quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Setor

Extraído do site da Milanez & Milaneze

BRASIL
O Brasil possui uma imensa quantidade de riquezas minerais com grande potencial exportador no setor de rochas ornamentais. É o 8º país em exportação de blocos e o 5º maior exportador de rochas ornamentais acabadas.
Atualmente, o mercado de rochas no país movimenta cerca de 2,1 bilhões de dólares por ano, incluindo a comercialização no mercado interno e externo e as transações de máquinas, equipamentos, insumos e materiais de consumo e serviços.
São mais de 1.200 variedades de rochas ornamentais encontradas em solo brasileiro e exploradas por 12.000 empresas instaladas por todo o território nacional, gerando 100 mil empregos diretos. Mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor estão sendo feitos no Espírito Santo.
MÁRMORE E GRANITO. O ESPÍRITO SANTO TEM O CAMINHO DAS PEDRAS.
Mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor de rochas ornamentas são realizados no Espírito Santo. O Estado se tornou referência mundial em mármore e granito e líder absoluto na produção nacional de rochas, apresentando um potencial geológico imensurável, amplamente desenvolvido por meio de investimentos em pesquisas geológicas, tecnologias de extração e beneficiamento.
■ 2º maior pólo industrial do mundo no setor.
■ 50% da produção de todo o mercado nacional.
■ 65% das exportações brasileiras.
■ Maior produtor, processador e exportador do Brasil.
■ 1,5 milhão de toneladas de blocos e chapas exportadas.
■ Maior reserva de mármore do país.
■ 130 mil empregos diretos e indiretos.
■ 800 mil metros cúbicos de rochas extraídas anualmente.
A atividade movimenta recursos significativos, fomenta parcerias duradouras, estimula a pesquisa de tecnologias, cria novas oportunidades e atrai bons negócios não apenas para o segmento de rochas, repercutindo positivamente em outros setores da economia, atraindo o turismo de negócios e potencializando amplos mercados vinculados à produção e beneficiamento de rochas, numa extensa cadeia produtiva que atrai grande volume de investimentos, gera emprego, renda e oportunidades de grande impacto na economia social.
Produção
O Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados), fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos industriais, prestadores de serviço, centros de tecnologia, entre outros. O município que mais se destaca é o de Cachoeiro do Itapemirim. Ele tem a maior reserva de mármore e o maior parque industrial de rochas ornamentais do país. Mas o setor não fica concentrado nessa cidade. O Estado possui todas as atividades da cadeia produtiva principal no Sul, onde está localizado o Arranjo Produtivo Local de Rochas (APL) composto por 14 municípios. O APL se destaca pela extração de mármore e a indústria de beneficiamento de rochas. O Norte e Noroeste do Espírito Santo concentram cerca de 70% da extração de granito. A região Metropolitana da Grande Vitória também não fica de fora, registrando crescimento do número de indústrias de beneficiamento de grande porte.
Emprego
Por causa desse crescimento, o setor de rochas ornamentais gera emprego e renda para 130 mil capixabas (20 mil postos diretos de trabalho e 110 mil indiretos).
Teares
O Espírito Santo possui cerca de 900 teares em operação no Estado, o que representa em torno de 57% dos teares instalados no Brasil. A maioria deles está localizada em Cachoeiro do Itapemirim.
Extração
Por ano são extraídos mais de 800 mil metros cúbicos de rochas do Estado.
Diversidade
1,2 mil variedades de rochas brasileiras
PIB
Na economia local, o setor de rochas corresponde a cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba.

Informações
Data da Feira
24 a 27 de Agosto 2010
Horário da Feira
HORÁRIO: 13:00h às 20:00h (Acesso até às 19hs).
Local de Realização do evento
Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa
Rod.Cachoeiro x Muqui, KM 01 - Aeroporto
29314-400 - Cachoeiro de Itapemirim, ES
Entrada
O evento será gratuito porém restrito aos profissionais do setor. Obrigatório a apresentação de cartão de visitas. Proibida entrada de menores de 14 anos, mesmo que acompanhados.
Informações e Vendas
Milanez & Milaneze
Av. José Henrique Rato, 1117 - Bairro de Fatima, Serra/ES
29160-790
Tel.: 27 3434.0600 / Fax: 27 3434-0601
Geociara Correa: Tel.: 27 3434.0618
E-mail: vendas@cachoeirostonefair.com.br

sábado, 17 de abril de 2010

História e nobreza dentro de casa

Extraído do site Gazeta do Povo
As pedras naturais são duráveis e estão presentes em projetos clássicos e modernos. As opções industrializadas também encontram espaço na decoração
16/04/2010 00:27

