quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Fábrica de rochas em Colatina

Extraído do site Gazeta Online

Atualizado em 08/02/2012 - 22h16 - A Gazeta - Rita Bridi - rbridi@redegazeta.com.br

foto: Divulgação

Equipamento multifio reduz tempo de corte de rochas

A Marbrasa, com sede em Cachoeiro de Itapemirim, programou investimento da ordem de R$ 50 milhões na instalação de uma nova unidade no bairro Maria Ortiz, em Colatina. A planta industrial, que terá capacidade para polir 120 mil metros quadrados de granito por mês, entrará em operação no final de 2014 e é parte do plano de expansão da empresa.

Em Colatina, onde tem a maior jazida de granito preto do país, a Marbrasa dispõe de uma unidade mineradora, na localidade de São Gabriel de Baunilha. Segundo o gerente-executivo da empresa, Elvis Gomes, já foram investidos R$ 5,5 milhões na aquisição de vários equipamentos que contribuirão para aumentar a capacidade de extração de pedras.

Na área de 350 mil metros quadrados que abrigará a nova unidade, os serviços de terraplanagem já foram iniciados. O próximo passo, explica Gomes, será a construção dos galpões e a aquisição dos equipamentos. Um deles é a máquina polideira, que será usada no polimento das chapas de granito.

Na nova planta, explicou o gerente, serão instalados teares multifuncionais para o beneficiamento do granito extraído nas jazidas que a empresa tem no Norte do Estado. Serão adquiridos também equipamentos utilizados para fazer o enquadramento dos blocos de granito.

Na unidade de extração de granito, o investimento de R$ 5,5 milhões foi feito na aquisição de equipamentos que permitirão maior velocidade na extração das pedras, além da construção da nova oficina e do novo refeitório.

Novidades para agilizar produção

Não são apenas as pedras brasileiras que chamam atenção na Vitória Stone Fair 2012, a maior feira do setor de rochas ornamentais da América Latina que vai até amanhã, no Pavilhão de Carapina. Equipamentos de empresas italianas, brasileiras e americanas prometem ser também as vedetes.

É o caso da Rochaz, de Iconha, que apresenta as multifios de 15 até 42 fios, capazes de serrar bloco de granito em cinco horas - teares convencionais demoram cerca de 50 horas.

"Saímos do nível tupiniquim para um momento de alto avanço tecnológico", disse o diretor-presidente da Rochaz, Robson Roberte de Andrade, ao revelar que já são 10 clientes interessados durante a feira.

A Sotreq apresenta um equipamento de grande porte capaz de fazer o carregamento de blocos de granito de 50 toneladas. Com mais de quatro metros de altura e 12 de comprimento, a novidade é da americana Caterpillar.

Com a garantia de reduzir o número de acidentes, a carregadeira realiza o trabalho de deslocamento do bloco de granito em dois minutos.

Já a italiana Pellegrini Meccanica apresenta a TDI 100 Super, um equipamento de fio diamantado, específico para pedreira, e um perfurador SLIM. Essas máquinas garantem complementar um grande corte em tempo menor e, assim, proporciona uma redução no consumo de energia.

Governo do ES e setor de rochas ornamentais firmam parcerias fiscais e ambientais

Extraído do site do Governo do ES

Quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012 | 10h45

O Governo do Espírito Santo e o setor de rochas ornamentais firmaram importantes parcerias na tarde desta terça-feira (7), durante a abertura da 33ª Stone Fair, no pavilhão de Carapina, na Serra. O governador Renato Casagrande esteve no evento, acompanhado de prefeitos, secretários de Estado e demais autoridades. O objetivo é aumentar a competitividade das empresas que trabalham com mármore e granito no Espírito Santo e também utilizar resíduos da indústria na agricultura.

Além da manutenção dos benefícios já existentes na área fiscal, com o protocolo de intenções, o Governo propõe a concessão de incentivos como a ampliação do rol de insumos beneficiados com redução da base cálculo do ICMS, nas operações internas, mantida a redução da carga para o percentual de sete por cento.

O Espírito Santo deverá reduzir a base de cálculo, nas operações internas, em percentuais crescentes de acordo com o grau de elaboração dos produtos alcançados pelo benefício. Também haverá estorno de débito, nas operações interestaduais, em percentuais crescentes de acordo com o grau de elaboração.

Meio ambiente

Outro Termo de Cooperação Técnica assinado na abertura da feira entre Sindirochas, Cetemag e Governo, por meio do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), propõe o desenvolvimento de estudo que analisa resíduo gerado pela extração e beneficiamento de mármore e granito.

