terça-feira, 27 de janeiro de 2009

E chega o ano novo

Extraído do site da Revista Inforochas

Chegamos a 2009. Depois de um 2008 repleto de especulações, inadimplência e crises, o que esperar deste ano que se inicia? A pergunta certa não é o que esperar, mas sim como agir para garantir que a crise não faça com que o setor sofra grandes abalos.
É fato que 2009 não será um ano de muitas conquistas para o arranjo de rochas. Na verdade, nenhuma atividade da economia tem boas previsões para este ano. Mas, se fizermos o dever de casa direito, não será um ano ruim, porque há possibilidade de tornarmos nossas empresas competitivas, mesmo com todo o cenário contra.
Para isso, é necessário reavaliar a postura das empresas em relação à cadeia de rochas ornamentais. Não basta apenas diminuir os custos. É necessário que as empresas busquem novos caminhos, como maior atuação no mercado interno e vendas para outros mercados internacionais, que não seja o americano. É o momento dos empresários valorizarem as entidades do setor para buscarem o desenvolvimento de projetos que criem novas oportunidades para o arranjo.
Em 2009, o Cetemag, em parceria com outras entidades do setor, promoverá ações para fazer com que as empresas brasileiras sejam competitivas no mercado. Para janeiro, já temos agendada reunião com o ministro de Ciência e Tecnologia, que se mostrou disposto a enquadrar alguns de nossos projetos em programas do Governo.
Além de buscar apoio federal, temos atuado em âmbito estadual e ainda em parceria com a iniciativa privada. Em viagens aos eventos no exterior, em Verona e nos Emirados Árabes, percebemos como nossos produtos são fortes e, ao mesmo tempo, como ainda não conseguimos nos destacar à altura, o que é feito com destreza por nossos principais concorrentes.
Reconhecemos a crise e fazemos a nossa parte. Agora, os demais atores envolvidos têm que fazer a sua. Este é o momento de trabalharmos juntos para aumentarmos a competitividade do Brasil em relação aos demais países exportadores de rochas. Com a ajuda do governo, as entidades desenvolvem projetos que fomentam a competitividade. Com a participação das empresas nesses processos, será possível fazer com que esses projetos virem realidade.
Se o setor de rochas ornamentais souber aproveitar as entidades, que trabalham em favor do arranjo produtivo, poderá passar o 2009 sem grandes abalos, e o tão sonhado crescimento da cadeia pode acontecer, contrariando as previsões. Se o setor quiser, 2009 poderá ser o ano da retomada.
Emic Malacarne Costa
Presidente do Cetemag

Nenhum comentário: