segunda-feira, 18 de julho de 2011

Bancos compensarão cheques em até dois dias

Extraído do site do Jornal ESHoje
18 de Julho de 2011 - Por Redação Multimídia (redacao@eshoje.com.br)

A partir desta terça-feira (19) os cheques passarão a ser compensados em até dois dias. Os últimos 60 dias foi o prazo dado para que os bancos se adaptassem Às mudanças. Atualmente, dependendo da localidade, a compensação pode demorar até 20 dias úteis. A nova regra foi informada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aos bancos desde maio. Cheques de até R$ 299,99 serão compensados em até dois dias; para valores acima de R$ 300, a compensação irá demorar apenas um dia. A mudança ocorre devido à implantação da compensação digital, que irá substituir o procedimento físico. Com a compensação digital, os cheques não serão mais transportados entre os bancos. Hoje, o banco que recebeu um cheque envia o documento para a câmara de compensação do Banco do Brasil. O BB, por sua vez, faz o encaminhamento dos cheques às instituições financeiras de origem do documento para averiguação de saldo em conta corrente e conferência de assinatura, data, preenchimento de valor etc. Somente após esse procedimento é que a compensação é feita - o que pode demorar quase um mês. No novo processo, o banco irá capturar as informações do cheque por meio de código de barras e imagem. Essas informações serão enviadas para o BB, em um único arquivo, que irá processá-lo e e enviá-lo ao banco de origem. O cheque em papel ficará no primeiro banco, sem a necessidade de haver o transporte. De acordo com a Febraban, o procedimento é mais seguro porque reduz a possibilidade de clonagem, extravio, perdas e roubo dos cheques. "Esperamos uma forte redução na clonagem e falsificação nos cheques que proporcionaram, em 2010, um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões para os bancos", afirmou em maio o diretor adjunto de Serviços da entidade, Walter Tadeu de Faria. O procedimento irá eliminar cerca de mil roteiros terrestres e 50 aéreos, usados hoje para transportar os documentos, gerando economia de R$ 100 milhões por ano, segundo Dario Antonio Ferreira Neto, do Comitê de Transporte Compartilhado de Malote da Febraban. A entidade não sabe qual foi o custo total do sistema, já que cada banco escolheu seu fornecedor e a forma de implementá-lo.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O maior ativo das empresas

Extraído do site Administradores.com.br
13 de julho de 2011, às 09h35min - Por WELLINGTON BALBO

