quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Feira abre espaço para o mármore

Extraído do site Gazeta Online
05/02/2009 - 00h00 (Outros - Outros) - Rita Bridi

As pedras ornamentais extraídas no Estado ocuparão espaço de destaque na 27ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair). No espaço "Mármores do Espírito Santo", os visitantes poderão conhecer as variedades das pedras capixabas e seus diversos usos. No showroom ficarão expostos os tipos e características especiais das rochas e do mobiliário produzido com as pedras.
A Vitória Stone Fair será realizada no Pavilhão de Exposições do Centro de Eventos Floriano Varejão, em Carapina, Serra, no período de 10 a 13 deste mês. A feira contará com 350 expositores locais, nacionais e estrangeiros. A expectativa dos organizadores é de que o evento receba cerca de 28 mil visitantes.
No espaço "Mármores do Espírito Santo" serão apresentadas as amplas possibilidades de uso do mármore como elemento de construção, aliado ao design e à adequada tecnologia para seu beneficiamento industrial.
Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Espírito Santo responde por 75% da produção nacional de mármore e 30% da produção do granito brasileiro. A reserva de mármore do Estado mede 40 quilômetros de extensão e está localizada entre os municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta e Castelo. Dessa reserva são extraídos, mensalmente, cerca de 6 mil metros cúbicos de rochas para ornamentação.
Os principais problemas enfrentados nos processos de extração e beneficiamento de rochas, sua comercialização e aplicação nos mais diversos ambientes também serão apresentados no espaço "Mármores do Espírito Santo". O presidente do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), Emic Malacarne Costa, abordará esses temas em uma palestra para os interessados no assunto.
"Precisamos despertar nos especificadores a vontade de se aprofundar no arranjo e, assim, conseguirmos mais profissionais que se dediquem a pesquisar informações sobre rochas. A falta desses conhecimentos atrapalha a divulgação. São necessárias as análises interpretadas", destaca Costa.

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