sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Vitória Stone Fair-Marmomacc Latin America

Abaixo, matéria extraída do site da Milanez & Milaneze
Publicada em 26/09/2013 - 09:24

A Vitória Stone Fair, maior feira de mármore e granito da América Latina, realizada no Estado do Espírito Santo, Brasil, ganha nova dimensão a partir da edição de 2014, que será realizada no período de 18 a 21 de fevereiro, em Vitória.


As novidades começam pelo novo posicionamento: Vitória Stone Fair-Marmomacc Latin America. Além disso, integrada à rede Marmomacc de eventos internacionais, a feira, além de ser a primeira edição feita sob nova parceria entre a Milanez & Milanez (Brasil) e o Grupo Veronafiere (Itália), vai incrementar a capacidade de negócios e investir em ações para fomento e a ampliação do uso de rochas ornamentais nos mais diversos projetos de decoração e construção civil.

O anúncio foi feito durante a abertura da Marmomacc 2013, considerada a mais importante feira do setor no mundo, em sua 48ª edição, que começou nesta quarta-feira (25) e vai até sexta-feira (28) em Verona, na Itália. O evento reúne mais de 1,4 mil expositores de 58 países, com previsão de receber mais de 56 mil visitantes de 147 países.

Para alcançar os objetivos traçados na parceria, entre outras ações, a Vitória Stone Fair-Marmomacc Latin America contará com uma forte presença de arquitetos e designers internacionais que participarão de cursos realizados pela Marmomacc Stone Academy, em parceria com o AIA (American Institute of Architets).

“A agregação da marca Marmomacc Latin America à Vitória Stone Fair vai representar o surgimento de uma feira maior e mais arrojada. Este novo capítulo de uma rica história da Vitória Stone Fair representa mais oportunidades de negócios no mercado global de rochas ornamentais”, considera Cecília Milaneze, diretora da Milanez & Milaneze.

Segundo Cecília Milaneze, “a parceria com o Grupo Veronafiere também vai incrementar os negócios de outras feiras que tradicionalmente já realizamos: a Cachoeiro Stone Fair e Mec Show, dedicada à metalmecânica, energia e automação”. 

Em 2013, Vitória Stone Faircontou com uma área de exposição de 32 mil metros quadrados. Foram 420 expositores, dos quais 39% eram do exterior (Argentina, China, Estados Unidos, França, Grécia, Índia, Itália, Coréia, Líbano, Holanda, Paquistão, Palestina, Portugal, Espanha e Turquia. Dez Estados brasileiros participaram. A feira recebeu mais 24 mil visitantes, dos quais 12% vieram de 56 países estrangeiros. 

Saiba mais

O Brasil

A cadeia produtiva de rochas naturais representa 8% do PIB brasileiro. São 1.400 pedreiras ativas, 12 mil empresas e mais do que 1,2 milhão de variedades de pedra e granito. O Brasil é o terceiro maior exportador de blocos de pedras ornamentais e quinto no produto acabado.

O Brasil possui a maior diversidade de rochas ornamentais no mundo e uma das maiores reservas. No continente americano, é o principal produtor e fornecedor de rochas. De janeiro a julho de 2013, o país produziu 9,5 milhões de toneladas. As exportações chegaram a 1,49 milhão de toneladas, com um crescimento de 20,05% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Existem no Brasil 1.250 teares em funcionamento, dos quais 142 multifio, uma tecnologia de ponta, cujo uso mostra o investimento do país nessa área. Até dezembro próximo, devem chegar mais 35 teares multifio, aumentando a capacidade de serrada em 35%. A maioria desses equipamentos é de fabricação italiana.

O país tem 240 politrizes instaladas, com previsão de mais 11 até dezembro 2013. Vale registrar que a maioria máquinas importadas vêm da Itália. Em 2012 e 2013, o Brasil lidera a ranking dos importadores de máquinas italianas. Os maiores compradores do país são os Estados Unidos (chapas polidas, com 78% dos negócios) e a China (blocos, com 56% das transações).