Pedras nobres, como mármore, travertino, limestone, granito e quartzito são duráveis e nunca saem de moda. Elas fazem parte da história e estão presentes em muitos monumentos. “O travertino do Coliseu em Roma, os mármores do Pathernon na Grécia e do Taj Mahal na Índia são apenas alguns exemplos do que representa a nobreza e importância desses produtos”, diz o arquiteto da NPK Mármores e Granitos, Leandro Rosa.
O uso desses materiais agrega sofisticação e requinte para um ambiente. Presentes em pisos e paredes, as pedras têm boa durabilidade e proporcionam efeitos estéticos variados obtidos com os desenhos (movimento) naturais. “As pedras quase sempre aparecem em halls, salas e outros ambientes sociais, mas são bastante utilizadas em banheiros e lavabos”, lembra a diretora de importação e exportação da Stone Gallery, Marinéia Souza Lopes.
Uma mistura de travertino Navona e marrom Imperador foram escolhidas para compor o projeto da arquiteta Daniela Barranco Omairi. No centro da mesa e na escada, a pedra mais escura se destaca. “A pedra confere um acabamento mais elegante. Embaixo da mesa, funciona como um tapete”, explica.
O projeto tem aspecto moderno, com uma boa mistura de materiais, evitando carregar o ambiente. As duas pedras escolhidas são importadas e, de acordo com a arquiteta, a variação de preço é muito grande. “Consegue-se peças nobres como essas com preço a partir de 150 euros o metro quadrado”, afirma.
Quem gosta dessa opção para revestir a casa encontra também as versões industrializadas de pedriscos prensados com resina, que apresentam cores uniformes e boa resistência à abrasão.
As naturais são, normalmente, vendidas em placas que precisam ser cortadas e preparadas por um marmorista antes de serem instaladas. As peças industrializadas são vendidas em formatos padrão ou em tamanhos exclusivos, sob encomenda.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas), Sérgio Azeredo, para alcançar os resultados visuais pretendidos, é preciso considerar certas particularidades de cada pedra, como índice de absorção de água e os tipos de tratamento que podem ser aplicados. É possível usar a pedra sem polimento, conservando o aspecto natural e mantendo mais resistência às intempéries. As opções de tratamento das pedras buscam explorar o potencial de brilho e valorizar texturas e cores. Pode-se apenas polir ou lustrar ou pedir o apicoamento, que torna a rocha antiderrapante.
Mármores
Cobiçada na decoração, os mármores são constituídos principalmente por minerais de calcita. “Essa formação faz com que sejam facilmente atacados por soluções ácidas, além de ter dureza menor”, afirma a arquiteta Daniela Barranco Omairi. Com esse perfil, a pedra não deve ser usada em cozinhas, porque poderá manchar. “Mesmo em salas e banheiros é preciso ter cuidado com produtos químicos durante a limpeza”, diz Marinéia Souza Lopes, da Stone Gallery. Ela ressalta que o mármore torna um projeto exclusivo. “A variedade de movimento das pedras e a quantidade de cores disponíveis em jazidas nacionais e de fora do Brasil é muito grande. Dificilmente se terá uma pedra idêntica”. A exclusividade custa a partir de R$ 160 o metro quadrado, sem o custo de beneficiamento. “Mas há opções de até mil euros o metro quadrado. Depende da origem”, explica Marinéia.
A resistência das pedras é medida seguindo a escala de Friedrich Mohs que varia de 0 a 9, sendo 9 a de maior resistência. O mineral tem dureza entre 3 e 5 nesta escala. De acordo com a Abirochas, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) indica na NBR 12.042/1992 o teste Amsler, que determina o desgaste físico das pedras por milímetro. O índice do mármore varia de 1,4 a 3,3 milímetros, alto para uma rocha usada como revestimento.