A proposta é avaliar a possibilidade da utilização desses resíduos na agricultura como componente de fertilizantes, já que a rocha possui nitrogênio, fósforo e outros elementos de grandes valores nutricionais.

"A cadeia produtiva do setor é importante para a nossa economia e vamos continuar dialogando e melhorando as condições de competitividade, porque temos um longo caminho de distribuição de riqueza pelo Espírito Santo afora, e o mármore e o granito contribuem com a geração de oportunidades, na distribuição de renda e na interiorização do desenvolvimento", frisou Casagrande.

Após a cerimônia oficial e o descerramento da fita que abriu oficialmente a feira, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e autoridades visitaram os estantes, que chegam ao número de 420, dos quais, 310 são de empresários brasileiros e 110 de 18 países. O Governo do Estado participou da feira com um estande turístico e outro de desenvolvimento e atração de negócios, com as secretarias e bancos públicos de fomento ao setor.

Também estiveram na abertura do evento os prefeitos da Serra, Sérgio Vidigal, e de Vitória, João Coser, o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar, o presidente do Sindirochas e do Cetemag, Emic Malacarne, o diretor de Negócios da Apex Brasil, Rogério Bellini, deputados estaduais, federais, secretários de Estado e prefeitos de cidades produtoras.

O setor de rochas ornamentais no Espírito Santo encerrou o ano de 2011 com R$ 1,3 bilhão em exportações, um crescimento de 3,7% se comparado ao período anterior. Conforme dados extraídos do Alice Web, o Espírito Santo detém 80% do que é exportado pelo setor.

O Espírito Santo abriga o principal parque industrial deste setor no Brasil, tem cerca de 1.700 empresas com 900 teares em operação e gera cerca de 20 mil empregos diretos. O setor participa aproximadamente com 7% no PIB capixaba e as variedades dos granitos extraídos no Estado são ímpares aos olhos do mundo.

Na região Sul do Estado há a maior lente (mina) de mármore da América Latina. Por ano, são extraídos aproximadamente 800 mil m³ de rochas ornamentais, ocupando assim a posição de maior produtor brasileiro.

A feira deve receber este ano 25.000 visitantes, movimentando assim toda a economia que gira em torno da cadeia produtiva das rochas ornamentais (indústrias de rochas, metalmecânica, logística, prestadores de serviços e academia) e o arranjo estabelecido no entorno do turismo de negócios (bares, restaurantes, hotéis e o comércio em geral).

O evento conta com o patrocínio do Governo do Estado do Espírito Santo, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes) e da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Prefeitura Municipal da Serra, da Prefeitura Municipal de Vitória, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) – Sistema Findes, Sesi e Senai.

Informações à Imprensa: Assessoria de Comunicação Governo do Estado do ES Rodolfo Harckbart rodolfo.leal@seg.es.gov.br

Foto: Nestor Müller/Secom-ES

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Top Wire passa a representar outras marcas de fios diamantados

Extraído do site da Revista Inforochas

A Top Wire, representante exclusiva no Brasil da Co.Fi.Plast, marca italiana de fios diamantados, chega à 33ª edição da Vitória Stone Fair 2012 representando também outras marcas. “Ao longo dos últimos seis meses fizemos uma pesquisa, em nível mundial, visitando feiras e empresas diversas, para buscar os melhores fabricantes de fios diamantados do mundo. E durante a Vitória Stone Fair 2012 apresentaremos o resultado desse trabalho”, relata o gerente Warley Robson.

A empresa inclui no seu portfólio os produtos da Solga Diamant e das chinesas Wanlong e Rocket. Com isso, a Top Wire passa a ser no Brasil a primeira empresa multimarcas especializada em fios diamantados.

Serviço

Contato: (27) 3041 1617

Site: www.cofiplast.com.br

Vitória Stone Fair 2012 reúne 420 expositores

Extraído do site do Jornal ESHoje

Considerada a principal feira de rochas ornamentais da América Latina e uma das mais importantes do mundo pela sua diversidade, a Vitória Stone Fair 2012 contará com a presença de grandes empresas nacionais e internacionais, que apresentarão as novidades e a diversidade cultural das pedras ornamentais, da alta tecnologia em equipamentos e de novos insumos.

O evento, que começa nesta terça-feira (07) e vai até sexta-feira (10), no Espírito Santo, contará com a presença do governador do Estado, Renato Casagrande, além de autoridades federais e estaduais e empresários nacionais e internacionais. O secretário Nacional de Geologia e Mineração, Cláudio Scliar, e o diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Sérgio Augusto de Souza, já confirmaram presença.

