quinta-feira, 16 de julho de 2009

Rota do Mármore e do Granito

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Uma rota de bons negócios
O potencial das rochas ornamentais capixabas atrai grandes negócios nacionais e internacionais para o estado. O roteiro percorrido por compradores de pedras e profissionais do segmento forma a Rota do Mármore e do Granito, a primeira voltada especificamente ao turismo de negócios no Brasil. Sobressaem Cachoeiro de Itapemirim, no sul, Nova Venécia, no norte, e Vitória, no centro.
O Espírito Santo é o principal produtor e o maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil. Responde por praticamente metade da produção e das exportações do País. Também concentra mais da metade do parque industrial brasileiro. Estima-se, para esse segmento, um crescimento médio de 30% nas exportações nos próximos três anos. Além disso, investimentos da ordem de US$ 1 bilhão até 2013.
Vitória, com seu complexo portuário, consiste na principal via de exportação de blocos e chapas de pedras ornamentais do País. A capital sedia uma das duas edições anuais da Feira Internacional do Mármore e Granito, a Vitória Stone Fair Brasil. O evento exerce um papel fundamental para o desenvolvimento organizacional e tecnológico desse segmento, pois é nele que as empresas apresentam suas novidades. A outra edição da feira, a Cachoeiro de Itapemirim Stone Fair, é realizada em Cachoeiro de Itapemirim. A cidade é o maior pólo processador do Brasil, nacionalmente conhecido por seu parque industrial de beneficiamento de rochas ornamentais, o maior do estado.
No norte do estado, a extração e o beneficiamento do mármore e do granito estimularam o desenvolvimento dos municípios da Rota e incentivaram a criação de milhares de empregos. A região é conhecida como Núcleo de Extração de Nova Venécia e tem este município como referência.

Potencial
A exploração de rochas ornamentais é o terceiro maior gerador de receita para o estado e responde por 7% do produto interno bruto (PIB) capixaba. Das 26 maiores empresas brasileiras exportadoras de rochas ornamentais com faturamento superior a US$ 10 milhões em 2007, 21 encontram-se instaladas no Espírito Santo.
O tamanho das jazidas e a importância dos negócios alavancados por esse segmento da economia capixaba justificam a inclusão de 21 municípios na Rota do Mármore e Granito.
No sul do estado, onde Cachoeiro de Itapemirim se destaca como principal centro de extração concentra-se as jazidas de mármore. Ao Norte, que tem Nova Venécia como referência, estão as jazidas de granito.

Tecnologia
O principal parque industrial de beneficiamento das rochas ornamentais capixabas fica no sul do estado. Paralelamente, a Região Metropolitana da Grande Vitória registra um crescimento do número de empresas de processamento de mármore e de granito, responsáveis pela oferta de produtos de maior valor agregado.
Mercado
A modernização das instalações físicas e das relações de comércio, especialmente com o mercado exterior – intimamente relacionada à profissionalização do segmento de rochas ornamentais no estado -, e a promoção de eventos realizados para divulgar a produção regional a exemplo da Vitória Stone Fair e da Cachoeiro Stone Fair aumentaram a competitividade das empresas localizadas nos municípios da Rota.

Municípios que compõem a Rota
Vitória
Cachoeiro de Itapemirim - (a 134 km de Vitória)
Barra de São Francisco - (a 250 km de Vitória)
Nova Venécia - (a 246 km de Vitória)
Ecoporanga - (a 305 km de Vitória)
Água Doce do Norte - (a 290 km de Vitória)
Pancas - (a 176 km de Vitória)
Baixo Guandu - (a 176 km de Vitória)
Vila Pavão - (a 286 km de Vitória)
Muqui - (a 139 km de Vitória)
Rio Bananal - (a 148 km de Vitória)
São Domingos do Norte - (a 89 km de Vitória)
Água Branca - (a 213 km de Vitória)
Alegre - (a 196 km de Vitória)
Atílio Vivacqua - (a 165 km de Vitória)
Castelo - (a 141 km de Vitória)
Conceição do Castelo - (a 120 km de Vitória)
Linhares - (a 135 km de Vitória)
Mimoso do Sul - (a 173 km de Vitória)
Serra - (a 28 km de Vitória)
Vargem Alta - (a 136 km de Vitória)
Viana - (a 18 km de Vitória)

