sexta-feira, 29 de abril de 2016

D E S A T I V A Ç Ã O

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Setor de rochas capixaba no Anuário Brasileiro da Mineração 2016

Matéria extraída do site do SINDIROCHAS


Na abertura da 41ª Vitória Stone Fair, realizada na terça, 16, o presidente do Sindirochas, Tales Machado, e o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, receberam das mãos do secretário de Geologia e Mineração do Ministério de Minas e Energia, Carlos Nogueira, o Anuário Brasileiro da Mineração 2016, que pela primeira vez divulga informações sobre as rochas ornamentais brasileiras.

A publicação funciona como fonte de consulta sobre o desempenho da mineração e minerais brasileiros e também como uma vitrine de interesse comercial e técnico, aumentando a visibilidade e o conhecimento sobre as rochas e minerais ali expostos. Essa participação permite a divulgação de indicadores de desempenho do setor de rochas capixaba que se torna mais conhecido no âmbito internacional.

http://www.sindirochas.com/noticias/setor-de-rochas-capixaba-no-anuario-brasileiro-da-mineracao-2016.html


Setor de rochas vai investir R$ 800 milhões no Espírito Santo em 2016


Matéria extraída do site G1/ES

Expectativa é que o setor cresça 5% neste ano, segundo Centrorochas. Vitória Stone Fair acontece de 16 a 19 de fevereiro, em Carapina, na Serra.

Luísa Torre - De A Gazeta - Atualizado em 17/02/2016 12h31


Produzido por empresa italiana, o quartzo virou sofá com iluminação (Foto: Guilherme Ferrari/ A Gazeta)

Em meio a um período turbulento no Brasil, o setor de rochas, que tem forte vocação exportadora, não fala em crise. Com o mercado americano, principal comprador, se recuperando, a projeção para 2016 é de expansão.

A expectativa é que o setor cresça 5% neste ano e que o investimento chegue a US$ 200 milhões (RS 800 milhões) no Espírito Santo.

A superintendente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), Olivia Tirello, diz que as empresas que exportam – de 70% a 80% de sua produção – para o exterior devem manter e agregar empregos neste ano.

Ela participou da abertura da Vitória Stone Fair 2016, que começa nesta quarta-feira (17) e vai até sexta-feira (19) no Pavilhão de Carapina, na Serra.

“Nas exportações, não vemos redução. Essas empresas estão importando tecnologia e equipamentos. Algumas empresas estão investindo, comprando máquinas para incrementar a produção. No ano passado, esperávamos investir cerca de US$ 100 milhões em máquinas e isso dobrou, investimos US$ 200 milhões. Esperamos manter o mesmo valor de investimentos para 2016”, afirma.

Segundo Olivia, embora o cenário nacional não seja favorável, o mercado externo, principalmente o dos Estados Unidos, sinaliza para um ambiente de negócios favorável.

“A economia americana é uma economia em recuperação, é uma economia estável e de alto grau de confiabilidade. Por isso, acreditamos que, sendo nosso maior cliente, eles podem nos proporcionar um crescimento pequeno, de até 5%. Se for como 2015, será excepcional. Não tivemos perda, e sim, ganho, por causa do câmbio”, diz.

Entraves

Embora o setor vá bem, o presidente do Sindirochas, Tales Machado, destaca que há um problema de preços no mercado externo por conta da maior concorrência, motivada pela crise econômica no mercado interno.

“Devido à crise no mercado interno, muitas empresas migraram para a exportação. Com a alta do dólar, está acontecendo uma nova adequação de preços, com valores mais baixos. Apesar disso, esperamos manter o crescimento. Fechamos 2015 com um faturamento de cerca de R$ 1 bilhão e vamos crescer pelo menos 4% este ano”, avaliou.

Na abertura do evento, o governador Paulo Hartung disse que é preciso melhorar a competitividade no setor sem contar apenas com o câmbio.

“A competitividade não pode vir apenas da questão cambial. Todos os países que fizeram isso deram com os burros n’água. Temos que resolver gargalos para tornar o país competitivo, portos, aeroportos, ferrovia, energia, transmissão de dados. Mas nosso maior gargalo é melhorar a educação básica da juventude”.

Nova fábrica

O Espírito Santo começa neste ano a produzir tecnologia de corte de blocos de rochas . Em um investimento de R$ 4,6 milhões, o grupo de empresas Guidoni, junto com o grupo chinês Skystone, vai inaugurar a partir de março a nova unidade de produção de fio diamantado em São Domingos do Norte, no Norte do Estado, gerando 60 empregos.

