domingo, 24 de julho de 2011

Marcos Guerra assume compromisso de obter mais apoio do poder público para o setor

Extraído do sute da Revista Inforochas

O setor de rochas vem enfrentando grandes desafios ao longo dos anos. A falta de infraestrutura de portos e aeroportos tem feito com que grande parte das rochas produzidas no Estado seja escoada pelo Rio de Janeiro.

Diante deste cenário, Marcos Guerra assume a presidência da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) no dia 29 de julho, como sucessor de Lucas Izoton, para enfrentar esses e outros entraves.

O empresário está há mais de 30 anos na atividade, é presidente do Conselho Superior de Assuntos Legislativos da Findes (Coal) e do Conder (Conselho Superior de Desenvolvimento Regional da Findes) e diretor da Findes em Colatina e Região.

Para lidar com as batalhas do setor de rochas, Marcos Guerra afirma que contará com a parceria do poder público, já que o segmento contribui para o crescimento econômico do Estado e estabelece um bom diálogo com o governador Renato Casagrande.

“É importante que façamos um trabalho intenso junto ao poder público para que nossa capacidade logística seja melhorada e ampliada”, afirmou.

Outro problema que deve ser abordado é a falta de infraestrutura nas rodovias e a falta de qualificação profissional na área.

Esse promete ser um tema bastante debatido durante a gestão do novo presidente da Findes.

O setor de rochas ornamentais é um dos grandes responsáveis por colocar o Espírito Santo em evidência mundial, principalmente

através dos negócios com outros países. A meta da nova gestão é fortalecer e ampliar o poder de desenvolvimento e competitividade das micro e pequenas empresas que atuam no setor de rochas.

“Temos grandes indústrias deste segmento que fortalecem nossa economia, e minha meta é também ampliar o poder de desenvolvimento e competitividade delas.

Também farei um trabalho intenso junto de nossas Câmaras Setoriais e Conselhos Temáticos para que o desenvolvimento e a ampliação de negócios do setor de rochas privilegiem todas as indústrias capixabas de forma igualitária, do pequeno e médio empresário às grandes empresas”, completou.

O presidente eleito também fala sobre:

Ampliação da capacitação profissional

“Temos que trabalhar em todos os níveis de qualificação profissional, pois a demanda é muito grande para os próximos anos e todo o esforço será preciso.

Pretendo, inclusive, criar unidades móveis dos Senais, onde levaremos os programas de capacitação profissional aos municípios mais distantes das Diretorias Regionais”.

Micro, pequenas e médias empresas

“Quando falamos em MPEs, temos várias frentes de trabalho. O Sistema Findes já contempla o setor com atuação em nível nacional. Mas precisamos trabalhar ainda mais na capacitação de mão de obra e também na qualificação dos gestores destas empresas através do IEL.

Temos um trabalho intenso em Brasília em busca da aprovação do aumento do teto do Simples Nacional de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, mas ao mesmo tempo ainda temos vários segmentos que não são contemplados pela Lei Geral das MPEs. Além disso, minha gestão irá criar uma Diretoria para trabalhar só no segmento de inovação, cujas MPEs capixabas ainda carecem de maior orientação”.

Fortalecimento sindical

“O trabalho junto aos sindicatos filiados é fundamental para fortalecermos os setores que eles representam, e por isso a Findes deve ser mais atuante quanto às propostas junto à classe política, além dos programas de qualificação profissional já existentes. Precisamos criar mecanismos ainda mais sólidos para fortalecermos o associativismo”.

Relacionamento com a classe política

“Além de darmos continuidade à Agenda Findes para a Competitividade, precisamos manter e fortalecer o diálogo com a classe política em todos os níveis: municipal, estadual e federal.

Temos tanto o Coal (Conselho Superior de Assuntos Legislativos da Findes) em nível estadual quanto uma forte atuação no CAL (Conselho de Assuntos Legislativos da CNI), onde levamos demandas do Estado para bancada federal. Entendo que a Findes não necessariamente precise ter um 'deputado das indústrias' em Brasília”.