Empresários se preparam para Encontro Brasil-Alemanha

Extraído do site da Revista Inforochas

Neste ano, a capital capixaba será a anfitriã do 27º encontro econômico entre empresários brasileiros e alemães. O evento, considerado um dos mais importantes encontros da área econômica, será realizado entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, no Centro de Convenções de Vitória.
Com o objetivo de ampliar as relações comerciais e a cooperação técnico-financeira; atrair investimentos para ambos os países e promover a associação entre empresários e empresas – incluindo a transferência tecnológica –, o encontro promovido pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) é uma vitrine para todos os tipos de segmentos, principalmente o setor de rochas ornamentais, o que torna o ambiente uma oportunidade ideal para avanço de novas negociações.
“A Alemanha é um mercado muito importante. E nesse momento de crise, o setor de rochas capixaba tem buscado novos mercados e, como já existe um trabalho iniciado no país germânico, esse projeto deve ser intensificado. Esse encontro será fundamental para conhecermos as demandas do país, o que o mercado de lá considera mais importante, enfim, estabelecer um contato mais efetivo com o mercado alemão”, destaca a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello.
Para alcançar tais metas, a programação dos três dias de encontro inclui painéis, workshops e reuniões temáticas. Em paralelo, durante o dia, acontecerá ainda uma feira, com exposições e apresentação de indústrias e empresas interessadas a demonstrar seus produtos e serviços.
Além disso, os empresários alemães serão estimulados a conhecer as indústrias capixabas por meio de visitas técnicas quando poderão conhecer o parque industrial local e a infraestrutura disponível para comercialização de bens e serviços.
Saiba mais
A cidade de Vitória foi confirmada como sede durante o 26º encontro, realizado em Colônia, Alemanha, em agosto do ano passado. A dinâmica do evento é a realização do encontro no Brasil nos anos ímpares e na Alemanha, nos pares.
A cada edição, o encontro econômico tem reunido mais de mil participantes, entre empresários, imprensa e organizadores. Neste ano, o encontro será promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Consulado Alemão no Espírito Santo, Governo do Estado do Espírito Santo, Prefeitura Municipal de Vitória, Convention & Visitors Bureau, Companhia de Desenvolvimento de Vitória, Câmara de Comércio Brasil-Alemanha, Confederação Nacional de Indústria e BDI (Federação da Indústria Alemã).

Serviço
Data: 30 de agosto a 1º de setembro
Local: Centro de Convenções de Vitória