Todos sabemos que uma empresa é composta pelo tripé: acionistas ou dono, clientes e funcionários. Se faltar algum dos elementos desse tripé a empresa não existirá. No entanto, algumas empresas têm uma visão míope dessa realidade, pois valorizam apenas acionistas e clientes esquecendo-se dos funcionários. Em relação a outra parte do tripé, ou seja, os funcionários, infelizmente é utilizada a política do troca troca. São empresas onde a rotatividade de pessoal é grande, e praticamente não há valorização do ser humano.
Contudo, podemos afirmar que são organizações que terão de repensar sua forma de atuar no mercado. Ou mudam sua política ou estarão fadadas à extinção.
O grande Peter Drucker que utilizava os potentes binóculos da visão arejada e ousada, e, por isso, enxergava anos luz à frente da maioria de nossos empresários, afirmava há mais de trinta anos que, o maior ativo de uma empresa é o seu pessoal.
Drucker tinha razão. Quando a empresa valoriza o indivíduo proporcionando um ambiente saudável, distante da rotatividade que amedronta e gera incerteza, a produtividade é maior e a qualidade dos produtos e serviços melhor. Maior produtividade e melhor qualidade dos produtos e serviços satisfazem os clientes.
Clientes satisfeitos são lucros garantidos aos acionistas. Por isso não é demais afirmar que a parte mais importante do tripé acionistas, clientes e funcionários, é sem sombra de dúvidas os funcionários que compõem a organização. Preste atenção, caro leitor, geralmente em empresas, lojas e indústrias que você é mal atendido, pode ter certeza de que lá trabalham funcionários insatisfeitos, descontentes com o ambiente e a política da empresa. Não são valorizados, são tratados como mais um, portanto, não se empenham em atender bem o cliente. E se você foi mal atendido, provavelmente falará a seus amigos e deixará de adquirir produtos dessa loja ou indústria.
A MTW Corp., empresa de software dos Estados Unidos diminuiu significativamente a rotatividade de seu pessoal, passou a valorizar as pessoas que trabalhavam na organização, primou por um ambiente saudável e o resultado foi excelente. Em cinco anos seu faturamento anual pulou de 7 milhões de dólares para 40 milhões de dólares.
Em seu livro "Liderança Saudável" nos conta o consultor de empresas e escritor Alkindar de Oliveira que a empresa Souwthwest Airlines, que está entre as oito maiores companhias aéreas dos Estados Unidos, vem se consolidando no mercado como uma das empresas mais lucrativas de sua área. Seus vôos são pontuais, - bem diferente do que ocorre no Brasil - , o manuseio com as bagagens é perfeito e as reclamações praticamente inexistem. Os clientes estão satisfeitos, os acionistas também. È que na Souwthwest os clientes e acionistas vêm em segundo lugar. Em primeiro estão as pessoas que trabalham na companhia.
São apenas dois exemplos de como a valorização do indivíduo agrega valores às empresas. São duas gotas em um imenso oceano de modificações, de melhorias e de valorização da criatura humana. Sinal de que as coisas estão mudando, e para melhor.
Por isso, forçoso admitir que as famosas frases: "O cliente tem sempre razão" e "O cliente em primeiro lugar", são frases de impacto, entretanto, devem servir apenas para marketing. Se a empresa quer de fato ver seu cliente satisfeito e seu acionista obtendo lucros, deve pensar que em primeiro lugar vem mesmo o cliente, mas o cliente interno, ou seja, os funcionários da organização, pois como afirma o guru dos gurus Peter Drucker, o maior ativo das empresas é o seu pessoal.

domingo, 10 de julho de 2011

Convenção coletiva de trabalho

Extraído do site do SINDIROCHAS

Convenção coletiva de trabalho data base 2011 a 2012 que entre si celebram, de um lado o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Mármore, Granito e Calcário do Estado do Espírito Santo, e do outro lado o Sindirochas Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais.. (Veja na integra)
http://www.sindirochas.com.br/arquivos/Minuta-CCT%202011-2012.pdf

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cachoeiro Stone Fair: novos negócios para o Brasil

Extraído do site do Jornal ESHoje
A feira, que está em sua 32ª edição, acontecerá entre os dias 23 a 26 de agosto de 2011


