quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Crescimento médio do setor em 2013 foi de 30%


Abaixo, matéria extraída do site da Revista Rochas de Qualidade

O ano de 2013 está chegando ao fim com um balanço bastante positivo. É consenso entre os empresários, tanto os que trabalham na comercialização de rochas como os que fabricam e distribuem máquinas e insumos, de que este foi um grande ano para o setor.


Em uma enquete feita pela Revista Rochas de Qualidade foi possível destacar alguns dos principais pontos que fizeram com que o setor chegasse a 2013, com interessantes metas atingidas e um crescimento de 30% no mercado interno, validando este nicho como fundamental para a cadeia produtiva do setor. Um ponto que merece ser destacado foi o salto qualitativo e competitivo dado pelo setor em 2013, em função do advento da tecnologia das multifios. O que nos arrisca a dizer que, esta tecnologia é um ‘divisor de águas’ para o setor. Se antes, alguns empresários estavam reticentes em adotá-la ou não, hoje já é impensável não adotá-la, e apesar do seu custo ainda relativamente alto, os ganhos que ela propicia às empresas, tanto em aumento de produção como em ganho de qualidade do produto final, acaba compensando o investimento inicial. Hoje já podemos afirmar, inclusive, que o Brasil é um dos polos mundiais mais competitivos em processamento de chapas de grandes dimensões. Outro ponto que também deve ser considerado, é que todas as empresas, sem exceção, fizeram investimentos em seus parques industriais, tanto na parte de infra estrutura quanto na implantação de tecnologia. Por menor que seja a empresa, todas investiram em 2013, logicamente, respeitando o market share decada uma. O que caracterizou 2013, como um ano de investimentos, em todas as áreas em que esta palavra possa ser aplicada: quer seja na capacitação e qualificação de mão-de-obra, ampliação de áreas de galpão, instalação de máquinas, equipamentos, acessórios e insumos etc., tudo isso, para atender a demanda de um mercado em franco crescimento e que terá um crescimento médio assegurado ,pelo menos, durante os próximos três a quatro anos, em função dos eventos esportivos no País.

No que diz respeito à comercialização de produtos no mercado interno, em relação às vendas de importados e industrializados, houve um crescimento de 15%, alavancado pelos empreendimentos de luxo entregues este ano, especialmente edifícios comerciais e shopping centers, que especificaram em seus projetos, grandes metragens de rochas nacionais. Outra tendência que se tem verificado e que se torna cada vez mais frequente é a especificação de materiais de grandes dimensões, com chapas cada vez maiores. O que movimenta também outro segmento da cadeia: o de marmorarias. No que diz respeito às marmorarias, a escassez cada vez maior de mão-de-obra aliada à crescente competitividade, está fazendo com que este segmento invista mais assertivamente na mecanização de seus processos.

Em relação ao mercado externo, o Brasil bateu recorde de exportações em agosto último, alavancado especialmente pelas exportações para os Estados Unidos e a manutenção das exportações para a China, aumentando as expectativas de que o setor feche o ano com US$ 1,3 bilhão em exportações. A boa performance do setor de rochas em 2013 ainda rendeu ao Brasil a renovação do convênio APEXBRASIL/ABIROCHAS, e o destaque em uma matéria especial “Dossier Brasile”, no XXIV Rapporto Marmi e Pietre nel Mondo 2013, que aponta o País como líder do setor no Ocidente. E nada melhor do que fechar o ano com esta indicação: “Brasil,líder do setor no Ocidente”! E que venha 2014!

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