sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Seminário de Segurança no Trabalho e o Setor de Rochas em Cachoeiro

Extraído do site da Revista Pedras do Brasil

O Sindirochas irá realizar, no dia 28 de outubro, mais uma edição do seminário Segurança no Trabalho e o Setor de Rochas Ornamentais. O evento acontecerá no auditório do Centro Universitário São Camilo e é aberto a empresários e trabalhadores do setor, médicos e advogados trabalhistas, além de autoridades e representantes ligados à indústria.
De acordo com a coordenadora da área de eventos e treinamentos do Sindirochas, Penha Lemos, um dos palestrantes já confirmados é o representante da Previdência, Luiz Eduardo Alcântara de Melo, que virá de Brasília para falar sobre os novos rumos da gestão da saúde e segurança do trabalho. 'Além de participar do seminário, na oportunidade, o Dr. Eduardo irá a Nova Venécia ministrar palestra sobre o tema para os empresários da região Norte', informa.
Mais informações com o setor de treinamentos do Sindirochas, pelo telefone (28) 3521-6144 ou e-mail apoiotreinamento@sindirochas.com.br.

Setor de rochas se destaca em Qualidade no Trabalho

Extraído do Portal Marble - Autor: W Comunicação Empresarial

Mameri Rochas e Cajugram ficaram entre os primeiros colocados nas categorias micro e média empresa do Prêmio Sesi Qualidade no Trabalho 2008
Como reconhecimento pelos investimentos em políticas de qualidade no ambiente de trabalho e desenvolvimento sustentável, duas empresas do setor de rochas foram classificadas na etapa Estadual do Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho – PSQT 2008.
A Mameri Rochas, de Rio Novo do Sul, venceu na categoria microempresa, enquanto a Cajugram Mármores e Granitos, localizada em Mimoso do Sul, ficou em segundo lugar entre as empresas de médio porte.
Este ano, 89 organizações de micro, pequeno, médio e grande porte concorreram ao prêmio, que destaca as empresas que mais investem na qualidade de vida de seus trabalhadores e valorização do capital humano.
Os troféus PSQT 2008 e as menções honrosas aos segundos lugares foram entregues durante um almoço organizado pela Findes e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), no último dia 27 de agosto.
Mas o prêmio ainda não acabou. Agora as empresas irão competir nas etapas regional e nacional.
Vencedores da Etapa Estadual - ES

Categoria Micro Empresa
1º lugar: Mameri Rochas Ltda (Rio Novo do Sul)
2º lugar: Betz Chemicals do Brasil Indústria e Comércio Ltda (Vila Velha)

Categoria Pequena Empresa
1º lugar: FHF Recauchutadora de Pneus (Colatina)
2º lugar: Ingral Indústria Gráfica (Ibiraçu)

Categoria Média Empresa
1º lugar: Marca Ambiental (Cariacica)
2º lugar: Cajugram Granitos e Mármores do Brasil (Mimoso do Sul)

Categoria Grande Empresa:
1º lugar: Citágua Águas de Cachoeiro (Cachoeiro de Itapemirim)
2º lugar: Aracruz Celulose (Aracruz)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Nova alternativa para transporte de blocos

Extraído do site da Revista Inforochas

A necessidade de adequação das empresas às novas normas para o transporte de rochas, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), levou a Rochaz a desenvolver um equipamento para solucionar o problema das transportadoras.
A empresa acaba de lançar no mercado o sistema de trava-blocos, um suporte desmontável que faz com que a carga fique presa ao veículo, auxiliando na redução do índice de acidentes com tombamento de blocos.
Desenvolvido por Antônio France, um dos fundadores da Rochaz, o equipamento faz com que a carga fique presa à carreta por quatro travas laterais e duas frontais, todas com 500mm de altura por 150mm de largura, que, parafusadas ao veículo, podem ser retiradas após o uso.
Uma corrente de grau oito e que suporta 10 toneladas também compõe o kit, necessário para garantir a segurança do carregamento. O modelo foi aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
“É um serviço simples. O que fizemos foi aperfeiçoar. O sistema exigido pelo Contran era fixo. A inovação que estamos propondo é que ele seja desmontável”, explicou France.
Segundo ele, a procura pelo novo equipamento tem sido tão grande que a Rochaz está tentando encontrar alternativas para atender à alta demanda. “Temos vários clientes aguardando”, afirmou.
A Rochaz trabalha com a instalação do kit – composto por seis trava-blocos, quatro trava-gatos, 25 metros de corrente e quatro manilhas de ½ polegada – em um único dia.
O cumprimento das instalações veiculares é apenas uma das exigências da resolução 264/2007 do Contran. Compõem o quadro de medidas para redução de acidentes, também, a capacitação dos condutores, com prazo de adequação de 12 meses, e a adaptação das carrocerias dos caminhões – prazo limite de 18 meses. As medidas entram em vigor a contar da aprovação da norma, de janeiro deste ano.
“Esperamos que essa nova lei signifique maior conscientização por parte dos motoristas, para que pensem duas vezes antes de correr ou dirigir de forma insegura na estrada”, disse Antônio France.
Saiba mais
– A nova regulamentação para fixação de cargas, estabelecida pelo Contran, entrou em vigor em 4 de julho. Mas, ainda hoje, muitos veículos não se adequaram às exigências. Em todo o Espírito Santo, são quase 500 carretas irregulares.
– Mesmo após seis meses de aprovação, a resolução 264/2007, que exige a instalação de um sistema de travas no veículo que transporta rochas, não é bem aceita pelas empresas transportadoras.
– Além do alto custo, a adequação faz com que, uma vez atendendo às normas, o veículo fique impossibilitado de fazer qualquer outro carregamento.

