quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Show de rochas exóticas e translúcidas na Vitória Stone Fair

Matéria extraída do site Folha Vitória


Atualizado em 27/02/2013 - 20h25  -  Leonardo Soares
Na parede, expostos e bem iluminados, eles são apreciados em silêncio e de forma concentrada, como obras de arte em uma exposição. E o que não falta é público para ver, fotografar e negociar as peças de mármore e granito que fazem parte da Vitória Stone Fair 2013. Lisas, com ranhuras, foscas ou brilhosas, as rochas chamam atenção de empresários do ramo, visitantes e até de religiosos, em busca do melhor material para a decoração e o revestimento de igrejas.
Foto: Leonardo Soares

Rocha de nome Roma Imperiale, da Marmoraria Bruno Zanet. Vitória Stone Fair
Uma das novidades deste ano é a rocha translúcida, o Fjord, que pode custar até US$ 350 por cada metro quadrado. O cristal pode ser utilizado em ambientes residenciais e comerciais e tem a vantagem de se “transformar”, já que ele pode mudar de cor de acordo com as tonalidades de iluminação utilizadas por trás da pedra. Já a rocha Amazonita, da Paraíba, é semi-preciosa, e utilizada até na fabricação de joias. Para levar para casa apenas 1m² do mineral, é preciso desembolsar R$ 995.
Veja no final da reportagem uma galeria com fotos de rochas em exposição
Mas os granitos tradicionais, vindos de todas as partes do Brasil, também estão em alta e são encontrados nos mais variados desenhos e cores. O Kilimanjaro, por exemplo, vem da Bahia e custa cerda de US$ 90 por metro quadrado. Outros minerais mais simples. Tanto em cor quanto em valores, também estão expostos à espera dos visitantes.
Utilização
“Mármores e Granitos podem dar um toque de modernidade ou de nostalgia, dependendo da forma com que são utilizados em casa”. O arquiteto José Daher dá dicas de como utilizar da forma correta as rochas, tanto como revestimento quanto como decoração de ambientes. “A rocha é um material muito bacana para trabalhar em casa. Primeiro por ser um material natural. E os materiais naturais estão cada vez mais escassos”.
Ao escolher um tipo de mármore ou granito para levar para casa, por exemplo, é preciso ter certeza de que não vai mudar de ideia. “É preciso usar a rocha com uma visão de perenidade, e não de modismo. A aplicação deste material necessita de técnicas. Não é uma aplicação corriqueira, e nem barata. Não podemos tratar como um carpete ou um piso, que pode ser retirado com facilidade”, alerta.
Duelo: rocha x móveis
Também é preciso ter atenção na definição da proposta do ambiente que vai receber a aplicação de granito. “Se você quer uma rocha exótica para colocar no chão de casa, tenha em mente que ela é o destaque daquele ambiente. Então não use tapetes, e escolha móveis sem estampas. Além disso, é fundamental que o corte da pedra respeite os desenhos dela, para que a aplicação seja feita de forma sequencial”.
Já para as rochas tradicionais, as cores, estampas e formas estão liberadas, orienta José Daher. “O mármore branco dá um acabamento muito bacana e é bastante utilizado. Daí em diante, a partir do seu estilo, você pode deixar o local contemporâneo ou classudo. E pode abusar de cores e tapetes”.
O polimento é outro aspecto importante que deve ser levado em conta, lembra o arquiteto. Dependendo do tipo de ambiente em que a rocha será aplicada, o reflexo no chão pode gerar constrangimentos. Basta ter bom senso. “As máquinas de polimento estão cada vez melhores. Então as rochas tendem a ser cada vez mais brilhosas. Mas tudo isso é questão de escolha. O principal na hora de comprar rochas para casa é reconhecer o produto de três formas: algo natural, com vida longa e sem modismos”, conclui.

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