O Espírito Santo

No Brasil, o Espírito Santo é o Estado de referência para a extração de atividades de mármore e granito e processamento. Constitui 80% do mercado nacional e é responsável por 78 % das exportações. De janeiro a julho de 2013, a produção foi de 4,5 milhões de toneladas, ou 50% da produção nacional. As exportações superaram 1 milhão de toneladas, representando 78% das exportações totais. No Estado do Espírito Santo, este ano as vendas para o exterior aumentaram 25,50% com relação ao mesmo período do ano passado, movimentando cerca de 580 milhões de dólares. Dos 142 teares multifio (tecnologia de ponta) instalados no Brasil, 90 estão no Espírito Santo.

Rochas brasileiras em alta no mercado internacional

Abaixo, matéria extraída do site da Milanez & Milaneze
Publicada em 27/09/2013 - 11:10

O setor de rochas ornamentais vem apresentando um dos melhores desempenhos na pauta de exportação do Brasil: de janeiro a agosto deste ano, o segmento registrou um aumento de 19,92% nas vendas para o mercado externo, se comparado ao mesmo período do ano passado, atingindo um montante da ordem de US$ 867,72 milhões e 1,8 milhão de toneladas.


De acordo com os dados do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), do montante total exportado, o Espírito Santo, principal produtor e exportador de rochas ornamentais do Brasil, foi responsável pelas vendas de US$ 676,8 milhões, o que significou um crescimento da ordem de 25%, no período analisado. Isso significou a venda de 1,2 milhão de toneladas de pedras.

Com esses dados, a projeção de exportações de rochas ornamentais do Brasil é de até US$ 1,3 bilhão, com um aumento de 20% no faturamento no comparativo com 2012.
O bom momento vivido pelo setor de rochas ornamentais se deve, graças, a duas grandes potências mundiais: aos Estados Unidos, que retoma aos negócios e são responsáveis pela compra de quase 80% das chapas polidas brasileiras, e a China, que responde por 56% dos negócios feitos com os blocos no exterior. Para se ter uma ideia, de janeiro de agosto deste ano somente para os Estados Unidos houve um crescimento nas vendas de 32,79%.

Estado referencia em extração e processamento de rochas ornamentais no Brasil, o Espírito Santo é sede da principal feira da América Latina: Vitória Stone Fair-Marmomacc Latin America, que realizará sua próxima edição no período de 18 a 21 de fevereiro de 2014.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Filtro Prensa para Marmorarias de pequeno e médio porte.

Abaixo, matéria extraída do site da INCOMIL


· Lançamento mundial, único no mercado; Exclusividade INCOMIL.
· Alta eficiência;
· Melhor custo benefício do mercado;
· Dispensa a utilização de dragas para limpeza dos poços de decantação;
· Muitas outras vantagens;
· Entre em contato conosco, sua marmoraria não pode ficar sem esse equipamento.
· 100% financiado pelo cartão BNDES;
· Veja nas fotos matéria da Revista Rochas de Qualidade sobre o Lançamento;

Exportação de rochas cresce mais de 25 % no ES, aponta órgão

Abaixo, matéria extraída do site G1 / ES


De agosto a setembro, setor movimentou US$ 676,6 milhões. O crescimento foi registrado em relação ao mesmo período em 2012.
Atualizado em 23/09/2013 15h43 - Paula BonatoDo G1 ES, com informações da TV Gazeta

O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo tem comemorado o bom momento das exportações. De janeiro a agosto de 2013, o crescimento registrado ultrapassa 25% em relação ao mesmo período em 2012, de acordo com dados do Centro Brasileiro de Exportação de Rochas Ornamentais (Centrorochas). A maior parte da exportação é destinada a cliente dos Estados Unidos e América Latina. Os empresários do setor tem expectativa que os números cresçam ainda mais nos próximos anos.


O trabalho na linha de produção não para em nenhum momento. O corte de um bloco leva aproximadamente cinco horas. Após isso, as chapas seguem para o polimento. “A intenção é explorar cada vez mais o mercado exterior, inclusive a Ásia. A empresa atua pouco no mercado asiático, porém tem a intenção de expandir por lá também”, disse Josiane Brenide, gerente administrativo de uma empresa de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do estado.

O estado é o maior produtor e principal exportador do setor de rochas ornamentais do país. Cerca de 78 por cento das pedras brasileiras que estão no exterior saem de propriedades no Espírito Santo. Segundo representantes do setor, desde 2008, o mercado não mostrava um crescimento tranquilo.