Granitos
16/04/2010 00:25
A textura granulada é a principal característica visual do granito, que, ao contrário do mármore, não risca em contato com metal. “Essa característica se deve à presença de minerais, como o quartzo, o feldspato e as micas na composição”, diz a diretora de marketing da empresa de mineração Corcovado Brasigran, Renata Malenza Schevz.
Ela explica que a resistência abrasiva é confirmada no teste Amsler. “Seu desgate é de 0,5 a 0,6 milimetros, índice considerado muito bom”. Se comparado ao mármore, o granito não é tão sensível ao contato com agentes químicos. Para revestir pisos é utilizado em chapas com tamanhos variados. “Nas áreas expostas à chuva ou em escadas é importante usar acabamentos antiderrapantes”, recomenda Renata.
As colorações mais comuns são cinza, rosado, avermelhado, branco, preto, marrom, amarelo, verde, azul e multicorido. A pedra tem dureza, na escala Mohs, entre 6 e 7. “O preço do granito é bastante variável, como o do mármore, mas é possível encontrar a partir de R$ 120 o metro quadrado e pode chegar até a R$ 300”, diz.


http://www.gazetadopovo.com.br/guiacasa/decoracao/conteudo.phtml?tl=1&id=993303&tit=Historia-e-nobreza-dentro-de-casa

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pedras no caminho

Extraído do site Gazeta Online
02/03/2010 - 23h22 - Orlando Caliman

A realização de mais uma versão da Feira Internacional do Mármore e Granito - a Vitória Stone Fair 2010 -, por sinal, bela, ampla, diversificada e verdadeiramente global, reafirma o potencial que representa o segmento de rochas ornamentais para o desenvolvimento da economia capixaba. No bom sentido, e também num sentido figurado, são pedras no caminho, são pedras que compõem e ao mesmo tempo integram um complexo mosaico de atividades e oportunidades que se interconectam em redes de relações técnicas, sociais, institucionais, políticas e culturais.
Na verdade, a feira sintetiza de forma concreta e viva o "estado da arte" do nosso mais completo e também complexo arranjo produtivo local. Carrega ainda a simbologia da modernidade ao expor o que há de mais avançado e mais atual em termos de conhecimento, tecnologia e tendências de mercado. Apresenta-se também como expressão da criatividade e da capacidade de inovar e empreender. Em suma, podemos vê-la como uma vitrine exposta ao mundo.
Para mim, que sempre acompanhei a feira desde a sua primeira versão, talvez seja até mais fácil perceber e avaliar a sua trajetória e os seus avanços. Torna-se fácil, por exemplo, representá-la no imaginário, nas suas sucessivas versões. Recordo-me, por exemplo, da sua primeira aparição. Naturalmente, modesta e tímida aos olhares de hoje, mas que à época já sinalizava para algo inovador que serviria de referência para um promissor setor de rochas ornamentais; indicava o "caminho das pedras".
Quando iniciativas dão certo, e podem ser as mais diversas, inclusive aquelas individuais, diz-se que é porque condições ou fatores favoráveis estiveram presentes. Assim, podemos ver no sucesso da feira não somente o sucesso da feira em si, mas de todo um conjunto fatores, atores e elementos que facultam a construção de um ambiente favorável. São como virtudes, que forjadas no tempo, enquanto construção, e de forma coletiva, consolidam avanços de forma continuada. Dessa forma, vejo a feira como um campo da expressão do estado do conhecimento do setor, da qualidade do capital humano, da capacidade empreendedora, da virtude da conectividade, que a insere num mundo globalizado, e da qualidade das instituições, que lhe assegura longevidade.
A Vitória Stone Fair mostra também o seu lado simbólico de um novo ciclo da economia capixaba; um ciclo virtuoso, que vem marcado, sobretudo, por uma maior inserção competitiva. Enquanto espelho de um arranjo produtivo, ela revela a capacidade das empresas reagirem e se reposicionarem no mercado, depois da forte crise. E esse reposicionamento pôde ser observado não somente na abertura de novos mercados, mas também na introdução de inovações relacionadas a produtos e a processos produtivos mais eficientes. Nesse aspecto, a crise provocou ajustes que agora se revelaram fundamentais para novas conquistas de mercado. Prova isso a importância dada à feira por empresários de mais de 50 países.
Ela mostra ao mundo as pedras do Espírito Santo, mas, principalmente, o que os capixabas fazem com elas. Revela também a capacidade empreendedora de se produzir uma feira que, sem dúvida, já a coloca no topo do ranking internacional.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sebrae desenvolve selo para identificar Mármore Capixaba

