quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Como limpar e evitar manchas em mármores e granitos

Extraído do site Bondenews

11/08/2011 -- 12h50

Mármore, granito e ardósia fazem parte da categoria de rochas naturais 'blocadas', ou seja, são retiradas em bloco de seu ambiente e, então, beneficiadas, possibilitam o uso em ornamentos ou revestimentos.

Quando utilizados em residências, estas matérias-primas ficam sujeitas a todo tipo de substância, o que acaba comprometendo sua vida útil e estética. Manchas e corrosão podem se instalar e a manutenção deve estar "na manga" para reverter o processo de desgaste. Confira abaixo dicas de como fazer a manutenção dessas superfícies:

Ardósia

A ardósia é uma rocha ornamental que contém argila em sua formação. Ela é altamente resistente, difícil de manchar e de reter sujeira. Pode ser usada em qualquer ambiente (interno ou externo) ou ainda em fachadas, paredes, balcões e escadas. Luciano Lanza, engenheiro da Micapel Slate, empresa fabricante e exportadora de ardósia, a rocha apresenta superfície natural com características antiderrapantes que não se desintegram ao longo da vida útil do produto.

No Brasil é mais comum o uso desse revestimento polido ou escovado (que proporciona o alisamento da face preservando a rusticidade da pedra), mas em outros países o formato natural também é muito utilizado.

Cuidados: segundo a Micapel Slate, não se deve aplicar qualquer tipo de cera na superfície da ardósia, pois além provocar o acúmulo de sujeira, a cera reduz a aderência, o que pode tornar a pedra escorregadia. A mesma recomendação é fornecida pela Associação Brasileira de Rochas Ornamentais. Além disso, é preciso aplicar um produto selador de boa qualidade.

Limpeza no dia a dia: a limpeza com água e sabão neutro é suficiente para conservar o piso de ardósia. Usar uma solução de água com vinagre vai ajudar a dar brilho. As peças de tonalidade verde e vinho podem, com o tempo, ficar amareladas. Para resolver isso, você pode usar uma solução de 50% de água e 50% de ácido clorídrico.

Como tirar manchas: como a ardósia praticamente não absorve água, é pouco provável que apareçam manchas na superfície de pisos desse material, mesmo quando exposto a líquidos cítricos, vinho e vinagre. Mas, caso ocorra, basta limpar com um produto de limpeza de boa qualidade e enxaguar com água limpa.

Mármore e granito

O mármore é um material muito poroso e com alta capacidade de absorção, por isso seu uso é mais indicado em ambientes internos e com tráfego menos intenso. Ao usá-lo na cozinha, por exemplo, a probabilidade de danos é alta, pois os maiores inimigos deste revestimento são os óleos e gorduras, além disso, líquidos ácidos como sucos de limão e vinagre podem corroer a superfície do mármore.

O granito é mais resistente e menos poroso do que o mármore, mas também está sujeito aos mesmos tipos de manchas e indicações de limpeza. Por ser mais duro, é indicado para revestir pisos de ambientes externos e com grande circulação de pessoas.

Cuidados: de acordo com Paulo Gaburo, coordenador de vendas da Marbrasa, o piso de mármore ou granito pode manchar facilmente ao entrar em contato com café, vinho, gorduras, latas, pregos, grampos de cabelo e madeira molhados, por exemplo. Até o uso de água em abundância pode alterar a coloração desse piso. Não utilize água sanitária, solventes, sabão em pó, querosene, sapólio, ácido muriático ou qualquer outro produto corrosivo.

Limpeza no dia a dia: a limpeza diária dos pisos de mármore e granito deve ser feita com um esfregão ou pano umedecido em uma solução de água e detergente ou sabão neutro ou sabão de coco, de acordo com as indicações da Marbrasa, fabricante de rochas de revestimento. Após esse procedimento, enxágue com um pano molhado com água e torcido e termine secando com um pano macio.