“O fio diamantado veio para revolucionar o processo no mundo das rochas ornamentais, trazendo uma mudança de patamar na produção brasileira do setor”, afirmou José Antônio Guidoni, presidente da empresa capixaba.

O Grupo Guidoni é pioneiro em venda de blocos de granito para a China e é especializado na extração e beneficiamento de rochas ornamentais.

Já a Fuzhou Skystone atua na fabricação de ferramentas diamantadas para o setor

Laboratório de rochas 

O treinamento para atuar no setor de rochas ornamentais vai contar com novos cursos de beneficiamento em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo.

Até outubro, a unidade do Senai que está sendo concluída na região vai contar também com um laboratório de treinamento em rochas ornamentais.

Além de cursos voltados para setores como metalmecânica e elétrica, que também servem para fortalecer o setor de rochas, os estudantes vão poder aprofundar conhecimentos em corte, polimento, resinagem e outros processos de tratamento das chapas, explica o vice-presidente institucional da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Áureo Mameri.

“Uma indústria competitiva precisa de mão-de-obra qualificada. Por isso vamos ter um laboratório no Senai Cachoeiro. O centro integrado inaugura até setembro ou outubro deste ano. É uma demanda da indústria que existe, o setor sempre pediu esse investimento à federação”, destaca Mameri.

De acordo com ele, ainda não se sabe quais cursos serão ofertados na área de rochas e nem quantas vagas serão abertas.

“Ainda estamos em fase de conclusão das obras, um investimento total de R$ 13 milhões. Quando estivermos mais próximos de abrir a unidade, iremos divulgar a relação de cursos e vagas que serão abertas. Mas são funções que têm absorção na indústria de rochas ornamentais”, destaca.


Governador ressalta importância da inovação no setor de rochas


Matéria extraída do site do Governo do ES



Terça-feira, 16 de fevereiro de 2016 | 19h10

Inovação e criatividade são essenciais para fomentar o setor de rochas no Espírito Santo. Esta foi a mensagem do governador Paulo Hartung na abertura da Vitória Stone Fair 2016, nesta terça (16), no Pavilhão de Carapina, em Serra. Representantes de mais de 50 países estarão no Estado para o evento, a mais importante feira de mármore e granito das Américas. A feira seguirá até sexta e reunirá 300 expositores brasileiros e 120 internacionais de países como Turquia, Itália, Índia, Portugal, China, Egito, Grécia e Paquistão.

"Não podemos fazer canibalismo com nossos produtos. A disputa predatória não resolve problemas nem a médio e tão pouco a longo prazo. Precisamos ter competitividade sistêmica. Ela não pode ser apenas cambial. Precisamos resolver gargalos históricos em nosso país como a modernização das nossas rodovias, portos, aeroportos e transmissão de dados. Também temos que aproveitar esse período desafiador e promover uma mudança cultural em nosso país usando a educação como ferramenta transformadora", enfatizou o governador Paulo Hartung.

O governador defendeu ainda que os produtores de rocha capixaba promovam a inovação através da arte. "É importante que vocês tragam artistas brasileiros e capixabas para atuarem no setor de rochas. Tenho certeza que trará inovação e competitividade", ponderou.

Na abertura, o governador Paulo Hartung e o presidente do Sindirochas, Tales Machado, receberam das mãos do secretário de Geologia e Mineração do Ministério de Minas e Energia, Carlos Nogueira, o anuário brasileiro da Mineração 2016, que pela primeira vez traz o setor de rochas ornamentais capixaba.

Berço da maior geodiversidade do mundo, com quartzitos, mármores, ardósias, granitos diversos e pedras translúcidas, o Brasil possui mais de 1000 tipos de rochas ornamentais, entre básicas e exóticas, resultantes da combinação de diferentes cores, texturas, tonalidades e fatores climáticos e geomorfológicos, que auxiliam na formação do padrão estético. O setor investe constantemente em novas tecnologias para modernizar o processo de extração e aprimorar o acabamento das peças de forma a atender às criações dos arquitetos mais arrojados.

rochas ornamentais, sendo o principal produtor e o maior processador dessa matéria-prima. Mais da metade do parque industrial brasileiro do setor está instalado em erras capixabas, envolvendo mais de 1.300 empresas e 30 mil empregos diretos.