Cooperativa registra lucro histórico

Extraído do site da Revista Inforochas

Mais de R$ 120 milhões em operações de créditos liberadas, aumento de 44% dos ativos da entidade e o resultado histórico de R$ 4,2 milhões de lucro (sobras). Ao apresentar esses números em sua assembléia anual, o Sicoob Credirochas demonstra sua força econômica no setor de rochas.

Na presença de aproximadamente mil pessoas, entre associados, convidados e autoridades, o diretor-presidente Tales Machado e o gerente de mercado Sebastião Carlos informaram na reunião, no último dia 8 de março, os resultados do exercício 2010.

Os depósitos aumentaram 39%, alcançando R$ 58 milhões até 31 de dezembro do ano passado e confirmando a confiança dos cooperados na instituição. O número de associados também apresentou alta para 2.700 membros (57%).

Tales Machado agradeceu a confiança recebida dos associados, que estão transformando o Sicoob Credirochas em sua principal instituição financeira e pediu o apoio da assembléia para mais um desafio: superar a marca de R$ 100 milhões em ativos ainda no decorrer do primeiro semestre.

Outro dado importante fornecido pela entidade é a distribuição de R$ 1,9 milhão para os associados ao longo do exercício. As aplicações financeiras dos associados foram remuneradas em até 133% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

E mais um indicativo da expansão da cooperativa é o seu patrimônio líquido, que cresceu 25,14% e alcançou R$ 18,7 milhões.

Tales Machado também destaca as ações desenvolvidas pela cooperativa. “Construímos e inauguramos as novas, modernas e amplas instalações da nossa agência Centro, localizada em imóvel nobre ao lado do Shopping Cachoeiro, onde estamos disponibilizando, aos nossos associados, atendimento personalizado e moderno autoatendimento com seis novas máquinas”, citou.

A cooperativa investiu, no ano de 2010, R$ 48,6 mil em cursos de aperfeiçoamento destinados aos colaboradores da instituição.

Patrimônio líquido cresce 25% e alcança mais de R$ 18 milhões

Os recursos aplicados na Poupança Cooperada do Sicoob Credirochas somaram R$ 3,2 milhões. Outro indicativo da expansão da cooperativa é o seu patrimônio líquido, que cresceu 25,14% e alcançou R$ 18,7 milhões.

Além desses indicadores financeiros, o diretor-presidente da instituição, Tales Machado, ressalta que os itens de segurança nos pontos de atendimentos foram todos reformulados, com a instalação de cofres de elevado padrão e modernos sistemas de alarme e de monitoramento por imagem.

“Assim, passamos a oferecer mais segurança ao patrimônio e a todos que trabalham ou que fazem seus negócios no Sicoob. Para que nossos associados tenham o melhor atendimento e lhes sejam indicados os produtos e serviços mais adequados às suas necessidades, investimos na capacitação dos dirigentes e dos colaboradores, por meio de diversos cursos e treinamentos”, disse.

O Sicoob Credirochas, em seu exercício 2010 apoiou os seguintes projetos sociais: “Vidas Gerando Vidas” e “Plantando Cidadania”, em parceria com a Pastoral Ecológica; “Fazenda da Esperança”, em parceria com a Diocese de Cachoeiro de Itapemirim; e “Villagindo”, em parceria com o Instituto Credirochas.

Na assembléia, foram eleitos os novos conselheiros fiscais para o biênio 2011/2012. Os novos conselheiros fiscais efetivos são: Francisco Carlos Montovanelli, Hélio Marcos Volpini e Theobaldo Scaramussa.

Já os conselheiros suplentes são: Igor Tomé de Souza, Nelson Luiz Napolitano, Renata Gomes Malini Polognini.


Impactos da hipervalorização do real

Extraído do site da Revista Inforochas

A hipervalorização do real e seus possíveis desdobramentos têm dominado a pauta do noticiário econômico recente. Discute-se a tendência de substituição da produção nacional pela importada, bem como da queda de participação de produtos manufaturados nas exportações brasileiras, o que poderia conduzir ao processo de desindustrialização de vários segmentos da atividade, inclusive o de rochas ornamentais e de revestimento.

Este panorama foi avaliado pelo geólogo Cid Chiodi Filho, um dos mais conceituados especialistas brasileiros em análise de mercado de rochas nacional e internacional.