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A Corrida do Ouro

Extraído do site da Revista Inforochas

Nos EUA, lá pelos meados do século XIX, por volta de 1848, começou a histórica “Corrida do Ouro”, provocada pela descoberta de jazidas do precioso metal na Califórnia. A chamada “Febre do Ouro” ultrapassou todas as fronteiras americanas, chegando a atrair para o entorno de uma vila chamada San Francisco mais de 300 mil estadunidenses, milhares de sul-americanos, árabes, europeus, asiáticos e australianos, a ponto de, no ano seguinte, aquele estado americano estar lotado de italianos, ingleses, alemães, franceses, mexicanos, chilenos, brasileiros, espanhóis, filipinos, chilenos, turcos, libaneses etc.
Dessa multidão, nem todos tinham o intuito precípuo de garimpar ouro, já que nesse meio havia pesquisadores, comerciantes, mecânicos, mascates, farmacêuticos, dentistas práticos, religiosos, professores, médicos, músicos, ferreiros, enfim, uma enorme gama de outros profissionais e aventureiros, todos movidos pela oportunidade de dar suporte à fenomenal atividade. Ali transitava muita gente, muito ouro, muitos dólares.
Passada a fase febril, muitos estavam ricos, outros na miséria e San Francisco cresceu tão rapidamente que, de pequena vila, em pouco tempo tornou-se uma próspera e bela cidade. Em resumo, a história é mais ou menos essa.
No Espírito Santo, Brasil, lá pelos meados do século XX, em 1957, começou a “Corrida do Mármore”. O fenômeno, que ganhou fama apenas cinquenta anos depois de iniciada, derivou do sucesso da primeira extração de blocos de mármore na localidade de Prosperidade, distrito de Vargem Alta, município de Cachoeiro de Itapemirim. Embora a região fosse rica em calcário, que já era extraído para o fabrico de cal e cimento, o que realmente propiciou grande correria às jazidas foi o mármore, que até hoje continua com alto apreço e bom preço.
Dos que participaram dessa corrida, muitos persistiram, outros desistiram, poucos, acho eu, ficaram ricos ou remediados. Empresas faliram, outras nasceram. Cachoeiro, além de consolidar seu nome internacionalmente teve um grande desenvolvimento. Vargem Alta, por sua vez, virou um próspero município com imensas jazidas de mármore e calcário.
Os que persistiram, buscaram trazer inovações para atividade, o que marcou o início à nova corrida, que data dos anos 1970, quando os pioneiros, agora com grande experiência no mármore, partiram para pesquisa e extração de granitos. Descobriram granitos em Alegre, Mimoso do Sul, Cachoeiro, Vargem Alta, Castelo, Rio Novo do Sul, Iconha e outros municípios do sul do Estado. Atravessaram a seguir o Rio Doce, onde foram descobertas riquíssimas jazidas. Isso gerou tão desenfreada correria para requerer áreas, que em pouco tempo o Estado ficou coberto de pedidos de pesquisa e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) superlotado de processos para analisar.
O congestionamento provocado no DNPM dura até hoje, porque o Departamento contava, como conta até hoje, com efetivo muito aquém do necessário. Além disso, houve uma grande falta de critério e até de bom senso por parte de muitos que, na ânsia de ganhar dinheiro, apresentavam projetos inadequados, requeriam imensas áreas com grande potencial, apenas para negociá-las posteriormente em fatias.
Como resultado, áreas promissoras ficaram nas mãos de quem não tinha qualquer relação com a mineração, mas muito com especulação; áreas de até 2.000 hectáres, que recobriam imensas jazidas de argila e areia eram requeridas para fosfato e, tinham assim, impedida sua exploração. As consequências foram drásticas e, a parte mais penalizada foi os mineradores de fato.
Mas, apesar de todo esse imbróglio, graças à seriedade e à vontade férrea da maioria dos empresários, o setor de rochas cresceu e cresceu muito, mesmo com todas as topadas e freadas acontecidas durante a longa caminhada. Devido aos granitos, Nova Venécia, Vila Pavão, Barra de São Francisco, Baixo Guandu, Ecoporanga, São Gabriel da Palha, São Domingos do Norte e outros municípios da região, viveram grande euforia, tiveram um grande desenvolvimento e prosperidade, e seus nomes e suas rochas tornaram-se conhecidas mundialmente.
E essa é apenas parte da história de uma corrida, que ainda não terminou.
Rubens Puppin
Geólogo do Sindirochas