Também é indicado varrer com vassoura macia e aspirar com frequência, pois o pó se fixa facilmente em suas superfícies porosas somente com a pressão das pessoas caminhando sobre o piso. Outra dica é encerar o piso após limpo e seco com cera líquida incolor. Use um pano macio para isso e, depois, uma flanela para dar brilho.

Como tirar manchas: é muito difícil remover manchas, o mais indicado é procurar os fabricantes para entender melhor sobre as características do mármore ou granito que você tem casa, pois eles podem ficar mais ou menos porosos de acordo com o clima da região onde estiverem instalados.

Caso as manchas tenham atingido a profundidade de um milímetro, é possível lixar levemente a superfície para removê-la, mas no geral, os líquidos derramados acabam ultrapassando toda a espessura, principalmente do mármore. No caso de fluidos derramados, o indicado é limpar com papel absorvente imediatamente.


http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-32--19-20110811&tit=como+limpar+e+evitar+manchas+em+marmores+e+granitos

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vila Pavão e Águia Branca: A riqueza do granito e do café no Noroeste do Estado

Extraído do site Folha Vitória

Publicado às 23:27 | Postado por Folha Vitória

Uma região que vive da riqueza do granito e da produção rural e familiar do café e das hortas. Os municípios de Vila Pavão e Águia Branca se destacam na região Noroeste do Estado.

Em Vila Pavão, a palha do café colhido vira adubo para o grão que vai nascer. O conilon do tipo Vitória, com uma genética diferente, melhorou a vida do produtor. “Não mudou 100%, mudou 1000%. Quando tinha o outro café, colhíamos 17 sacas por hectare, agora são 130”, comentou o cafeicultor Adenilson Ferreira dos Santos.

Em uma propriedade da região, por exemplo, esse tipo de café já está plantado há três anos. Em outra área, a lavoura antiga de café foi retirada para dar espaço ao novo conilon Vitória.

“O Incaper lançou o café Vitória visando mais lucro. A bebida dele é bem melhor do que o café comum porque tem alguns clones no meio. A bebida dele já dá até o café solúvel. Já foi provado que o café Vitória é um dos melhores para beber”, explicou ainda o cafeicultor.

Em Vila Pavão, o café é o principal produto agrícola. A produção anual é de 14 mil toneladas. Também se destaca a pecuária leiteira e, apesar de pequeno, o município é o berço do granito. São mais de 40 mineradoras instaladas na cidade.

A poucos quilômetros da cidade está o município de Águia Branca, com 9,5 mil habitantes. Aproximadamente 75 % da população vive na zona rural e é ela a responsável pela base da economia.

A cidade é referência no programa nacional de crédito fundiário, que oferece condições para que os trabalhadores rurais possam comprar um pedaço de terra por meio de financiamento. O café é o carro chefe, mas é da horta cheia de variedades que saem os recursos que mantém as despesas pagas e impulsionam os investimentos. Tudo o que é produzido, tem compra garantida por meio de programas de merenda escolar.

“É esse o nosso objetivo: fixar o homem no campo, mas com qualidade de vida. É o que nos podemos ver aqui hoje. Temos o café, a pecuária, a fruticultura e a horticultura”, afirmou o coordenador do programa de aquisição de alimentos, Carlos Neri.

Atualmente, cerca de 250 famílias tem propriedades adquiridas com recursos do programa de crédito. Mas não basta apenas ser dono, tem que manter a terra produtiva. “Primeiro é ter coragem de trabalhar e depois é saber que você está trabalhando e tem alguém consumindo o que vai vender”, finalizou o produtor rural Adevilson Nascimento.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Nova Venécia: 6º maior gerador de empregos do Espírito Santo no primeiro semestre

Extraído do site Folha Vitória

Publicado às 23:18 | Postado por Folha Vitória

Nas terras de Nova Venécia, o produtor colhe o café e cuida do gado. O 6º maior gerador de empregos do Espírito Santo no primeiro semestre também se destaca na extração de granito.