Com a presença de mais de 220 expositores, a Cachoeiro Stone Fair 2011 se firma no calendário nacional e consolida a Região Sul do Espírito Santo como o principal polo de beneficiamento de rochas ornamentais do Brasil. A feira, em sua 32ª edição, promete reunir as principais empresas da região, que apresentarão as últimas novidades em rochas ornamentais, insumos e maquinários de última geração.
A diversidade dos expositores combinada à visitação especializada e ao alto poder de decisão resume a receita do sucesso da Cachoeiro Stone Fair, realizada desde 1989, e que neste ano terá uma área total de 32 mil metros quadrados, no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas) e do Centro Tecnológico do Mármore e do Granito (Cetemag), Emic Malacarne, as expectativas de bons negócios são positivas. "O evento é importante para o desenvolvimento do setor de rochas no Brasil. Sem esquecer os negócios no mercado externo, este ano percebe-se um aquecimento no mercado interno e, portanto, isso deverá refletir em bons negócios na feira".
Com um número recorde de visitantes a cada ano, a Cachoeiro Stone Fair atrai muitos marmoristas e distribuidores de pedras, além daqueles interessados nos denominados bens de capital, como as máquinas pesadas, os teares e as politrizes de última geração. A previsão de público é de 25 mil pessoas, que circularão pelo parque de exposições durante quatro dias de evento.
Cachoeiro de Itapemirim é considerado um dos principais polos de distribuição de chapas do Brasil por conta do grande número de serrarias (pequenas e médias) implantadas na região. A Cachoeiro Stone Fair se torna o ponto alto para o setor de rochas ornamentais, fazendo com que a cidade seja denominada a polarizadora do desenvolvimento da Região Sul do Espírito Santo.
"A nossa expectativa para a feira é muito positiva. É uma importante oportunidade para que as empresas do nosso município possam expor os produtos e fazer contatos profissionais e bons negócios. A feira movimenta o mercado do nosso principal arranjo econômico e isso traz reflexos para a economia como um todo. A prefeitura dá todo apoio à organização da feira em termos de logística, infraestrutura e o espaço para realização do evento", explicou o prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione.
"A procura por espaços por novas empresas demonstra a importância da Cachoeiro Stone Fair no calendário nacional. Acompanhando o ritmo do crescimento do setor, as empresas aproveitam a oportunidade para incrementar os negócios, visto que a feira atrai visitantes especializados e com alto poder de decisão, fortalecendo o setor, o mercado e até mesmo desenvolvendo a cidade", ressaltou Cecília Milanez, da Milanez & Milaneze, empresa organizadora do evento.
Programação
A Cachoeiro Stone Fair 2011 contará com uma intensa programação de palestras e oficinas técnicas, que vão desde o reaproveitamento de resíduos até um workshop sobre Propriedade Industrial no setor de Rochas Ornamentais.
Além disso, a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia irão lançar o Museu da Ciência e Tecnologia e o primeiro Centro Vocacional Tecnológico (CVT) durante a feira. Serão ofertados cursos profissionalizantes na área mineral, além de serviços especializados para as empresas do setor de rochas ornamentais, biblioteca multimídia e sala de videoconferência.
Cachoeiro de Itapemirim
O município de Cachoeiro de Itapemirim é conhecido como a "capital do mármore" e destaca-se também pelo seu importante parque industrial de beneficiamento de mármore e granito, que junto com outros 14 municípios da região Sul do Espírito Santo compõe o mais importante Arranjo Produtivo Local (APL) de rochas ornamentais do Brasil.
A atividade de processamento de rochas ornamentais consiste em um setor dinâmico com grande expansão de mercado, com mais de 800 empresas no APL, das quais 80% são dedicadas ao beneficiamento do mármore e granito. O setor agrega ainda atividades para a indústria de insumos, máquinas, pesquisa, desenvolvimento, qualificação profissional, logística e tecnologia da informação, entre outras.
Dados apontam que em Cachoeiro mais de 30% dos empregos formais estão relacionados diretamente com o setor de mármore e granito, sendo aproximadamente 3,5% na indústria extrativa e 27% na indústria de transformação, basicamente beneficiamento e acabamento das rochas.
A feira, que é realizada desde 1989, acontecerá entre os dias 23 e 26 de agosto, no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, em Cachoeiro de Itapemirim, promovida pelo Sindirochas, pelo Cetemag e pela Milanez & Milaneze.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Novas expositores na Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Revista Inforochas

Em sua 32ª edição, o evento atrai visitantes de vários estados brasileiros e empresas europeias

Empresas estrangeiras e de diversos estados do País já confirmaram participação na 32ª edição da Cachoeiro Stone Fair, que acontece entre os dias 23 e 26 de agosto no município do Sul do Estado. Mais de 200 empresas já se inscreveram.

No Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, em Cachoeiro de Itapemirim, passarão representantes de organizações tradicionalmente presentes de outras estreantes, como da portuguesa Airemármores, de mármores e calcários; da italiana Dellas, de insumos; da Brickekt Comércio de Ferragens e Bazar, de fixação de pedras; da Metalix Importação e Exportação e a SarziComex, que atuam na área do comércio exterior.

Corporações de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Espírito Santo, estão confirmadas na edição 2011, com destaque para expositores que trabalham com pedras, insumos e maquinários de última geração.

O momento favorável do mercado brasileiro, que está aquecido, atraiu o empresário Licinio Cordeiro, da Airemármores, para o evento. “O País está em franco crescimento e os empresários estão mostrando interesse nos nossos calcários e mármores. Acredito na expansão por conta dos jogos Olímpicos e a Copa do Mundo”, disse Cordeiro.