De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo, é por este motivo que a feira é bastante representativa para o Estado. “A Vitória Stone Fair é uma vitrine para o nosso setor de rochas ornamentais e abre oportunidades para a realização de negócios e parcerias nacionais e internacionais, além de apresentar as inovações tecnológicas em um único ambiente”.

Além das rochas ornamentais, os visitantes terão a oportunidade de conhecer novas formas de beneficiamento das pedras, insumos, maquinários, novas tecnologias além de participar de palestras e debates.

Participação

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) e Secretaria de Estado de Turismo (Setur) estará presente na feira com um estande visando a apresentar aos empresários e visitantes ações e programas do Estado para o setor, que é de grande importância para a economia capixaba.

O Banestes vai oferecer aos visitantes e expositores produtos que facilitam operações de exportação e importação, como empréstimos e financiamento para pessoa jurídica e câmbio. Além dedisponibilizar linhas de crédito, que visam capitalizar os empreendimentos para compra de máquinas, ampliação do espaço, entre outros investimentos.

Empresários do Arranjo Produtivo Local de Rochas Ornamentais (APL de Rochas) interessados em investir na implantação, expansão, modernização, desenvolvimentos tecnológicos e gerenciais, além de boas práticas ambientais, podem contar também com as linhas de crédito do Bandes, vinculado à Sedes, durante a Vitória Stone Fair 2016. Técnicos do banco estarão, até sexta-feira (19), atendendo aos empresários que pretendem adquirir insumos e maquinário ou ampliar e modernizar suas instalações, incluindo a aquisição de sistemas de proteção ambiental.

Já a Setur vai destacar as belezas naturais das praias do Espírito Santo, além de levar produtos do agroturismo e artesanato capixaba. “A Vitória Stone Fair é uma excelente oportunidade para divulgação do potencial turístico do Espírito Santo. Tanto para turistas que poderão conhecer a variedade de atrativos que o Estado tem, quanto para novos investidores do setor”, acrescentou o secretário de Estado de Turismo, José Sales Filho.

Mercado em expansão

Segundo o Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), que utiliza como base os números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), os mármores polidos de empresas do Espírito Santo registraram um crescimento nas vendas para o exterior de 45,04% em 2015, se comparado com 2014, e ganham espaço em residências e projetos comerciais nos Estados Unidos, no Canadá, na Itália, na Espanha e no Reino Unido.

“Há outros países que vendem mármores, como a Turquia, por exemplo. Porém conseguimos conquistar uma parte desse mercado em 2015, pois os materiais brasileiros são sinônimos de elegância”, explicou a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello. Em 2015, as vendas totalizaram US$ 41,1 milhões contra US$ 28,3 milhões, em 2014.

Alguns temas serão debatidos durante o evento, como “Construção sustentável: construindo com rochas naturais”, que debaterá as normas para entrada de chapas e demais produtos na Alemanha, por Reiner Ralf Krug, DNV; “Exportação mais competitivas para os EUA”, por Jefferson Michaelis – Presidente da Brazil-Florida Chamber of Commerce; e “Design industrial, planejamento urbano e transporte e arquitetura no Rio de Janeiro”, com foco nos Jogos Olímpicos de 2016, por Luiz Eduardo Indio da Costa e Guto Indio da Costa.

Sobre o evento

A Feira Internacional do Mármore e Granito começou em 1989, em Cachoeiro de Itapemirim, e a partir de passou a ser realizada também em Vitória. Hoje o evento conta com duas edições anuais: a Vitória Stone Fair e a Cachoeiro Stone Fair.

A Vitória Stone Fair | Marmomacc Latin America 2016 é realizada pela Milanez & Milaneze e promovida pelo Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Estado (Sindirochas) e Centro Tecnológico do Mármore e do Granito (Cetemag). Conta também com apoio institucional do Governo do Estado do Espírito Santo, Sistema Findes, CNI, Centrorochas, Marble Institute of America e Sebrae, dentre outros.

Serviço

VITORIA STONE FAIR | MARMOMACC LATIN AMERICA 2016
41ª Feira Internacional do Mármore e Granito.
Data: de 16 a 19 de fevereiro de 2016.
Horário: 13h às 20h (acesso até as 19h).
Local: Carapina Centro de Eventos – Vitória, Espírito Santo.
www.milanezmilaneze.com.br / www.vitoriastonefair.com.br


http://www.es.gov.br/Noticias/179262/governador-ressalta-importancia-da-inovacao-no-setor-de-rochas.htm


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Abaixo, vídeo extraído do site G1/ES



CLIQUE AQUI:

http://g1.globo.com/espirito-santo/bom-dia-es/videos/t/edicoes/v/exportacao-de-rochas-cresceu-6-no-es/4627113/


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Saiba quando e como empresa deve planejar férias coletivas

Matéria extraída do site UOL - Canal Executivo

27-10-2015

A decisão sobre se as empresas terão ou não férias coletivas no fim de ano já deve ser definida pelos administradores de algumas empresas. Esse fato é muito positivo, pois assim serão menores as dificuldades na hora de tomar essa decisão e realizar esse acordo com os trabalhadores.

