quinta-feira, 14 de junho de 2012

Cetem enfoca sustentabilidade na mineração


Postado em 12 de junho de 2012 por editor
A sustentabilidade da mineração é o principal foco das atividades do Centro de Tecnologia  Mineral (Cetem/MCTI) na Rio+20, que inclui a inauguração, na sexta-feira (15), de hotsite da instituição e o lançamento  de duas publicações sobre tecnologia, planejamento e gestão ambiental (uma em português e outra em inglês).
No Armazém 3, organizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), o Cetem apresenta a Expo Brasil Sustentável, pela qual a instituição mostrará como resíduos gerados a partir da extração e do beneficiamento das rochas ornamentais podem ser empregados na pavimentação asfáltica, minimizando impactos ambientais. Mais adiante, a Estação Experimental Juliano Peres Barbosa apresenta estudos com cobertura seca para recomposição de áreas degradadas
No Armazém 4, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Cetem exibe a exposição Nosso Mundo Também É Mineral, que mostrará com o uso de gemas, rochas e minerais nacionais utilizados pela indústria influi sobre o dia a dia da população. O objetivo é reforçar no visitante a importância do uso racional de recursos não renováveis. Na oportunidade, serão distribuídos jogos, gibis e uma tabela periódica ilustrada atualizada que inclui as mais recentes aplicações dos elementos do grupo dos lantanídeos (terras-raras). Já o Parque dos Atletas receberá exposições governamentais e intergovernamentais.
Texto: Ascom do Cetem

terça-feira, 12 de junho de 2012

Empresa capixaba participa da reforma do Maracanã para Copa do Mundo


 Extraído do site do Jornal ESHoje
Máquinas utilizadas no setor de rochas ornamentais serviram para desmonte das arquibancadas e pilares de sustentação do estádio para o evento em 2014
Técnica muita utilizada em projetos nos Estados Unidos, Europa e Ásia, a tecnologia de corte de concreto com fio diamantado foi o pontapé para a participação da empresa capixaba Comercial Guidoni, de São Gabriel da Palha, nas obras de reforma do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para a Copa do Mundo de 2014.
Com 15 anos de atuação no mercado de rochas ornamentais, a empresa do Espírito Santo forneceu as máquinas de fio diamantado, que foram adaptadas para o setor da construção civil, visando a execução do desmonte das arquibancadas, cobertura e pilares de sustentação do tradicional estádio do Brasil.
“Cedemos para o cliente o know how necessário para a utilização dessa tecnologia. A forma de montagem dos cortes é muito diferente da que usamos nas frentes de extração de rochas ornamentais e o fio utilizado também é especialmente produzido para esse tipo de serviço”, explicou o diretor-comercial da empresa, Marcos Pinto, ao ressaltar que foram utilizadas quatro máquinas de 20 cv e uma de 50 cv.
Ele destacou que os equipamentos usados serão expostos na Cachoeiro Stone Fair 2012, tradicional feira do setor de rochas ornamentais, que reunirá cerca de 200 expositores, no final de agosto, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. “Iremos também apresentar outros equipamentos que originalmente eram utilizados no setor de construção civil e agora são aplicados no segmento de rochas”, destacou.
Ao fornecer o conhecimento e os equipamentos para a reforma do Maracanã, cuja inauguração está prevista para fevereiro de 2013, a Comercial Guidoni passou a atuar em outros projetos, como a duplicação do Contorno de Vitória, alargamento de avenidas em São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói e Bauru e o  desmanche de rochas para a construção de um shopping Center no Rio.
Na opinião do diretor, os setores de rochas ornamentais e construção civil utilizam de tecnologias semelhantes e, em um futuro próximo, a troca desses conhecimentos poderá resultar em melhoria na produtividade e, consequentemente, na diminuição de custos para as empresas atuantes nos dois segmentos.
“Senti muito orgulho em atuar nas obras de reforma do Maracanã. Assim que o estádio for reinaugurado, todo o setor de rochas ornamentais estará diretamente representado, pois partiu de nosso segmento a tecnologia utilizada nos trabalhos. Não teremos como ajudar a seleção a ganhar o título, mas certamente teremos participação destacada no sucesso do evento”, disse Marcos Pinto.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Estado reduz ICMS para o setor de rochas