No Espírito Santo, o setor de rochas ornamentais passou do terceiro para o quarto lugar no ranking de exportações. Ele fica atrás apenas do minério de ferro e da celulose. Segundo o Centrorochas, em oito meses, de janeiro a agosto de 2013, o setor movimentou US$ 676,6 milhões de dólares. Esse valor representa um crescimento de 25,12 por cento em relação ao mesmo período no ano passado, quando o setor movimentou US$ 541 milhões.

Para os próximos anos, há expectativa de crescimento. “O setor começou a restabelecer seu crescimento em 2012. Neste ano, vem crescendo mês a mês. Esperamos que para 2014 continue acontecendo a mesma coisa, já que o banco dos Estados Unidos resolveu manter a taxa de juros baixa, que isso continue impulsionando a economia americana. A economia americana ficando forte, o setor de rochas aqui no Brasil também fica bem forte”, afirmou o presidente do Sindirochas, Samuel Mendonça.


http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2013/09/exportacao-de-rochas-cresce-mais-de-25-no-es-aponta-orgao.html

Sindirochas assina convênio de cooperação técnica financeira com a Caixa Econômica Federal

Abaixo, matéria extraída do site do SINDIROCHAS

O Sindirochas assinou, no dia 16/09/13, mais um convênio de cooperação técnica e financeira com a Caixa Econômica Federal, objetivando a concessão de crédito para capital de giro e investimentos as empresas associadas, bem como disponibilizar demais serviços da caixa a essas mesmas empresas.


Veja na tabela abaixo as linhas de crédito para capital de giro: 

LINHA
DESTINAÇÃO
VALOR MÁXIMO
TAXAS
PRAZOS MÁXIMOS
CARÊNCIA MÁXIMA
OBSERVAÇÕES
Girocaixa Rápido
Capital de Giro
1.000.000,00
0,94% a.m.
40 meses
Não tem
Taxa conforme garantias
Progeren
Capital de Giro
20% do faturamento fiscal bruto da empresa
7,7% - incluindo TJLP
36 meses incluindo carência
12 meses
Linha de crédito sob gestão do BNDES

PROGEREN

O QUE É

Programa do BNDES destinado a empresas de qualquer porte, com objetivo de aumentar a produção, o emprego e a massa salarial, por meio de financiamento a capital de giro com recurso do BNDES.

CONDIÇÕES

Prazos:
- carência:
MPE: 03 a 13 meses
MGE: 03 ou 06 meses

- amortização: até 36 meses, incluído o período da carência.
Durante o período de carência não haverá pagamento de juros, os quais serão capitalizados mensalmente.
Vencimento das parcelas: Ocorre sempre no dia 15 de cada mês

CARACTERÍSTICAS
Permite o financiamento de capital de giro para as empresas, tendo como parâmetro para a concessão de financiamento e enquadramento a receita Operacional Bruta – ROB, fiscal, constante dos demonstrativos financeiros do encerramento do exercício anterior à solicitação junto ao BNDES.

O limite de crédito, respeitada a capacidade de pagamento mensal da empresa, apurado na análise de risco de crédito, é concedido mediante o enquadramento de porte da empresa conforme classificação de porte do BNDES em função da ROB fiscal, constante nos demonstrativos financeiros do encerramento do exercício anterior à solicitação junto ao BNDES, tendo como limite máximo até 20% da Receita Operacional Bruta – ROB da empresa.

Do total de capacidade de pagamento mensal atual a Agência pode destinar até 50% para a operação PROGEREN, limitada a capacidade de pagamento disponível, sendo adotado para fins de contratação o que for menor.

O limite de contratação é de R$ 20 Milhões por empresa beneficiária a cada período de 12 (doze)meses.

Linha de crédito sob gestão do BNDES, temporariamente suspensa, porém existe previsão de reabertura ainda nesse semestre.

GIRO CAIXA FÁCIL – OP 734

O QUE É

Linha de crédito sem destinação específica, disponibilizada na forma de limite de crédito pré-aprovado, para utilização parcial ou total, conforme necessidade de capital de giro do cliente.

COMO FUNCIONA

O Gerente efetua a avaliação de risco de crédito da operação para a empresa que possua avaliação do tomador válida.

Após aprovada a Análise, os sócio-dirigentes da empresa e seus cônjuges, se for o caso, comparecem ao ponto de venda para assinatura da CCB – Cédula de Crédito Bancário. Só será necessária nova formalização (Termo de Aditamento) se houver aumento no limite de crédito contratado.