Isso porque não basta apenas tomar a decisão das férias coletivas, várias ações prévias devem ser tomadas antes de iniciar esses períodos, o que gera muitas confusões por parte de empregadores e empregados. "O que vemos na Confirp é que a correria em busca de informações ocorre principalmente com a proximidade do fim de ano, isto é, a partir de outubro. As principais dúvidas que observamos são referentes a prazos, pagamentos e limites", conta o consultor trabalhista da Confirp Consultoria Contábil, Fabiano Giusti.

Entenda melhor

As férias coletivas são períodos de paralizações concedidos de forma simultânea para todos os trabalhadores de uma empresa, ou para apenas alguns setores. Para facilitar o trabalho dos leitores, a Confirp Consultoria Contábil preparou um tira-dúvidas sobre o tema:

Quais os principais pontos em relação às férias coletivas?

* Esse período é determinado pelo empregador, buscando a melhor forma de ajustar os trabalhos realizados, contudo há a necessidade de nunca extrapolar a limitação de 11 meses subsequentes a obtenção do direito a férias do empregado.

* Existe a opção de conceder férias coletivas para apenas determinados setores da empresa, mas também pode ser para todos os trabalhadores.

* Há a possibilidade de realizar dois períodos, todavia essa é uma excepcionalidade, e nesse caso nenhum poderá ser menor a 10 dias.

* A comunicação do empregado sobre as férias e as regras deve ser feita por escrito, com antecedência mínima de 30 dias do início do período.

* Todos os dados sobre as férias devem ser anotados na Carteira Profissional e no livro ou ficha de registro de empregados.

Quais os passos a serem seguidos antes de determinar as férias coletivas?

* O empregador deve, com antecedência mínima de 15 dias ao período das férias coletivas, comunicar a Delegacia Regional do Trabalho Comunicar (D.R.T.) sobre a decisão com dados referentes ao início e fim das férias, indicando quais os setores ou estabelecimentos atingidos;

* Enviar uma cópia da comunicação feita ao D.R.T. aos sindicatos das categorias que serão abrangidos pelas férias;

* Lembrando que os trabalhadores também deverão ser avisados mas neste caso com antecedência de 30 dias, colocando comunicados nos locais de trabalho.

No caso de empregados que não completaram o período de direito para férias, como deverá ser o procedimento?

Primeiramente, se deve definir quantos dias o funcionário possui de direito, por ocasião das férias coletivas, considerando o tempo de serviço e faltas existente no período. Caso este empregado tenha direito a menos dias do que a empresa estipulou para férias coletivas, este empregado ficará de licença remunerada, devendo retornar ao trabalho na mesma data dos outros empregados.

Como se dá o pagamento das férias coletivas?

Realmente grande parte dos questionamentos sobre o tema é em relação ao pagamento dos funcionários, contudo, neste ponto não existe mistério, tendo o mesmo formato das demais férias dadas aos trabalhadores. Lembrando que no caso do funcionário não tiver completo um ano de período de trabalho, o pagamento será proporcional ao período de férias que tem direito e o restante será dado como licença remunerada.

Quais outros pontos relevantes e relação ao tema?

* Empregados com menos de 18 anos ou com mais de 50 anos devem ter o período de férias uma única vez, assim, se as férias coletivas forem menores do que esses possuem por direito, deverão prolongar o período para eles, para que possam assim aproveitar integralmente esse direito. Caso o período por direito seja menor deverá se considerar o período excedente de coletiva como licença remunerada.

* Estudante menor de 18 anos deverá ter o período coincidente com o de férias escolares, nos casos em que as coletivas ocorrerem em época diversa, o período de férias coletivas deverá ser considerado como licença remunerada, e as férias legais, serão concedidas juntamente com as férias escolares.