Atualizado em 22/05/2012 - 23h29  -  A Gazeta  -  Rita Bridi  -  rbridi@redegazeta.com.br
As empresas do setor de rochas ornamentais que mais agregarem valor aos seus produtos terão menor carga tributária. Nas operações interestaduais, a alíquota do ICMS caiu de 12% para 3% para os produtos acabados. Nas vendas internas, para esses mesmos itens, a redução será de 17% para 9%.
O decreto que baixou as alíquotas e o Contrato de Competitividade foram assinados na tarde de ontem pelo governador Renato Casagrande. O acordo também foi celebrado pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais (Sindirochas), Emic Malacarne.
A contrapartida das empresas beneficiadas será a capacitação dos trabalhadores, a manutenção dos empregos e ampliação da industrialização das rochas ornamentais. "Com essa medida, a exemplo do que já fizemos com outros setores, estamos fortalecendo a atividade econômica do Estado", destacou Casagrande.
O benefício, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix Carvalho, é um estímulo para aumentar a competitividade das empresas no mercado interno e também em relação aos outros Estados. "O caminho encontrado foi o de taxar menos o que tem maior valor agregado".
Para o presidente do Sindirochas, o incentivo veio em boa hora porque o setor vem enfrentando concorrência internacional acirrada. "A expectativa é muito positiva e a medida nos dá melhores condições para enfrentar a concorrência", destacou Malacarne.
O objetivo maior, explicou o secretário estadual da Fazenda, Maurício Duque, é agregar valor à cadeia produtiva de rochas ornamentais.
Com a redução das alíquotas, o Estado não perderá receita porque o tributo será calculado sobre produtos com maior valor, garantiu Duque.
As novas alíquotas
Operações internas
12% - Nas saídas de chapas polidas, escovadas, jateadas, apicotadas e flameadas
10% - Nas saídas de pisos e revestimentos
9% - Nas saídas de bancadas, pias, mesas e demais produtos acabados
Operações interestaduais
7% - Saídas de chapa polida, escovadas, jateadas, apicotadas e flameadas
5% - Nas saídas de pisos e revestimentos
3% - Saídas de bancadas, pias, mesas e demais produtos acabados

Setor de rochas pede inclusão na MP que desonera a folha de pagamento

Atualizado em 22/05/2012 - 20h24  -  Rodrigo Lira - gazeta online
Representantes das indústrias de rochas ornamentais do Espírito Santo e de Minas Gerais foram até Brasília nesta terça-feira (22) para reivindicar a inclusão do ramo na lista dos setores que serão beneficiados com as desonerações da folha de pagamento anunciadas pelo Governo Federal no início de abril.
O setores agraciados com a eliminação da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento são : têxtil, confecções, calçados e couro, móveis, plástico, material elétrico, autopeças, ônibus, naval, aéreo, de bens de capital mecânica, hotelaria e, tecnologia de informação e comunicação, equipamentos para call center e design house (chips).
Segundo a superintendente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), Olívia Tirello,  o grupo se reuniu com os senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Zezé Perrela (PDT-MG) para que eles reforçassem a questão junto ao relator da medida provisória, o senador Romero Jucá (PMDB-RR). A MP 563 será votada na próxima quinta-feira no Senado.
"O setor de rochas não foi agraciado. Fomos a Brasília em busca de apoio para colocar uma emenda nessa medida provisória", disse Tirello.
O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo foi representado em Brasília pelo conselheiro do Centrorochas, o empresário José Antônio Guidoni.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ranking das maiores exportadoras capixabas MARÇO 2012

Dentre as 40 maiores empresas exportadoras capixabas de todos os segmentos, destacam-se 14 empresas exportadoras de rochas ornamentais.
Abaixo ranking no período JAN a MAR 2012. O numero de ordem indica a posição no ranking.
22 – GRANITO ZUCCHI LTDA
24 – CONSENTINO LATINA LTDA
25 – MINERAÇÃO GUIDONI LTDA
28 – MARBRASA MARMORES E GRANITOS DO BRASIL LTDA
29 – VITORIA STONE LTDA
30 – THORGRAN GRANITOS LTDA
31 – BRASIGRAN BRASILEIRA DE GRANITOS LTDA
32 – DECOLORES MARMORES E GRANITOS DO BRASIL LTDA
33 – GUIDONI EXPORTAÇÃO LTDA
34 – BRASIL EXPORTAÇÃO DE MARMORES E GRANITOS LTDA
35 – ANTOLINI DO BRASIL PEDRAS NATURAIS LTDA
36 – MAG BAN MARMORES E GRANITOS AGUIDABAN LTDA
39 – THOR GRANITOS E MARMORES LTDA
40 – FORTUNA GRANITOS DO BRASIL LTDA – ME
Fonte: Centrorochas

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mármore agora é de Cachoeiro

Extraído do site Gazeta Online
Atualizado em 16/04/2012 - 10h33

foto: Divulgação

Pedras beneficiadas em Cachoeiro receberam Indicação Geográfica do INPI

O mármore produzido em Cachoeiro de Itapemirim ganhou um raro status que comprova sua referência mundial e ganhou Indicação Geográfica (IG) do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Com isso, as pedras do Sul do Estado recebem reputação e qualidade conferidas apenas às extraídas e beneficiadas na região capixaba – assim como acontece com o vinho produzido em Champagne, o presunto de Parma e o Vinho do Porto.