O limite pode ser utilizado por acesso ao Internet Banking CAIXA ou terminais de auto-atendimento nas agências da CAIXA, sendo efetuado de imediato o crédito na conta corrente da empresa.

O cliente pode utilizar o limite disponível de forma parcial ou total, para pagamento em até 40 parcelas com vencimento no dia escolhido no ato da utilização.

CONDIÇÕES

PRAZOS
De 2 A 40 meses.

Prazo de Vigência do Contrato: 360 dias contados da data da avaliação da operação no SIRIC, prorrogáveis por iguais períodos – se houver Avaliação da Operação válida ao final deste período, o Limite de Crédito contratado é atualizado e renovado automaticamente.

LIMITES
Mínimo: R$ 1.000,00
Máximo: R$ 1.000.000,00

FORMA DE PAGAMENTO

Prestações mensais calculadas pela Tabela Price.

As prestações mensais são debitadas automaticamente na conta da empresa, conforme as utilizações realizadas.

É permitida amortização parcial ou liquidação antecipada do saldo devedor.

ENCARGOS

· Juros prefixados exigidos mensalmente;

· Juros de acerto – quando o cliente escolhe dia de vencimento diferente do dia da liberação do empréstimo, o prazo entre a data do crédito e a data de vencimento da prestação ultrapassa 30 dias, ocasionando a cobrança dos juros proporcionais ao período decorrido;

· IOF – calculado conforme a legislação vigente, cobrado a cada utilização do limite, incorporado ao saldo e financiado com o valor principal;

· Tarifa de Abertura de Crédito – devida a cada utilização do limite, corresponde a 1% do valor da transação, limitado ao mínimo de R$ 20,00 e máximo de R$ 1.000,00, incorporado ao valor do principal e cobrado juntamente com as parcelas do empréstimo.

GARANTIAS OBRIGATÓRIAS

É exigido o comparecimento dos principais sócio-dirigentes informados na Avaliação de Risco da empresa como Avalistas, para formalização da CCB – Cédula de Crédito Bancário, observando que a soma do patrimônio dos avalistas deve ser suficiente para cobertura do capital mais os juros da operação.

Para operações de valor superior a R$ 100 mil, é obrigatória a constituição de garantia real.

CARACTERÍSTICAS

· Limite de crédito pré-aprovado vinculado à conta corrente da empresa;

· Utilização por meio do Internet Banking CAIXA ou terminais de auto-atendimento nas agências da CAIXA;

· Escolha do dia de vencimento pelo cliente no ato da utilização.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Guinada do Mármore e Granito

Abaixo, matéria extraída do site do CENTROROCHAS

Depois da crise de 2008, o setor de rochas ornamentais do Estado encontrou de novo seu lugar no comércio internacional; o aumento de 25% nas exportações de pedras no acumulo deste ano, no comparativo com 2012, fez com que o segmento pulasse da quarta para a terceira posição na pauta de exportação capixaba, ficando atrás apenas de minério de ferro e celulose.

Com participação de 10% no total exportado pelo Espírito Santo, o setor foi responsável por US$ 676,8 milhões, de janeiro a agosto, ante os US$ 541 milhões no mesmo período de 2012.

Os dados são do Sindicato do Comércio de Exportação do Estado (Sindiex), cujo presidente, severiano Imperial, adianta que, se o bom desempenho das vendas ao exterior continuar, as rochas poderão alcançar em breve a segunda posição da pauta, que hoje é celulose, com participação de 11%.

O empresariado do mundo da pedra acredita na viabilidade deste cenário, visto a retomada do mercado norte-americano.

Fonte: Fonte: A Tribuna

CETEM: 15 anos de apoio aos APLS

Abaixo, matéria extraída do site Rede APL Mineral

Divulgacao
16/09/2013 - Os Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral (APLS-BM) fazem parte da política de atuação do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM/MCTI) desde 1998. Neste ano, a Unidade de Pesquisa definiu as micros, pequenas e médias empresas de mineração de rochas ornamentais como os setores prioritários a serem apoiados por meio de APLs nos segmentos de água mineral, calcário, cal, cerâmica vermelha, cerâmica de revestimento, gemas, joias e afins, gesso, minerais e rochas pegmatitos e rochas ornamentais.