Fonte - Confirp Consultoria Contábil

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Alta do dólar define novos rumos à economia capixaba

Matéria extraída do site do CENTROROCHAS



Em março de 2015, o dólar rompeu, pela primeira vez nos últimos 10 anos, a barreira dos R$ 3,00; no início de setembro atingiu R$ 3,81, após o Governo enviar ao Congresso Nacional proposta para o Orçamento de 2016 prevendo inédito déficit primário; e no final do mês superou a marca dos R$ 4,00, em consequência da preocupação do mercado com votações no Congresso e com a possibilidade da elevação dos juros norte-americanos.

Essa valorização no câmbio causa enorme impacto no mercado, uma vez que afeta o preço de produtos importados, os contratos firmados na moeda americana e as viagens internacionais, além de pressionar a inflação. E o Espírito Santo possui 52% de sua economia voltada para o exterior, o que torna diferenciado o impacto da volatilidade do dólar nas atividades locais. “É difícil uma empresa de sucesso que não esteja ligada a uma cadeia de fornecimento global. A alta volatilidade do câmbio não é boa para o exportador nem para o importador, pois cria muitas incertezas e dificulta o processo de tomada de decisões do administrador ou gerente”, destaca o presidente do Sindicato do Comércio de Importação e Exportação do Espírito Santo (Sindiex), Marcilio Rodrigues Machado.

O Brasil e o Espírito Santo são exportadores de commodities ou matérias-primas, e algumas delas tiveram uma grande queda de preço no mercado internacional. Na avaliação do presidente do Sindiex, em determinados casos, a disparada do dólar talvez não consiga compensar a baixa dos preços. “Além disso, o grande comprador de commodities é o mercado chinês, cuja economia se encontra num processo de desaceleração no crescimento e deverá demandar um volume menor de produtos brasileiros”, detalha.

O dirigente explica que alguns setores de produtos manufaturados, principalmente aqueles que vendem para os Estados Unidos, podem se beneficiar da alta da divisa norte-americana.“E isso poderá servir para compensar muitos custos, decorrentes da elevada carga tributária e trabalhista, da burocracia governamental dos EUA e da ineficiência logística”, alega. O encolhimento nas importações capixabas nos primeiros sete meses do ano foi de 23%, em consequência de dois fatores: os problemas de infraestrutura portuária, pois cerca de 90% do comércio internacional é realizado por meio desse modal; e a retração da atividade econômica no país.

A falta de condições ideais de infraestrutura – tais como problemas de atração de navios ou ausência de linhas regulares para os nossos portos – continua sendo um forte obstáculo. “Essas falhas estão fazendo com que muitos empresários efetuem seus negócios através de portos em outros estados. No primeiro semestre, perdemos uma média de 15% do movimento de importação para outros portos. E do lado das importações o problema é semelhante, fica cada vez mais difícil atrair novos clientes para utilizarem os serviços das tradings capixabas ou se instalarem no Espírito Santo”, enfatiza Machado.

A desvalorização da moeda chinesa frente ao dólar aumenta a preocupação. “Grande compradora de commodities, como o minério de ferro, a China tem se firmado como importante parceiro comercial do Brasil. Mas o problema é que essa economia asiática está perdendo fôlego, e isso deverá ter um impacto no comércio exterior brasileiro e do Espírito Santo. O saldo registrado pela balança comercial brasileira nos primeiros sete meses, de cerca de US$ 4,6 bilhões em 2015, se deve mais a um recuo das importações do que ao aumento das exportações. A desvalorização, até agora, de 3% do yuan não deve ser um motivo de preocupação. O grande problema atual é a recessão no mercado interno brasileiro, que é o grande inibidor de compra de produtos de outros países, independentemente do câmbio”, garante o presidente do Sindiex.

Além da grande instabilidade política e econômica, o comércio global deverá apresentar fraco crescimento este ano, em torno de 2,5%, bem inferior à estimativa de 3,3%, feita em abril, pela Organização Mundial do Comércio (OMC). A América Latina, e por consequência o Brasil, está sentindo o desaquecimento da China e a queda do preço das commodities no mercado internacional. “Portanto, não se esperam grandes mudanças nocenário de comércio exterior. A minha grande esperança é que o Brasil ou o Mercosul avancem com acordos bilaterais, seja com UE (União Europeia) ou seja com Estados Unidos, de modo que possamos incrementar as exportações de produtos com maior valor agregado”, afirma Marcilio Machado.

O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, destaca que, apesar de os resultados locais positivos do setor produtivo se mostrarem na contramão da realidade nacional, a alta excessiva do dólar é preocupante para todos os segmentos. A indústria de transformação, que mais emprega mão de obra, depende muito de matéria-prima importada.