A 33ª edição da Vitória Stone Fair contará com 420 expositores, sendo 110 internacionais de 18 países como Itália, Egito, Espanha, França, Portugal, Índia, Argentina, Grécia, Turquia e outros. A feira ocupará uma área de 32 mil metros quadrados, com uma previsão de mais de 20 mil visitantes de 65 países e de estados brasileiros.

“A feira é uma vitrine privilegiada para a afirmação internacional das enormes potencialidades do Espírito Santo. Somos hoje o estado com a economia mais globalizada do Brasil. E eventos desse porte, com toda a complexidade que cerca sua realização, confirmam a capacidade empreendedora dos capixabas e criam oportunidades para que possamos ampliar e fortalecer ainda mais a nossa posição no mapa do comércio exterior”, ressalta o governador Casagrande.

Para o presidente do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag) e do Sindicato da Indústria de Rochas, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Emic Malacarne Costa, a feira é um evento que reúne todos os envolvidos no processo de produção, extração, beneficiamento e acabamento das rochas ornamentais.

“A feira é o termômetro do mercado de rochas mundial. Nessa edição mostramos para o mundo que o setor está vivo e atuante, se superando a cada dia e buscando soluções para as crises. No aspecto interno, o evento demonstra que somos um grupo sólido dentro da economia no Estado, além de mostrar novos produtos, equipamentos e insumos, consolidando ainda mais o desenvolvimento e maturidade do setor”, destacou.

“A Vitória Stone Fair deste ano comprova a imagem do Brasil no mundo, apostando na diversidade de suas rochas ornamentais e por ser um ambiente favorável para a realização de novos negócios”, ressalta Cecília Milanez, da Milanez & Milaneze, empresa organizadora do evento.

Apoio às exportações

Durante a solenidade de abertura da Vitória Stone Fair, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas) vão assinar um novo convênio para estimular as exportações do setor.

O convênio, construído em parceria, prevê uma série de ações de promoção comercial do setor no exterior durante os próximos 12 meses, beneficiando inicialmente 205 empresas. O documento será assinado pelo presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges, e pelo presidente da Abirochas, Reinaldo Sampaio.

A solenidade está marcada para acontecer às 17 horas, no primeiro dia da feira. Logo após a assinatura, os participantes farão uma visita oficial aos estandes do evento.

Salto nas exportações

Segundo dados do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) no período de janeiro a dezembro de 2011, as exportações do setor no Brasil somaram US$ 999,6 milhões, correspondendo a um crescimento 4,22% se comparado ao mesmo período de 2010.

Principal produtor e exportador de rochas ornamentais do Brasil, o Espírito Santo registrou um montante de vendas ao mercado externo de US$ 708,5 milhões, um crescimento de 3,71% se comparado com o ano anterior. Esse valor significou 70% do total exportado pelo País em 2011.

Pelo ranking nacional, os demais estados que registraram uma participação significativa nas exportações brasileiras foram: Minas Gerais, com US$ 213 milhões; Bahia, com US$ 14,2 milhões; Ceará, com US$ 13,4 milhões; e São Paulo, com US$ 11,6 milhões.

Espírito Santo

O Espírito Santo é o grande exportador de manufaturados do Brasil, com participação de mais de 92%, tanto em valor quanto em volume exportado. Além de gerar mais empregos e melhores salários para os trabalhadores do setor de rochas ornamentais, os manufaturados possuem agregado ao valor o processo de transformação das rochas, atingindo um preço médio de US$800 (mais de R$ 1.300) a tonelada, quatro vezes maior que o valor do bloco.

O Brasil é o 8º em exportação de blocos e o 5º maior exportador de rochas ornamentais acabadas, com um mercado que movimenta bilhões por ano, incluindo a comercialização no mercado interno e externo e as transações de máquinas, equipamentos, insumos e materiais de consumo e serviços.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Empresas precisam inovar para manter a indústria aquecida

Exraído do site da Revista Inforochas

O Brasil esta ou não vivendo um processo de desindustrialização? As opiniões sobre o assunto são controversas, mas o fato e que, enquanto o setor de serviços se destaca, a participação da industria na economia brasileira vem diminuindo, devido a diversos fatores, entre eles o cambio desfavorável e a concorrência com os produtos importados.

Para driblar essa mudança de perfil econômico, as industrias precisam inovar e, no setor de rochas ornamentais, não e diferente, seja no Espírito Santo ou em outros estados.

