quinta-feira, 14 de junho de 2012
Cetem enfoca sustentabilidade na mineração
terça-feira, 12 de junho de 2012
Empresa capixaba participa da reforma do Maracanã para Copa do Mundo
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Estado reduz ICMS para o setor de rochas
Setor de rochas pede inclusão na MP que desonera a folha de pagamento
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Ranking das maiores exportadoras capixabas MARÇO 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Mármore agora é de Cachoeiro

Atualizado em 16/04/2012 - 10h33
foto: Divulgação
Pedras beneficiadas em Cachoeiro receberam Indicação Geográfica do INPI
O mármore produzido em Cachoeiro de Itapemirim ganhou um raro status que comprova sua referência mundial e ganhou Indicação Geográfica (IG) do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Com isso, as pedras do Sul do Estado recebem reputação e qualidade conferidas apenas às extraídas e beneficiadas na região capixaba – assim como acontece com o vinho produzido em Champagne, o presunto de Parma e o Vinho do Porto.
Essa foi a segunda IG concedida aos produtos originários do Espírito Santo. Em novembro do ano passado, as panelas de barro fabricadas pelas paneleiras de Goiabeiras, na Capital, também conseguiram esse reconhecimento junto à entidade nacional.
A Indicação Geográfica é um recurso do marketing e de identificação da qualidade do produto originário de uma determinada região. Entre os seus efeitos positivos, está agregar uma série de benefícios aos produtores, à região e à economia, gerando reconhecimento internacional, proteção da imagem dos produtos e, ainda, valorizando a área produtora.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim, Ricardo Coelho, comemora o reconhecimento e acredita que trará uma série de benefícios.
"Com um parque industrial desenvolvido e maduro, o mármore produzido em Cachoeiro atingiu um grau de qualidade e beleza comparável aos melhores encontrados no mundo. O reconhecimento vem coroar o esforço de anos de trabalho e de cumprimento das exigências do mercado internacional", disse.
Para o INPI, o reconhecimento dos mármores de Cachoeiro de Itapemirim e válido por ser o local conhecido nacionalmente e internacionalmente como centro de extração e beneficiamento da pedra, sendo o parque industrial pioneiro no Brasil.
Padrões
A Indicação Geográfica delimita a área de produção, restringindo seu uso aos produtores da região e onde, mantendo os padrões locais, impede que outras pessoas usem o nome da região com produtos de baixa qualidade. Sem prazo de validade, a busca pela certificação cresce a cada ano. Atualmente, o Brasil conta 19 IGs, enquanto que a Comunidade Europeia possui 4.900 certificações.
Stone Fair é a vitrine para o mercado consumidor
Considerada uma das principais feiras do setor de rochas ornamentais do mercado interno, a Cachoeiro Stone Fair, realizada em Cachoeiro de Itapemirim, retrata o crescimento do segmento no município capixaba e no Brasil. Segundo a diretora da Milanez & Milaneze, Cecília Milanez, a primeira feira em Cachoeiro, realizada em 1989, contou com a participação de 32 expositores. Hoje, com o status de pioneira na América Latina, o evento reúne 220 participantes de diversos Estados.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Porto de Presidente Kennedy pode atrair mais montadoras