Como ter práticas comerciais bem-sucedidas com os EUA

Extraído do site da Revista Inforochas

Aproximadamente 70% das exportações brasileiras de rochas ornamentais têm como destino os Estados Unidos. Diante desse quadro, é fundamental que as empresas busquem práticas comerciais bem-sucedidas com os americanos, evitando a possibilidade de inadimplência ou atrasos nos pagamentos.
Durante workshop promovido pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), o advogado Marcus Kimminau Soares mostrou aos associados da entidade o universo das leis americanas para a formulação de contratos de compra e venda eficientes.
O evento foi realizado no dia 30 de julho, no auditório da MSC, em Vila Velha. “Se você quer atuar de forma permanente no mercado americano, tem que conhecê-lo para se posicionar melhor”, aconselhou.
Na oportunidade, o especialista mostrou algumas estratégias de negociação e modelos de acordos que devem ser utilizados, além de análise de riscos, passando pelas possibilidades de penhora e garantias e política de cobrança até a possibilidade de abertura de uma empresa no exterior.
De acordo com Soares, o primeiro passo para se obter sucesso nas relações comerciais é buscar informação de qualidade sobre o futuro cliente.
“As empresas devem aprender a analisar o risco natural de cada venda e fazer contratos mais seguros, nos quais o cliente deve provar que tem capacidade de pagamento para receber a mercadoria, política que muitos ainda têm dificuldade em aplicar”, destacou o advogado.
Garantia
Em sua apresentação, Soares ainda alertou os empresários presentes sobre o histórico de venda a prazo sem garantias e contratos fechados sem as devidas precauções, que foram os principais responsáveis pelo aumento do número de atrasos em pagamentos, casos de inadimplência e processos de falência cada vez mais freqüentes entre os compradores americanos.
“Se todos forem mais rígidos na analise de crédito e na venda e, conseqüentemente, na cobrança, o importador americano verá também que o grupo está se profissionalizando e que está acontecendo um amadurecimento do setor”, frisou. Ainda segundo Soares, caso o empresário não alcance o sucesso esperado com os americanos, a procura de novos clientes em outros países é algo a ser sempre considerado. “Além disso, em novos mercados é mais fácil começar com diferentes modalidades de venda/garantia”, ressaltou.

Tecno-Ita lança filtro prensa compacto

Extraído do site da Revista Inforochas

O reaproveitamento da água e a destinação correta dos resíduos é ainda uma das questões que mais chamam a atenção das indústrias de rochas ornamentais, que precisam se legalizar perante os Órgãos Ambientais.
Pensando nisto, a Tecno-Ita, empresa de Cachoeiro de Itapemirim especializada no desenvolvimento de tecnologias para o setor, criou um sistema compacto voltado para as pequenas empresas do segmento do mármore e granito.
Trata-se do SISA-ROT, um filtro prensa de menor porte, que funciona por meio de vácuo, que junto com os elementos filtrantes exclusivos, separa a água presente na lama abrasiva deixando a parte sólida com umidade inferior a 30% ou ainda menor, dependendo da regulagem.
De acordo com o empresário Sérgio Pedrosa, o sistema é automático, dispensando o operador e a utilização de Tanque de Decantação, Batedor de Lama, Dosador de Floculante, Floculante e Bombas de Pressurização de lama abrasiva, permitindo que a lama produzida pelo tear seja enviada diretamente ao equipamento.
“Outras vantagem do equipamento são a alta durabilidade dos tecidos filtrantes, que ganham vida útil superior a 12 meses e também o baixo consumo de energia, oferecendo uma melhor relação custo benefício para o pequeno empresário”, explica.
O novo sistema foi apresentado na 26ª Cachoeiro Stone Fair, onde a Tecno-Ita também expôs outros produtos de destaque, como o SISA (Sistema Integrado de Separação de Água) tradicional e a Vídeo Sonda (Endoscópio Industrial para a Inspeção e estudos de Petrografia e Estruturas Geológicas).
Contato:
(28) 3517-8700
vendas@tecnoita.com.br ou tecnoita@cachoeiro.com.br