No ramo do vestuário, por exemplo, esse percentual é de 45% de materiais e maquinários comprados no exterior, e no de móveis de encomenda, os acessórios são todos importados, o que eleva muito o custo. Além disso, o Brasil possuía a vantagem da qualidade dos produtos. No entanto, a China vem avançando no sentido de melhorar esse quesito, como fizeram o Japão e a Coreia do Sul no século passado, o que aumenta o risco da perda de clientes tanto no Espírito Santo quanto em outros estados. “O momento é de muita cautela, de atenção às oportunidades e de não arriscar. Em 2015 e 2016, vai ganhar mais quem perder menos”, destaca Guerra.

ROCHAS

No setor capixaba de rochas ornamentais, responsável atualmente por 97% das exportações de chapas do Brasil para o exterior, os blocos de mármore e granito estão cedendo espaço às chapas, materiais que custam até cinco vezes mais. Trata-se de um novo modelo de negócios, segundo a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello, pautado na aquisição de máquinas e equipamentos, o que melhora o processo de beneficiamento nos parques industriais capixabas. A executiva destaca que o segmento, depois do impacto com a crise nos Estados Unidos (principal importador), diversificou mercados compradores e ampliou o portfólio, conseguindo intensificar as vendas.

Ela reitera a afirmação do presidente do Sindiex de que, apesar dos números positivos, assim como ocorre com outras áreas ligadas ao comércio exterior, a falta de infraestrutura logística, principalmente em relação ao modal portuário, tem levado muitas empresas a efetuarem as exportações por outros terminais marítimos brasileiros, aumentando os custos e o transit time (tempo) das operações. “O setor capixaba tem capacidade de melhorar ainda mais as exportações. Pena que não depende apenas do empresariado, que vem investindo em tecnologia, mão de obra qualificada e processos”, explicou.

A valorização do dólar comercial reflete ainda na cotação nas casas de câmbio, que vendem a moeda na modalidade turismo em preço sempre maior que o divulgado na versão comercial, o que reduziu a procura por viagens internacionais em agências da Grande Vitória.

“A alta do dólar impactou nas viagens internacionais e nos programas de intercâmbio, sem dúvidas. Houve redução, deslocamento para novos destinos e mudança de perfis de viagem. As moedas canadense e australiana, por exemplo, não valorizaram tanto em relação ao real quanto o dólar norte-americano, a libra e o euro, por isso esses países têm sido opções interessantes. Há ainda inúmeras promoções de passagens aéreas, muitas vezes com a metade do preço normal de outros anos. E aumentou a procura pelos pacotes all inclusive, que permite uma melhor programação da viagem, com a garantia de que não será preciso gastar mais nada, ou muito pouco”, explica Sérvulo Clermont, diretor da DNA Turismo/STB.

Outro ponto preocupante dessa volatilidade do dinheiro dos EUA é a possibilidade de muitas demissões ocorrerem em empresas cujo endividamento ou a cadeia de fornecimento tem como base o dólar, o que já se especula no mercado, por exemplo, em relação às unidades da Petrobras no Estado.

Na avaliação do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES), o câmbio e a queda do preço do barril afetam o potencial da estatal, mas não justificam o volume de demissões. “Boa parte do endividamento da companhia começará a ser paga somente em 2020, quando o pré-sal já estará em funcionamento. A empresa está tomando decisões em curto prazo, ignorando a geopolítica do petróleo, que, diferente de outras atividades, deve se basear em decisões e impactos em médio e longo prazos”, afirmou Davidson Lomba, diretor do Sindipetro-ES e da Frente Única dos Petroleiros.

“Suspender os investimentos em exploração e concentrar apenas na produção é um equívoco, pois irá minimizar os gastos agora, mas gerar prejuízos em médio e longo prazos. A companhia está sendo oportunista em relação às crises politica nacional e internacional do petróleo”, afirmou. Os petroleiros articulam uma greve para outubro ou novembro.

Algumas soluções para minimizar os impactos da crise no Estado vêm sendo articuladas pelo Banco de Desenvolvimento do Estado (Bandes). Segundo o presidente da instituição, Luiz Paulo Vellozo Lucas, no segmento exportador, o desafio está em agregar o maior valor possível aos nossos produtos e em “nossa capacidade de promover comercialmente de forma profissional no mercado externo”. Para isso, está sendo realizada uma série de ações em outros países que inclui até mesmo montagem de escritórios, utilizando o know-how das tradings que atuavam no Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias (Fundap).