Eventos paralelos à feira movimentam Cachoeiro

Extraído do site da Revista Inforochas

Para algumas empresas do setor de rochas ornamentais, estreitar o relacionamento com os clientes vai além da oferta de produtos e serviços diferenciados e assistência técnica eficiente. E nada melhor que aproveitar o período da Cachoeiro Stone Fair, quando a cidade acolhe uma grande diversidade de clientes, para fortalecer esse relacionamento. Como já é tradição, durante a Feira Internacional do Mármore e Granito de Cachoeiro acontecem alguns eventos paralelos que ajudam a movimentar o comércio da cidade.
Este ano, apesar dos reflexos da crise financeira global que vem provocando retração em todos os mercados, as empresas planejam manter seus eventos com custos mais reduzidos. Uma delas é a Jaciguá Mármores e Granitos, que há mais de 10 anos promove a Festa do Boi no Rolete. João Batista Dalvi, sócio da empresa, salienta que cerca de mil pessoas costumam passar pela festa que é realizada durante três dias, por ocasião da Cachoeiro Stone Fair.
A Festa do Boi no Rolete acontece na própria sede da Jaciguá, onde são consumidos pelo menos seis bois. “Nosso evento já virou tradição e não há como deixar de fazê-lo, pois os clientes já esperam por ele”, salientou João Dalvi, destacando a importância de se fortalecer o relacionamento com os clientes inclusive em tempos mais difíceis para os negócios. O evento promovido pela Jaciguá conta com o trabalho de vários parceiros, movimentando o comércio da região.
A Pemagran também receberá seus clientes na área de lazer da empresa com um almoço especial. O local foi construído com aplicação de materiais exóticos e acabamentos diferenciados que servem de inspiração para projetos arquitetônicos. Os clientes poderão ver a aplicabilidade das pedras comercializadas pela Pemagran, além de participar do almoço que vai marcar os 30 anos de fundação da empresa.
Aproveitando a presença do público que participa da Cachoeiro Stone Fair, a Ádria Brasil também promove uma confraternização entre seus clientes e pretende repeti-la neste ano, segundo informou o diretor da empresa, Alex Raupp. Quem também pretende acolher o público participante da feira com uma programação especial é o The One Club, recém-inaugurado em espaço anexo ao Jaraguá Tênis Clube, em Cachoeiro de Itapemirim, onde os turistas terão mais uma opção de lazer.
Estas festas paralelas também movimentam outros mercados, como o de aluguel de espaços, de mesas e cadeiras, bebidas e alimentação, além da mão-de-obra necessária para receber bem os convidados.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Tear da década de 60 será atração na Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Exposição marca história da feira que completa 20 anos
Um dos primeiros teares trazidos para o município de Cachoeiro de Itapemirim vai ficar em exposição na 28ª Feira Internacional do Mármore e Granito – Cachoeiro Stone Fair, que acontece de 25 e 28 de agosto no município. A montagem do tear na feira dará a dimensão da evolução do setor de rochas ornamentais, hoje dotado de alta tecnologia. A exposição histórica comemora os 20 anos de realização do evento, cujo principal objetivo é desenvolver o segmento.
O equipamento chegou à localidade de Prosperidade na década de 1960, quando o lugarejo, que hoje pertence ao município de Vargem Alta, era ligado a Cachoeiro de Itapemirim. O tear era composto por peças de madeira e movido a água de forma bem rudimentar. Para se ter uma idéia da evolução do equipamento, a água que alimentava o processo de serragem, no início, era transportada por uma roda de madeira, o que hoje é feito por uma bomba d’agua. O equipamento tinha largura máxima de 1,60m, ou seja, a largura do bloco deveria ser restrita para que fosse possível o corte. Atualmente os teares mais modernos existentes aqui no estado, chegam a ter 6 metros de largura, o que permite que pedras maiores possam ser cortadas em chapas.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim, Ricardo Coelho, enfatiza que levar o tear da década de 60 para a feira ajuda a resgatar a história do setor de rochas ornamentais, que tanto contribui para o desenvolvimento econômico do município e da região. “Hoje, esse tear é de propriedade da empresa Gramobras, mas a prefeitura tem interesse em conseguir o equipamento para ser exposto definitivamente, integrando, por exemplo, o acervo do futuro Museu de Ciência e Tecnologia do município”, afirmou Ricardo Coelho.
A idéia de deixar o tear antigo em exposição também está nos planos de Aremildo Pessin, proprietário da Gramobras. Ele conta que adquiriu o equipamento há cerca de dez anos com o objetivo de fazer uma restauração e colocá-lo em exposição. “O Tear está sendo restaurado. Estou pesquisando o melhor local para deixá-lo exposto após o término da Feira. Dessa forma, quem vier a Cachoeiro de Itapemirim vai poder conhecer parte da sua história, que é muito influenciada pela exploração da pedra”, comenta.
A Gramobras já está no mercado desde a década de 80, quando o empresário Aremildo Pessin iniciou suas atividades no setor de rochas ornamentais trabalhando com o mármore branco. Após se consolidar no segmento, destacando-se pela produção de ladrilhos e exploração de jazidas de granito, a empresa hoje faz questão de valorizar os aspectos sociais e culturais do município. Além da preservação da antiga máquina de tear, Aremildo também já publicou três livros e espalhou diversos monumentos em pedra pela cidade. A ideia, segundo ele, é preservar a história da região e reunir itens que possam consagrar Cachoeiro de Itapemirim, a capital nacional do mármore e granito.