Mas são os animais que abastecem a economia de Nova Venécia. O rebanho leiteiro é de cerca de 13 mil cabeças e a produção de 13 milhões de litros de leite por ano. “Hoje nós temos aproximadamente 1,4 mil cooperados ativos entregando em media 150 mil litros de leite por dia”, destacou José Carnieli.

Apoiados em baquinhos, os vaqueiros trabalham até quatro horas na ordenha de quase 200 vacas. Alguns preferem trabalhar de um jeito diferente. “E nunca usei banco não. A profissão que mais adoro é ser vaqueiro”, comentou o vaqueiro Braz Lavanhole.

Máquinas não tiram o sustento desse povo. Ao contrário disso, geram mais de 400 empregos diretos. Na produção, o leite passa por poucos tratamentos para não perder o sabor, mas recebe um toque especial. “O sal é tempero da vida. É o que faz os ajustes. O tempero do queijo termina com o sal e o período de maturação”, disse o consultor técnico Américo Barbosa.

Do lapidar da economia é revelada a grande riqueza da região. São centenas de empresas de beneficiamento e o produto é vendido para o mercado interno e exportado para a América do Norte e a Europa. “A máquina não trabalha sozinha. Ela faz algumas funções sozinha, mas o funcionário tem que supervisionar”, afirmou o empresário Luciano Louziana.

O município de Nova Venécia é o quinto maior produtor de café do Espírito Santo, com 24 mil toneladas. A maior parte da safra de 2011 foi colhida, mas alguns produtores trabalham com um tipo tardio de conilon. “A vantagem é que sai do período critico de falta de mão de obra. Enquanto todo mundo está colhendo em maio e junho, com o tardio em agosto fica mais fácil para arrumar mão de obra”, argumentou o cafeicultor João Batista.

Hoje o uso de tecnologia é grande pelos produtores de Nova Venécia”, finalizou Wellington Marre, do Incaper.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Fapes apoia pesquisa que estuda o uso de resíduos de rochas ornamentais como nutrientes na agricultura

Extraído do site do Governo do Estado do ES

08/08/2011 12:45 | Fapes

Pesquisa apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), pretende utilizar os resíduos gerados pela indústria de rochas ornamentais, hoje um problema ambiental, como fonte de nutrientes para a agricultura. A pesquisa é coordenada pelo professor Felipe Vaz Andrade, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

O interesse, segundo Felipe, é desenvolver ações que resultem em um menor impacto ambiental aos ecossistemas e uma maior sustentabilidade dos agrossistemas. “Estudos que contribuam para viabilizar o aproveitamento de resíduos que acarretam preocupação ambiental são de grande importância, sendo escassos os trabalhos na literatura sobre a utilização de resíduos de rochas ornamentais.”

A equipe busca alternativas tecnológicas viáveis para a disposição de resíduos industriais, e as atividades agrícolas podem apresentar reais possibilidades de reciclagem e integração desses subprodutos produzidos pelo setor industrial, desde que os mesmos apresentem características que corrijam a acidez do solo ou contribuam para adubação dos solos e, não possuam potencial contaminante para o solo ou recursos hídricos. A adição de resíduos de rochas pode melhorar as condições de fertilidade dos solos, sem afetar o equilíbrio do meio ambiente.

Os recursos disponibilizados pela Fapes foram empregados em visitas técnicas nas empresas, compra de equipamentos para análises, na aquisição de materiais para utilização nos laboratórios e permitiram o crescimento do grupo de pesquisa.

“O apoio da Fapes permitiu que a equipe de pesquisa na área de solos da UFES pudesse interagir com as empresas do setor de rochas ornamentais. O apoio e incentivo à pesquisa foi tão importante que foi criada a linha de pesquisa “Resíduo industriais na agricultura” dentro do Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal da UFES”, relata Felipe.

Informações à Imprensa:
Assessora de Comunicação/ Fapes
Ana Luiza Freitas
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