segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Brasil é um dos gigantes da indústria mundial de rochas ornamentais

Extraído do portal Portugal Digital

O Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de rochas ornamentais e vem se consolidando como exportador, sendo 80% de suas exportações em matéria-prima bruta.

23/11/2009 - 14:00 - Da Redação, com ASN-Agência Sebrae de Notícias

Brasília - As atividades do setor produtivo de rochas ornamentais estão distribuídas por diversos Estados brasileiros, especialmente nas regiões Sudeste e Nordeste.

No Brasil, as atividades de exploração, beneficiamento e comercialização de rochas ornamentais tiveram início na década de 40 quando as importações, especialmente de mármores, foram suspensas por ocasião da Segunda Guerra Mundial, propiciando o surgimento e o desenvolvimento de pólos extrativistas e industriais pelo país.

Com participação de cerca de 5% da produção mundial de blocos de mármores e granitos e com aproximadamente 6% do volume total das exportações mundiais, o Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de rochas ornamentais e vem se consolidando como exportador, sendo 80% de suas exportações em matéria-prima bruta.

Da produção brasileira de rochas beneficiadas, estima-se que 81% seja utilizada em edificações, estando sua produção atrelada à industria da construção civil onde são utilizadas em pisos, revestimentos, decoração, móveis e outras aplicações.

Espírito Santo lidera exportações

O Porto de Vitória, no estado do Espírito Santo, ocupa o primeiro lugar no ranking de exportações participando com 58% do total exportado, seguido pelo porto do Rio de Janeiro com 18%.

As primeiras atividades da exploração e comercialização de rochas ornamentais no país se deveram a iniciativas de imigrantes italianos e portugueses com a descoberta de muitas variedades de mármores e granitos em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, e nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Com o aumento da demanda de granito a partir do final da década de 60, acentuando-se na década de 80, o Brasil passou a ser conhecido internacionalmente como produtor e exportador de granitos em estado bruto. Atraídas pela lucratividade e pela demanda crescente, empresas iniciaram a exploração nesse setor em diversos estados como Santa Catarina, Minas Gerias, Bahia, Ceará e Pará e Pernambuco. Atualmente, existe exploração de rochas ornamentais desde o Rio Grande do Sul até o Pará, com destaque para os estados da região sudeste, Ceará, Bahia, Pernambuco na região nordeste.

Setor movimenta US$2,1 bilhões por ano

Produzindo mais de 500 variedades comerciais de rochas, entre granitos, mármores, ardósias, quartzitos, travertinos, pedra sabão, basaltos, entre outras rochas, oriundas de 1.300 jazidas em atividade, movimenta-se US$2,1 bilhões por ano, incluindo-se a comercialização no mercado interno e externo, a compra de equipamentos e insumos e outros serviços.

O segmento possui registradas 300 empresas mineradoras e 25 empresas de beneficiamento de blocos de mármore e granito com quase 1.600 teares e, ainda, 6.500 marmorarias responsáveis pelo trabalho de acabamento final e aplicação. Além dessas, cerca de 508 empresas processam exportações. A mão de obra estimada é de 105.000 empregados diretos em aproximadamente 10.000 empresas.

O país conta com uma estrutura de desdobramento de rochas ornamentais equivalente a uma capacidade instalada da ordem de 2,3 milhões de toneladas por ano, sendo que a região sudeste detém cerca de 81% dessa capacidade.

http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=9197839&indice=0&canal=159

Ferrovia Litorânea Sul vai transformar a região em pólo

Extraído do site Gazeta Online

23/11/2009 - 10h36 (Elisangela Teixeira - Da Redação Multimídia)

A construção da Variante Litorânea Sul da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) é um dos investimentos mais esperados para o próximo ano na região Sul do Estado, em especial Cachoeiro de Itapemirim. A ferrovia interligará a Estrada de Ferro Vitória-Minas e a Região Metropolitana ao Porto de Ubu (Anchieta), chegando à Cachoeiro de Itapemirim, transformando a cidade em pólo de distribuição para o lestes mineiro e norte fluminense.

A linha férrea também passará por Piúma, Rio Novo do Sul e Itapemirim. Entre as cargas que serão transportadas, estão: calcário, granito, escória, madeira, celulose e produtos siderúrgicos.

A linha férrea vai passar por três cidades até chegar à Cachoeiro

Com uma capacidade de transporte de 13 milhões de toneladas de cargas por ano, a Variante Ferrovia Litorânea Sul terá 165 quilômetros de extensão e um investimento de R$770 milhões. O projeto de implantação é da Vale e do Governo do Estado. A construção da ferrovia está atrelada a Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU) devido a questão da viabilidade econômica.

A previsão de início da obra depende do licenciamento ambiental para construção da CSU, o que deve ocorrer no fim de 2010 até o início de 2011, com previsão de entrega para 2014, segundo a expectativa da Vale. De acordo com o coordenador executivo do projeto de CSU, Marcos Chiorboli, a ferrovia litorânea já tem a liberação ambiental e tão logo a siderúrgica em Anchieta possa ser construída, a ferrovia também será.