Extraído do site do Jornal ESHoje

Para valorizar o mármore de Cachoeiro de Itapemirim, criando uma marca que o diferencie, o Sebrae Nacional e o Sebrae-ES, em parceria com o Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), realizam o projeto Indicação Geográfica (IG). A intenção é elaborar um estudo completo para mostrar as características peculiares presentes no mármore capixaba, intensificando sua valorização no mercado mundial. Cachoeiro do Itapemirim, vale destacar, concentra a maior parte das jazidas de mármore do Brasil.
O projeto já está no segundo ano de elaboração, com ações previamente definidas durante os 24 meses. Mapeamento geológico, identificação da localização, levantamento das características das pedras são alguns dos trabalhos realizados. O Sebrae foi o responsável por custear e ficar à frente do programa durante esse tempo, que nesta próxima fase ficará sob responsabilidade do Cetemag.
Na quinta-feira (25), representantes das entidades, juntamente com membros do Sebrae-RJ reuniram-se na Vitória Stone Fair para avaliar o andamento dos trabalhos. O Sebrae carioca pretende realizar o mesmo projeto na região de Santo Antônio de Pádua, que possui a Pedra Paduana, específica da região. Para isso, veio ao Estado trocar experiências com as instituições responsáveis pelo trabalho no Espírito Santo.
De acordo com o gestor do Programa de Desenvolvimento do Arranjo Produtivo Local de Rochas Ornamentais do Sebrae-ES, Rogélio Paes Santos, o projeto vai auxiliar na diminuição de fraudes, já que muitos estrangeiros compram o mármore de Cachoeiro de Itapemirim e comercializam como se fosse proveniente de seus respectivos países.
O projeto foi lançado no ano passado durante a Feira do Mármore de Cachoeiro de Itapemirim e obteve uma boa aceitação. “Queremos mobilizar ainda mais os empresários para que seja feito um trabalho conjunto. O próximo passo é fazer um trabalho de marketing consistente para divulgar o projeto a todo o setor de rochas ornamentais”, completou Rogélio.

Vitória Stone Fair: diversidade de visitantes indica reação do mercado global

Extraído do site da Milanez & Milaneze

A Feira Internacional do Mármore e Granito – Vitória Stone Fair 2010 –, que por acontecer no início do ano funciona como uma espécie de termômetro do mercado e das tendências do setor, indicou a reação dos negócios com rochas ornamentais ao redor do mundo. Visitantes de mais de 60 países estiveram no evento, com forte predominância do público americano que voltou a comparecer em grande número: 30% dos visitantes estrangeiros eram provenientes dos Estados Unidos, maior mercado consumidor das rochas brasileiras.
Durante os quatro dias da feira, realizada de 23 a 26 de fevereiro no município de Serra (ES), os 370 expositores exibiram a rica diversidade de granitos clássicos e exóticos brasileiros, mármores, ardósias e quartzitos, fortalecendo a Vitória Stone Fair como a vitrine brasileira de rochas ornamentais. Pedras de outros países também estiveram à mostra e a avaliação dos expositores internacionais de rochas foi de que o mercado brasileiro está fortalecido e interessado também nas rochas de outros países.
“O interesse do mercado brasileiro por nossas rochas cresce a cada ano e é importante mostrar nossos produtos aqui”, destaca um expositor da Turquia, opinião compartilhada por outro expositor internacional, do Egito. Os chineses, que expõe insumos e mais do que duplicaram a participação na edição 2010 da Vitória Stone Fair, em relação a 2009, também demonstraram otimismo. Os expositores destacaram a disposição de participar da próxima edição do evento. A expectativa é que os contatos mantidos durante a Vitória Stone Fair resultem em negócios no curto prazo.
O presidente do Sindicato da Indústria de Rochas, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Emic Costa, enfatizou que o público do evento está mais seletivo, com destaque para a presença de visitantes de países cuja participação não é tradicional na Vitória Stone Fair, como Austrália e alguns países do Leste Europeu, além da América Latina, que estão enxergando oportunidades no mercado brasileiro. O presidente do Sindirochas observou ainda a presença maciça dos especificadores (arquitetos, designers e urbanistas), que cada vez mais veem o evento como um sinalizador de tendências.