Investir em tecnologia e conquistar novos mercados são medidas essenciais para enfrentar esse cenário.

A secretaria de Estado de Desenvolvimento em exercício, Cristina Santos, destacou que as empresas precisam ser cada vez mais criativas, apresentando novos produtos, agregando valor e diversificando o mercado.

“O Brasil e, conseqüentemente, o Espírito Santo vivem hoje um reposicionamento dos setores econômicos. Os dados mostram que a economia continua crescendo - a capixaba cresce acima da media nacional – e a nossa política e de valorizar os setores tradicionais e incentivá-los a buscar inovação e aumento da competitividade”, disse.

Cristina Santos enfatizou a participação do setor de rochas nesse desempenho econômico.

“O segmento e um dos principais do Espírito Santo e responsável por cerca de 8% do PIB (Produto Interno Bruto) estadual.

E um setor dinâmico, que vem investindo na terceira geração de produtos. As exportações cresceram, o que mostra que o segmento vem se fortalecendo”, citou.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas), Emic Malacarne Costa, comentou que o setor não ficou imune aos contratempos da economia mundial, apesar dos resultados conquistados.

“As negociações do endividamento dos Estados Unidos, a fragilidade da economia de muitos países da Europa, a desaceleração dos investimentos chineses e a produção em larga escala dos produtos sintéticos sao ameaças reais a produção de rochas ornamentais do Espírito Santo", afirmou.

Emic Malacarne destacou, entretanto, que as expectativas para os próximos anos são boas, mas que a indústria de rochas vai precisar se esforçar. "O nosso desafio e compatibilizar a nossa industria com a demanda interna existente, em função da estabilidade econômica do Brasil, que tende a crescer com os adventos da Copa das Confederações, da Copa do Mundo e das Olimpíadas, que acontecerão ate 2016”, disse.

Entenda o que é desindustrialização

Ao contrário da industrialização, o processo que provoca a reversão do crescimento e da participação da industria na produção e na geração de empregos e conhecido por “desindustrialização”.

Não é possível, em termos restritos, caracterizar como desindustrialização um processo no qual o setor industrial apenas reduz a capacidade de criar postos de trabalho. Se a participação da industria na produção de bens e na agregação de valores se mantém inalterada ou cresce, não se caracteriza como desindustrialização.

Em um conceito mais abrangente, a desindustrialização seria caracterizada como uma situação na qual tanto o emprego industrial como o valor adicionado da industria se reduzem como proporção do emprego total e do PIB, respectivamente.

Fonte: Nota Técnica 100, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de junho de 2011

Setor de rochas capixaba não está sofrendo desindustrialização, diz Findes

Enquanto outros setores da indústria sofrem retração, o segmento de rochas ornamentais no Estado esta crescendo, de acordo com a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). O presidente da entidade, Marcos Guerra, afirmou que o setor vem se beneficiando com o aquecimento de economias internacionais, como as de países asiáticos.

“O setor de rochas não tem recebido diretamente os efeitos da desindustrialização, pois atende segmentos da economia que estão em franco crescimento. A recuperação junto aos mercados norte-americano e europeu e, sobretudo, a grande demanda de países asiáticos vem impulsionando o setor", destacou.

Os riscos, entretanto, não estão descartados, segundo Guerra, diante das possíveis oscilações do mercado mundial. “E por isso que precisamos diversificar o numero de clientes internacionais, para não nos tornarmos dependentes somente de uma nação ou mercado, como ocorreu antes em relação aos EUA".

Para o presidente da Findes, o processo de desindustrialização, se consolidado, pode desencadear uma recessão econômica, fazendo com que a industria retroceda a ponto de somente produzir matéria-prima básica para redutos manufaturados de outros países.

“Eu sempre ressalto que um estado sem uma indústria forte e um estado sem identidade".

O senador Ricardo Ferraço destacou a importância de fortalecer o mercado capixaba de rochas.

“Em nossa passagem pelo Governo, trabalhamos intensamente para o fortalecimento de todo o arranjo produtivo, investindo para agregar valor a matéria-prima e modernizar o parque industrial, o que foi fundamental para conquistarmos mais espaços em um mercado mundial cada vez mais concorrido”.

Ferraço afirmou que tem trabalhado para superar desafios do setor e citou a conquista do direito de as empresas atuarem com o regime de drawback, que e a isenção da cobrança de tributos federais nas importações de insumos destinados a produção de materiais voltados ao mercado externo.

