terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sinal verde para aterro da Aserfra

Extraído da Revista Inforochas

Uma vitória conquistada após três anos de luta e muito empenho do Sindirochas e de empresas do setor. O Iema expediu, no dia 11 de janeiro, a Licença de Operação-LO- GCA/ SLM/nº 06/2011, que autorizou a Associação de Empresas de Rochas do Frade (Aserfra) a exercer a atividade de aterro industrial para lama do beneficiamento de rochas ornamentais-LBRO, em empreendimento localizado às margens da BR-101, no km 39, Itapecoá, município de Itapemirim, Sul do Estado.
A Aserfra é constituída pela associação de 10 empresas da região: Bayergran Granitos do Brasil Ltda, CM Granitos e Mármores Ltda, Famagram-Fachim Mármores e Granitos Ltda, Granita-Granitos Itabira Ltda, Mameri Rochas Ltda, MM-2 Granitos e Mármores Ltda, Pazigran-Pazini Granitos e Mármores, Unimagral-União Mármores e Granitos Ltda, Vigui Granitos Ltda e, Wingramar Granitos e Mármores Ltda.
Além da LBRO – nome para o que antes era chamado de lama abrasiva – produzida pelas empresas associadas, o aterro receberá resíduos gerados por várias outras empresas da região autorizadas pelo Iema.
É intenção dos associados, que na área útil da Aserfra, seja construído um espaço destinado ao desenvolvimento de pesquisas e projetos que visem, definitivamente, definir a LBRO como um subproduto para aplicação em diversas atividades constituindo-a numa jazida artificial.
O setor mais uma vez demonstra sua preocupação para com o meio ambiente e aproveita a oportunidade para agradecer os técnicos da SLM/Iema pelo zelo e atenção que dedicaram ao projeto.
A área do aterro fica em Itapecoá, no município de Itapemirim, às margens da BR-101. Local também vai abrigar sede administrativa da associação, a ser construída em breve
Empreendimento terá estrutura completa
Com base no projeto idealizado, o aterro da Aserfra, presidida pelo empresário Samuel Mendonça, da associada MM-2 Mármores e Granitos, também contará com balança, cabine de comando, apoio para motorista, pátio de manobras e estacionamento.
A sede administrativa, que deverá ficar ser construída em alguns meses, terá auditório, consultório, sala de reuniões, copa, banheiros além de um espaço destinado ao desenvolvimento de pesquisas e projetos.
O aterro deve começar as suas atividades em breve “As empresas também precisam registrar os veículos que entrarão no aterro transportando o material”; afirmou o empresário Áureo Mameri, da Mameri Rochas, que faz parte da associação.
A balança está sendo contruída e todo o material pesado vai receber um tíquete, comprovando que as empresas responsáveis estão lançado seus rejeitos na área. Mameri ressaltou que o empreendimento não foi idealizado para reduzir custos, mas sim para promover uma adequação à legislação.
“O aterro representa um investimento elevado. Estamos fazendo um projeto com grande capacidade, para que dure por muito tempo. Não adianta fazermos em áreas pequenas, isso não compensa. É melhor criar associações, como fizemos”.
Além das empresas da região, há a possibilidade de que seja firmada parceria com mais 10, de Mimoso do Sul, e de outras do entorno.

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