Cachoeiro Stone Fair 2009 comemora 20 anos

Extraído do site da Milanez & Milaneze


Em duas décadas, evento vem contribuindo para fortalecer imagem do município como referência mundial em rochas ornamentais.
A cidade de Cachoeiro de Itapemirim é a capital brasileira do mármore e o maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas. A região abriga ainda grandes, médias e pequenas empresas de extração e beneficiamento de rochas ornamentais, integrando várias cadeias produtivas, com destaque para a indústria de insumos, máquinas e equipamentos.
A partir dos anos 80, a realização da Feira Internacional do Mármore e Granito consolidou a vocação do setor e expandiu sua importância para o mercado mundial. O evento propiciou ao município e região um cenário de oportunidades e bons negócios. Em sua última versão, a Feira Internacional do Mármore e Granito – CACHOEIRO STONE FAIR recebeu 18 mil visitantes do Brasil e do exterior, atraindo 180 expositores de vários segmentos da cadeia produtiva.
Em 2009, a CACHOEIRO STONE FAIR comemora seus 20 anos atraindo novos expositores e fortalecendo sua posição no cenário mundial de rochas ornamentais. Já está confirmada a participação de empresas tradicionais de Cachoeiro, Mimoso do Sul, Vargem Alta, Castelo e de outros municípios do sul capixaba.
Ao longo de sua história a Feira Internacional do Mármore e Granito em Cachoeiro de Itapemirim vem contribuindo para fortalecer o arranjo produtivo local de rochas ornamentais, propiciando a evolução do setor em conhecimentos mercadológicos, marketing, tecnologia e inovação, conforme destaca Cecília Milaneze, diretora da empresa que realiza o evento.
Foto Aérea na dec. 90
Foto Aérea edição 2008

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Minas é o maior produtor brasileiro de granitos exóticos

Extraído do site Uai
Graziela Reis - Estado de Minas
Pedras têm desenhos e cores vivas e são as mais valorizadas Philippe Vicentini / Divulgação
As riquezas incrustadas no subsolo mineiro vão muito além do minério de ferro e do ouro. Nas minas há outras preciosidades. Os chamados granitos exóticos estão entre elas. O estado é o maior produtor do país desse tipo de rocha ornamental, que alcança altos preços no mercado interno e no exterior. As pedras são mais valorizadas por serem únicas. O metro quadrado do granito clássico custa entre R$ 120 e R$ 150. O exótico sai por até R$ 1,6 mil.
Em Minas, são extraídas cerca de 2 milhões de toneladas de rochas ornamentais por ano. O volume de granito fica perto das 500 mil toneladas. E a produção dos considerados exóticos, segundo projeção do geólogo e consultor da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas), Cid Chiodi, chega perto de 250 mil toneladas. “E há raros, com extração limitada a 30 mil toneladas.”
Segundo Chiodi, nos últimos cinco anos o Brasil colocou no mercado internacional uma variedade de pedras ornamentais muito maior do que a Europa apresentou nos últimos 300 anos. Entre elas estão os granitos exóticos, que são, na maioria dos casos, rochas magmáticas ou quartzitos. “O iron red, retirado em Itabirito (Região Central de Minas) e outros que são raros e resistentes não são mais do que uma forma do nosso minério de ferro. É uma manufatura da natureza muito diferenciada, com 2 bilhões de anos.”
O presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais de Minas Gerais (Sinrochas), José Balbino Maia de Figueiredo, da Quality Granitos, confirma que o estado é campeão na produção das pedras exóticas com desenhos movimentados, de cores diversas e textura diferenciada. Ele diz que a maior região produtora é o Vale do Jequitinhonha. O lapidus e o solarios, amarelos, são encontrados nas proximidades de Itaobim e Mata Verde. O blue night, em tons de preto e azul, é outro exótico produzido em Almenara, e o matrix está no subsolo de Araçuaí.
Até então, a maior parte dos granitos exóticos brasileiros era exportada. Com a crise financeira internacional, o mercado interno passou a ter acesso a eles. O grupo Corcovado Brasigran, que extrai o iron red em Itabirito e diversas outras versões de superexóticos no Norte e no Nordeste do país, apresentou seus produtos nacionais há sete meses para as revendas brasileiras. A responsável pelo marketing da empresa, Renata Malenza, garante que a procura pelos exóticos é crescente, uma vez que eles não são conhecidos. Ela calcula que o volume de pedras desse tipo que ficava no país não passava de 10% da extração. Agora, essa porcentagem aumenta gradativamente. Os campeões de vendas da Brasigran são o yellow bamboo, o vitória régia e o iron red.
O gerente da Rio Rancho Mármores e Granitos, Daniel Daquano, recebeu produtos exóticos há um mês. “É muito bonito. Permite trabalhos personalizados”, conta. A arquiteta da loja, Thaís Bergamaschime, explica que a maior aplicação das pedras é em detalhes e em espaços nobres. O consultor em vendas de São Sebastião do Paraíso (Sul de Minas) Luelci Duarte Machado acabou de levar para sua casa um lavabo feito com o granito exótico green bamboo. “Nunca tinha visto nada igual e gostei muito”, conta.
http://www.uai.com.br/