Segundo ele, a taxa cambial e o Custo Brasil, principais responsáveis por um incremento de quase 50% nas importações brasileiras de rochas do 1º trimestre, ainda conduziriam um efeito muito negativo sobre as exportações brasileiras de rochas processadas.

“Se não somos competitivos no mercado externo, também não o seremos no mercado interno. Cria-se uma grande assimetria nos fluxos comerciais, como os agora observados entre Brasil e China”, disse o especialista.

Ele informou que o preço médio das importações brasileiras de materiais rochosos naturais processados tem sido inferior ao das exportações equivalentes. “Ou seja, nossas chapas polidas de granitos e mármores são exportadas por preços maiores que os das chapas importadas; nossos blocos, em contrapartida, têm sido exportados por preços inferiores aos das importações”.

Pode-se pensar, acrescenta Cid, que o Brasil exporta rochas processadas de primeira qualidade e importa de segunda, ou que o Brasil exporta blocos de segunda qualidade e importamos de primeira. “A realidade é que se tornaram muito caras – e, portanto, pouco competitivas – as rochas processadas brasileiras, privilegiando as exportações de matérias-primas e as importações de produtos beneficiados”.

O Brasil está sofrendo de uma nova forma da “doença holandesa”, na qual a apreciação do real é estimulada não só pelo rápido aumento de receita da exportação de commodities agrícolas e minerais. Também pesaria o enorme aporte de capitais de curto prazo, atraídos por altas taxas de juros e, portanto, especulativos, com “graves repercussões” sobre o crescimento e desenvolvimento do país.

“A valorização do real representa apenas a ponta do iceberg. São ainda protagonistas as deficiências na infraestrutura, os altos custos do trabalho, a elevada carga tributária, os pesados encargos sociais, e a incipiente base tecnológica”, afirmou Cid Chiodi.

Conforme o presidente da Abirochas, Reinaldo Sampaio, precisa-se de competências, estratégia e políticas públicas para vender produtos de valor agregados sobretudo os chineses.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Bancos compensarão cheques em até dois dias

Extraído do site do Jornal ESHoje
18 de Julho de 2011 - Por Redação Multimídia (redacao@eshoje.com.br)

A partir desta terça-feira (19) os cheques passarão a ser compensados em até dois dias. Os últimos 60 dias foi o prazo dado para que os bancos se adaptassem Às mudanças. Atualmente, dependendo da localidade, a compensação pode demorar até 20 dias úteis. A nova regra foi informada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aos bancos desde maio. Cheques de até R$ 299,99 serão compensados em até dois dias; para valores acima de R$ 300, a compensação irá demorar apenas um dia. A mudança ocorre devido à implantação da compensação digital, que irá substituir o procedimento físico. Com a compensação digital, os cheques não serão mais transportados entre os bancos. Hoje, o banco que recebeu um cheque envia o documento para a câmara de compensação do Banco do Brasil. O BB, por sua vez, faz o encaminhamento dos cheques às instituições financeiras de origem do documento para averiguação de saldo em conta corrente e conferência de assinatura, data, preenchimento de valor etc. Somente após esse procedimento é que a compensação é feita - o que pode demorar quase um mês. No novo processo, o banco irá capturar as informações do cheque por meio de código de barras e imagem. Essas informações serão enviadas para o BB, em um único arquivo, que irá processá-lo e e enviá-lo ao banco de origem. O cheque em papel ficará no primeiro banco, sem a necessidade de haver o transporte. De acordo com a Febraban, o procedimento é mais seguro porque reduz a possibilidade de clonagem, extravio, perdas e roubo dos cheques. "Esperamos uma forte redução na clonagem e falsificação nos cheques que proporcionaram, em 2010, um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões para os bancos", afirmou em maio o diretor adjunto de Serviços da entidade, Walter Tadeu de Faria. O procedimento irá eliminar cerca de mil roteiros terrestres e 50 aéreos, usados hoje para transportar os documentos, gerando economia de R$ 100 milhões por ano, segundo Dario Antonio Ferreira Neto, do Comitê de Transporte Compartilhado de Malote da Febraban. A entidade não sabe qual foi o custo total do sistema, já que cada banco escolheu seu fornecedor e a forma de implementá-lo.