quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sindirochas troca a diretoria



Extraído do site do Jornal Aqui Notícias
29.08.2012  -  Leandro Moreira
A diretoria do Sindirochas passou por alteração após as eleições ocorridas neste mês de agosto. Emic Malacarne sede espaço ao novo presidente Samuel Mendonça, que tomou posse nesta semana durante a abertura da 24ª Feira Internacional do Mármore e Granito, a Cachoeiro Stone Fair.

Samuel já ocupava os quadros da diretoria do sindicato há anos. “As decisões sempre foram tomadas pelo grupo. E espero contar com o apoio deste mesmo grupo nesta nova etapa. Vou me esforçar para dar o melhor de mim frente ao Sindirochas”, disse Mendonça.
Emic falou que se sente orgulhoso por ter contribuído com o setor de rochas, que, segundo ele, cresce e colabora com a geração de emprego e renda. Malacarne deixa o Sindirochas e fica até o próximo ano na diretoria do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag).

Mármore, só de Cachoeiro



Extraído so site do Jornal Aqui Notícias
29.08.2012  -  Filipe Rodrigues
Quando se fala em charuto, o que vem a cabeça é Cuba. Em se tratando de champagne, o país é a França. E, agora, a tendência é que no mercado internacional, quando o assunto for mármore, um município seja naturalmente lembrado: Cachoeiro de Itapemirim. Isso porque, o Selo de Indicação Geográfica, também chamado de Indicação de Procedência, foi concedido à cidade e vai colocá-la ainda mais no circuito internacional.
Para o presidente do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag) de Cachoeiro, Emic Malacarne Costa, o selo de Indicação Geográfica concedido pelo Ministério de Desenvolvimento Econômico vai elevar o padrão de qualidade dos produtos e tornar o município referência. “O selo só agrega valor. Um grupo de trabalho vai apresentar as regras e normas para o setor e as empresas terão que se adequar. Com o tempo, acredito que em cerca de oito meses, já iremos colher os frutos”, comentou Emic.
Muito embora o município já detenha o título, as empresas precisarão se adequar. “Teremos que cumprir metas. Com isso, vamos disputar em nível mais elevado com Portugal e Grécia, por exemplo. Os próprios compradores estão mais exigentes, buscando mercado qualificado. O selo vai forçar as empresas a conseguirem essa excelência”, acrescentou Emic.
 “Os empresários terão mais chances também de comercializar o mármore industrializado e não apenas blocos. Sabemos que a nossa matéria-prima não perde em qualidade. Esse selo vai agregar ainda mais valor”, disse Emic.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro, Ricardo Coelho, o setor marmorista cachoeirense fica ainda mais competitivo no mercado internacional. “Temos produtos cobiçados e de alto valor, como o mármore branco. É uma questão muito importante, porque quando se falar em mármore, só de Cachoeiro”, enfatizou Ricardo.
Ele acrescenta ainda que o selo atrai maior divulgação no cenário internacional; maior qualificação dos profissionais; agrega valor; e enquadra empresas a cumprirem exigências de padrões de qualidade e respeito ao meio ambiente.
O que é indicação geográfica?
Nos mercados nacionais e internacionais, muitos produtos são caracterizados não apenas pela marca que ostentam, mas também pela indicação da sua verdadeira origem geográfica. Esta indicação lhes atribui certa reputação, valor intrínseco e identidade própria que os distinguem dos demais produtos de igual natureza disponíveis no mercado.
O termo “indicação geográfica” foi se firmando quando produtores, comerciantes e consumidores começaram a identificar que alguns produtos de determinados lugares apresentavam qualidades particulares, atribuíveis à sua origem geográfica, e começaram a denominá-los com o nome geográfico que indicava sua procedência.
Os produtos que apresentam uma qualidade única, explorando as características naturais tais como geográficas (solo, vegetação), meteorológicas (clima) e humanas (cultivo, tratamento, manufatura), e que indicam de onde são provenientes são bens que possuem um certificado de qualidade atestando sua origem e garantindo o controle rígido de sua qualidade.
Alguns exemplos envolvendo produtos de notável qualidade, certificados e identificados com indicações geográficas, são os vinhos tintos da região de Bordeaux, os presuntos de Parma, os charutos cubanos, os queijos Roquefort, entre outros. Nesses casos, a indicação da verdadeira origem geográfica do produto adquire a configuração de um bem, agregando valor econômico e beneficiando as pessoas estabelecidas no local de produção.
Desta forma, fortalece a organização social e concorre para o desenvolvimento sócio-econômico da região. Mas o reconhecimento da Indicação Geográfica (IG) origina-se do esforço de um grupo de produtores ou de prestadores de serviço que se organizam para defender seus produtos ou serviços, motivados por um lucro coletivo.

