Os inimigos mais comuns da lubrificação e dos
dispositivos hidráulicos são os contaminantes. Isto porque o seu efeito se faz
sentir não apenas na duração útil do lubrificante, mas também no custo de
manutenção das máquinas, nas taxas de produção e ainda, tratando se
máquina-ferramenta de precisão, na quantidade de peças rejeitadas. A presença
de contaminantes, nos depósitos de todos os dispositivos hidráulicos e na maior
parte dos sistemas de circulação, pode ser facilmente detectada por simples
exame visual de uma amostra colhida do fundo do depósito.
Se, depois de ter sido decantada durante a
noite, esta se apresenta clara e transparente, geralmente não é necessário
fazer-se uma análise. O fato prova que o lubrificante se encontra em condições
de continuar a servir.
Qualquer quantidade de água ou sedimento que
se tenha depositado pode ser removida por filtragem ou decantação de toda a
carga. Algumas vezes o lubrificante apresenta-se turvo, devido, normalmente, a
uma pequena porção de água que é inofensiva. Se depois de decantada, a amostra
apresentar ainda uma cor consideravelmente escura, sem limpidez, será então
conveniente remeter o óleo para análise, a fim de se verificar se está em
condições de ser utilizado.
Pode ser também aconselhável uma análise laboratorial
para determinar a natureza dos resíduos ou de outros contaminantes, ou ainda
como elemento auxiliar para resolver qualquer problema de lubrificação.
Um
aumento de viscosidade pode indicar:
Ø
Oxidação
Ø
Presença de insolúveis
(fuligem, sabão, etc.)
Ø
Contaminação com óleo de
viscosidade maior
Uma
diminuição de viscosidade pode indicar:
Ø
Presença de diluição por
combustível
Ø
Reposição com óleo de
viscosidade mais baixa
Ø
Contaminação com óleo
mais leve
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