Sucessivas quedas nas exportações em dezembro de 2008 e no primeiro bimestre deste ano deixaram os empresários do setor de rochas ornamentais preocupados com os rumos do mercado. No entanto, a partir do mês de março, com a divulgação do balanço das exportações, já foi possível sentir os sinais da melhora. Quando comparados os resultados de março em relação a fevereiro, as exportações tiveram uma recuperação de 10 pontos percentuais. A queda em fevereiro havia chegado a 43%, comparado ao mesmo mês em 2008. Em março, a queda ficou em 33%.
Apesar do alívio com a redução das perdas, o setor ainda se sente receoso, principalmente por conta da situação temerária do mercado norte-americano. “Para nós é um alívio não ter acontecido nenhuma piora. Mas ainda vemos com muita cautela todo o desenrolar do andamento do mercado. Mesmo porque sabemos que a crise no mercado americano ainda não foi controlada. Como eles são nossos maiores clientes, isso ainda preocupa bastante”, explica a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello.
De acordo com a superintendente, a melhora nos números também é reflexo de uma atuação pró-ativa do segmento. “O setor se movimentou e conseguiu abrir frentes em outros mercados, como o Oriente Médio, um lugar que já vinha se mostrando bastante promissor, e a América Latina. Isso foi fundamental para conseguirmos esses resultados”, reitera.
Empresário do ramo, Valdecir Vighini, proprietário da Cajugram, também acredita que o investimento em outros mercados ajudou na recuperação. “Chegamos ao fundo do poço e o setor teve que sair da toca para conseguir se manter. Claro que não estamos em um mar de rosas, mas percebemos que estávamos focados demais apenas no mercado norte-americano. A diversificação de mercados certamente nos ajudou a vislumbrar outras saídas”, contextualiza.
Apesar do alívio com a redução das perdas, o setor ainda se sente receoso, principalmente por conta da situação temerária do mercado norte-americano. “Para nós é um alívio não ter acontecido nenhuma piora. Mas ainda vemos com muita cautela todo o desenrolar do andamento do mercado. Mesmo porque sabemos que a crise no mercado americano ainda não foi controlada. Como eles são nossos maiores clientes, isso ainda preocupa bastante”, explica a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello.
De acordo com a superintendente, a melhora nos números também é reflexo de uma atuação pró-ativa do segmento. “O setor se movimentou e conseguiu abrir frentes em outros mercados, como o Oriente Médio, um lugar que já vinha se mostrando bastante promissor, e a América Latina. Isso foi fundamental para conseguirmos esses resultados”, reitera.
Empresário do ramo, Valdecir Vighini, proprietário da Cajugram, também acredita que o investimento em outros mercados ajudou na recuperação. “Chegamos ao fundo do poço e o setor teve que sair da toca para conseguir se manter. Claro que não estamos em um mar de rosas, mas percebemos que estávamos focados demais apenas no mercado norte-americano. A diversificação de mercados certamente nos ajudou a vislumbrar outras saídas”, contextualiza.
Empresários buscam apoio
Além dessa movimentação, para conseguir contornar a crise e ter condições de competir em igualdade de condições com os concorrentes estrangeiros, os empresários brasileiros do setor esperam um apoio mais efetivo do governo federal.
“O governo concedeu benefícios para alguns setores, mas no nosso caso as ações continuam devagar quase parando. Temos uma lista de reivindicações, como a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como chapa polida e ladrilhos, que tornariam esses produtos mais competitivos”, sugere Vighini.
Os empresários ainda querem a simplificação do processo e a automática liberação, ainda que parcelada, dos créditos de ICMS (Lei Kandir) das empresas exportadores, o que representaria um significativo alívio de caixa paras empresas, bem como a redução de custos.
Números positivos na indústria
O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Lucas Izoton, também divulgou números que, embora ainda tímidos, começam a dar ânimo para o mercado. A produção industrial capixaba ficou 1,6% maior em março último, que o mesmo mês em 2008.
Izoton observou que os números, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), podem não representar melhora significativa, mas sim apontar que as coisas “pararam de piorar”, considerando que o acumulado no primeiro trimestre foi 25% menor que o mesmo período do ano passado.
Os números foram apresentados durante o lançamento da campanha de mídia da revista “200 Maiores Empresas do Espírito Santo 2009”, no último dia 5 de maio, em Vitória. Ele ressaltou também que muitas empresas mantiveram seus investimentos, como a Petrobras, a Vale e a Samarco, o que está dando fôlego para a indústria.
Durante o evento, o diretor executivo da CNI, Flávio Castelo Branco, falou sobre o início da retomada na indústria brasileira. “Acredito no potencial de reação dos países e das empresas”, ressaltou.
O vice-presidente da Findes para assuntos do IEL, Alejandro Duenas, citou o setor de rochas como um dos que tem sobrevivido à crise com criatividade, buscando novos mercados.Outro dado positivo veio de levantamento divulgado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), também no início de maio, dando conta de que o Espírito Santo vai receber mais de R$ 63 bilhões em investimentos, até 2013, somando obras e empreendimentos públicos e privados.
Destes recursos, 63% estão voltados para infraestrutura, nos setores portuário, transportes e energia, entre outros, somando 236 projetos e R$ 41 bilhões. Outro setor que concentrará grande parte dos recursos é o de petróleo e gás.
R$ 63 bi
É quanto o Espírito Santo vai receber em investimentos, até 2013, somando empreendimentos e obras públicos e privados
É quanto o Espírito Santo vai receber em investimentos, até 2013, somando empreendimentos e obras públicos e privados
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