Mármore de Cachoeiro de Itapemirim já possui Indicação Geográfica reconhecida internacionalmente



Recebido do SEBRAE-ES
Reconhecimento Internacional
Vitória, 30 de agosto de 2012
A Indicação Geográfica confere qualidade e reputação às pedras produzidas no Sul do Espírito Santo

Weverson Rocio
A entrega foi feita pelo representante do INPI, Júlio Grevy, o presidente do Centro Tecnológico do Mármore e do Granito (Cetemag), Emic Malacarne Costa, e o diretor-superintendente do Sebrae ES, José Eugênio Vieira
O município de Cachoeiro de Itapemirim recebeu na tarde desta terça-feira (28) o certificado de Identificação Geográfica (IG) dos mármores produzidos na região. A entrega foi feita ao representante do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Júlio Grevy, pelo presidente do Centro Tecnológico do Mármore e do Granito (Cetemag), Emic Malacarne Costa, e pelo superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Espírito Santo (Sebrae ES), José Eugênio Vieira.
O certificado é uma ferramenta importante para identificar a qualidade do produto originário de uma determinada região. A IG agrega uma série de benefícios aos produtores, à região e à economia, gerando reconhecimento internacional, proteção da imagem dos produtos e, ainda, valorizando a área produtora. A entrega da IG foi feita durante a solenidade de abertura da Cachoeiro Stone Fair 2012, em Cachoeiro de Itapemirim.
A IG de mármore foi incentivada pelo Sebrae no Espírito Santo, se tornando um diferencial importante para o mármore cachoeirense, pois o certificado permite que o território onde estão estabelecidas as empresas de extração, beneficiamento e exportação do mármore tenham mais destaque, devido à autenticidade da produção e ao direito reservado aos produtores da região de abrangência.
Segundo o diretor-superintendente do Sebrae no Espírito Santo, José Eugênio Vieira, o certificado é de extrema importância não só para Cachoeiro de Itapemirim, mas para todo o Estado. “A IG faz com que o mármore cachoeirense se torne ainda mais conhecido e com uma garantia de qualidade única, reconhecido internacionalmente. Compradores de diversos países do mundo terão a certeza de adquirir produtos de qualidade, movimentando cada vez mais a economia do nosso estado”, afirma.
A feira
A 34ª edição da Cachoeiro Stone Fair será realizada entre até o dia 31 de agosto, no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, em Cachoeiro de Itapemirim. O evento conta com 220 expositores, sendo 19 internacionais, responsáveis pela exposição de máquinas, equipamentos, novos lançamentos de mármore e granito e insumos para o mercado de rochas ornamentais.
Com a parceria do Sebrae no Espírito Santo, 15 empresas capixabas estão participando da feira. As micro e pequenas empresas estão expondo diversos produtos e serviços voltados para a cadeia produtiva do segmento, que vão desde chapas de rochas ornamentais, pedras esculpidas, artesanato de granito, projetos voltados ao tratamento de resíduos, máquinas até softwares customizados, entre outros.
Durante a feira, os expositores têm a oportunidade de apresentar seus produtos e atingir novos mercados, tanto nacionais quanto internacionais, já que o evento recebe a visita de compradores de diversos países.