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Vôos diários confirmados para a Feira do Mármore

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro

O avião da Team tem 19 lugares e vai fazer viagens diárias de ida e volta para o Rio de Janeiro.
Vôos diários vão ser oferecidos, para Cachoeiro de Itapemirim, durante a Feira Internacional do Mármore e Granito de Cachoeiro de Itapemirim (Cachoeiro Stone Fair). Os vôos vão ter o Rio de Janeiro como ponto de partida e destino. A feira acontece de 25 a 28 de agosto, no Parque de Exposição “Carlos Caiado Barbosa”, no bairro Aeroporto.
Os vôos vão ser realizados por aviões do tipo turbohélice da empresa Team, com 19 lugares. As passagens devem custar cerca de R$ 500,00 (valor para ida e volta). Pela manhã, o vôo sai do Rio de Janeiro, e a viagem de volta acontece no final da tarde.
A novidade é uma das medidas preparadas, para a feira, em parceria com a prefeitura. Para receber os visitantes da feira, a prefeitura também organiza melhorias no parque de exposições, com recursos próprios e de empresas do município.
“Queremos melhorar as instalações de atendimento aos visitantes, além de instalar a sinalização turística do evento pela cidade”, destacou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, que coordena um trabalho de mobilização pela feira que envolve mais secretarias da prefeitura.
A feira é importante porque o município tem 70% de sua economia voltada para a extração e o beneficiamento de rochas. Junto com outros 14 municípios capixabas, compõe Arranjo Produtivo Local (APL) que é o maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas. Na Feira Internacional do Mármore e Granito – que chega ao 20º ano no município –, os visitantes conhecem as vantagens de investir nas empresas e na economia de Cachoeiro.
Para saber mais sobre a venda de passagens, além de outros detalhes sobre a feira, o site do evento é http://www.cachoeirostonefair.com.br/ .

Organização com parceria da prefeitura
Para que a prefeitura contribua diretamente para o sucesso da feira do mármore, o prefeito Carlos Casteglione criou uma comissão inédita, em abril, para participar da organização do evento. A comissão é formada por representantes da prefeitura, de empresários do setor de rochas ornamentais e pela empresa organizadora da feira.
As reuniões da comissão acontecem quinzenalmente. Além disso, o assunto tem sido pauta na Comissão Municipal de Turismo. No encontro desta quinta-feira (8) do conselho, um dos temas foi a preparação dos taxistas do município para atender os turistas que vêm ao evento.
Também para apoiar o setor, neste ano a prefeitura cumpriu a promessa de realizar a terraplanagem do terreno que foi doado para a construção do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem). E a Secretaria Municipal de Obras (Semo) se prepara para ir além: planeja construir a rede de drenagem do local.
No Distrito Industrial de São Joaquim, que concentra especialmente empresas do setor de rochas ornamentais, a Semo concluiu o asfaltamento da avenida de chegada ao distrito. Antes disso, construiu duas galerias de escoamento do córrego que cruza a mesma avenida.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