Segurança e tranqüilidade em caso de acidente

Extraído do site da Revista Inforochas

Garantir saúde para os trabalhadores é motivo de tranqüilidade para as empresas. Por isso um número crescente de organizações do segmento de rochas ornamentais oferece aos seus funcionários o “Proteção no Trabalho – AT”, produto por meio do qual a Unimed Sul Capixaba garante atendimento médico-hospitalar para os procedimentos relacionados ao acidente de trabalho e de percurso.
Há três meses, a Decolores Mármores e Granitos contratou o serviço e o disponibiliza a todos os membros de seu quadro funcional. “A Decolores é uma empresa que visa qualidade de vida para o colaborador. Como o AT é uma extensão da qualidade e do conforto do atendimento Unimed, optamos por contratá-lo”, afirma Eliandre Thouzo, gerente administrativa da empresa.
Nos últimos anos, a Decolores tem investido em treinamentos preventivos de acidentes, e a adesão ao AT veio complementar sua política de segurança. “Acreditamos que o acidente não tem hora nem local, e que todos estão expostos a isso. Por isso, contratamos o serviço para todos os nossos colaboradores. Confiamos que esse seja o caminho”, conclui a gerente.
Eliandre conta que, recentemente, a empresa precisou acionar a assistência da Unimed, tendo sido prontamente atendida. “Infelizmente, tivemos um acidente no último mês, mas não foi grave. E fomos atendidos com a qualidade e conforto do Hospital Unimed”, explica.
Histórico do AT
A Unimed lançou o “Proteção no Trabalho – AT” durante a Cachoeiro de Itapemirim Stone Fair de 2005. O produto foi criado a partir da solicitação de empresas que já mantinham contrato com a cooperativa, interessadas em oferecer o mesmo nível de assistência médica aos seus funcionários nesse segmento. À época, a Unimed e o Sindirochas assinaram o contrato que garante às empresas filiadas ao sindicato condições especiais de acesso à cobertura.
Para o presidente da Unimed Sul Capixaba, Newton Garcia, ao disponibilizar o AT às empresas do setor de rocha, a operadora de planos de saúde desenvolve um trabalho de grande importância. “Há três anos estamos contribuindo para minimizar uma das grandes preocupações dos empresários e trabalhadores, que é a garantia de atendimento de qualidade em caso de acidente”, declara.
Dirigido à saúde do trabalhador, o Proteção no Trabalho inclui ainda outros produtos, como o Saúde Ocupacional, com o qual as empresas têm coberturas para o gerenciamento completo dos riscos associados ao trabalho. Consiste na prestação de atendimento médico ocupacional e elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), Laudos Técnicos das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) e Perfil Profissiográfico Profissional (PPP). São produtos que atendem às exigências do mercado e da legislação.
1º lugar no Recall
A Unimed Sul Capixaba foi, pela sétima vez consecutiva, a marca de plano de saúde mais lembrada pelos cachoeirenses. De acordo com a pesquisa Recall realizada pelo Instituto Futura, para o “Prêmio Gazeta Empresarial Cachoeiro 2008”, o nome da cooperativa foi mencionado por 80% dos entrevistados. O segundo lugar foi citado por 7% dos consumidores interpelados. O resultado foi divulgado no dia 10 de julho.
“O levantamento de lembranças de marcas permite às empresas dimensionar o quanto estão presentes na vida das pessoas, bem como medir a satisfação dos públicos com os quais, de alguma forma, se relacionam. Mantendo-se na primeira colocação há sete anos, a Unimed ratifica sua condição de operadora de planos de saúde bem conceituada, o que, claro, é resultado de muito trabalho e reflexo da qualidade dos serviços que prestamos”, declara o presidente da Unimed, Newton Garcia.
Contatos:
UV Corretora - (28)3200-5500 - comercialuvcorretora@gmail.com
Vendas Unimed - (28)2101-6223/6206 - vendas@unimedci.com.br

