Com este lema, a nova
diretoria do Sindirochas e seu novo presidente, Samuel Mendonça, assumem
mandato de três anos.
Samuel Mendonça, 59 anos, empresário e
proprietário da MM2, é o novo presidente do Sindirochas, para o mandato de
agosto de 2012 a agosto de 2015. Eleito em chapa única de consenso, Samuel
conta com o seu conhecimento e vivência de quase 20 anos no setor. Também conta
com o apoio dos diretores e dos empresários para avançar na solução de
problemas que impedem um desenvolvimento maior das empresas de rochas
ornamentais no Espírito Santo.
Revista Inforochas: Qual é a maior prioridade
para esta nova diretoria da entidade?
Precisamos de maior participação dos
empresários e de novas lideranças. Por isso, a grande prioridade será aumentar
o número de associados. Isso é fundamental para uma maior representatividade e
força para defender os interesses do setor (O Sindirochas ao longo dos anos tem
demonstrado que atua na defesa das indústrias e no fomento da atividade de
rochas, sempre com a visão no coletivo, priorizando ações do interesse das
grandes e das pequenas empresas).Temos diferenças entre os empresários e as
empresas e vamos ter sempre, mas o que precisa prevalecer é o respeito mútuo e
os interesses de todos. Temos inúmeras frentes de trabalho que precisam ser
trilhadas em conjunto para termos representatividade e força. Já estamos
recebendo novas adesões, mas vamos precisar de muito mais.
Qual a sua estratégia e da nova diretoria
para trazer mais empresários para o sindicato?
Vamos promover uma maior aproximação da
entidade com as empresas, associadas ou não. Queremos muito ouvir o que todos
têm a dizer. A partir das críticas, comentários e sugestões vamos rever o que
for necessário para ampliar as conquistas do Sindirochas ao longo desses já
quase 40 anos, que serão completados em 2013. Temos limitações para muitas
coisas, nosso quadro de associados é representativo, porém, ainda insuficiente
o que impede a realização de muitas ações e projetos que necessitam de recursos
para serem implementados. Podemos sim realizar muita coisa, principalmente se
contarmos com mais empresários dispostos a participar.
Quando começam esses encontros com os
empresários?
Nossa primeira reunião será em Colatina, em
novembro. Vamos convidar os empresários para uma conversa livre sobre o setor e
suas prioridades. Depois seguiremos para outras localidades. Estamos montando
uma agenda, mas estamos também abertos a solicitações para esses encontros.
Na visão desta nova diretoria, qual é a maior
prioridade a ser atacada?
Vivemos hoje uma guerra de preços que destrói
o setor de dentro para fora. A falta de informação e formação do empresário é o
primeiro e principal desafio a ser enfrentado. Não é uma realidade só do nosso
setor. Todos os setores têm esse desafio, mas sem dúvida, por inúmeras razões
históricas, temos uma grande concentração de empresas ainda com dificuldades
para se estruturar melhor para a gestão dos seus custos e uma adequada formação
de preços. Isso leva muitos empresários a vender com prejuízos econômicos,
criando um círculo vicioso entre a falta de estrutura e a falta de
lucratividade necessária para se estruturar. Vamos enfrentar essa realidade por
meio da promoção de cursos de capacitação capazes de contribuir para mudarmos
esse quadro.
Quais são as maiores conquistas nesses quase
40 anos e que poderão ajudar agora para os novos desafios?
Nesses 40 anos avançamos muito e devemos isso
a todos os empresários que têm participado como associado e como dirigente da
entidade nas diferentes gestões. Cada diretoria avançou um pouco e hoje somos
um setor com interlocução junto a governos, entidades e instituições locais e
nacionais. Somos ouvidos e respeitados pelo que temos realizado. Abrimos
diferentes frentes de negociações e temos colhido resultados importantes.
Precisamos manter e ampliar, sempre trabalhando a nossa imagem perante a
opinião pública. Quanto melhor for a nossa comunicação interna, entre os
empresários, e externa, com os diferentes públicos, mais conseguiremos avançar
no entendimento da realidade de operação do setor e os seus benefícios para os
municípios, o estado e o país. Temos inúmeras normas e leis que regem a nossa
atividade e só dentro da lei, conversando e buscando negociar o que é possível,
vamos fazer deste setor uma atividade digna e de reconhecido valor para as
empresas e a sociedade.
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