Assessoria de Comunicação Sebrae/ES
Karla Monteiro
Sayonara Lacerda
Amanda Freitas / Ayanne Karoline
Tel: (27) 3041.5613/ 5515
E-mail: karla.fonseca@es.sebrae.com.br
www.es.agenciasebrae.com.br
Twitter: @sebraees
Facebook: www.facebook.com/sebraees


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Selo marca qualidade do mármore cachoeirense para o mundo



Extraído do site do Jornal Aqui Notícias
29.08.2012  -  Leandro Moreira
A 24ª Feira Internacional do Mármore e Granito, Cachoeiro Stone Fair, foi aberta em grande estilo e com motivo de orgulho aos produtores de rochas ornamentais do município. Acontece que o mármore cachoeirense recebeu o Selo de Indicação Geográfica do Ministério de Desenvolvimento Econômico.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, explicou que o selo irá representar maior competitividade do produto no mercado mundial, uma vez que Cachoeiro passa a ser referência da procedência do mármore de qualidade.

 “Este selo vai representar uma impulsão na economia local. Para se ter uma ideia, no estado, apenas as paneleiras têm este selo”, exemplificou. Outro setor muito comemorado, e que também faz parte do arranjo do setor, é o de metal mecânica.
 “A área de metal mecânica cachoeirense também é referência no mundo, por conta dos maquinários produzidos aqui”, comentou o governador Renato Casagrande, que também esteve presente na abertura da feira.
 “Quero aqui reafirmar a parceria do governo do Estado com o setor de rochas ornamentais e dizer que continuaremos à disposição, por respeito ao que este setor representa para a economia estadual”, disse.
O vice-prefeito de Cachoeiro, Braz Barros, agradeceu as ações do governo do Estado em favor do setor de rochas que também beneficiam toda a população. Entre os investimentos citados por Braz estão a pavimentação da estrada que liga os distritos de Gironda e Itaoca e também a construção do trevo de Itaoca, para retirar o tráfego pesado do centro do distrito. O processo destas obras caminha para a licitação.
Também prestigiaram o evento representantes do Ministério de Minas e Energias, Findes, Sindirochas, Cetemag, o deputado federal Camilo Cola e demais instituições voltadas para o crescimento da área de mármore e granito.


7 passos para legalizar sua empresa



Extraído do site Exame.com
Legislação | 28/08/2012 15:07   -  Editado por Camila Lam
O empresário só tem noção da batalha que é empreender quando se depara com a notícia de que para dar início às suas atividades é preciso muito mais que um contrato social e um número de CNPJ. Para não ser pego de surpresa pela fiscalização, aqui vão algumas dicas:
1.    Zoneamento: verifique na prefeitura se a atividade que pretende instalar é permitida no local.
2.    Planta do imóvel: solicite ao proprietário do imóvel a planta previamente aprovada na prefeitura, pois ela será necessária no processo de obtenção do alvará de funcionamento.
3.    Contrato de locação: exija o contrato por escrito e com prazo determinado, preferencialmente de cinco anos. Ele será necessário na abertura da empresa.
4.    Inscrições estadual e municipal: dependendo da atividade, é necessário uma ou outra, ou ambas.
5.    Laudo dos bombeiros: é necessário ter um laudo permissivo do Corpo de Bombeiros para obtenção das licenças.
6.    Licença de anúncio publicitário: em algumas cidades é necessário obter autorização ou obedecer a medidas específicas para colocação de placas.
7.    Licenças específicas: verifique se a sua atividade requer autorizações específicas, seja de órgãos fiscalizadores como a Anvisa ou por órgãos de classe como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ou CRO (Conselho Regional de Odontologia). Se preciso, é provável que haja requisitos a serem preenchidos, tais como qualificação técnica dos sócios ou equivalentes e layout do estabelecimento, entre outros.
Questione seu contador se ele é quem realizará todos os serviços de legalização da empresa. É comum que os empresários se surpreendam pela falta de documentos e autorizações quando há uma fiscalização em seu estabelecimento. Nesse momento, não adianta discutir de quem é a culpa, mas sim, correr atrás do que ficou pendente, tarefa que pode se tornar impossível.

Thais Mayumi Kurita é sócia do escritório KBM Advogados e especialista em direito societário e cível.