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Exportadores terão isenção de impostos para insumos

Extraído do site da Folha Vitória

Brasília - Exportadores serão isentos de impostos na compra de insumos
Os exportadores brasileiros poderão contar, a partir de 1º de outubro, com a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na compra de insumos nacionais a serem utilizados na fabricação de produtos que serão exportados. Uma portaria conjunta dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior foi assinada na manhã de hoje, regulamentando o chamado drawback verde-amarelo, que dará esses benefícios tributários aos exportadores e trará mais competitividade aos insumos nacionais frente aos importados.
Segundo a secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, a medida simplifica e desburocratiza o benefício tributário para os exportadores. De acordo com ela, as empresas eminentemente exportadoras levam, em média, um ano para conseguirem compensar o crédito gerado na compra de insumos nacionais utilizados na fabricação de produtos exportáveis.
A secretária, no entanto, não revelou o impacto imediato na arrecadação. Lina disse que a grande diferença será apenas de fluxo de caixa, já que a suspensão dos impostos ocorrerá no ato da compra dos insumos. "Isso vai reduzir o custo Brasil porque hoje existe um controle rigoroso de crédito e débito de impostos. O drawback verde-amarelo vai liberar para as empresas esse capital investido que hoje fica amarrado por causa dessa incidência tributária", disse a secretária. Ela acrescentou que o drawback verde-amarelo vai reduzir em 17% a carga tributária incidente sobre a compra desses insumos.
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, disse que, em 2007, 2.283 empresas utilizaram o atual regime de drawback que concede isenção tributária para a importação de insumos utilizados na fabricação de produtos exportáveis.
Aprovação mais rápida
Com a ampliação da concessão tributária para insumos nacionais, além da isenção para insumos importados, que continuam valendo, o número de companhias exportadoras que devem usufruir desses benefícios conjuntos deve crescer para 5 mil no primeiro ano. Barral afirmou que, como o sistema foi reestruturado para simplificar a nova modalidade, deve facilitar a entrada de pequenas e médias empresas.
Segundo ele, o atual drawback exige um controle rigoroso na importação e na reexportação, o que acaba limitando o benefício a grandes e médias empresas. Segundo o secretário, cada processo de solicitação para entrar no regime de drawback verde-amarelo deve ser aprovado em cinco dias. O sistema entrará em fase de teste já nesta semana.
Ele avaliou ainda que o drawback verde-amarelo pode reduzir as importações. "Como 50% das importações são de insumos, deve haver um impacto nessas importações", disse.
A secretária da Câmara de Comércio Exterior, Lytha Spíndola, disse que o drawback verde-amarelo vai aumentar a competitividade do insumo nacional e, por isso, pode levar a uma substituição dos importados. Ela destacou que a equiparação de tratamento tributário entre os produtos nacionais e importados é uma das maiores reivindicações do setor exportador e vai contribuir muito para aumentar a competitividade do produto brasileiro no mercado externo.

Veja mais:
MDIC e Receita Federal divulgam regulamentação do Drawback Verde-Amarelo
Fonte: MDIC
Associação Paulista de Estudos Tributários, 18/9/2008 13:18:19
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge, o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral, a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Spíndola, e a secretária da Receita Federal do Brasil, Lina Vieira, anunciaram nesta quinta-feira (18/9), durante entrevista coletiva no MDIC, o início das atividades do Drawback Verde-Amarelo.
O instrumento entrará em vigor a partir de 1º de outubro, quando exportadores brasileiros poderão pedir a suspensão de tributos federais – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – para a compra de insumos nacionais destinados a produção de bens exportáveis.
A portaria foi elaborada conjuntamente pelas secretarias de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, e da Receita Federal (RF), do MF, e deverá ser publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (19/9). De acordo com avaliação da Secex, pelo menos cinco mil exportadores brasileiros devem requerer imediatamente o benefício.
O Drawback Verde-Amarelo foi instituído pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada em maio deste ano, e será um dos mecanismos utilizados para se alcançar a meta estabelecida pela PDP, de colocar o País entre os 20 maiores exportadores mundiais. Hoje, o país é responsável por 1,17% das exportações mundiais e pretende chegar a 1,25% do total exportado, até 2010.
O novo regime contribui para a redução dos custos de produção e para o incremento da competitividade dos produtos brasileiros em mercados estrangeiros, pois permitirá que os insumos adquiridos no mercado interno e empregados na produção de bens exportáveis desfrutem do mesmo tratamento tributário já concedido aos insumos importados, hoje beneficiados com o regime do Drawback Importação.
Nova modalidade
Até hoje, o sistema de drawback em vigor permitia a suspensão, isenção ou restituição de impostos federais - como o Imposto de Importação (II), o IPI, PIS e Cofins – apenas para a compra de insumos importados utilizados na fabricação de produtos brasileiros destinados ao mercado internacional. O governo prevê que a equiparação de tratamento tributário estimulará a aquisição de insumos nacionais e contribuirá diretamente com a redução nos custos de produção e, conseqüentemente, o aumento das exportações brasileiras.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Granito emite radiação?

