terça-feira, 9 de agosto de 2011

Nova Venécia: 6º maior gerador de empregos do Espírito Santo no primeiro semestre

Extraído do site Folha Vitória

Publicado às 23:18 | Postado por Folha Vitória

Nas terras de Nova Venécia, o produtor colhe o café e cuida do gado. O 6º maior gerador de empregos do Espírito Santo no primeiro semestre também se destaca na extração de granito.

Mas são os animais que abastecem a economia de Nova Venécia. O rebanho leiteiro é de cerca de 13 mil cabeças e a produção de 13 milhões de litros de leite por ano. “Hoje nós temos aproximadamente 1,4 mil cooperados ativos entregando em media 150 mil litros de leite por dia”, destacou José Carnieli.

Apoiados em baquinhos, os vaqueiros trabalham até quatro horas na ordenha de quase 200 vacas. Alguns preferem trabalhar de um jeito diferente. “E nunca usei banco não. A profissão que mais adoro é ser vaqueiro”, comentou o vaqueiro Braz Lavanhole.

Máquinas não tiram o sustento desse povo. Ao contrário disso, geram mais de 400 empregos diretos. Na produção, o leite passa por poucos tratamentos para não perder o sabor, mas recebe um toque especial. “O sal é tempero da vida. É o que faz os ajustes. O tempero do queijo termina com o sal e o período de maturação”, disse o consultor técnico Américo Barbosa.

Do lapidar da economia é revelada a grande riqueza da região. São centenas de empresas de beneficiamento e o produto é vendido para o mercado interno e exportado para a América do Norte e a Europa. “A máquina não trabalha sozinha. Ela faz algumas funções sozinha, mas o funcionário tem que supervisionar”, afirmou o empresário Luciano Louziana.

O município de Nova Venécia é o quinto maior produtor de café do Espírito Santo, com 24 mil toneladas. A maior parte da safra de 2011 foi colhida, mas alguns produtores trabalham com um tipo tardio de conilon. “A vantagem é que sai do período critico de falta de mão de obra. Enquanto todo mundo está colhendo em maio e junho, com o tardio em agosto fica mais fácil para arrumar mão de obra”, argumentou o cafeicultor João Batista.

Hoje o uso de tecnologia é grande pelos produtores de Nova Venécia”, finalizou Wellington Marre, do Incaper.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Fapes apoia pesquisa que estuda o uso de resíduos de rochas ornamentais como nutrientes na agricultura

Extraído do site do Governo do Estado do ES

08/08/2011 12:45 | Fapes

Pesquisa apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), pretende utilizar os resíduos gerados pela indústria de rochas ornamentais, hoje um problema ambiental, como fonte de nutrientes para a agricultura. A pesquisa é coordenada pelo professor Felipe Vaz Andrade, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

O interesse, segundo Felipe, é desenvolver ações que resultem em um menor impacto ambiental aos ecossistemas e uma maior sustentabilidade dos agrossistemas. “Estudos que contribuam para viabilizar o aproveitamento de resíduos que acarretam preocupação ambiental são de grande importância, sendo escassos os trabalhos na literatura sobre a utilização de resíduos de rochas ornamentais.”

A equipe busca alternativas tecnológicas viáveis para a disposição de resíduos industriais, e as atividades agrícolas podem apresentar reais possibilidades de reciclagem e integração desses subprodutos produzidos pelo setor industrial, desde que os mesmos apresentem características que corrijam a acidez do solo ou contribuam para adubação dos solos e, não possuam potencial contaminante para o solo ou recursos hídricos. A adição de resíduos de rochas pode melhorar as condições de fertilidade dos solos, sem afetar o equilíbrio do meio ambiente.

Os recursos disponibilizados pela Fapes foram empregados em visitas técnicas nas empresas, compra de equipamentos para análises, na aquisição de materiais para utilização nos laboratórios e permitiram o crescimento do grupo de pesquisa.

“O apoio da Fapes permitiu que a equipe de pesquisa na área de solos da UFES pudesse interagir com as empresas do setor de rochas ornamentais. O apoio e incentivo à pesquisa foi tão importante que foi criada a linha de pesquisa “Resíduo industriais na agricultura” dentro do Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal da UFES”, relata Felipe.