Italianos têm interesse em se associar a empresas de rochas capixabas

Extraído do site Gazeta Online
26/02/2010 - 15h32 (Eduardo Fachetti - gazeta online)

Empresas de mármore e granito da região Noroeste do Espírito Santo se preparam para seguir um conjunto de metas e providências para qualificar o setor e capacitar mão de obra local com padrões mais rígidos de preservação ambiental. Compiladas em um Protocolo de Intenções firmado com empresários e autoridades da cidade de Carrara, na Itália, as metas podem agilizar, também, a atração de empresas italianas para o Estado.
No início da tarde desta sexta-feira (26), o prefeito de Vitória, João Coser, se reuniu com representantes do setor e com uma comitiva europeia que está no Estado por ocorrência da 29ª Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair). A administração da Capital fez uma apresentação das potencialidades locais e destacou a importância da parceria brasileira com os empresários italianos.
"O meu objetivo nessas negociações internacionais é sempre abrir as portas do Espírito Santo para o mundo. Tanto para que a gente possa disponibilizar serviços nossos de qualidade quanto para adquirir tecnologia. Se compararmos o avanço tecnológico do processo de exploração e acabamento do mármore da Itália, nos encantamos", comentou Coser.
O presidente da Associação Noroeste dos Produtores de Rochas Ornamentais do Espírito Santo, Elias Alves Pereira, ressaltou que a região responde pela produção bruta de 65% dos minerais extraídos no Estado, o que deixa o Espírito Santo na dianteira das exportações de granito na América Latina. Ele comemorou a visita da delegação italiana e acredita que representou a confirmação de intenções de investimento.
"Este é um marco para o setor. Nosso setor está começando a buscar a legalidade da base. Vamos aplicar a 'Agenda 21' inspirados na experiência de Carrara e na transferência de tecnologia. Isso vai representar uma nova era na mineração do Espírito Santo e do Brasil", destacou Pereira.
Entre os itens que compõem o Protocolo de Intenções entre os municípios capixabas e o empresariado italiano estão o compromisso de agregação social, respeito à legislação ambiental, promoção do desenvolvimento econômico e também itens culturais. O documento começou a ser esboçado em 2008, quando uma comitiva capixaba visitou Carrara para conhecer a feira de mármore e granito local.
Segundo o presidente do Consórcio de Municípios Mineradores da Região Noroeste (Commines), Mário Imbroisi, empresários italianos já manifestaram o desejo de firmar parcerias com companhias capixabas. Somente no Nordeste capixaba, o setor emprega cerca de 25 mil pessoas de forma direta.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Prefeitura economiza R$ 200 mil com casqueiros de pedra

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Publicada em 25/02/2010 às 18:07
Uma economia de cerca de R$ 200 mil por ano. É isso o que a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim espera conseguir ao investir no aproveitamento dos casqueiros, material produzido durante a serragem dos blocos de granito no município. Se ele antes poluía o meio ambiente, agora é matéria-prima para a fabricação de brita 1, brita 0, pedra marroada, pó de pedra e de solo brita.
Todos esses materiais eram comprados pela prefeitura para o uso na construção civil, gerando o gasto de aproximadamente R$ 200 mil por ano. Eles são matérias-primas para a fabricação de manilhas, blocos, bloquetes sextavados, meios-fios, mourões, ralos, tampas, em muros e colunas, que são utilizados em diversos tipos de obras e produzidos no Centro de Manutenção Urbana (CMU), da prefeitura, que fica no bairro São Geraldo.
Um acordo com empresários do setor de rochas ornamentais vai evitar o gasto. Eles, que antes não tinham o que fazer com os resíduos, estão doando o material para a prefeitura. Além de colaborar para a preservação do meio ambiente, as empresas ajudam a prefeitura a economizar o dinheiro público e a controlar os gastos.
“O material começou a ser recolhido no início do mês de fevereiro e já estamos empregando na fabricação de produtos para baratear os serviços feitos pela prefeitura. É uma forma de ajudarmos na preservação do meio ambiente, captando o material rejeitado pelas marmorarias”, explicou o secretário municipal de Obras, Leandro Moreno.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Setor de rochas tem expectativa de ampliar vendas

