de óleo e gás, siderurgia e, recentemente, o naval (estaleiros). O estado possui uma cultura de negócios bastante produtiva, economia aberta e excelente localização geográfica.
Logística
Machado diz que a logística portuária atende muito pouco à demanda do estado. “Os gargalos ainda são muitos grandes. A obra do aeroporto, por exemplo, precisa ir para frente para ter mais sucesso”. Segundo o vice-presidente, o Espírito Santo precisa melhorar muito suas vias de meio de transporte. Para ele, as linhas aéreas não atendem e o acesso rodoviário é precário, com urgente necessidade de duplicação de rodovias. Ele acrescenta que é preciso abrir o acesso portuário para navios maiores e que existe a necessidade de um porto de contêiner.
Vice-presidente do Sindiex aponta que o acesso a portos como o de Vitória não contemplam necessidade de importadores e exportadores
Muitos setores exportam por outros estados devido à precariedade do sistema de transporte capixaba. Produtos perecíveis como pescado e frutas, que são transportados por via aérea, precisam ir para outros locais porque não existem vôos internacionais nos aeroportos do Espírito Santo.