Cachoeiro é considerado um importante polo de distribuição de chapas do Brasil por conta do grande número de serrarias (pequenas e médias) implantadas na região. A Cachoeiro Stone Fair se torna o ponto alto para o setor de rochas ornamentais, que representa 70% do PIB do município.

Serviço

Cachoeiro Stone Fair 2011

Data: 23 a 26 de agosto de 2011

Local: Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, em Cachoeiro de Itapemirim

Funcionamento: A Feira vai funcionar de 13 às 20 horas (acesso até as 19 horas) e para participar é necessário fazer cadastro prévio no site www.cachoeirostonefair.com.br.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cachoeiro vai ganhar museu e centro tecnológico de rochas ornamentais

Extraído do site Folha Vitória
Atualizado em 20/06/2011 às 17h10
Foto: Divulgação



Berço da industrialização do setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, a cidade de Cachoeiro de Itapemirim irá ganhar a partir de agosto um Centro Vocacional Tecnológico e um Museu da Ciência e Tecnologia, que irão oferecer cursos gratuitos na área mineral e retratar a história do segmento no Estado.
O lançamento será feito durante a Cachoeiro Stone Fair 2011, importante feira nacional do setor de rochas ornamentais, que será realizada entre os dias 23 e 26 de agosto, no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa. O projeto foi uma parceria entre a prefeitura municipal e o Ministério da Ciência e Tecnologia, orçado em R$ 1 milhão.
Segundo explicou o prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, o Centro Vocacional Tecnológico irá ofertar inicialmente três cursos focados no setor de rochas ornamentais: empreendedorismo, beneficiamento e artesanato. A capacidade será de 20 a 30 alunos por curso e as aulas serão proferidas por professores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), local onde a unidade irá funcionar.
Além disso, o Ifes irá abrigar dois laboratórios para análise de rochas e emissão de laudos técnicos de produtos das empresas, além de um espaço para oficinas e cursos de artesanato com mármore e rejeitos da produção. "Alguns dos recursos tecnológicos são únicos no Espírito Santo", destacou o prefeito.
Museu da Ciência e Tecnologia
A parceria entre a prefeitura e o Ministério irá implantar ainda o Museu da Ciência e Tecnologia, que funcionará em um prédio no bairro Coronel Borges, que atualmente está em reforma. O museu terá uma sala de videoconferência, onde serão realizados cursos à distância e palestras, e uma biblioteca multimídia, com computadores, livros e periódicos para consultas e estudos. As atividades serão gratuitas e abertas à população.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, destacou que por Cachoeiro de Itapemirim ser uma cidade com forte relação econômica e social com o setor de rochas ornamentais, o museu poderá ainda retratar um pouco da história do segmento no Espírito Santo, a partir de fotos e painéis.
A Cachoeiro Stone Fair, que é realizada desde 1989, reunirá mais de 200 expositores, e é promovida pelo Sindicato da Indústria de Rochas, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), pelo Centro Tecnológico do Mármore e do Granito (Cetemag) e pela Milanez & Milaneze.

Giro gastronômico durante a Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Publicada em 19/06/2011 às 13:46

Os estabelecimentos vão batizar seus pratos com nomes de rochas ornamentais
Bares e restaurantes de Cachoeiro de Itapemirim vão participar de um giro gastronômico durante a feira internacional do mármore e granito, a Cachoeiro Stone Fair 2011, que será realizada entre os dias 23 e 26 de agosto. A ideia é que, nesse período, os estabelecimentos batizem seus pratos com os nomes dados às variações e tipos de rochas ornamentais produzidos no município. O circuito será coordenado pela prefeitura, por meio da subsecretaria de Turismo.
Na próxima terça-feira (21), os donos de restaurantes da cidade participam de uma reunião para organização do giro. O encontro será a partir das 8h, no auditório da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, que fica no prédio da Câmara Municipal, no centro da cidade.
“Todos os donos de bares e restaurantes que quiserem fazer parte do circuito gastronômico podem participar dessa reunião. Durante a Cachoeiro Stone Fair, a cidade recebe muitos visitantes, empresários do setor de rochas do Brasil e do exterior, e é importante que nossa cadeia de restaurantes esteja preparada para atraí-los e agradá-los”, explica a subsecretária de turismo da prefeitura, Joana Fabre. Os interessados em participar da reunião devem entrar em contato com a subsecretaria de Turismo pelo telefone 3155-5110.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Lubrificação – Engrenagens I