CENÁRIO NACIONAL

Em 2015, até primeira semana de setembro, o dólar havia já acumulado alta de 41,41%, acentuando a preocupação com o comprometimento do Governo quanto ao ajuste fiscal e com a perda do selo de bom pagador do Brasil, o que ocorreu no dia 9. Em meio à crise política e econômica, o país teve sua nota de crédito rebaixada pela agência Standard & Poor’s (S&P), de BBBpara BB+, e entrou na categoria especulativa. A entidade ainda sinalizou o risco de um novo rebaixamento.

E, no dia seguinte (10), a moeda norte-americana operou em ascensão, a cotação chegou a superar os R$ 3,90, enquanto nas casas de câmbio o dólar turismo ultrapassou a barreira dos R$ 4,30. Mas o anúncio do Banco Central (BC) de dois leilões de linha (venda da divisa norte-americana com compromisso de recompra nos meses seguintes) de compra e venda conjugadas, com oferta de US$ 1,5 bilhão, ajudou a conter a disparada.

A desorganização política teve um peso muito grande para que o rebaixamento da nota ocorresse e, neste momento, é difícil avaliar o percentual que poderá se atingir de alta, enfatiza Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset Management. “Hoje não temos mais muito parâmetro. Além do cenário macroeconômico muito ruim, há a realidade internacional, que não demonstra indícios de alívio, considerando a elevação da taxa de juros nos Estados Unidos, o que levará a uma fuga de dólares e, consequentemente, a uma maior pressão para o valor da cotação”, explica.

Para ele, há dois fatos preocupantes: a tendência de que a subida se mantenha; e a possibilidade de que as outras duas agências de avaliação de risco – Moody’s e Fitch – sigam a avaliação da S&P, o que levaria a uma “revoada de dólares para fora do país”, uma vez que os fundos soberanos (compra de títulos entre países) não podem fazer parte de um cenário com duas análises desfavoráveis.

O Brasil é a oitava economia do mundo e responde somente por 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ressalta Vieira. “Nós nos obrigamos a um contexto recente de formar parcerias com base em questões ideológicas e não comerciais. Isso levou a uma infeliz limitação quanto à abertura de mercado. Hoje temos a China como grande aliada, mas não sabemos até onde ela poderá se voltar ao seu mercado interno, o que seria desastroso ao Brasil.

No período pós-real, quando vivenciamos um choque de ofertas, muito desse impacto foi reduzido com a queda de tarifa de importação”, observou. “A única coisa que podemos afirmar sem equívoco é que não haverá crescimento algum da economia este ano e nem em 2016”, observou. Luiz Paulo Vellozo Lucas, do Bandes, reitera a crítica de Vieira quanto à limitação com o mercado externo. “O Brasil tem uma taxa de abertura de 20%, é muito pequena. Esse percentual na China é de 42% e nos EUA, de 50%. E a taxa de abertura de um país determina o fluxo de desenvolvimento”, defende.

Luiz Marcatti, sócio-diretor da Mesa Corporate, enfatiza que o momento atual de disparada do dólar se aproxima do ocorrido em 1999, quando o mercado estava testando o modelo da política monetária. “A diferença é que, naquela ocasião, o Governo teve força para agir, mudar o modelo para o tripé juros/inflação/superávit fiscal, liberando o dólar para flutuar, até que se reposicionasse. Hoje o momento político é de perda de credibilidade, que o deixa de mãos atadas por um lado, e de desalinhamento entre os principais agentes do Governo, que não passam segurança ao mercado”, destaca.

Quanto à morosidade de medidas fundamentais para conter a volatilidade da moeda, o economista ressalta que o Banco Central não é um órgão com grau de independência do Governo, daí a impossibilidade de agir quando e como quer. “Depende da autorização do ministro da Fazenda e este da presidente da República, que se mostra titubeante nas decisões e rápida ao mudar de opinião”, disse.

Segundo ele, a avaliação da S&P tende a ser seguida pelas outras agências de rating. “A partir de agora veremos muito dinheiro ir embora, devido à obrigatoriedade que alguns investidores têm em somente investir em papéis com investiment grade”. Para ele, o que se pode esperar diante dessa perda no grau de investimento é o “mesmo que qualquer indivíduo ou empresa que necessita de recursos enfrenta ao constatar informações ruins em seu cadastro: crédito reduzido e caro”.