Matéria recebida da edição da Revista Pedras do Brasil

Por Keith Cattley

Sim, todos os granitos emitem radiação! Surpreso? Pois ficamos mais ainda quando descobrimos que também as cerâmicas, vidros, geladeiras, relógios, batatas, cenouras, animais de estimação, automóveis, enfim quase tudo que existe, emite radiação. A boa notícia é que essa radiação sempre existiu, é totalmente inócua e não vai matar ninguém de câncer ou coisa parecida.
A humanidade convive há milhares de anos com as pedras ornamentais, mas foi preciso que o impressionante crescimento global desse setor incomodasse a concorrência, para que uma campanha cuidadosamente arquitetada, baseada em argumentação inconsistente e falsa, procurasse induzir ao pânico os consumidores norte-americanos, numa flagrante conspiração visando proporcionar ganhos oportunistas àqueles que não têm competência para conquistar por vias retas, maior participação no mercado.
Os principais especialistas em radiação são unânimes em desconsiderar as alegações caluniosas, visto que até as pedras com maiores emissões radioativas, estão muito longe dos limites estabelecidos pela Environmental Protection Agency (EPA) americana. Mas para apavorar consumidores leigos, bastou plantarem artigos maliciosos, gerando dúvidas e sugerindo perigos iminentes. E o estrago já foi feito.
Diante do desânimo e contrariedade provocados por esta campanha, num momento em que convivemos com a crise imobiliária americana, o real sobrevalorizado e o rigor regulatório nas questões de transporte, percebemos com surpresa e alegria, que pela primeira vez na história do setor, empresários do mundo inteiro resolveram unir-se para combater o inimigo comum. E dessa aliança nasce uma força de incrível potencial e capacidade de transformação.
Já não nos interessa perder tempo refutando acusações sem fundamento, a nossa prioridade hoje é divulgar a nobreza e beleza das nossas pedras, enaltecendo suas qualidades, abrindo e conquistando novos mercados. O mundo precisa saber que granito é ecologicamente correto, tem um ciclo de vida muito longo, não agride o meio ambiente, e é cem por cento natural. Usa pouca energia no processo produtivo, não gera calor e não contribui para o aquecimento global.
Estamos iniciando uma campanha mundial de divulgação, ética e moralmente limpa, em todas as mídias disponíveis, que irá garantir às pedras ornamentais todo o prestígio que merecem, mantendo e ampliando os seus mercados e assegurando uma tranqüila continuidade na expansão e crescimento da sua utilização.
Quanto às imitações, sabemos que sempre existirão! Por mais elaboradas e evoluídas que sejam nunca passarão de cópias. Ao final, restará apenas a certeza de que nada pode sobrepor-se à verdade e de que de toda essa polêmica, emergirá um setor mais unido, maduro, eficiente e produtivo.
Keith Cattley é diretor da Brasvit Granitos S/A - cattley@brasvit.com.br

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Rochas se destacam por potencial econômico

Extraído do site do Jornal Folha de Boa Vista
ANDREZZA TRAJANO - Foram apresentados 22 tipos rochosos, todos com potencialidade de comercialização