Sindirochas articula encontro entre empresas para otimizar uso do transporte ferroviário

Extraído do site da Revista Inforochas

O Sindirochas articulou um encontro entre a Santo Antonio Granitos, a multinacional Vale e empresários do setor de rochas ornamentais, para discutir a otimização do transporte ferroviário de blocos a partir da utilização do terminal ferroviário pertencente a empresa Santo Antonio, situado na localidade de Monte Líbano, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo.

O objetivo e difundir no setor as vantagens desse tipo de transporte, que garante mais segurança no deslocamento de cargas.

Diego Zanella, representante da Vale na reunião, destacou os benefícios que a adoção do transporte ferroviário pode trazer ao segmento. Atualmente, o terminal na localidade de Monte Líbano e usado somente pela Santo Antonio Granitos, mas e possível que ele passe a servir para prestação de serviços de recebimento e carregamento de blocos e contêineres para outras empresas.

A iniciativa do Sindirochas de apoiar a idéia, de acordo com o presidente do sindicato, Emic Malacarne, deve-se ao fato de o transporte ferroviário ser uma solução que poderá garantir o desenvolvimento das empresas que aderirem ao projeto. Outras reuniões a respeito desse assunto serão realizadas nos próximos meses.

Cidades das Pedras

Extraído do site da Revista Inforochas

Responsável pela maior parte das exportações de rochas ornamentais do Brasil, o Espírito Santo possui cidades cuja economia e voltada prioritariamente para a exploração dessas matérias-primas, o que coloca o Estado em posição de destaque no segmento. Entre elas estão as cidades de Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Baixo Guandu, alem de Nova Venécia e Barra de São Francisco, também referencias no setor.

Com o maior parque industrial de beneficiamento de rochas ornamentais do Espírito Santo, o município de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, apresenta na 33a Vitoria Stone Fair o potencial do Arranjo Produtivo Local (APL), com o objetivo de atrair novas empresas do setor para a cidade.

Dos 25 milhões de metros quadrados de rochas que o Estado processa por ano, 70% são beneficiados em empresas cachoeirenses.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim, Ricardo Coelho, as perspectivas do setor para este ano são boas. “No mercado interno, temos o aquecimento do setor imobiliário e da construção civil, potencializado pela preparação para a Copa do Mundo e para os Jogos Olímpicos. No mercado externo, a expectativa e que as taxas de crescimento da exportação se mantenham”, destaca.

Colatina

Sede de grandes jazidas de granito no Espírito Santo, o município de Colatina, no Norte, vai contar com a implantação de um Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex), que esta sendo requerido junto a Secretaria da Receita Federal pela empresa Centronorte Logística Integrada, como forma de atrair empresas do setor de rochas ornamentais para a região.

O secretario municipal de Desenvolvimento Econômico, Fernando Valverde, explicou que, com investimentos no terminal de cargas Centronorte, inaugurado em 2005 e com acesso direto via linha férrea ao Porto de Vitoria, será possível retirar parte das 300 carretas que circulam pela cidade, por dia, com blocos de granito.

“Queremos atrair mais indústrias e facilitar os negócios do setor.", disse o secretario. Valverde destacou que empresas de grande porte do setor, que possuem pedreiras no município, já estão com projetos para instalar filiais e beneficiar os blocos na região, com investimentos de mais de R$ 60 milhões.

Baixo Guandu

Com a maior reserva em exploração de granito verde labrador do Brasil e um novo pólo industrial, o município de Baixo Guandu, na região Norte do Espírito Santo, quer se tornar referencia na extração e no beneficiamento da pedra ornamental.

A secretaria municipal de Desenvolvimento, Industria e Comercio, Lu Cardoso, explicou que o município possui hoje 20 mineradoras e busca atrair empresas beneficiadoras para se instalarem na cidade, agregando valor a produtos e exportações.

“Atualmente, a atividade e estritamente mineraria. Não ha industrias beneficiadoras, e as empresas acabam enviando as pedras para outros pólos de beneficiamento ou exportando os blocos para países como a China”, explicou a secretaria.

Da produção do granito verde labrador da cidade, 40% se destinam ao mercado nacional, com a comercialização de chapas e blocos para as serrarias. Já os 60% restantes são exportados.

Instalado em parceria com a Superintendência de Projetos de Polarização Industrial (Suppin), a primeira fase do pólo industrial de Baixo Guandu possui 36 lotes, que totalizam 215,1 mil metros quadrados de área disponível para a implantação de empresas de qualquer setor econômico.