Quanto às expectativas, Marcatti reitera a avaliação dos demais especialistas. “Pela situação instalada, pela insegurança e paralisia do Executivo, 2015 dificilmente apresentará algo de positivo, assim como o início do próximo ano”, avaliou. O mercado defende que o dólar só voltará a cair, quando houver uma direção mais clara dos rumos do ajuste fiscal para equilibrar as contas da administração federal, que possui muitas dificuldades em aprovar medidas no Congresso. Além disso, o fortalecimento da economia dos EUA e a crise política e financeira da Europa são problemas externos que vêm pressionando o câmbio e desvalorizando a moeda nacional, reafirma o economista Paulo Henrique Corrêa, da Valor Investimentos. “Os americanos pretendem subir a taxa de juros, o que deverá afastar os investidores do Brasil, uma vez que essa elevação pode fazer o dinheiro render mais por lá do que aqui”, afirma Corrêa. O especialista explica que já havia necessidade de ajuste de câmbio e que o problema efetivamente está na volatilidade acelerada.

Fonte: Revista ES Brasil - Setembro/2015

domingo, 16 de agosto de 2015

Exportações de rochas - periodo JULHO e JAN a JUL 2015

Matéria extraída do site do CENTROROCHAS


Rota do Mármore e Granito é atração para visitantes da Cachoeiro Stone Fair

Matéria extraída do site da Prefeitura de Cachoeiro

Publicada em 12 de agosto de 2015
Em menos de duas semanas, começa a Cachoeiro Stone Fair 2015. O evento, que será realizado de 25 a 28 deste mês, é uma ocasião para empresários apresentarem as inovações do segmento de rochas ornamentais com máquinas, equipamentos e insumos. Principal produtor e um dos maiores processadores e exportadores de rochas ornamentais do Brasil, o Espírito Santo responde por quase metade da produção e das exportações do país e concentra mais da metade do parque industrial brasileiro.
O potencial das rochas ornamentais extraídas em terras capixabas atrai grandes negócios nacionais e internacionais para o estado. O roteiro de compradores de pedras, insumos e máquinas e profissionais do segmento dá forma ao trajeto denominado Rota do Mármore e do Granito, a primeira do Brasil voltada especificamente para o turismo de negócios, o que desperta interesse de turistas e visitantes.
Segundo dados do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Estado do Espírito Santo (Sindirochas), entre rochas brutas e manufaturados, o Estado ocupa a posição de maior exportador brasileiro.
Com isso, o município de Cachoeiro de Itapemirim também exerce um papel fundamental para o desenvolvimento organizacional e tecnológico desse segmento, pois é nele que as empresas apresentam suas novidades. Atualmente, a cidade é considerada pelos mercados internacional e nacional como o maior polo processador do Brasil, conhecido por seu parque industrial de beneficiamento de rochas ornamentais – o maior do estado.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Ricardo Coelho, ressalta: "A Feira é o maior evento econômico da região sul do Espírito Santo, atraindo cerca de 25 mil visitantes de todo o país e do mundo. A expectativa é grande em relação à movimentação de negócios, não só no Parque de Exposições, mas em toda a cidade, pelo impacto causado nos hotéis, bares, restaurantes e nos prestadores de serviços, em volume que pode chegar aos R$ 10 milhões. A cidade se prepara a cada ano para receber os turistas, com vasta programação, que tem seu ponto alto no Giro Gastronômico, no qual restaurantes locais nomeiam seus pratos com nomes alusivos às rochas ornamentais", disse Coelho.
A Rota
Uma possibilidade para os participantes da Cachoeiro Stone Fair é conhecer de perto as pedreiras e as indústrias de beneficiamento de rochas ornamentais que compõem a Rota do Mármore e do Granito, considerada a primeira voltada especificamente ao turismo de negócios no Brasil.
O destaque da rota são três cidades: Cachoeiro de Itapemirim, no sul, Nova Venécia, no norte, e Vitória, logo ao centro, em função da produção e liberação de materiais para o segmento de rochas ornamentais. Por isso, a rota é tão importante para o Estado.

Ao todo 21 municípios integram a Rota do Mármore e Granito. São eles: Cachoeiro de Itapemirim, Nova Venécia e Vitória, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Água Doce do Norte, Pancas, Baixo Guandu, Vila Pavão, Muqui, Rio Bananal, São Domingos do Norte, Águia Branca, Alegre, Atílio Vivacqua, Castelo, Conceição do Castelo, Linhares, Mimoso do Sul, Serra e Viana.