Extraído do site Gazeta Online
23/02/2010 - 00h00 (Outros - A Gazeta) - Rita Bridi -
rbridi@redegazeta.com.br

A crise financeira global afetou fortemente o setor de rochas ornamentais nos dois últimos. O Espírito Santo, o maior exportador brasileiro, amargou no ano passado, queda de 22,17% nas exportações de pedras. No final do ano passado vieram os sinais de recuperação com crescimento das vendas e a expectativa do setor é que a consolidação da retomada das vendas aconteça durante a realização da principal feira do setor, a Vitória Stone Fair.
Na 29ª Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair), que acontece de hoje até a próxima sexta-feira, no Pavilhão de Exposição, em Carapina, Serra, os representantes dos principais mercados de rochas ornamentais no mundo estarão reunidos para conhecer as novidades dos 370 expositores brasileiros e de outros países.
A feira, segundo o presidente do Sindirochas, Emic Malacarne Costa, é a grande vitrine do setor, e com ela vem a expectativa de muitos negócios que contribuirão para alavancar as vendas durante o ano. “Se conseguirmos repetir o desempenho de 2007, que foi um bom ano, o setor terá a garantia de recuperação nas vendas”, destaca.
Várias empresas capixabas que fizeram altos investimentos apostando no crescimento do mercado norte-americano, que era o principal comprador, enfrentam dificuldades, contou Costa. As empresas que focaram suas vendas apenas para os Estados Unidos estão em situação pior do que aquelas que buscaram outros nichos de mercado.
Agora que a economia mundial começa a mostrar os sinais de recuperação, a feira pode representar para o setor o melhor dos termômetros, indicando como deverá ser o ritmo dos negócios futuros. “A feira tem as novidades em pedras, tem a diversidade que o mercado mundial busca, e é realizada no começo do ano. Se o resultado for positivo, com certeza teremos um ano de bons negócios”, destaca o presidente do Sindirochas.
Quartzitos de cores e desenhos variados, mármore branco, granitos amarelos, verdes e de várias tonalidades de crime e a grande variedade de ardósia são as principais novidades que os participantes da feira buscam e, com certeza, vão encontrar. Os granitos exóticos, aqueles em que os desenhos estão em forma de movimento, são os mais cobiçados.
“Quanto mais raro, mais caro”, avisa o presidente do Sindirochas. O metro quadrado do quartzito azul, por exemplo tem preço que varia entre US$ 200,00 e US$ 600,00, explica. Uma das atrações da feira deste ano é o ônix, uma das pedras mais caras do mercado. O metro quadrado da cristaline ônix, com tonalidades rosa, colorida artificialmente, a partir do mármore branco, é um dos destaques. O preço, até ontem, mantido em segredo, deve ficar entre US$ 400,00 e US$ 700,00.
Saiba mais
Expositores
A Vitória Stone Fair vai reunir 370 expositores de pedras e de equipamentos do Brasil e de outros países.
Evento
A feira é a maior do setor na América Latina e a terceira mais importante do mundo no segmento de rochas ornamentais.
Repercussão
A Vitória Stone Fair faz parte do calendário internacional do setor de rochas e atrai a atenção da imprensa especializada, com a cobertura de publicações especializadas.
Exportação
O Espírito Santo é o maior exportador brasileiro de rochas ornamentais. As exportações do Estado respondem por mais de 60% das exportações brasileiras.
Produção
A produção do arranjo produtivo de rochas ornamentais responde por cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. O setor reúne cerca de 1,5 mil empresas
Variedade
O Brasil é o país que possui maior diversidade de pedras ornamentais, cerca de 1,2 mil variedades. No Estado estão localizados e são comercializados cerca de 200 tipos de rochas ornamentais.
Espírito Santo
Com cores, tons e padrões de desenhos e elementos variados o Espírito Santo desperta o interesse de compradores de todo o mundo. Os granitos exóticos são os que mais chamam a atenção.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Setor mostra recuperação para 2010