Essa foi a segunda IG concedida aos produtos originários do Espírito Santo. Em novembro do ano passado, as panelas de barro fabricadas pelas paneleiras de Goiabeiras, na Capital, também conseguiram esse reconhecimento junto à entidade nacional.

A Indicação Geográfica é um recurso do marketing e de identificação da qualidade do produto originário de uma determinada região. Entre os seus efeitos positivos, está agregar uma série de benefícios aos produtores, à região e à economia, gerando reconhecimento internacional, proteção da imagem dos produtos e, ainda, valorizando a área produtora.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim, Ricardo Coelho, comemora o reconhecimento e acredita que trará uma série de benefícios.

"Com um parque industrial desenvolvido e maduro, o mármore produzido em Cachoeiro atingiu um grau de qualidade e beleza comparável aos melhores encontrados no mundo. O reconhecimento vem coroar o esforço de anos de trabalho e de cumprimento das exigências do mercado internacional", disse.

Para o INPI, o reconhecimento dos mármores de Cachoeiro de Itapemirim e válido por ser o local conhecido nacionalmente e internacionalmente como centro de extração e beneficiamento da pedra, sendo o parque industrial pioneiro no Brasil.

Padrões

A Indicação Geográfica delimita a área de produção, restringindo seu uso aos produtores da região e onde, mantendo os padrões locais, impede que outras pessoas usem o nome da região com produtos de baixa qualidade. Sem prazo de validade, a busca pela certificação cresce a cada ano. Atualmente, o Brasil conta 19 IGs, enquanto que a Comunidade Europeia possui 4.900 certificações.

Stone Fair é a vitrine para o mercado consumidor

Considerada uma das principais feiras do setor de rochas ornamentais do mercado interno, a Cachoeiro Stone Fair, realizada em Cachoeiro de Itapemirim, retrata o crescimento do segmento no município capixaba e no Brasil. Segundo a diretora da Milanez & Milaneze, Cecília Milanez, a primeira feira em Cachoeiro, realizada em 1989, contou com a participação de 32 expositores. Hoje, com o status de pioneira na América Latina, o evento reúne 220 participantes de diversos Estados.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Porto de Presidente Kennedy pode atrair mais montadoras

Extraído do site Gazeta Online

Atualizado em 09/04/2012 - 23h44 - A Gazeta - Abdo Filho - afilho@redegazeta.com.br

Mineradora, siderúrgica, montadora, estaleiro, tudo reunido num só lugar. Essa é a proposta do Porto Central, porto-indústria que será construído numa área de 25 milhões de metros quadrados em Presidente Kennedy, extremo Sul do Espírito Santo. A inauguração é prevista para 2015. Além de dar um desafogo no principal gargalo logístico do Estado, os terminais portuários, o empreendimento atrairá uma série de grandes investimentos.

Carregando a grife do Porto de Roterdã, os holandeses serão responsáveis pela operação do porto e estudam a possibilidade de entrarem na sociedade, a expectativa é de que o interesse no projeto seja grande. "Eles dão ao mercado a certeza de uma boa administração. Além disso, estamos geograficamente muito bem localizados: de frente para o pré-sal, perto dos grandes centros produtores do Brasil, com uma hinterlândia que responde por 64% do PIB brasileiro", assinala José Maria de Novaes, diretor do Porto Central.

O executivo não disse o quanto espera atrair em investimentos, mas se tomarmos por base o Superporto do Açu, de Eike Batista, que está sendo construído em São João da Barra, que prevê a atração de US$ 40 bilhões e a geração de 50 mil empregos, dá para ter uma noção do que vem por aí.

As parcerias com os futuros clientes, que alugarão os espaços na retroárea, começarão a ser discutidas com mais profundidade a partir de agora, com o memorando de intenções, assinado ontem no Palácio Anchieta, e com a confirmação de Roterdã no negócio, mas alguns clientes parecem já estar bem próximos.