No que se refere à lubrificação e à formação e manutenção de películas lubrificantes espessas, as engrenagens podem se dividir em duas classes distintas:
• Cilíndricas, helicoidais e cônicas com dente reto ou helicoidal
• De rosca sem-fim
As diferenças entre o engrenamento dos dentes destes três tipos de engrenagens têm uma influência considerável na facilidade com que se formam e mantêm as películas lubrificantes, e nas propriedades dos lubrificantes necessários para que nelas se obtenha uma lubrificação eficiente.
Formação da película – Suponhamos que dois roletes se encontram comprimidos entre si e que girem em direções opostas à mesma velocidade periférica, sem escorregamento. Se colocarmos óleo sobre os roletes, este ficará, é claro, aderente à superfície de cada um. Todavia, no ponto onde se tocam, notaremos uma tendência para o expulsarem por esmagamento. Por efeito da sua viscosidade, o óleo opõe-se a esta ação, o que faz com que os roletes se afastem um do outro para lhe dar lugar. Se for alta a velocidade de rolamento, baixa a pressão entre eles e elevada a viscosidade do óleo, este resistirá ao esmagamento durante o curto espaço de tempo em que esta ação ocorre, e uma quantidade apreciável de óleo fica entre os roletes (formação de película por esmagamento). Desta forma, o óleo separa os roletes formando-se uma espessa película de lubrificante e, quanto mais elevado for o grau de rolamento, maior será o esmagamento e a espessura da película.
Pelo contrário, se for baixa a velocidade de rolamento, alta a pressão e reduzida a viscosidade do óleo, é muito provável que praticamente todo o lubrificante seja expelido para fora da zona de contato escapando inclusive pelos lados dos roletes. Nestas condições e com tal lubrificante, não será possível obter uma película protetora eficiente.
Imaginemos agora que um dos roletes deixou de funcionar, caso em que só haveria deslizamento. A viscosidade do óleo permite-lhe resistir à expulsão por esmagamento e passar entre os roletes. Quanto mais alta a rotação, isto é, quanto mais elevado for o grau de deslizamento, maior será a ação de cunha e o engrossamento da película do lubrificante.
O aumento de viscosidade é que mantém as películas entre as superfícies dos dentes de engrenagens sujeitos à carga. Para que se formem estas películas é necessário, evidentemente, que as superfícies se encontrem bem revestidas de óleo enquanto escorregam e rolam umas sobre as outras. Quando assim não acontecer, chegaremos a um estado de lubrificação limite. O óleo atinge em geral os dentes, quando estes estão prestes a engrenar. Isto sucede automaticamente nas engrenagens lubrificadas por salpico. Quando o óleo é espalhado sobre os dentes por jatos de um sistema de lubrificação sob pressão, os bicos encontram-se no lado do início do engrenamento.
A separação dos dentes de engrenagens por efeito de películas fluidas, asseguradas por lubrificação limite, depende sempre de fatores operacionais como a viscosidade do lubrificante, quantidade de óleo, velocidade, temperatura, carga, choques e tipo de engrenagem. Todos estes fatores afetam a formação da película e a sua manutenção. Em muitas engrenagens que funcionam com cargas moderadas e a baixa velocidade, não é possível manter películas espessas de lubrificante. Ali, a película torna-se de tal modo fina, que se verificam contatos metálicos. Devido ao deslizamento lateral, o sem-fim, por exemplo, é geralmente lubrificado por película limite.
Nestas condições de “lubrificação limite”, é de se esperar algum desgaste nos dentes. O grau deste desgaste depende, porém, das propriedades anti-desgaste ou da resistência da película do lubrificante que, se for adequado, o reduz até um ponto insignificante.
Na escolha da viscosidade e da resistência da película do lubrificante a empregar devemos levar em conta o seguinte:
• Tipo de engrenagem
• Velocidade da engrenagem motora
• Relação de redução
• Temperatura operacional
• Potência de acionamento

