quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Tear multifios é a grande novidade da Feira em Cachoeiro

Abaixo, matéria extraída do site Gazeta Online
Atualizado em 22/08/2013 - 14h02 - GUSTAVO RIBEIRO | agazetasul@redegazeta.com.br



A grande novidade deste ano da 36º Feira Internacional de Mármore de Granito de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, ficou por conta dos teares multifios. A tecnologia foi apresentada por várias empresas do ramo. A promessa é de aumento da produtividade para os empresários.

Essas máquinas vêm para acabar com a lama abrasiva resultante da mistura de cal e granalha, que junto com desgaste da lâmina formam a lama abrasiva – que é prejudicial ao meio ambiente. O tear usa fios diamantados e água para realizar o mesmo processo. Seu valor está entre R$ 700 mil e R$ 3 milhões.

“O empresário com um tear como este serra um bloco em no máximo 8 horas, o que no método convencional levaria até quatro dias. E a construção dele também é em menor tempo, com 20 dias está pronto para uso”, explica o representante do Sindicato das Indústrias Metalmecânicas e Elétrica, Wagner Carlete.

Na feira os visitantes também encontram maquinários estrangeiros voltados para o acabamento das chapas. Segundo Carlete, este ainda é um segmento pouco aproveitado por empresário no Brasil. “Os fabricantes de outros países estão trazendo essa máquinas para a feira, e isso é importante para que os empresários daqui tenham acesso a essa tecnologia”, diz.

Outra expansão no setor de rochas apresentada na Feira é em relação às máquinas de polimento, que dispensam cada vez mais mão de obra. Um dos modelos apresentados por uma empresa cachoeirense, é totalmente digital. “A nossa intenção é diminuir o número de trabalhadores e aumentar a produção em 30%”, revela o expositor Sebastião Costa.

Produto Pioneiro no Estado

Há cerca de 15 dias um empresário de Cachoeiro começou a produzir aqui um material semelhante ao Silestone – rocha industrializada composta por quartzo, resina e pigmentação. O material, até então, era fabricado apenas no exterior, e agora começar a ser feito em Cachoeiro.

A ideia de trazer a tecnologia foi do empresário Denivan Mello Dona, que fez um investimento de cerca de R$ 3 milhões. “O grande problema hoje é que o cliente tem dificuldade de em encontrar uma cor que ele já tenha comprado antes. Com a fabricação do material aqui, ele não precisa mais esperar vir de fora do país”, explica.

Somente a fórmula para produzir o material custou R$ 400 mil, ele é mais duro e resistente que o granito. O valor médio está entre R$ 250 e 300 por metro. Um chapa leva cerca de 2 minutos para ficar pronta e pode ser fabricada em qualquer tonalidade.

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