Extraído do site da Revista Inforochas

A crise econômica – que freou a economia mundial, sobretudo a partir do final de 2008 – está começando a dar uma trégua, com sinais de recuperação para o setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, um dos que mais sofreram com a recessão mundial.
Dados da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim revelam que as empresas do setor de rochas do município já mostram sinais de recuperação: o segmento deixou de operar no vermelho e já admite funcionários. A situação começou a mudar a partir de novembro do ano passado.
Segundo a Secretaria da Fazenda de Cachoeiro de Itapemirim, a arrecadação proveniente do setor de rochas ornamentais cresceu 13% em 2009 em relação ao ano de 2008.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim em exercício, Leandro Novaes Bernabé, o saldo positivo é referente à recuperação dos últimos meses do ano, sobretudo novembro e dezembro.
Bernabé frisa que a crise econômica afetou em cheio o setor de construção civil dos Estados Unidos (principal mercado consumidor das rochas ornamentais capixabas), o que refletiu negativamente nos negócios das empresas do ramo no Estado.
Além disso, outro fator que contribuiu para abalar o setor foi a queda do dólar, o que reduziu o ganho nas transações internacionais. O resultado foram demissões e até quebra de empresas.
Para o secretário, os bons resultados começaram a ser sentidos quando o setor começou a repensar seu posicionamento no mercado e ir em busca de novos mercados consumidores, como a Europa e África, por exemplo.
EXPORTAÇÕES
A superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello, explica que novembro de 2009 também foi o primeiro mês com saldo positivo comparado às exportações de 2008, com o percentual superior de 8,51%.
Os números positivos repetiram-se também em dezembro, que registrou um aumento de 10,5% nas exportações. Para Tirello, os dados são resultado, sobretudo, da venda das rochas manufaturadas, uma vez que, no caso dos blocos, os números continuam negativos.
A superintendente também acredita que a recuperação do mercado tem relação com a prospecção de novos mercados, como Venezuela, Colômbia, Argentina, Líbia, Turquia e França. “Esses países não foram tão afetados pela crise”, reitera.

O futuro da mineração brasileira em foco

Extraído do site da Revista Inforochas
Com uma legislação criada em 1967 – o Código da Mineração – e emendada ao longo dos anos por normas complementares nem sempre compatíveis com a dinâmica empresarial que o mercado exige, o segmento de mineração brasileiro acompanha atento a elaboração do novo Marco Regulatório do setor. Mais atento ainda está o segmento de rochas ornamentais, que espera que a nova legislação contribua para simplificar e agilizar procedimentos relacionados aos licenciamentos e outros serviços de vital importância para a atividade. As discussões sobre o novo Marco Regulatório da mineração foram iniciadas há alguns meses por meio de audiências públicas organizadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
O assunto será tema de um dos painéis da Vitória Stone Fair, que acontece de 23 a 26 de fevereiro, e vai envolver alguns dos principais atores dessa discussão. Participam o diretor geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Miguel Antônio Cedraz Nery; o coordenador da Comissão Especial da Mineração da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Luiz Antônio Vessani; e o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Tunes.
O presidente do Sindicato da Indústria de Rochas, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Emic Costa, destaca que a expectativa do empresariado é entender o que está sendo proposto com o novo Marco Regulatório. “As empresas que atuam no segmento esperam que a nova legislação contemple medidas que contribuam para minimizar os atuais gargalos do setor de rochas ornamentais”, disse ele. Alguns desses gargalos dizem respeito ao tempo de espera para registro de lavras e renovação de autorizações para a atividade de exploração, além da questão tributária e ambiental.
Diferentemente das grandes mineradoras, o setor de rochas ornamentais desenvolve uma atividade que utiliza pequenas áreas e espera que o novo Marco Regulatório estabeleça exigências para concessões compatíveis com o tamanho das áreas exploradas. Para alcançar esse objetivo, o setor de rochas do Espírito Santo está participando ativamente das discussões. A CNI até criou uma comissão para acompanhar o assunto (a Comissão Especial da Mineração), com a presença de executivos do Sindirochas representando a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Vale destacar que o Marco Regulatório será válido para toda atividade de mineração brasileira e a extração de rochas ornamentais está inserida nesse contexto.
As diretrizes do Governo federal indicam que os rumos da discussão sobre Novo Marco Regulatório da Mineração caminham para a criação do Conselho Nacional de Política Mineral, de uma agência reguladora, a exemplo da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o estabelecimento de royalties pela exploração, também a exemplo do que já acontece na área de petróleo. As empresas do setor esperam que a nova legislação dê mais clareza à forma de cobrança da Compensação Financeira pela Exploração de Bens Minerais (CFEM), um dos principais tributos da atividade.
O debate do assunto durante a Vitória Stone Fair, onde estarão reunidos os principais interessados, poderá orientar a elaboração do Novo Marco Regulatório da Mineração. A expectativa é que as mudanças propostas sejam exaustivamente debatidas com os meios empresariais e a sociedade, compatibilizando a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento social, além de valorizar a livre iniciativa como elemento fundamental para a manutenção da competitividade do setor.
A FEIRA
A Vitória Stone Fair vai reunir 370 expositores nacionais e estrangeiros, estes oriundos de países como Argentina, China, Egito, Espanha, Índia, Itália, Paquistão, Portugal e Turquia. A principal característica do evento é a grande diversidade de granitos clássicos e exóticos, mármores, quartzitos, ardósias e outras rochas, que serão mostrados em chapas e em produtos acabados (pisos, revestimentos, bancadas e peças de decoração, entre outros). Máquinas, equipamentos, insumos e serviços utilizados na mineração de rochas também serão expostos no evento.
Painel “Novo marco regulatório da mineração brasileira”
Data: 24 de fevereiro de 2010
Horário: 14 horas