Os tipos rochosos de Roraima, com atributos estéticos e tecnológicos, são passíveis de exploração comercial nos mercados regional, nacional e até internacional, segundo garante o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que busca em suas atividades inserir a geologia da região no mapa das Rochas Ornamentais do Brasil.
No final do mês passado, os materiais foram apresentados por meio de um portfólio e peças naturais durante a Feira Internacional de Rochas Ornamentais de Cachoeiro do Itapemirim (Cachoeiro Stone Fair), no Espírito Santo. O trabalho de amostragem contou com a parceria do Sebrae, Instituto Fecor e Governo do Estado, que também enviou ao evento representantes das entidades. Foram apresentados 22 tipos rochosos, todos com potencialidade de comercialização.
A comitiva visitou a maior mina que produz mármores para o mercado de exportação (Marbrasa, do Grupo Itapemirim), além de serrarias que transformam em pranchas e materiais acabados, os blocos de rocha que saem das jazidas da região e de outras localidades do nordeste e norte do País.
Além destas visitas, foi feita uma apresentação da coleção de rochas do portfólio aos empresários produtores, representantes de indústrias de equipamentos e de instituições de classe, durante a feira. “Dessa forma, podemos aferir junto ao setor, a qualidade e mercado que as rochas de Roraima possam ser inseridas”, disse o superintendente regional da CPRM, o geólogo Marco Oliveira.
A coleção, segundo ele, foi bem aceita e despertou interesse de empresários para a produção voltada ao mercado nacional e também internacional, tendo a Venezuela e o Caribe como primeiros clientes externos. A rocha anortosito, denominada comercialmente no portfólio como Café Roraima, cuja cor marrom tem apelo para o mercado dos países do Oriente Médio, recebeu destaque.
Conforme o geólogo, os empresários questionaram as vantagens que Roraima pode oferecer para a atração das empresas, como incentivos fiscais e tributários, além dos marcos regulatórios relativos à legislação ambiental e a disponibilidade das áreas para a exploração mineral.
“Para viabilizar este setor em Roraima é necessário que se faça a verticalização da cadeia produtiva, da lavra a produção de pranchas e materiais acabados, de modo a agregar valor ao produto e atingir os mercados regional e nacional”, explicou o superintendente.
De acordo com Marco Oliveira, os empresários demonstraram interesse em visitar o Estado e conhecer de perto as áreas de ocorrência das rochas, além de realizar agenda de negócios com representantes do governo estadual.
NEGÓCIOS - O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, no arranjo produtivo de Cachoeiro do Itapemirim, congrega 11 municípios, mobiliza mais de 900 empresas, entre produtores de rochas, setor de serviços e comércio e faturou em 2007, no mercado de exportações, principalmente para os Estados Unidos e Europa, mais de 1 bilhão de dólares.
BRASIL - Na atual conjuntura de crise imobiliária americana, os produtores brasileiros estão focados para este mercado regional. O Brasil ocupa posição de destaque entre os 10 maiores produtores mundiais de rochas ornamentais. No mercado interno, são quase 60 milhões de metros quadrados de rochas ornamentais utilizados ao ano para revestimento de edificações e demais obras construtivas.
Por outro lado, em 2006, conforme dados disponíveis de mercado, o País apresentou-se como o segundo maior exportador de granitos brutos e ardósia e o quarto maior exportador de produtos processados de granitos e mármores, o que conferiu ao Brasil também a quarta colocação entre os países exportadores no mercado mundial.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Manufaturados representam 84% das exportações

Extraído do site da Milanez & Milaneze

As exportações brasileiras de rochas ornamentais fecharam o 1º semestre de 2008 com um faturamento de US$ 472,43 milhões, correspondentes à comercialização de 1.010.151,63 toneladas, com grande destaque para o Espírito Santo, que foi responsável por cerca de 65% (US$ 307 milhões) das exportações brasileiras de rochas.
Os principais destinos das exportações brasileiras de blocos de mármore e granito foram a China (39,53%), a Itália (29,58%) e a Espanha (6,7%). Já as exportações de manufaturados do Brasil tiveram como destino o Canadá, México, Espanha, Colômbia e a Argentina.
O total do faturamento das exportações brasileiras de rochas, teve crescimento na participação dos blocos de granito (de 16,97% para 18,03%), das ardósias (de 8,85% para 11,84%) e dos quartzitos foliados (de 3,92% para 4,30%).
As empresas capixabas têm comercializado cada vez mais produtos com maior valor agregado. A comercialização de manufaturados (chapas) que agregam mais valor ao produto, representou no primeiro semestre de 2008, 84% do total exportado pelo Estado e cerca de 64% do País.
No conjunto das exportações brasileiras do setor, as rochas processadas representaram 81,75% do faturamento e 54,07% do volume físico comercializado, tendo-se respectivamente 18,25% e 45,93% para as rochas brutas. A partir dos resultados consolidados no 1º semestre, pode-se admitir que as exportações brasileiras de rochas ornamentais atinjam cerca de US$ 1 bilhão ao final de 2008.