Extraído do site Gazeta Online
Atualizado em 09/04/2012 - 23h44 - A Gazeta - Abdo Filho - afilho@redegazeta.com.br
Mineradora, siderúrgica, montadora, estaleiro, tudo reunido num só lugar. Essa é a proposta do Porto Central, porto-indústria que será construído numa área de 25 milhões de metros quadrados em Presidente Kennedy, extremo Sul do Espírito Santo. A inauguração é prevista para 2015. Além de dar um desafogo no principal gargalo logístico do Estado, os terminais portuários, o empreendimento atrairá uma série de grandes investimentos.
Carregando a grife do Porto de Roterdã, os holandeses serão responsáveis pela operação do porto e estudam a possibilidade de entrarem na sociedade, a expectativa é de que o interesse no projeto seja grande. "Eles dão ao mercado a certeza de uma boa administração. Além disso, estamos geograficamente muito bem localizados: de frente para o pré-sal, perto dos grandes centros produtores do Brasil, com uma hinterlândia que responde por 64% do PIB brasileiro", assinala José Maria de Novaes, diretor do Porto Central.
O executivo não disse o quanto espera atrair em investimentos, mas se tomarmos por base o Superporto do Açu, de Eike Batista, que está sendo construído em São João da Barra, que prevê a atração de US$ 40 bilhões e a geração de 50 mil empregos, dá para ter uma noção do que vem por aí.
As parcerias com os futuros clientes, que alugarão os espaços na retroárea, começarão a ser discutidas com mais profundidade a partir de agora, com o memorando de intenções, assinado ontem no Palácio Anchieta, e com a confirmação de Roterdã no negócio, mas alguns clientes parecem já estar bem próximos.
A Ferrous tem uma área ao lado do Central, por isso, é grande a possibilidade de que a mineradora desista de construir o seu próprio terminal e use as instalações ao lado para escoar o minério que vem de Minas Gerais e no futuro, quem sabe, construa uma siderúrgica na retroárea do Central.
Os investidores também aguardam para fechar negócio com um estaleiro. "A Petrobras já disse algumas vezes que carece de um estaleiro de inspeção e reparo no Espírito Santo. Reservamos um espaço justamente para isso, aguardamos apenas a chegada do parceiro para negociarmos", destacou Novaes.
Rodovia com ligação à 101 será duplicada
Com anúncio do Porto Central feito, começa agora a luta pela infraestrutura que dará acesso ao empreendimento. Ontem mesmo, o governador Renato Casagrande garantiu que a rodovia ES 297, que liga Presidente Kennedy à BR 101, será duplicada e terá sua capacidade de carga aumentada.
"As obras da rodovia vão andar junto com as obras do porto. Já temos inclusive projeto".
O acesso ferroviário vai depender de articulação política. Os investidores identificaram três acessos potenciais: Litorânea Sul (Vitória a Anchieta), Valec EF 354 (do Norte fluminense e irá até o Peru) e a Ferrovia Centro-Atlântica (Vitória ao Rio).
"Vamos estar em contato permanente com o governo federal e ANTT (Agência Nacional dos Trasportes) para que seja construído o ramal ligando o Porto Central ao sistema ferroviário brasileiro", disse o governador.
Hoje, em São Paulo, Renato Casagrande reúne-se com representantes do governo holandês, dono de 30% do Porto de Roterdã, os outros 70% pertencem ao município de Roterdã.
terça-feira, 20 de março de 2012
Mercados: Bom pra quem é comprador

(Março 2012) Neste ano o bom é ser comprador. Na Feira Marmomacc de Verona as empresas italianas de rochas já declararam que querem exportar mais e a federação espanhola do setor também se manifestou nesse sentido. O motivo disso é a pouca demanda de seus mercados domésticos.
E agora a Turquia também precisa exportar mais do que vinha fazendo. Seu crescimento econômico sensacional, de mais de +7%, deve recuar fortemente neste ano, para algo entre +4%, conforme afirma o ministro da economia local, ou +2%, como avalia no Fundo Monetário Internacional. A demanda interna, que até aqui vinha alta, vai ter que ser direcionada para a exportação.
E, por fim, o gigante do hemisfério sul, Brasil, mostra os músculos: a federação nacional Abirochas dispõe de R$ 4,1 milhões (equivalentes a 1,79 milhões de Euros ou 2,376 milhões de dólares) para promover nos próximos 12 meses as rochas domésticas. Essa informação foi veiculada durante a Feira de Vitória.
Ao mesmo tempo, abrem-se novos mercados: na África alguns países desenvolvem-se promissoramente, a Indonésia cresce apesar de poucos holofotes, a antiga União Soviética apresenta crescimento e (quase) toda a América Latina mostra-se cheia de energia.
Observação 1: para empresas europeias, a Índia poderia tornar-se particularmente interessante, pois com ela a União Europeia trabalha no momento em um acordo de livre comércio.
Observação 2: também nos EUA o nível de consumo parece recobrar seu vigor.
Estatísticas das exportações turcas
Os números das exportações turcas do ano passado são positivos: o crescimento das vendas externas de rochas ornamentais foi de +6,63% e em volume +9,65% em comparação com o ano anterior. Em cifras: 1,675 bilhões de dólares ou 7,285 milhões de toneladas.
Com certeza foi menos espetacular que o boom do ano anterior (+26,37% em valor e +32,89% em volume). Contudo, o setor de rochas turco parece estar outra vez em um longo ciclo de crescimento.
O atual crescimento é especialmente digno de nota diante da completa saída de cena da Líbia (um comprador de médio porte) e neste ano sai de cena a Síria.
No mais, a lista de compradores permanece quase intocada. A China continua sendo como antes – e de longe – a melhor cliente, adquirindo sobretudo blocos brutos. Surpreende que a Índia tenha comprado nitidamente menos.
Aumentos significativos foram registrados nas vendas para França e Alemanha. Nesses casos tratou-se basicamente de travertino. Esse tipo de rocha era tradicionalmente o mais importante item de exportação turco nesse ramo e parece haver retomado o velho fôlego.
Também nos EUA cresceu o consumo de travertino, embora tenha sido fraca a demanda na Grã-Bretanha.
As melhores vendas tiveram como destino Rússia e Azerbaidjão, ambos com predileção pelo mármore.
Fonte: Stone Ideas.com