CACI tem nova estrutura organizacional

Extraído do site do CETEM
Redação: Thatyana Freitas - Data: 07/07/2009

De acordo com a Portaria nº 407, publicada no Diário Oficial da União do dia 29 de junho, a partir desta data, a implantação do Campus Avançado de Cachoeiro do Itapemirim (CACI) passa a ser coordenada por uma comissão que ficará responsável pela gestão administrativa e técnica da unidade avançada do CETEM até a inauguração das instalações definitivas, prevista para 2010.
A comissão de implantação é presidida pelo Dr. Carlos Peiter, Coordenador de Planejamento Acompanhamento e Avaliação do CETEM, tendo o Dr. Adriano Caranassios como substituto da presidência. Também fazem parte da comissão os Drs. Francisco Hollanda, Antonio Campos e Nuria Castro.
A equipe técnica lotada nas instalações provisórias do CACI, que ocupam uma área de 140 m2 no Instituto Federal Tecnológico do Espírito Santo (antigo CEFETES), será chefiada pela engenheira Nuria Castro. Os novos servidores do CETEM lotados no Campus Avançado, sendo dois técnicos, dois tecnologistas e dois pesquisadores, aprovados no concurso público realizado em 2008, foram recentemente empossados e já estão trabalhando.
No momento, a equipe se encontra integralmente dedicada ao atendimento de grande demanda das empresas do setor de mármores e granitos do Espírito Santo, para auditar e preparar laudos sobre consumo de insumos de produção que podem receber os benefícios de isenção de imposto de importação, através da operação conhecida como Drawback. O CETEM é um dos órgãos credenciados para elaborar tais laudos para o setor de rochas ornamentais reconhecidos pela Secretaria de Comercio Exterior do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio.

Acordo entre Minas e Espírito Santo quer desenvolver economia de 11 cidades capixabas

Extraído do site Gazeta Online
09/07/2009 - 13h18 (Letícia Cardoso - gazeta online)

Um termo de cooperação assinado entre Espírito Santo e Minas Gerais vai gerar desenvolvimento econômico a municípios do norte e noroeste capixaba. Esta parceria prevê a ampliação das potencialidades das cidades localizadas nestas regiões que são grandes produtoras do setor de fruticultura, rochas ornamentais, mármore e granito. Em contra partida, Minas utilizará a logística do Espírito Santo, especialmente a portuária, para escoar sua produção.
A parceria foi fechada entre o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), Movimento Espírito Santo em Ação e governo capixaba. Para o vice presidente do Indi, Eduardo Bernis, Minas irá propor a empresários dessas regiões que utilizem a Zona de Produção de Exportação, localizada na cidade de Teófilo Otoni, para processar as mercadorias já que o polo é isento de taxas fiscais.
"Nós iremos lançar um edital de concorrência onde as empresas vão se apresentar e nós estaremos selecionando a que tiver melhor condição para identificar as cadeias produtivas que possam eventualmente ser priorizadas. Nós temos muitas produções em comum com o Espírito Santo. Naturalmente, tudo indica que toda essa produção será escoada pelo porto de Vitória. A integração é perfeita", destacou o vice presidente do Indi.
O coordenador do Comitê Temático de Alianças Estratégicas do Espírito Santo em Ação, Nilton Chieppe conta que a região norte e noroeste foi estrategicamente escolhida para entrar nesta parceria, já que é nela onde estão os municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano.
"Essa parceria tem um objetivo principal de eliminar essa desigualdade social tanto por parte dos municípios capixabas quanto da região nordeste de minas. Nada impede que futuramente a gente expande essa parceria para as cidades que fazem fronteira com a Bahia levando desenvolvimento também a municípios baianos", destacou Chieppe.
Os municípios que que integram essas regiões são: Ponto Belo, Mucurici, Montanha, Colatina, Pancas, Alto Rio Novo, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Baixo Guandu, Águia Branca e Água Doce do Norte.