"Não adianta ter a ferrovia se não tiver o produto a ser transportado", explica o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho. "Um dos maiores gargalos da região será corrigido. Temos uma logística muito deficiente para escoamento da produção, com a ferrovia teremos ligação direta com outros estados. O processo também será mais econômico e seguro. Nossa aposta nesta obra é muito positiva", completa.

Modernidade e eficiência

O investimento será realizado pela Vale, controladora da FCA, e pelo Governo do Estado do Espírito Santo. O novo traçado permitirá a substituição da linha existente entre Argolas, em Vila Velha, e Cachoeiro de Itapemirim.

De acordo com a Vale durante a construção serão gerados cerca de mil empregos. E que o novo trecho vai melhorar consideravelmente as condições de operação e a produtividade da ferrovia, uma vez que suas características técnicas serão compatíveis com as da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), uma das mais modernas e eficientes ferrovias do mundo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Central de Tratamento de Resíduos está funcionando em Cachoeiro

Extraído do site Gazeta Online

09/11/2009 - 16h59 (Gazeta Sul - Da Redação Multimídia)


A lama abrasiva é facilmente encontrada perto das fábricas da região sul e representa prejuízo ao meio ambiente. Na Central, o material fica armazenado de forma segura
Uma saída simples, que ajuda a reduzir os impactos causados pelo beneficiamento de mármore e granito na natureza. A Central de Tratamento de Resíduos foi inaugurada oficialmente na última sexta-feira (06), em Morro Grande, Cachoeiro.
A Central pertence à Associação de Desenvolvimento Ambiental do Mármore e Granito (ADAMAG). Ela foi construída em uma área de 145 mil metros e tem capacidade de funcionamento estimada para 14 anos. "Toda Central foi preparada com sistema de drenagem e atende às exigências do Iema", explica o engenheiro agrônomo Ângelo Antônio Campos. No total, 72 empresas de Soturno e Gironda já depositam a lama abrasiva no local.
O empresário Antônio Carlos Carvalho conta que antes de levar os resíduos para central, precisava mandá-lo para São Joaquim. Ele afirma que gastava mais com o transporte. "Em 90 dias, o tanque de 600 metros cúbicos enche. Nosso custo ficava caro", diz.
A lama abrasiva resulta do processo de industrialização das rochas. O material tem alta concentração de cal e ferro. Na Central, ele fica armazenado de forma segura. Mas de acordo com Ângelo Antônio Campos, os resíduos não devem ficar parados na Central. Existem estudos para transformá-los em novos produtos. "Pode ser usado em adubação, fabricação de tinda, como em alguns países da Europa. Certamente tem uma destinação", garante.
Tijolos
Fabricação de tijolos - uma das alternativas para o aproveitamento da lama abrasiva
Idéias como esta já existem em Cachoeiro. Tijolos de cimento e lama abrasiva são produzidos em uma olaria da cidade. O projeto do "Eco-tijolo" começou a ser desenvolvido há seis anos.
A unidade custa cerca R$ 0,60, preço mais alto que do tijolo comum. Os fabricantes garantem que a economia é no uso de ferragem e massa, já que os tijolos são encaixados. Empilhados, eles ainda podem ser usados em casas de até três andares. Outra aplicação é nos muros.
Contato
Para utilizar o serviço o empresário precisa fazer parte da Associação de Desenvolvimento Ambiental do Mármore e Granito. O telefone para os interessados é (28) 3524-1281.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Setor de rochas capixaba consegue alterar regras minerárias

Extraído do site da Revista Inforochas

O setor de rochas de todo o País comemora a conquista de uma reivindicação antiga do segmento: a desburocratização na concessão dos títulos minerários. Após vários encontros e persistência do Sindirochas e Centrorochas, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) decidiu alterar a Portaria 144/2007, que trata da liberação das guias de utilização.
A medida foi tomada no final da tarde dessa terça-feira, dia 3, durante encontro realizado entre o diretor geral do DNPM, Miguel Antônio Cedraz Nery, o vice-presidente do Sindirochas, Atílio Traváglia, a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello e o senador Renato Casagrande, que em muito contribuiu para esta conquista.
“Para nós esta alteração é uma vitória. A liberação de guia de utilização, até então, estava condicionada a análise, vistoria e aprovação do relatório final de pesquisa. No entanto, com a deficiência de pessoal, o DNPM tem demorado, cinco anos, sete anos, inviabilizando o trabalho do setor”, explica o vice-presidente do Sindirochas, Atílio Traváglia.
Para a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello, o próprio DNPM entendeu que agora terá mais tempo para fazer análise dos processos. “Essa alteração com certeza vai permitir que os processos com pedidos de guia tenham sua tramitação simplificada. Agora, além de permitir a nossa atuação, o DNPM também vai ter condições melhores de analisar o relatório e vistoriar as áreas”, revela.
A expectativa do setor é a de que nova portaria seja publicada ainda esta semana.