VITÓRIA STONE FAIR - PROGRAMAÇÃO COMPLETA
23 DE FEVEREIRO (TERÇA-FEIRA)
- 13h às 20h - horário de visitação da feira (acesso até as 18h)
- 15h - O MÁRMORE E O GRANITO NA CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA - Conceitos para Arquitetos, Designers e Engenheiros de Desenvolvimento de Projetos - CREA-ES. Arq. Kneipp Caiado - Caiado Arquiteto e Associados.
24 DE FEVEREIRO (QUARTA-FEIRA)
- 13h às 20h - horário de visitação da feira (acesso até as 18h)
- 14h - O NOVO MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO BRASILEIRA.
Apresentação - Ministério das Minas e Energia - MME / DNPM
- Cláudio Scliar - Secretário de Geologia e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia
- Miguel Antônio Cedraz Nery - Diretor Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM
Apresentação - Comissão Especial de Mineração - CNI - A visão dos empresários da mineração sobre o novo marco regulatório
- Luiz Antônio Vessani - Coordenador da Comissão Especial de MIneração - CNI
- Marcelo Tunes - Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração - IBRAM
- 17h30 - BANCO DO BRASIL - FINANCIAMENTOS NO COMÉRCIO EXTERIOR
Abordagem Conceitual e Negocial sobre as principais linhas de Financiamento ao Comércio Exterior. Seus requisitos e características
- PROGER / ACC / ACE / PRÉ-PAGAMENTO / PROEX / FINIMP / Desconto à Forfait / Empréstimo Externo Direto (Lei 4.131)
25 DE FEVEREIRO (QUINTA-FEIRA)
- 13h às 20h - horário de visitação da feira (acesso até as 18h)
- 14h - RADAR - HABILITAÇÃO SISCOMEX - Modalidades e Implicações na Área de Rochas Ornamentais
- 15h - BANCO DO BRASIL - MERCADO ITALIANO - OPERAÇÕES ESTRUTURADAS Atuação do Branco do Brasil Agência Milão - Itália - Finimp - Empréstimo Externo Direto (Lei 4.131)
- 17h - PROGRAMA EX-IMBANK AMERICANO - LINHAS DE FINANCIAMENTO
- 18h - O SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS NA AMÉRICA - Gary Distelhorst - Vice Presidente Executivo da Marble Institute of America - MIA
- 19h - FACHADAS DE PEDRAS COM VENTILAÇÃO - CASE ALEMANHA Testes e Requerimentos de acordo com a Pedra, Design e Dimensão e Sistema de Ancoragem.
26 DE FEVEREIRO (SEXTA-FEIRA)
- 13h às 20h - horário de visitação da feira (acesso até as 18h)
* Para maior comodidade, o credenciamento para a feira pode ser feito antecipadamente pelo site do evento (www.vitoriastonefair.com.br).