Extraído do site Gazeta Online
Atualizado em 15/02/2011 - 22h20 - A Gazeta - Rita Bridi - rbridi@redegazeta.com.br
Setor precisa contar com infraestrutura melhor para crescer e contribuir para a balança comercial
Setor precisa contar com infraestrutura melhor para crescer e contribuir para a balança comercial
O governador Renato Casagrande aproveitou a solenidade de abertura da Vitória Stone Fair 2011, no final da tarde de ontem, para apresentar ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reivindicações na área de infraestrutura. A reestruturação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), foi a primeira delas. "Temos burocraracias legais que precisamos vencer", disse o governador.
As demais solicitações foram investimento para rodovias, portos e aeroporto. O setor de rochas ornamentais, lembrou Casagrande, precisa contar com melhor infraestrutura para continuar crescendo. O governador pediu também a parceria e o apoio do ministro na questão dos royalties do petróleo, para que seja mantido o atual sistema para as áreas já licitadas.
Ao final da solenidade, Lobão disse que todos os pedidos feitos pelo governador serão analisados com carinho, "afinal trata-se de um Estado altamente produtor de rochas ornamentais" e cujas pedras são "referência mundial pela qualidade". O ministro disse que a estrutura do DNPM no Espírito Santo, é uma das melhores do país, mesmo assim prometeu ampliar o número de técnicos como forma de garantir maior rapidez nas decisões.
A feira
A Vitória Stone Fair 2011, que está na 31ª edição, foi aberta ontem, no Centro de Eventos Floriano Varejão, em Carapina, Serra, e prossegue até sexta-feira, com horário de 13 às 20 h. A feira conta com 410 expositores, sendo 95 internacionais de países como Itália, Egito, Espanha, França, Portugal, Índia, Argentina, Grécia, Turquia, e outros.
Instalada em uma área de 36 mil metros2, a feira deverá receber mais de 20 mil visitantes de 65 países, de todas as regiões do país e, principalmente do Espírito Santo. Nos estandes da maior feira de rochas ornamentais da América Latina e uma das mais importantes do mundo está exposta uma grande diversidade de pedras ornamentais que encanta os visitantes. O setor de equipamentos também marca presença forte na feira.
Na tarde de ontem era forte a presença dos estrangeiros nos estandes e nos corredores do pavilhão. A novidade da feira neste ano são as pedras translúcidas de cores variadas. Antes voltadas para o mercado internacional a novidade é agora apresentada ao mercado interno.
As pedras, que encantam os visitantes, são cobiçadas para escadas, mesas e lavatórios. As peças são valorizadas e destacadas com iluminação especial. As pedras translúcidas estão em vários estandes. O preço médio é de US$ 120 o metro2.
Além da beleza das pedras, outro setor que chama a atenção é o de equipamentos. A politriz italiana Levibreto, utilizada para polir as placas de mármore e granito é uma das estrelas no estande da Jaciguá. Com peso de 32,5 mil quilos a máquina, já nacionalizada, custa R$ 2 milhões.
No estande da Pianna, os destaques são para a pá carregadeira e a escavadeira, equipamentos usados nas pedreiras. A empresa, que comercializa a marca New Holland, projeta negócios da ordem de R$ 5 milhões.
Na feira
Turquia
Nos vários estandes de empresas da Turquia, as peças decorativas feitas com mármore e granito chamam a atenção. O quadro com a figura de Cristo, confeccionado a mão com pedaços de pedras diversas custa US$ 30 mil. O autor da peça demorou quatro meses para concluir a obra.
Agrados e mimos
Mulheres vestidas com trajes típicos visitaram os estandes de países árabes dando as boas-vindas aos expositores e oferecendo chás e biscoitos.
Visitas
Após a solenidade de abertura, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o governador Renato Casagrande e demais autoridades visitaram alguns estandes.
Politriz
A máquina utilizada para polir chapas de mármore e granito pesa 32,5 mil quilos, custa R$ 2 milhões e faz o polimento de uma chapa a cada dois minutos.
Indianos
A indiana Classic Marble Company, que trabalha com mais de 500 variedades de rochas está de olho no mercado brasileiro.
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