A Ferrous tem uma área ao lado do Central, por isso, é grande a possibilidade de que a mineradora desista de construir o seu próprio terminal e use as instalações ao lado para escoar o minério que vem de Minas Gerais e no futuro, quem sabe, construa uma siderúrgica na retroárea do Central.

Os investidores também aguardam para fechar negócio com um estaleiro. "A Petrobras já disse algumas vezes que carece de um estaleiro de inspeção e reparo no Espírito Santo. Reservamos um espaço justamente para isso, aguardamos apenas a chegada do parceiro para negociarmos", destacou Novaes.

Rodovia com ligação à 101 será duplicada

Com anúncio do Porto Central feito, começa agora a luta pela infraestrutura que dará acesso ao empreendimento. Ontem mesmo, o governador Renato Casagrande garantiu que a rodovia ES 297, que liga Presidente Kennedy à BR 101, será duplicada e terá sua capacidade de carga aumentada.

"As obras da rodovia vão andar junto com as obras do porto. Já temos inclusive projeto".

O acesso ferroviário vai depender de articulação política. Os investidores identificaram três acessos potenciais: Litorânea Sul (Vitória a Anchieta), Valec EF 354 (do Norte fluminense e irá até o Peru) e a Ferrovia Centro-Atlântica (Vitória ao Rio).

"Vamos estar em contato permanente com o governo federal e ANTT (Agência Nacional dos Trasportes) para que seja construído o ramal ligando o Porto Central ao sistema ferroviário brasileiro", disse o governador.

Hoje, em São Paulo, Renato Casagrande reúne-se com representantes do governo holandês, dono de 30% do Porto de Roterdã, os outros 70% pertencem ao município de Roterdã.

terça-feira, 20 de março de 2012

Mercados: Bom pra quem é comprador

Extraído do site do CENTROROCHAS

(Março 2012) Neste ano o bom é ser comprador. Na Feira Marmomacc de Verona as empresas italianas de rochas já declararam que querem exportar mais e a federação espanhola do setor também se manifestou nesse sentido. O motivo disso é a pouca demanda de seus mercados domésticos.

E agora a Turquia também precisa exportar mais do que vinha fazendo. Seu crescimento econômico sensacional, de mais de +7%, deve recuar fortemente neste ano, para algo entre +4%, conforme afirma o ministro da economia local, ou +2%, como avalia no Fundo Monetário Internacional. A demanda interna, que até aqui vinha alta, vai ter que ser direcionada para a exportação.

E, por fim, o gigante do hemisfério sul, Brasil, mostra os músculos: a federação nacional Abirochas dispõe de R$ 4,1 milhões (equivalentes a 1,79 milhões de Euros ou 2,376 milhões de dólares) para promover nos próximos 12 meses as rochas domésticas. Essa informação foi veiculada durante a Feira de Vitória.

Ao mesmo tempo, abrem-se novos mercados: na África alguns países desenvolvem-se promissoramente, a Indonésia cresce apesar de poucos holofotes, a antiga União Soviética apresenta crescimento e (quase) toda a América Latina mostra-se cheia de energia.

Observação 1: para empresas europeias, a Índia poderia tornar-se particularmente interessante, pois com ela a União Europeia trabalha no momento em um acordo de livre comércio.

Observação 2: também nos EUA o nível de consumo parece recobrar seu vigor.

Estatísticas das exportações turcas

Os números das exportações turcas do ano passado são positivos: o crescimento das vendas externas de rochas ornamentais foi de +6,63% e em volume +9,65% em comparação com o ano anterior. Em cifras: 1,675 bilhões de dólares ou 7,285 milhões de toneladas.

Com certeza foi menos espetacular que o boom do ano anterior (+26,37% em valor e +32,89% em volume). Contudo, o setor de rochas turco parece estar outra vez em um longo ciclo de crescimento.

O atual crescimento é especialmente digno de nota diante da completa saída de cena da Líbia (um comprador de médio porte) e neste ano sai de cena a Síria.

No mais, a lista de compradores permanece quase intocada. A China continua sendo como antes – e de longe – a melhor cliente, adquirindo sobretudo blocos brutos. Surpreende que a Índia tenha comprado nitidamente menos.

Aumentos significativos foram registrados nas vendas para França e Alemanha. Nesses casos tratou-se basicamente de travertino. Esse tipo de rocha era tradicionalmente o mais importante item de exportação turco nesse ramo e parece haver retomado o velho fôlego.

Também nos EUA cresceu o consumo de travertino, embora tenha sido fraca a demanda na Grã-Bretanha.

As melhores vendas tiveram como destino Rússia e Azerbaidjão, ambos com predileção pelo mármore.

Fonte: Stone Ideas.com