O CETEM atua na modernização dos métodos de extração e processos de beneficiamento com tecnologias inovadoras e processamento do minério, bem como o aproveitamento de rejeitos visando minimizar os impactos ambientais. O Centro age sobre fatores que afetam o desenvolvimento tecnológico e a competitividade dos micros e pequenos produtores,contribuindo para o desenvolvimento sustentável regional.

O CETEM está presente nacionalmente apoiando várias regiões do país por intermédio das APLs, como a de Rochas Ornamentais, em Santo Antônio de Pádua (RJ); Rochas Ornamentais (ES); Opala (PI); Calcário do Cariri (CE); Bege Bahia (BA) e Pegmatito/Quartzito (PB). APL de Rochas Ornamentais de Santo Antônio de Pádua: O PioneiroO APL de Rochas Ornamentais de Santo Antônio de Pádua (RJ), em 2002, foi o trabalho pioneiro do CETEM nesta área, em parceria com DRM/RJ, INT, SEBRAE E SENAI.

Principal município produtor de rochas ornamentais, Santo Antônio de Pádua teve como peculiaridade no seu estudo a eliminação dos finos da serragem das rochas, permitindo a recirculação da água no processo e aproveitamento dos resíduos finos resultantes, visando aplicação (borracha, cerâmica e argamassa), além de mitigar o impacto ambiental.

O CETEM e o INT obtiveram o privilégio de patente do processo desenvolvido para o aproveitamento de rejeitos na formulação de argamassas. Outro resultado importante do APL de Pádua foi a transferência de tecnologia do processo de separação sólido/líquido, muito simples e de baixo custo, que permitiu reutilizar a água usada no corte das rochas processadas e o aproveitamento dos finos na fábrica.CETEM já atuava no Espírito Santos antes do APL

A atuação do CETEM no Espírito Santo começou em 1999, período anterior àimplementação do APL no Estado. Foram as ações do Projeto APEX, em parceria com ABIROCHAS, que propiciou a edição do livro Rochas Ornamentais no Século XXI e do Catálogo de Rochas Ornamentais, além da realização do curso de Pós-Graduação(latu sensu) em rochas ornamentais e a organização do I CIRO (2005).

O Espírito Santo é o principal produtor de rochas ornamentais do país com 48% do total brasileiro, incluindo os mármores e granitos. A produção de rochas no estado iniciou-se no município de Cachoeiro do Itapemirim, onde se encontram muitas jazidas e a maior parte do parque industrial de beneficiamento, concentrando 60% das empresas do estado.Cachoeiro de Itapemirim e outros 14 municípios, compõem o APL - ES, sendo o destaque entre os casos de sucesso do país, contando com cerca de 900 empresas envolvidas, 25 mil empregos diretos e 130 mil empregos indiretos. É o principal núcleo de desenvolvimento do setor, porque encontrou todas as condições necessárias na cadeiaprodutiva, desde a pesquisa do potencial geológico, passando pela lavra e o beneficiamento até a comercialização. Portaria consolida núcleo do CETEM no Espírito Santo Neste ano em que o CETEM completa 35 anos de fundação, a Portaria do MCTI nº 292, de 28 de março de 2013, formalizou a implantação do primeiro Núcleo Regional do CETEM (NR-ES), construído em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, em terreno doado pela prefeitura desse município, consolidando o trabalho do Centro na região, principal polo brasileiro de produção de rochas ornamentais.

A criação do núcleo segue as diretrizes da política ministerial de descentralização das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação.Até abril de 2013, o Ministério investiu cerca de R$ 8 milhões na construção do prédio de 1500 m², aquisição de equipamentos, recursos humanos e custeio. A completa ocupação do edifício deverá acontecer no segundo semestre de 2013.

A equipe do NR-ES tem executado suas atividades nas instalações vizinhas cedidas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, onde ocupa dois laboratórios há seis anos.O NR-ES conta com 25 colaboradores, entre servidores, concursados em 2009, e bolsistas. Na filosofia do trabalho da nova unidade, estão atividades de PD&I e prestação de serviços tecnológicos para empresas do setor mineral, em especial de rochas ornamentais e de revestimento da região e do país. Além disso, está apto a emitir certificados e elaborar relatórios e pareceres técnicos. Os seis anos de atividade do CETEM na região culminaram em dois pedidos de patente depositados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, além da emissão de inúmeros laudos técnicos sobre insumos de produção que permitiram operações de draw back para empresas exportadoras de rochas ornamentais do Espírito Santo.