Benedito Oliveira
(28) 3036-3689
(28) 9961-5122
olesan@olesan.com.br
www.olesan.com.br

Um misto de mineração e história

Extraído do site da Revista Inforochas
Rubens Puppin - Geólogo do Sindirochas


Falar que o Brasil é um país de proporções continentais, um dos mais ricos em minerais com imensuráveis reservas de ouro, ferro, estanho, manganês, bauxita, mármores, granitos, gemas, petróleo e gás, traz muita satisfação, mas é uma tecla que de tanto ser batida já está ficando desafinada. Possuir toda essa riqueza mineral e protelar ou impedir seu aproveitamento é tão esquisito quanto guardar dinheiro debaixo do colchão.
A atividade de mineração, agora batendo em outra tecla, só pode ocorrer com a autorização do DNPM, que, com raríssimas exceções e tirante as guias de utilização, demora entre 20 e 35 anos para emitir uma Portaria de Lavra. Considerando que a média de vida de um brasileiro bem cuidado é de 73 anos, concluo que se o Tião (minerador fictício) tiver 45 anos e requerer, hoje, uma pesquisa mineral, somente seu neto receberá a almejada portaria de lavra.
Em miúdos: somente o neto do Tião usufruirá da extração mineral requerida por seu avô. Para não ser chamado de pessimista, digo que se tiver muita sorte, mesmo o filho do Tião poderá ser um minerador legalizado.
É isso: no Brasil a extração mineral é a atividade que mais tempo demanda para ser autorizada. Não é, por assim dizer, bizarro? A Legislação Mineral não é complicada o que complica são os enxertos nela feitos e a burocrática tramitação do processo, do requerimento de pesquisa à outorga da lavra, mesmo para uma descomplicada extração de rochas ornamentais. Os mineradores são unânimes nas reclamações pela falta de celeridade e excesso de entraves que atrasam iniciativas e comprometem empreendimentos. Não é preciso inventar um novo Código de Mineração é preciso reinventar os procedimentos de trabalho do DNPM.
Mudando para outro assunto muito importante para o setor: como foi mencionada a palavra “avô”, é oportuno voltar um pouco no tempo. Frequentemente, em especial nas feiras de rochas, encontro, com muito prazer, alguns marmoristas pioneiros cujas empresas agora modernizadas, são geridas pelos herdeiros, muitos já da terceira geração.
Foram esses avôs ou bisavôs que, com a extração de mármore e calcário em Cachoeiro e Castelo nos anos 50 e 60, começaram a escrever a história das rochas ornamentais. No início de 1968, quando em Cachoeiro fui trabalhar como geólogo do DNPM, os pioneiros e então vovôs da mineração eram: Afonso Zampirolli, Ângelo Bressan, Antônio Cavalieri, Antônio Pinto Ferreira, Benjamin Zampiroli, Bernadino Altoé, Casimiro Costa, Eduardo Bernardino, Emilio Nemer, Fued Nemer, Garibaldi de Oliveira Lopes, Gelio Cunha, Heber Garcia Quinderê, Horácio da Molêdo, Horacio Scaramussa, Ivo Felisberto de Souza, João Jacinto, João Moura, João Santos, José Bedin, Nicanor Flório Ramos, Oge Dias de Oliveira, Onesino Libardi, Ricieri Marcolan, Sebastião Cunha, Sizino Felisberto, e ainda, o técnico Gedeão Saraphim os engenheiros Raymundo S. Patury, Ruy Nunes de Campos Rosa e o advogado Lauro Lacerda.
Esses foram seguidos de perto pelos importantíssimos, criativos e inovadores jovens empresários que à época dividiam suas vidas entre a mineração de mármore, outra atividade paralela e a criação de seus filhos na pré-adolescência. Lembro como se fosse hoje de: Adelino Elias, Heitor Darcy Caprini, Antônio Felisberto de Carvalho, Armando Guide, Artur Angelo De Prá, Athaíde Soares (Borracha) Augusto Lincoln Resende Salles, Benito Paulo Secchin, Camilo Cola, Casimiro Costa Filho, Dalmacio Costa, Ecil Alves Batista, Ernesto Costa, Fernando Ferretti, (conhecido apenas por Ferretti, jogador do timão Botafogo nos anos 1960/70), Geraldo Rezende Dutra, Jorge de Baker, Henrique Martins, Irmãos Barcelos, Ítalo Campo, Jaconias Jacinto, Jacyr José Guia, José Afonso Coelho, José Bedin, José Jesus Zoppé, José Vitorio Zago, Julio Guide, Luis Carlos Toniato, Luiz Scaramussa, Marinho Salviano da Costa, Mario Sacaramussa, Matatias Soares, Almir ( Mimi) De Prá, Nelson Quinelato, Pascoal de Araújo, Paulo Volpini, Renato Rangel, Ricardo Guide, Roberto Guimarães, Roland Feiertag, Theodorico de Assis Ferraço, Ugo Costa, Valdemar Stanzani, Zequinha Silva Areal os engenheiro Luiz Alberto Novôa Altamirano, Antonio Stellin Junior, João Alfredo Correa do Prado e Roberto Teixeira Weber, geólogo da CVRD.
Espero não ter deixado de mencionar nenhum minerador dessa época de vez que, todos foram importantes para a criação do hoje famoso Setor de Rochas Ornamentais. Na época, da pensão da Nair em frente à estação da RFFSA passei para o hotel da simpática Adelaide Balliana onde, após o trabalho, atendia os mineradores evitando, assim, muitas viagens ao DNPM no Rio.
Foi nesse tempo, que, devido ao recém-criado Código de Mineração, surgiu um problema entre dezenas de marmoristas, e a CVRD devido a dois requerimentos de pesquisa, cujas áreas de 1.000 há abrangiam praticamente todo o complexo calcário e quase todas as áreas de extração dos municípios de Cachoeiro e Vargem Alta. Após muita confusão, a solução ocorreu em 1981, quando tudo foi pacificamente resolvido. Não podemos perder registros tão importantes de um setor tão rico de histórias e exemplos. Por isso continuo pedindo: construam o Museu do Mármore e do Granito.