Informações à Imprensa:
Assessora de Comunicação/ Fapes
Ana Luiza Freitas
27 3322-4958 27 9900-3774
comunicacao@fapes.es.gov.br
www.fapes.es.gov.br

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Barra de São Francisco possui a maior reserva natural de granito do mundo

Extraído do site Folha Vitória

Publicado às 23:12 | Postado por Folha Vitória

Um tesouro encravado nas rochas é a principal fonte de renda de Barra de São Francisco. O município possui a maior reserva natural de granito já descoberta e as maiores jazidas de granito amarelo do mundo. Ao todo, a cidade concentra cerca de 180 pedreiras.

A exportação do Espírito Santo representa cerca de 65% de todo o granito que sai da América Latina. Nos quatro primeiros meses deste ano, a movimentação foi de mais de R$ 460 milhões.

O tratamento do produto agrega 40% a mais de rendimento para o empresário. Boa parte dos blocos gigantescos é vendida inteira para a China e para a Itália. A outra parte segue para o beneficiamento. “Aqui tem o ciclo inteiro, desde a extração, onde nós temos as maiores reservas, principalmente do tipo amarelo e verde, e que são conhecidos mundialmente, até o próprio beneficiamento”, destacou o diretor executivo da associação Mário Imbroisi.

A movimentação da pedra de forma correta é fundamental para a extração de uma chapa de qualidade. “Se não tivesse granito e as empresas não tivessem vindo para a nossa região, eu não sei o que seria do povo daqui. O granito veio para trazer oportunidade para todo mundo”, esclareceu o gerente de produção Élson Lopes Bonfim.

A boa oportunidade pode ser percebida no setor de comércio. Barra de São Francisco se tornou uma cidade pólo que abastece distritos e municípios vizinhos. “O comércio é bem diversificado e atende basicamente todos os ramos de atividades comerciais. Hoje Barra de São Francisco tem praticamente tudo o que possui uma cidade de grande centro”, comentou o presidente da Câmara Dirigentes Lojistas (CDL), Ilton de Oliveira.

Nas lojas, o estoque está sempre abastecido porque a procura é garantida. “As pessoas vêm muito aqui para comprar. O pessoal do interior que trabalha com café e arroz”, disse a vendedora Karen Kristian.

Esperamos que esse crescimento e o investimento que as empresas estão fazendo gerem mais empregos e modernização”, finalizou o prefeito de Barra de São Francisco, Waldeles Cavalcanti.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Porto atrai setor de rochas

Extraído do site Gazeta Online

Atualizado em 27/07/2011 - 21h33 - A Gazeta - Abdo Filho - afilho@redegazeta.com.br

Empresas capixabas querem movimentar cargas pelo Superporto do Açu, Norte do Rio

foto: Divulgação

Porto fluminense pode causar êxodo de carga capixaba

A LLX Logística, do Grupo EBX, do bilionário Eike Batista, já tem cerca de 40 memorandos de empresas capixabas, quase todas do setor de rochas ornamentais, que querem se instalar ou movimentar cargas pelo Superporto do Açu, que está sendo construído em São João da Barra, Norte do Rio de Janeiro, a poucos quilômetros da divisa com o Espírito Santo.

Pode ser o início de um êxodo provocado pela falta de infraestrutura no Espírito Santo.

O Complexo Industrial do Superporto do Açu, que deve começar a operar no final de 2012, está a apenas 120 quilômetros de Cachoeiro do Itapemirim - menos do que Vitória, que fica a 135 quilômetros -, um dos principais polos de beneficiamento de rochas do mundo. Além de mais perto, Açu, que deverá movimentar 350 milhões de toneladas por ano, posicionando-se como um dos três maiores portuários do mundo, promete muito mais estrutura e agilidade.

Os detalhes do projeto foram divulgados ontem pelo gerente comercial da LLX, Ronaldo Zani, que esteve em Vitória num encontro organizado pela Consultoria Vieira & Rosenberg.

"A nossa retroárea, 90 mil quilômetros quadrados, é o grande trunfo de um complexo estrategicamente localizado na região que concentra 75% do PIB brasileiro e 85% do petróleo do país. Serão 11 quilômetros de cais com capacidade para receber 40 navios de grande porte. Seremos uma alternativa aos terminais de Santos e Vitória, que já não têm para onde crescer".

Para facilitar a ida de cargas dos Espírito Santo para Açu, a LLX negocia a retomada da Ferrovia Centro Atlântica, que liga Cachoeiro ao Rio de Janeiro. A ferrovia já existe, mas não está operando. "Facilitaria muito nossa logística".