Opala do PI: uma pedra rara de APLO APL da Opala de Pedro II (PI), iniciada em 2005, foi a primeira experiência do CETEM na coordenação da área de gemas. Ao longo dos anos, o trabalho desenvolvido pelo Centro tem provocado mudanças positivas nas etapas de lavra e beneficiamento e nas subsequentes transformações do produto da mineração em 
destaque a lapidação e joalheria da opala.

O processo tem gerado oportunidades para fortalecer a cadeia produtiva que afeta o desenvolvimento sustentável e a competitividade dos micro e pequenos produtores, viabilizando assim o desenvolvimento sócio econômico regional das opalas.Como resultados relevantes do APL destacam-se a regularização de áreas de extração dos municípios de Pedro II e Buriti dos Montes. A criação da Cooperativa de Garimpeiros nos dois municípios foi outro ponto fundamental conquistado, visando a inclusão de novos produtores, aprimoramento do processo de comercialização, viabilização de infraestrutura (estradas, energia e água) e a consolidação da Associação dos Joalheiros e Lapidários de Pedro II, por intermédio de cursos e participação em feiras e eventos nacionais e internacionais no setor de gemas.

Os números com a implantação do APL (PI) dão bem a dimensão do sucesso do trabalho: criadas cerca de trinta novas lojas de joalheria. A extração passou de sessenta para quatrocentos quilos, num incremento de quase 700%. Foram geradosquase 200 empregos diretos, treinados 14 novos profissionais de lapidação, sendo que três abriram seus próprios empreendimentos. O número de áreas legalizadas aumentou significativamente.

Está em fase de finalização o processo de Indicação Geográfica da Opala e consolidado o Centro Tecnológico de Treinamento com uma grande oficina de Lapidação e Joalheria. Ao todo são mais de duas mil pessoas envolvidas na cadeia produtiva da opala de Pedro II, levando-se em consideração os empregos diretos e indiretos e 150 garimpeiros cooperados naquela região. APL do Cariri cria cooperativa e legaliza áreas O APL de Calcário do Cariri (CE), nos municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri, está inserido no grande polo da atividade de mineração no Ceará, Região do Cariri.

http://www.redeaplmineral.org.br/noticias/cetem-15-anos-de-apoio-aos-apls

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Inovações do CETEM são apresentadas em evento internacional

Abaixo, matéria extraída do site do CETEM


Publicado em Sexta, 30 Agosto 2013 09:55 - Escrito por Thatyana Freitas

O CETEM apresentou produtos inovadores e ofereceu esclarecimentos sobre trabalhos em execução pela equipe do Núcleo Regional do Espírito Santo durante a 36ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito – Cachoeiro Stone Fair. O evento, realizado em Cachoeiro de Itapemirim – ES, entre os dias 20 e 23 de agosto, atraiu um público estimado em 25 mil visitantes.
REBOLO ECOABRASIVO І

No estande institucional, o CETEM mostrou o rebolo ecoabrasivo, um produto desenvolvido e patenteado pelo pesquisador Leonardo Silveira, que poderá vir a ser uma alternativa ao processo tradicional de polimento das chapas de rochas ornamentais. O processo atualmente utilizado causa danos ao meio ambiente e à saúde do trabalhador por ser produzido à base de resina epóxi, material tóxico que contém substâncias com alto poder carcinogênico.

No novo produto, o pesquisador inovou ao fazer uso de resina à base de óleo de mamona, planta muito comum e sem valor comercial em grande parte do país. Embora o preço não seja competitivo, o novo produto tem dois pontos favoráveis: o rendimento duas vezes superior ao tradicional e o fato de não provocar danos à saúde e ao meio ambiente.


APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE ROCHAS ORNAMENTAIS І

Foram apresentados ao público dois possíveis usos de resíduos de rochas ornamentais: em pavimentação asfáltica e na fabricação de polímeros. Uma maquete demonstrou a possibilidade de aproveitamento de resíduos grossos e finos da extração e beneficiamento de rochas em substituição à brita no pavimento asfáltico.