Museu: "Instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, estuda, difunde e expõe testemunhos materiais do homem e do seu meio ambiente, para educação e fruição da sociedade".

quarta-feira, 30 de março de 2011

Chimica Edile traz novidades para corte de rochas ornamentais

Extraído do site da Revista Inforochas

A Chimica Edile do Brasil, localizada em Cachoeiro de Itapemirim, ganha espaço no mercado com máquinas e equipamentos para o corte de mármore e granito. Um dos seus principais destaques é o kit de travesseiros pneumáticos, usados para o derrubamento de bancadas de até 3,5 metros de espessura, sem limites de altura ou comprimento. De uso prático e eficaz, este equipamento pode substituir métodos de derrubamento como com o emprego de macaco hidráulicos ou os hidrobags descartáveis, economizando tempo e dinheiro. Outros produtos também chamam a atenção dos empresários do setor de rochas. A argamassa expansiva Fract.Ag, usada no corte de mármores e granitos, e o Demox, utilizado em demolições em geral, ao invés de serem explosivos, são expansivos, causando menos poluições e assim diminuindo o impacto da produção no meio ambiente. E não para por aí. A Chimica Edile promete colocar em breve no mercado um novo produto para obtenção de pisos industriais, com fibras, evitando qualquer junta de dilatação, sem malha de ferro e sem trincas. Esta tecnologia será possível devido a um aditivo especial, patenteado pela parceira da empresa, localizada na Argentina. Já usado em outros países, o produto ainda está em fase de teste no Brasil. Fica a expectativa.