Como exemplo de que resíduos finos de pedra sabão podem ser utilizados como carga no setor polimérico, foi apresentado um protótipo de uma armação de óculos que tem em sua composição, além de polipropileno, resíduos de rochas. O produto apresenta elevada resistência à flexão, à tração e à sintempéries, além de baixa densidade, o que confere leveza ao material. Ambos os trabalhos foram desenvolvidos pelo pesquisador Roberto Carlos da Conceição Ribeiro.

ESTUDOS І

Três trabalhos também mereceram destaque: Recuperação do diamante oriundo do resíduo de teares multifio; Confecção de pérola diamantada com a utilização de resina vegetal e Determinação do coeficiente de atrito dinâmico em superfícies de rochas ornamentais brasileiras. Nesse último, a autora, Letícia Valdo, bolsista de Iniciação Científica do CETEM e aluna do Instituto Federal do Espírito Santo, foi convidada a proferir palestra sobre o assunto.

A Cachoeiro Stone Fair tem como foco a comercialização de equipamentos, produtos e serviços para atender à crescente demanda por novas tecnologias destinadas ao setor de rochas ornamentais. Empresários e profissionais de mais de 600 cidades, de todos os estados brasileiros, estiveram na feira, que reuniu 220 expositores de rochas ornamentais, máquinas, equipamentos e insumos. O público estrangeiro, de 17 países, também marcou presença, com participação expressiva da Itália, Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Espanha, Peru, Portugal, China e Índia.

* Com informações de Vera Lúcia do Espírito Santo Souza

Declaração do CNARH agora é obrigatória para a outorga

Abaixo, matéria extraída do site do IEMA

09/09/2013 - 11:12

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) adotou o Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos (CNARH) como documento obrigatório para a formalização da outorga, instrumento que assegura ao usuário o direito de utilizar a água. 

O registro no cadastro já era obrigatório desde junho de 2013, por meio da Instrução Normativa (IN) 006 - 28/06/13, para pessoas físicas e jurídicas do setor público ou privado, incluindo os usos considerados insignificantes. Agora, para solicitar a outorga será necessário apresentar a Declaração de Uso dos Recursos Hídricos emitida pelo CNARH. 

A medida passou a valer no dia 02 de setembro de 2013, com a publicação da IN 010. Este fato não isenta os requerentes da obrigatoriedade da apresentação dos demais documentos que já vinham sendo solicitados pelo Iema, conforme a IN 009 06/10/05. Não serão formalizados processos nos quais sejam constatadas incoerências entre os dados declarados no CNARH e aqueles informados ao Instituto. 

Uma cópia da declaração deverá ser apresentada no ato da renovação da outorga. Sendo assim, informações sobre mudanças no regime de captação ou lançamento, finalidade de uso, entre outras alterações referentes ao empreendimento, deverão estar atualizadas no Cadastro Nacional. 

Para obter mais informações sobre a IN 010 e tirar dúvidas sobre como preencher a Declaração de Uso dos Recursos Hídricos, os usuários de recursos hídricos podem acessar o site www.meioambiente.es.gov.br , no qual há o Termo de Referência 006, no link Outorga, e o texto da IN 10, no link Legislação.

Informações à Imprensa:
Comunicação Seama/Iema 
Amanda Amaral/Mariana Salume
(27) 3636-2591/9977-1012/ 9844- 4831
meioambiente.es@gmail.com
www.facebook.com/MeioAmbienteEs
Twitter: @meioambientes

Muita cautela é pouco! Editorial da edição setembro-outubro

Abaixo, matéria extraída do site da Revista Rochas de Qualidade

Depois de lançado pelo governo, no mês de junho de 2013, o Marco Regulatório da Mineração – que tem o objetivo de "promover, assegurar e desburocratizara mineração" –, deixou os empresários que atuam no segmento de mineração e toda cadeia produtiva inseguros com os investimentos já feitos e ainda a serem realizados, além de receosos de que algumas emendas solicitadas pelosetor não sejam aceitas.

Com foco especial nas emendas citadas – conforme matérias sobre o assunto publicadas nesta edição –, entre outras de menor relevância. Ao Marco Regulatório da Mineração foram apresentadas 372 emendas de diversos setores de mineração, sendo que o setor de rochas de revestimento para construção civil, cautelosamentee criteriosamente apresentou apenas 12 emendas consideradas vitais ao segmento.

Se a mineração for inviabilizada pelo novo marco, por falta de uma avaliação pormenorizada das esferas competentes, atentando para o fato de que se trata de uma mineração que tem suas particularidades, fato este, que não pode ser ignorado, uma vez que a mineração de rochas ornamentais ocorre em áreas periféricas e improdutivas, como ocorre em todo mundo, não serão apenas aproximadamente as 800 empresas mineradoras e seus 30.000 empregos diretos que vão ser dizimados, mas sim seus fornecedores e clientes, além de aproximadamente 1.200 indústrias de beneficiamento e as 15.000 marmorarias brasileiras, que somam mais de 300.000 empregos diretos.

Em virtude da retração econômica de alguns segmentos no Estado do Espírito Santo, o setor de rochas ornamentais chega a representar quase 10% do PIB capixaba, com exportações anuais de mais de 1 bilhão de dólares, com estimativa de recorde nas exportações em 2013. Isso porque o mercado de rochas tem sua produção em metros quadrados ancorada em aproximadamente 30% para as exportações e 70% para o mercado interno.

Em que pesem todas as adversidades, o dado animador é que o setor começa a ser visto com a devida importância, apresentando interlocução com órgãos governamentais e boa representatividade junto às autoridades de todas as esferas de governo. Como exemplos, apontam o senador Ricardo Ferraço e seu suplente José Antônio Guidoni, Deputado Federal Gabriel Guimarães, Deputado Federal Leonardo Quintão, o Deputado Federal CamiloCola, Deputado Federal Paulo Foletto, Deputada Estadual Rose de Freitas, Deputado Estadual Theodorico Ferraço, Governador do ES Renato Casagrande, Diretor Presidentedo IEMA Tarciso José Töger, José Fernando Coura do IBRAM, Diretor Geral do DNPM Sergio Augusto Damaso de Souza, Superintendente do DNPM- ES, Renato Mota, Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim Carlos Casteglione, entre outros. Paralelamente, os importantes trabalhos desenvolvidosem prol do setor pelos órgãos: IEL, FINDES, SENAI, CETEM,SEBRAE, CETEMAG, AMOOL e outras entidades.

Vemos surgir novos polos de beneficiamento e ampliação das plantas industriais já existentes, no Norte do Estado do Espírito Santo, Noroeste de Minas Gerais (Valedo Jequitinhonha), Centro da Bahia, onde se beneficia o mármore bege Bahia, e no Estado do Ceará, onde são extraídos as rochas super exóticas de maior procura no momento e também materiais exóticos e clássicos que completam o potencial do polo.

Em relação à Cachoeiro Stone Fair 2013, observou-se um momento excepcional para o segmento de máquinas e equipamentos nacionais, tendência que vem sendo observada e mantida nas últimas edições da feira, com vários lançamentos e apresentação de novas tecnologias, com destaque para os teares multifios e fornos, que garantem às indústrias do setor ganhos na qualidade do produto final, melhor custo-benefício e velocidade dos equipamentos, como é o caso das politrizes, que estão cada vez mais rápidas. E ainda em que pense o investimento significativo, além de maior competitividade tanto no mercado nacional como no internacional, esses investimentos tem sido necessários para garantir ao empresário maior lucratividade. Outro segmento que está em franco crescimento é o de ferramentas, insumos e acessórios, o que também pode ser constatado por ocasião da Feira Internacional do Mármore e do Granito de Cachoeiro de Itapemirim, quer ecebeu um número considerável de marmoristas das mais diversas regiões brasileiras em busca de novidades para as marmorarias.

Merece destaque também a solução apresentada pela AAMOL, que é a fabricação da argamassa desenvolvida como rejeito das serrarias, que trará ganhos não só em relação à questão ambiental, mas que será uma alavanca econômica e um grande passo para uma produção mais limpa.

Apesar do bom momento econômico, da retomada do mercado americano, de um expressivo aumento do dólar e dos investimentos em plantas industriais, é sempre bom lembrar que, sem matéria prima o setor de rochas ornamentais não sobrevive. Por isso, a importância de acompanharmos os rumos deste novo marco regulatório que certamente trará implicações diretas ao setor de rochas ornamentais.